Harry sabia que só teria um jeito de escapar vivo, com seu afilhado vivo também. Teria que pensar muito.

 Derrotar Rey Colapogge e Riddle não seria uma tarefa fácil. O choro da criança o havia comovido.

 Harry agora somente pensava. O choro era o único barulho que podia ser ouvido (fora a respiração pensativa de Harry).

 O motivo de não ter sido morto no ano anterior era este mesmo. Proteger. Ajudar. Uma das qualidades de Harry Potter.

 Era uma coisa difícil de se fazer. Estava muito pensativo.  Não sabia o que deveria fazer agora.

 Estava tenso. Escapar deste “pesadelo” seria ótimo. Contar com a ajuda de Hermione e Rony também seria ótimo. Se ao menos o ajudassem...

 Viu alguém se movendo atrás de seus “inimigos”. Alguém familiar.

 -Contava com minha ajuda, não? Só estou pagando uma dívida. –disse a pessoa.

 Harry havia escutado a voz claramente, mas ainda não tinha reconhecido quem era. Sabia que era algum familiar, amigo... Pessoa de bem. Mas quem?

 -Ora, Harry... Como não reconhece sua melhor amiga? –disse Hermione, com a varinha apontada para o pescoço de Rey Colapogge, enquanto Rony apontava a sua para a de Riddle.

 -Tolos! Pensam que irão nos derrotar assim. Com clichês! Somos capazes de muitas coisas, minha jovem. –disse Rey Colapogge, enquanto tentava se virar e retirar a varinha de Hermione.

 Harry agora sabia o que fazer. Somente um feitiço!

... E o resto, é história...

 Alguns meses depois da morte de Rey Colapogge e da prisão de Riddle, Harry, Rony, Gina e Hermione se reuniram em um campo, calmo e fresco.

 Relembraram dos anos que passaram em Hogwarts. Das loucas, das amizades, dos inimigos, das brigas...

 Das guerras, de tudo que se pode lembrar em um fim. E ali, mesmo, crescia uma nova amizade. Uma amizade entre famílias!