A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 25
Capítulo 25 - Caminhos separados


Notas iniciais do capítulo

Leitores fantasma, olhem que eu chamo o Klaus para vos fazer uma chacina se não comentarem! haha, brincadeira! Mas comentem, por favor ***-***



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Capítulo 25 – Caminhos separados

Kol estava deitado do lado de fora dos lençóis na cama de Teresa, enquanto ela dormia relaxadamente. Ele lia um livro de vampiros que o fazia rir. Teresa acordou a meio de uma gargalhada dele.

-O que foi? – indagou ela, com voz de sono.

-Este Edward… hahaha!

-Ei! É o meu livro favorito! – disse ela, sentando-se na cama e puxando as madeixas para trás da orelha. – Ainda tenho chá?

-Sim, aqui – ele estendeu-lhe um termo com chá bem quente lá dentro. Teresa deu um gole e fechou-o. Voltou a deitar-se e ficou a olhar para Kol, que tinha um sorriso nos lábios enquanto lia o livro.

-São quatro livros – falou Teresa, fechando os olhos e ajustando a cabeça à almofada. – Esse é o primeiro. O segundo ainda é pior. O terceiro é o meu favorito e no quarto Bella mostra o seu poder de vampira. 

-Obrigada pelo resumo. Assim já sei o final!

Teresa riu e fitou Kol que estava com um sorriso nos olhos, que os fazia brilhar intensamente e tornava-os mais escuros. Os seus lábios, agora rasgados num sorriso, faziam covinhas em cada lado e fazia aparecer umas pequenas rugas ao lado dos olhos.

-Desculpa. Pensa assim: só te contei que ela se vai transformar vampira; não te disse as circunstâncias e o que se desenrolou até lá.

-Sempre com uma perspetiva otimista.

Teresa tremeu e baixou os olhos. A vida tinha-a obrigado a ser otimista, caso contrário, ela só encontraria tristeza e demasiados motivos para não prosseguir com a sua vida. Se Klaus tivesse chegado um ano antes, ela teria agradecido a morte e isso arrepiava-a porque só de pensar que deixaria os seus amigos e a mãe numa tristeza profunda, fazia-a sentir-se a pior pessoa do mundo.

-Agora percebo Niklaus – Teresa olhou-o confusa, ainda tentando evitar as lágrimas de escorrerem pelos seus olhos. – És cheia de mistérios, a tua aura muda de um momento para o outro, como a dele. Eu disse uma simples frase e tu mudaste drasticamente. O teu mistério faz-me querer conhecer-te melhor, e proteger-te. E isto é muito estranho, saído de mim.

Teresa lançou uma gargalhada seca.

-Talvez seja por de alguma forma também estarmos ligados.

Kol foi apanhado completamente desprevenido. Como é que era possível haver uma ligação entre eles os dois, se ela só estava conectada com Klaus?

-Oh, não! Por favor, não contes nada disto a Klaus! – implorou Teresa.

-Porquê? Qual é a importância?

Esther. Ela tinha-lhe colocado mais coisas na cabeça, coisas que ela não sabia explicar, mas que iria irritar muito Klaus e possivelmente acelerar a data da sua morte. 

Teresa sentou-se na cama e colocou as suas delicadas mãos nos ombros largos de Kol, agitando-o um pouco.

-Por favor! Não. Lhe. Contes.

Os olhos dela arregalaram-se de pânico, e Kol continuava sem saber como reagir. Havia algo ali, ele sabia-o, mas aquele olhar tão esclarecedor do pânico de Teresa, faziam-no querer saber tudo sem contar uma única palavra. Estranhamente, ele estava a começar a simpatizar com a humana protegida por Klaus.

-Está bem, eu não conto! – exclamou ele.

-A sério?

-Eu disse que não contava, não foi? Então eu não conto! – disse Kol e Teresa relaxou. Voltou a deitar-se na cama e respirou fundo. 

Ela tinha muito medo de Esther, mais até do que Klaus. Enquanto Klaus jogava para todos verem o quanto gracioso e poderoso ele era, Esther jogava nos bastidores, colocando coisas na mente de Teresa que ela não sabia explicar, e simplesmente lhe saíam da boca. 

-Obrigada – murmurou ela, antes de voltar a adormecer.

***

Horas depois, Klaus aterrou em Mystic Falls. Ele sabia ser discreto, e naquele momento, as condições exigiam isso. Damon, Stefan, Elena e os outros não podiam saber que ele estava ali. O seu desaparecimento tinha causado mexericos, e o seu breve retorno iria causar demasiada atenção para ele, coisa que ele não queria e não se poderia dar ao luxo disso. 

Parou em frente da casa de Bonnie e perscrutou tudo à sua volta numa tentativa de verificar se tinha sido seguido e se havia alguém conhecido. Ninguém, apenas Bonnie, sozinha em casa. 

Educado como sempre, bateu à porta e a bruxa abriu-a.

-Klaus – ela estava surpreendida, e ele compreendia bem o porquê.

-Olá, Bonnie. Bom rever-te.

-Já faz muito tempo.

-Sim. Quase um ano. Posso entrar?

Bonnie revirou os olhos e deu-lhe passagem.

-Como se precisasses de perguntar. 

Klaus entrou e olhou em volta. Nada tinha mudado, aquela continuava a ser a casa da avó dela, mas com uns detalhes mais modernos, como a TV plasma na sala e fotos dela com as amigas. 

-O que aconteceu? – Bonnie foi direta ao assunto.

-A ligação com a humana está a tornar-se mais forte. É preciso quebrá-la.

-Isso não é possível.

-Diminuí-la, pelo menos – disse Klaus, impaciente.

Bonnie suspirou e disse:

-Vou procurar algumas coisas. Depois ligo-te.

Klaus inclinou a cabeça, arqueando as sobrancelhas.

-Eu não sei fazer isso! Tens mesmo que esperar! – exclamou ela, exasperada.

-Não demores – ameaçou ele, antes de sair de casa, impaciente. Os planos não estavam a correr como deviam. Ele tinha que ficar em Mystic Falls por mais tempo do que pensava, mas não queria recomeçar a guerra entre ele e os habitantes sobrenaturais da cidade.

Discou o número de Elijah.

-Niklaus.

-Vou ter que ficar mais tempo do que esperava. Tomem conta dela.

-Assim faremos.

-E não a matem, por favor – pediu ele. Sem querer, ele tinha criado um afeto por aquela humana. A questão era: o que faria ele quando a hora chegasse?

-Claro que não. Queres alguns dos teus híbridos aí?

-Sim. Vanessa, Kyle e Jake. Serão suficientes – disse Klaus.

-Em breve estarão aí. Toma conta de ti, Niklaus. Não queremos outra guerra.

-Não é essa a minha intenção.

Elijah desligou o telemóvel e olhou para Rebekah, que tinha parado de fazer os seus trabalhos da faculdade para os ouvir atentamente.

-Ele não disse quanto tempo iria demorar – notou ela.

-Eu sei.

Bekah suspirou.

-Não gosto disso. Não gosto dele em Mystic Falls sozinho.

-Nem eu – admitiu Elijah. – Mas não temos outra opção. Vou chamar os híbridos.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Vá, chorem mais um bocadinho porque Klaus ainda não voltou...
Mas Kol faz muito boa companhia! Coloquei-o a ler Crepúsculo! hahaha
XOXO, até próximo domingo!