All Apologies. escrita por Catarina_Rocks


Capítulo 16
Capítulo 15 – Decidir o óbvio? Eis a questão.


Notas iniciais do capítulo

AINNNNN QUE SAUDADES DESSE POVO LINDO!!!! Não, eu não morri. Não fui sequestrada, nem mesmo abduzida. Também não estava protestando contra a copa! Foi a pura e simples falta de tempo mesmo, mas nas notas finais explico um pouco mais.
Segue mais um cap. HEHEHE.



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Capítulo 15 – Decidir o óbvio? Eis a questão.

Há algum tempo atrás ouvi um dos melhores conselhos já ditos pelo homem:

Não se preocupe em fazer as coisas certas na vida, afinal, nada, jamais, dará certo.

Apesar de um tanto negativa, desde que havia tomado consciência daquela conclusão, tentei ao máximo aplicá-la em minha vida. Porém, eu sempre fui uma pessoa muito cheia de merdas na cabeça e a ideia de mandar tudo se foder era um pouco radical demais pra mim.

Foi naquela tarde de sábado, no carro de Edward, que eu tive a minha epifania final de que talvez fosse a hora de começar a ser adepta daquela frase tão impactante.

Se no final das contas a lei de Murphy estaria presente em tudo o que eu fizesse, porquê não fazer aquilo que me fazia feliz?

Eu tinha certeza de que qualquer atitude que eu tomasse em relação á Edward, o faria sofrer, desde me afastar ou deixá-lo ser parte da minha tão estúpida existência forçada.

Eu tinha duas opções naquele momento; a diferença entre elas era que uma faria o homem da minha vida se decepcionar mais uma vez comigo e a outra faria o mesmo, porém ele ainda poderia ter uma pequena centelha de felicidade restante, desde que eu mantivesse o drama da minha vida longe dele por algum tempo.

Não era certo eu esconder dele a minha doença e eu sabia que não duraria por muito tempo até outra recaída e mais uma sessão de quimioterapia, mas se eu podia tardar um pouco mais sua dor, tudo era válido.

Afinal, mesmo que fosse errado, nada daria certo de qualquer forma.

Os fins estavam justificando todos os meus meios e eu só podia pensar no momento em como seria bom voltar com ele e ser feliz novamente, mesmo que momentaneamente.

Edward estava nervoso durante nossa viagem de carro e constantemente me dava olhadas furtivas. Eu sentia vontade de sorrir pela forma em que ele se contorcia em seu assento, me lembrando o doce menininho que ficava incrivelmente excitado quando íamos à algum passeio com Carlisle.

“O que foi?” Ele me olhou de soslaio alternando entre mim e a estrada.

Dei de ombros.

“Nada. É que você parece meio nervoso.” Eu disse com um sorriso.

“Você me deixa assim.” Ele respondeu intensamente.

“Eu sou só a Bella. Você não precisa estar nervoso comigo.” Eu respondi com um sorriso tímido. Afinal, quem eu queria enganar? Ele me deixava nervosa apenas com um olhar.

“Eu sei, mas esse é um tipo de nervoso diferente.” Ele disse, sem me fitar. “Eu não sei o que você vai fazer e isso me deixa incomodado. Não quero te forçar a nada e eu vou esperar você me dizer o que sente, só que tudo o que eu quero fazer agora é...” Ele se interrompeu apertando um pouco o volante até que suas juntas ficassem brancas.

“O quê?” Eu franzi o cenho.

Com um suspiro, ele resmungou baixinho:

“Te pegar de jeito.”

Não pude segurar a risada gutural que saiu de meus lábios.

“Você é um grosso, Edward. Grosso.” Eu disse alegremente assombrada e um pouco... excitada?

Sua risada se juntou a minha, quando sua mão direita pairou sobre a minha no console.

“Eu sempre fui assim, sardenta.” Ele disse baixinho, tornando o ar um pouco mais difícil de se respirar.

Imediatamente, eu tirei minha mão debaixo da sua e coloquei sobre meu colo.

“Nós não vamos ter que decidir nada agora, certo?” Eu perguntei evitando olhar em seus olhos. “Acho que eu preciso pensar só mais um pouco no que eu quero fazer.”

“Você já sabe o que quer, Bella.” Ele retrucou com uma segurança inabalável. “Eu te conheço há vinte e sete anos, eu posso ver nos seus olhos. Eu só tenho medo do que você vai fazer com isso. Não sei se vai enfrentar ou fugir.”

Suspirei naquele momento, sabendo que já havia tomado a minha decisão.

Porém, eu poderia mentir pra ele?

Eu sabia que não seria capaz de deixá-lo novamente, como ele havia dito, cometer um erro duas vezes era estupidez, mas eu também não poderia dizer toda a verdade.

Eu o queria com todos os poros do meu corpo, isso era fato, e eu já estava tão cansada de tudo ao meu redor me lembrar que era óbvio o que eu tinha que fazer.

Por isso, eu encostei minha cabeça na janela do carro e observei a estrada musgosa e gélida de Forks se mover rapidamente de dentro dele.

Com um suspiro, eu pude notar Edward me queimando com o olhar, enquanto esperava por minha réplica.

“Vamos deixar as coisas acontecerem por enquanto, Edward.” Eu disse baixinho e ele me lançou um olhar alegre, seguido de um sorriso largo.

Olhei novamente em seus olhos e pude sentir uma atmosfera diferente no ar. Alegria; Felicidade; Esperança.

Ele estacionou o carro e logo reconheci a fachada da casa Willow e a clareira ao seu redor.

Há dois dias atrás eu estava com sono e a escuridão da noite não me permitiu ver com exatidão o estado daquela velha casa. Se no passado eu me lembrava dela acabada e mal cuidada, hoje em dia, as pichações e a destruição conseguiram torná-la o mais próximo de entulho possível.

Ele saiu do carro e abriu a porta do passageiro pra mim, me estendendo a mão com um sorriso convidativo.

Olhei atentamente para Edward e percebi que se eu aceitasse pegar em sua mão, estaria aceitando muito mais coisas ocultas naquele gesto.

Sem me preocupar com nada mais, apertei forte sua mão na minha e segui com ele ao meu lado para o interior da casa.

Ele soltou-se de minha mão e se deitou no meio da grande sala de estar vazia. Me perguntei naquele instante sobre o que ele estava planejando e me deitei ao seu lado, para então encarar o teto mofado acima de nós.

Milhares de lembranças vieram em minha mente de repente, sem pedir permissão.

Eu podia sentir como se fosse naquele instante, o momento em que ele me tornou sua pela primeira vez. Os olhares, seus sussurros de amor, sua voz chamando tão docemente o meu nome, como se fosse um clamor de adoração.

“Bella...” Ele chamou ao meu lado com o mesmo fervor do qual eu me lembrava.

“Você também se lembra de todas as nossas coisas quando vem aqui?” Eu perguntei o olhando nos olhos.

Seu sorriso torto deixou meu coração pular uma batida.

“Sim,” Ele suspirou. “Nós fizemos tantas coisas nessa casa, que se ela pudesse falar, tenho certeza que Charlie retornaria do além para me matar.”

Eu ri em resposta e senti ele pegar minha mão na sua.

“Sabe,” Ele começou com um murmuro envergonhado. “Eu tenho uma confissão pra te fazer.”

Arqueei uma sobrancelha pra ele.

“Você não vai me dizer que é gay, não é?” Brinquei e ele rolou seus olhos pra mim.

“Você se lembra de quando eu...” Ele engoliu em seco. “Quando eu te pedi em casamento?”

Não respondi, pois ele sabia a resposta. Era óbvio que eu me lembrava.

Ele havia me trazido à casa Willow na noite de natal e eu muito relutantemente aceitei. Ele parecia ansioso e feliz e eu só conseguia pensar que havia acabado de descobrir que estava morrendo. O interior da casa estava iluminado com algumas luzinhas de natal e haviam velas espalhadas por todo o lugar.

Eu pensei que ele havia me levado lá para transar, afinal, tudo o que Edward fazia tinha a intenção oculta do sexo. Nós fizemos amor apaixonadamente e eu não pude me controlar ao chorar capciosamente por saber que aquela era a nossa despedida.

Eu tive não mais que uma grande surpresa, quando ele limpou cada uma de minhas lágrimas e depositou um lindo anel com um único e singelo diamante, na palma de minha mão.

Foi a melhor e ao mesmo tempo a pior noite da minha vida.

“Eu havia planejado antes em te levar para algum restaurante chique e um hotel de luxo ou qualquer merda assim romântica.” Ele continuou olhando para o teto. “Mas então eu pensei: por que não levá-la ao nosso lugar? E por que não fazer algo que realmente a faça me aceitar e então me dar muitas malditas noites de sexo?” Ele sorriu de lado.

Rolei meus olhos.

Tudo tinha a ver com sexo.

“Você só pensa em sexo.” Eu ri explanando aquilo pra ele e ele deu de ombros como se aquela informação fosse óbvia.

“Bom, então eu fui atrás de tornar a sua noite a mais inesquecível possível.” Ele suspirou. “Claro que eu não queria que fosse inesquecível pelo motivo que é hoje, mas enfim... Eu não sabia se a casa era de patrimônio público ou algo assim, mas pedi ao meu pai para conversar com o prefeito e então nós começamos os tramites da papelada.”

“Papelada?” Eu franzi o cenho.

“Eu queria te dar o mundo.” Ele me respondeu intensamente, ainda sem olhar pra mim. “Esse era o nosso lugar, nossa clareira. Eu pensei que se eu fosse pra faculdade com você e pagasse aos poucos a reforma, quando decidíssemos voltar pra cá, nós já teríamos um lar nos aguardando.”

Eu arfei com sua confissão e pisquei várias vezes em surpresa.

“Você queria comprar a casa Willow?!” O olhei estupefata.

Seus olhos se voltaram finalmente pra mim, grandes, intensos e verdes.

“Eu comprei.” Ele admitiu após um tempo em silêncio. “Ela é minha.”

“Mas...” Eu comecei sem palavras.

“Eu não podia me desfazer dela depois que você foi embora.” Ele disse e eu pude perceber como falar daquele tempo o machucava, assim como à mim. “Eu vinha pra cá todo o santo dia e enchia cara. Foi quando fizeram uma intervenção comigo.” Ele soltou um riso sombrio. “Mas mesmo depois da terapia, mesmo depois de Izzy, eu ainda vinha aqui. Eu ligava o som bem alto e deixava o Canções para Edward Ouvir Para Lembrar De Bella tocar por horas à fio e ficava aqui só... pensando em você.”

Eu chorei naquele instante quando percebi como havia o deixado confuso e como ele era o melhor homem do mundo ao me comprar uma casa de presente.

Tentei imaginar como seria nossa vida caso o destino não tivesse sido tão cruel conosco e me vi imersa em um universo paralelo onde aquela casa estaria cheia de flores e móveis cereja.

As cortinas seriam brancas e enormes e Masen viveria para se embrenhar nelas. Talvez um grande piano de calda adornasse a casa, pois eu não deixaria que ele abdicasse de tocar pra mim. Eu poderia manter uma pequena biblioteca e nós teríamos um ou três filhos quem sabe. Elas brincariam na clareira o dia inteiro e no final do dia nós receberíamos seu pai com um grande abraço, como nas mais tradicionais propagandas de margarina.

“Seria perfeito.” Eu disse com a voz fanha pelo choro. “Seria perfeito, Edward. A nossa vida.”

“Ainda pode ser.” Ele me disse colocando uma mão em concha em minha bochecha.

Eu sabia que não poderia, que seria apenas uma ilusão acreditar que os meus sonhos poderiam se tornar realidade. Mas eu simplesmente ignorei isso e fechei meus olhos para plantar um beijo longo em seus lábios.

O beijo foi gentil e saudoso e tinha gosto de sal por conta do meu pranto. Sua língua se lançava contra à minha tão calmamente, tão lindamente, que eu me emocionei com a forma que em que ele me pedia silenciosamente para me adorar, me mimar, com apenas um beijo.

Ele se afastou levemente e me deu um roçar de lábios, quando sorriu como se o Sol inteiro estivesse nascendo por seu rosto.

“Eu não consigo me sentir culpado por nada quando você faz isso.” Ele sussurrou e eu coloquei minha mão em seus cabelos agora rasos, tentando afagá-lo.

“Você se sente culpado pela Izzy?” Eu perguntei mordendo meu lábio inferior.

“Eu sinto que eu deveria tê-la deixado muito antes ou até mesmo nunca ter me envolvido com ela. Mas era mais fácil eu fingir pra mim mesmo que aquilo era o que eu queria pra mim. Quando você passa muito tempo numa mentira, você acaba acreditando.” Seus lábios se voltaram em uma linha fina, pensativa. “Eu deveria ter lutado por você muito antes. Como Nessie me disse um bilhão de vezes: Não deveria ter sido tão fácil pra mim aceitar que você tinha ido.”

“Eu não voltaria atrás.” Eu respondi á ele. “Mesmo que você tentasse, eu sei que eu não voltaria atrás.”

Sua expressão se tornou sacana.

“Você está voltando agora.” Ele alegou.

Eu não consegui responder à aquilo e simplesmente o beijei novamente.

“Você não sabe disso ainda.” Eu disse entre seus lábios.

Ele esfregou seu nariz levemente no meu e me olhou no fundo dos olhos.

“Eu sou irresistível demais pra você tomar outra decisão que não ter a mim.” Ele brincou. “E por quê você ainda insiste em dizer que vai decidir algo que já está definido?”

“Porquê eu ainda estou tentando fazer a coisa certa, mesmo que apenas um por cento de mim ainda tenha forças pra isso.”

“Diga obrigado então aos outros noventa e nove por cento, pois do contrário, eu não poderia fazer isso...” E então mordeu meu lábio me puxando para mais um de seus beijos arrebatadores.

(...)

Eu sempre havia considerado minha vida como um caderno de anotações. As pessoas e o destino estavam marcados nele com diferentes tipos de tinta, que iam de acordo com o impacto que cada história tinha sobre mim.

Algumas dessas histórias eram apenas contos, escritos em grafite fino que eram facilmente apagados e esquecidos. Outras eram borradas com o tempo e por mais que tentassem, eram complicadas demais para se entender ou se quer manterem alguma coerência. E também haviam aquelas histórias que deixavam marcas permanentes no tempo, que deixavam suas palavras viajarem através dos séculos, que nunca seriam tiradas nem de quem as escreveu, nem de quem as leu.

Edward era uma história escrita em brasa, uma marca permanente que eu não poderia simplesmente arrancá-la do caderno de minha vida. A verdade era que eu já estava cansada demais de tentar me livrar de algo que nunca seria varrido de mim. Afinal, ele era parte de mim e eu não poderia viver estando incompleta.

Enquanto retornávamos a casa dos Cullen, eu mantive meus olhos fechados tentando contemplar a guinada que eu havia acabado de decidir dar em minha vida.

Eu sabia que estava ruminando aquele assunto por tempo demais em minha mente e eu tinha certeza de que se Bree estivesse aqui comigo, ela me diria para simplesmente parar de pensar um pouco.

Edward estacionou seu carro em frente á casa, me lançando um sorriso apologético quando vimos o carro dos pais de Izzy ainda estacionado ali.

Meu coração falhou uma batida e o medo de ser mal interpretada pelos demais, retornou.

Tentei ignorar os burburinhos de nervosismo que corriam por meu estômago e a mão de Edward, que ocasionalmente apertava minha bunda, conforme eu entrava na casa sendo seguida por ele.

Aparentemente, eu era a única ali que estava com vergonha de fugir a tarde toda, mediante aos últimos acontecimentos.

Uma das coisas que eu mais odiava em Edward era o fato dele ser uma pessoa muito simples e quase sem dilemas. Toda a situação estava sendo tão fácil pra ele, que eu estava quase dando um soco em seu rosto, por tanta tranquilidade.

Atravessamos a casa por trás entrando pela cozinha, e logo avistei Esme e Sue cochichando no balcão.

Quando fizemos notar nossa presença, Esme se tornou nervosa e percebi imediatamente que elas estavam falando sobre Edward e eu.

Me mantive parada no portal da entrada e Edward avançou para cumprimentá-las.

“E então,” Esme começou com cautela quando Edward plantou um beijo no topo de sua cabeça.

“Segure a curiosidade, mãe.” Edward sussurrou baixinho e ao mesmo tempo manteve seu olhar quente em mim.

“Vocês simplesmente não contam nada pra nós, eu não consigo ser calma se fico sabendo as coisas por terceiros.” Esme o olhou fingindo o olhar magoado.

“Como você termina seu noivado e deixa que o Seth espalhe essa notícia por aí, menino?” Sue disse colocando uma mão na cintura.

“Eu simplesmente não quis fazer um grande alarde com a coisa toda.” Ele deu de ombros, com um olhar de menino apanhado em alguma travessura.

“Informar as pessoas pra que se evite algum constrangimento, não é fazer alarde.” Esme o repreendeu. “Eu quase presenciei um colapso da menina.”

“Ela foi rude com você?” Eu avancei urgente, me intrometendo na conversa.

A cadela não poderia mesmo se meter com a minha mêmê. Eu simplesmente bagunçaria totalmente aquele rosto de Miss Universo.

“Não, ela simplesmente disse que não queria conversa e que estava indo embora. Digamos que de uma forma um pouco acalorada,” Ela fez um gesto coquete com as mãos.

“Ela não tem o direito de tratar você assim.” Eu disse irritada e percebi Edward soltar um pequeno risinho de deleite com a minha reação. “Você é sua ex sogra.”

“Bom, não é fácil gostar de sogras, imagine das que não são mais.” Ela sorriu gentilmente pra mim e me puxou para seus braços, me deixando entre ela e Edward. “Ela não foi grossa, mas quando cheguei no quarto de Edward, ela estava lá, jogando todas as suas roupas com certa raiva dentro da mala. Eu achei que fosse pelo o que você disse ontem, então eu tentei defendê-la dizendo que você não havia feito por mal e bem, ela começou a chorar e me disse para deixá-la em paz.”

“Você devia falar com ela.” Eu disse olhando para Edward com a culpa tomando meu coração.

“Eu já falei com ela, Bells. Não há nada mais que eu possa dizer, seria mais doloroso ainda eu forçar minha presença à ela.” Ele disse com um suspiro.

“E na verdade,” Esme continuou por Edward. “Ele já fez a coisa errada,” Ela o olhou com repreenda. “a menina tem todos os motivos para ficar triste agora. Temos que deixá-la ter seu próprio tempo.”

“Isso soa cruel de nós.” Eu disse bufando.

Todos pareciam tão calmos com o fato de Edward ter praticamente jogado sua noiva pra escanteio, que aquilo me deixava irritada.

Claro, eu não era fã de Izzy e eu sabia que ela estava planejando o meu enterro em cinquenta e oito cenários diferentes, mas eu não podia deixar de sentir alguma pena ou demasiada culpa.

“Se Edward quis terminar com ela, ela deve respeitar a decisão dele, Abelhinha.” Sue me disse com compaixão. “Claro que tudo poderia ter sido diferente, mas... A vida é assim e nós temos que seguir em frente.”

“E não haja como se você gostasse dela.” Edward me disse estreitando os olhos.

“Não é gostar.” Eu retruquei. “É respeito. Você ficou alguns anos com ela, você não tem consideração? Você basicamente a trocou por mim e já vai pular pra outro relacionamento, sem nem mesmo esperar o lado da cama dela esfriar.”

“Vocês vão ficar juntos?!” Esme respirou dividida entre surpresa e alegria.

“Se ela não mudar de ideia a cada cinco minutos.” Edward disse a sua mãe, que soltou um sorriso de alegria e trocou um grito excitado com Sue.

E era exatamente aquele tipo de reação que fazia eu me sentir cruel com Izzy. A falta total de preocupação com seus sentimentos e a expectativa exacerbada em relação á volta do meu namoro com ele.

“Por favor, não precipitem as coisas.” Eu disse baixinho e envergonhada.

“Bella,” Edward resmungou agora olhando pra mim, ignorando os gritos de Sue e Esme, pegando minha mão na sua. “Nós já falamos sobre isso. Eu a considero, mas eu não posso fingir que estou mal com o nosso término ou que eu não estou fazendo isso porquê eu quero você de volta. Não me julgue como cruel, mas eu não posso ser tão hipócrita.”

“Você pode tentar não transparecer que está tão feliz com isso, ou que já tem certeza da minha decisão.”

“O quê?” Esme parou de comemorar com Sue e me olhou com o cenho franzido. “Você ainda está com dúvidas sobre isso?”

Dei de ombros, não muito á vontade no momento.

“Eu só preciso deixar que as coisas vão com calma.” Eu explanei tanto pra elas, como pra Edward. “Você acabou de terminar com ela. Nós devíamos pelo menos esperar ela sair daqui.”

“Eu nunca vou te forçar a nada, mas também não é como se eu fosse te tomar nos meus braços na frente dela.” Edward retrucou rolando seus olhos pra mim. “Ela vai embora daqui a pouco e você não poderá usar mais sua presença como uma desculpa.”

Somente então eu percebi que estava realmente usando Izzy como uma forma de escapar das atitudes que deveria tomar naquele instante.

Eu não estava com medo de voltar com Edward. Eu apenas tinha certeza de que aquilo seria a melhor coisa que já havia me acontecido. E se tinha uma coisa da qual eu realmente tinha raiva, era quando eu tinha algo bom demais pra ser verdade e essa coisa era simplesmente arrancada de mim.

Eu sempre discordei de quem dizia de que ter provado algo uma única vez, era melhor do que nunca ter provado de maneira nenhuma. Afinal, não havia porquê de se sentir mal por perder algo que você nem mesmo teve.

Estalei minha língua decidida á não deixar que Edward soubesse que estava certo.

Ele não precisava saber que eu continuava com medo.

“E quais são os planos de vocês agora?” Sue perguntou apoiando o rosto sobre as mãos em cima do balcão, como uma menina sonhadora.

“Não há planos, Sue.” Eu disse rapidamente e Edward me olhou um tanto irritado por um instante. Devolvi o olhar pra ele. “Eu acabei de dizer que não devemos apressar as coisas, que devemos deixar rolar. Tudo isso está acontecendo rápido demais.”

“Acredito que ninguém esteja apressando nada, Bella Bee.” Esme se pronunciou notando a tensão que havia entre Edward e eu. “Mas mesmo que vocês não fiquem juntos, Edward precisa resolver a vida dele.”

Suspirei e olhei para o homem de olhos verdes á minha frente.

Seu cenho franziu em confusão e ele não parecia nada mais que adorável quando contorceu seu nariz em desconforto.

“Eu realmente não pensei nisso ainda.” Ele olhou para sua mãe. “Acho que o mais justo é ela ficar com o nosso apartamento em Nova Yorque.”

“E você seria um sem teto?” O questionei arqueando a sobrancelha.

“Você pode ficar aqui, querido.” Sue disse e olhou animadamente para Esme, que com frenéticos acenos de cabeça, mostrou satisfação com a ideia.

Aquelas duas eram maléficas. E eu tinha a absoluta certeza de que fariam todo o possível para manter todos nós ali novamente, como era há anos atrás.

Edward inclinou a cabeça e pareceu ponderar a ideia por alguns instantes.

“Não é uma má ideia, eu preciso mesmo de umas férias no consultório. E eu posso ficar aqui enquanto procuro um novo lugar pra morar.”

“Mas se já vai ficar aqui,” Esme sorriu travessa. “Você pode transferir o consultório pra cá. Ficar próximo á Alice e Jasper com o novo bebê e Emmett e Rosalie estarão há apenas algumas horas de distância em Seattle.”

“Acho uma ótima ideia, menino Edward.” Sue concordou e colocou uma mão em seu ombro. “O seu pai precisa mesmo de alguma concorrência nessa cidade.”

Os lábios dele fizeram uma curva pra baixo.

“Mesmo que eu esteja entendendo o joguinho que vocês duas estão jogando,” Edward as olhou com o os olhos semicerrados. “Essa pode ser uma boa ideia.”

E então eles olharam pra mim, como se eu fosse a peça que faltasse no quebra cabeças.

E, seriamente, o que eles esperavam que eu fizesse á não ser ficar parada olhando como suas vidas eram fáceis de se resolver?

Eu não podia simplesmente sorrir e dizer: Hey, como já decidi ficar com Edward, vou me mudar pra Forks também e seremos uma grande família feliz novamente.

Resolver ficar com Edward havia sido a parte mais fácil. Teorizar mentir pra ele sobre minha doença, não era o mesmo que a prática real.

Como eu poderia explicar pra ele que não podíamos morar juntos ou que eu deveria ficar em Chicago, pois todo o meu tratamento era feito lá? Como eu lhe diria que cogitar voltar a Forks era uma missão impossível em minha vida?

Quando eu percebi que escolher minha felicidade não era o caminho mais fácil e todo o drama que tive que conciliar dentro de mim era apenas a ponta do iceberg, minha cabeça começou a doer. Do tipo, muito mesmo.

Olhei para os três pares de olhos esperando alguma reação da minha parte, e apenas dei um sorriso apologético.

“Se você acha uma boa ideia...” Murmurei e me endireitei. “Bom, eu estou um pouco cansada e deve estar na hora do remédio do Masen, então...” Fiz menção para sair e quando já estava na porta da cozinha, Edward me pegou rapidamente pelo pulso.

Ele arrastou o dorso de sua mão por todo o meu rosto e se inclinou para beijar a base do meu pescoço.

“Você ainda não disse aquelas três palavras, mas eu continuo esperando por elas.” Ele sussurrou ao pé de meu ouvido e eu senti os pelos do meu braço se arrepiarem.

Olhei de relance por seu ombro para Esme e Sue. Esme tinha uma expressão sonhadora, mas Sue de repente adotou um olhar de preocupação em minha direção.

Ela sabia tantas coisas e eu tinha certeza de que agora estava se enchendo de compaixão por mim.

Acenei um pouco grogue e me soltei de Edward, praticamente correndo para o andar de cima.

Quando cheguei próxima a porta do quarto de Edward, ouvi de lá alguns soluços e pressionei meu ouvido à ela para ouvir um pouco melhor.

E só porquê nada melhor poderia acontecer, a porta se abriu bruscamente e uma mulher magra e esguia me olhou com desprezo.

Era Mary, a mãe de Izzy, e bem como minha memória bêbada da noite passada se lembrava, ela era a porra da mulher mais elegante que já havia visto.

A mulher me encarou por alguns segundos e uma Izzy com o rosto realmente inchado apareceu por trás dela, com um olhar que poderia me matar.

Ergui meu pescoço em desafio e quando eu ia me preparar para dizer algo que justificasse eu bisbilhotar o que não era minha conta, Izzy se adiantou e disse em sua voz de sinos, porém com uma frieza congelante.

“Eu quero conversar com você.”

Abri e fechei minha boca como um peixinho no aquário, sem reação e me sentindo uma idiota, porquê a cadela estava falando daquele jeito comigo.

Eu engoli em seco e concordei, recebendo mais uma olhadela de ódio de sua mãe antes que ela seguisse para o andar de baixo.

Izzy voltou para dentro do quarto e eu a segui em passos lentos, olhando firmemente para o cômodo que até então não havia visto depois de tantos anos.

O quarto dele como o meu, estava da mesma forma que era quando tínhamos dezessete anos.

A diferença era que o de Edward tinha uma novíssima cama king size no meio, que me fez pensar em quantas vezes os dois haviam transado ali e se em alguma vez ele pensou em mim no meio de tudo.

Izzy seguiu o seu olhar para o meu e então pigarreou chamando minha atenção.

Olhei de volta para ela e ficamos trancadas em alguns instantes de silêncio.

“É por sua causa não é?” Ela perguntou com hostilidade sútil. “Ele está me deixando por sua causa?”

Respirei fundo e coloquei meus cabelos pra trás da orelha.

“Sim...” Respondi em um sussurro, circundando meus braços ao meu redor em proteção.

“Há quanto tempo vocês se falam escondido de mim?” Ela me perguntou novamente, deixando-me com a sensação de estar sendo julgada pela inquisição espanhola.

Olhei-a exasperada.

“Eu não... Nós nunca... Olha, o que quer que você esteja imaginando, não é a realidade. Eu nunca mais vi Edward, não depois que eu o deixei. E ele nunca te traiu comigo.” Exceto na noite passada e na anterior quando nos beijamos.

Ela franziu suas finas sobrancelhas pra mim.

“Eu não entendo como ele possa estar me deixando então. Nós ficamos juntos por cinco anos. E ele nunca nem sequer citou seu nome, somente quando viemos pra cá ele me disse que a irmã de Emmett viria. E quando eu o perguntei se vocês eram amigos, ele me disse que nem se lembrava mais.”

Minhas orelhas tomaram um tom escarlate em meio a sua declaração, então me senti compelida á retrucar.

“Se ele mentiu, foi porque as memórias do nosso passado eram muito dolorosas.” Ela me olhou com ceticismo. “Sabe, eu não fui uma pessoa sincera e eu simplesmente fui embora. Em uma noite estávamos em sua casa assistindo Os Simpsons e na outra eu disse que não o queria mais. Eu deixei marcas profundas.”

“E só porque ele havia seguido em frente, você decidiu voltar e recuperar o que é seu?” Ela se indignou.

“Eu não deixei só o Edward. Eu submeti minha família inteira a essa dúvida e ausência. Eu voltei porquê meu irmão gêmeo iria se casar com a minha melhor amiga e eu não podia mais evitá-los como havia feito antes.” A expliquei sentindo a biles subir pela minha garganta. “Não havia nada premeditado no que aconteceu. Só que Edward e eu sempre fomos muito mais do que namorados de infância e nossa história foi bruscamente interrompida. Não seguimos em frente, porquê simplesmente a história não havia sido concluída.”

“E enquanto ele esperava você, ele decidiu se distrair com a primeira idiota que visse.” Ela sussurrou com ódio, mais para si mesma do que pra mim. “Se você nunca tivesse voltado, ele se casaria comigo tendo você na mente e no coração. É cruel fazer isso com alguém.”

“Eu nunca disse que não era.” Eu devolvi. “Mas eu sinceramente acredito que ele seria melhor com alguém como você. Sabe, era isso que eu tinha planejado pra ele; uma vida feliz e sem complicações.”

Ela soltou um riso de escárnio.

“Você planejou um plano B pra ele? Eu era o seu plano B.” Izzy balançou sua cabeça em negação pra mim. “É incrível como você me parece um ser humano mais e mais horrível conforme vou te conhecendo. Você joga com a vida das pessoas e se desfaz delas com um estalar de dedos. Porque você não o deixou simplesmente em paz se decidiu que não o queria mais?”

“Eu já disse que não planejei nada.”

“Mas você deixou acontecer,” Ela acusou. “Edward não poderia simplesmente ter acordado hoje de manhã e ter pensado que não me queria mais e que iria voltar com alguém que sem esforços o deixou anos atrás. Você deu corda e tenho certeza que vocês fizeram alguma coisa nessa semana. Eu não entendo porquê alguém rouba o noivo de alguém se nem mesmo o quer mais. Isso é apenas divertido pra você, não é?”

O brilho em seus olhos era um misto glorioso de fúria e mágoa e havia uma pequena trilha de catarro escorrendo por seu nariz. Era uma das imagens mais intensas que já havia visto, como a derrota em sua personificação humana.

“Eu tenho dó de Edward por saber que ele escolheu alguém como você.” Ela continuou em sua máscara de ódio.

“Eu sempre quis Edward.” Travei meu maxilar com raiva. Ela não podia julgar meus sentimentos por ele. Nós pertencíamos um ao outro. “Ele é... meu mundo. Nunca, nem mesmo por um segundo eu deixei de amá-lo e estar perto dele é mais forte que qualquer outra vontade que eu tenha. Eu sinto muito se você saiu prejudicada disso tudo, ninguém mais do que eu queria que tudo fosse diferente, mas o que há entre nós é forte demais e nem mesmo o tempo ou a razão são capazes de vencer esse magnetismo que nos une como um só.”

“Por que você o deixou se o ama tanto assim?” Ela me perguntou cruzando seus braços com cinismo.

“Porquê amá-lo me faz querer que ele tenha uma vida perfeita. Ele merece uma vida assim, mas como você disse, eu sou egoísta demais pra deixar que ele viva sem mim. E eu nunca sei qual é a melhor coisa pra ele. Eu decidi deixar que ele tome as decisões que são melhores pra sua vida.”

“E você acha que você é melhor pra ele?” Ela me perguntou arqueando a sobrancelha.

“Eu acabei de dizer que não.” Eu suspirei. “Eu não sou capaz de proporcionar uma vida saudável pra ele. Eu sei que você seria a mulher que o faria feliz e lhe daria tudo o quê ele sempre sonhou. Mas forçar minha distância à ele quase nos matou... Eu não farei mais nada que Edward não queira. Se ele quer que voltemos a ficar juntos, é isso que vou fazer.”

Vi seu semblante escurecer com minhas palavras e sua garganta engolir em seco.

“Eu espero que ele não venha me pedir perdão quando você quebrar seu coração. Está mais do que óbvio que você não o ama tanto assim.” Ela continuou duvidando de meus sentimentos, com ódio explicito no olhar.

Ninguém deveria duvidar dos meus sentimentos em relação ao Edward. E ela já havia feito isso muitas vezes numa conversa só.

Apontei meu dedo em riste em sua direção.

“Não vai existir pessoa que ame Edward mais do que eu.” Eu disse com raiva. “Você não sabe de nada sobre nós e nunca vai saber. Edward é minha vida e eu daria minha própria vida por ele.” Eu disse dando às costas à ela, abrindo a porta do quarto.

Ela puxou-me pelo braço e neste instante Edward estava parado em frente a porta, me olhando com intensidade.

Ele estava ouvindo nossa conversa.

Houve um silêncio desesperador e eu simplesmente me soltei do aperto de Izzy e segui para meu quarto, deixando os dois sozinhos.

Era como se um bolo estivesse rodando em meu estômago. A vaca havia duvidado da coisa mais pura que existia em mim e eu não podia deixar de sentir ódio por isso.

No meu quarto, Masen correu roncando em minha direção e eu sorri em alegria por perceber que ele já estava quase recuperado.

Após um tempo sentada em minha cama com Masen, eu ouvi uma movimentação pelo lado de fora e fui olhar pela janela. Era Izzy e seus pais, entrando no carro e indo embora.

Não houve nenhuma despedida ou nada do tipo, eles apenas entraram no carro e partiram.

Suspirei e logo em seguida ouvi a porta do meu quarto sendo aberta.

Os pelos de meu braço se arrepiaram conforme seus braços me circundavam por trás.

Edward plantou um beijo na base de meu pescoço.

“Eu ouvi as três palavras.” Ele sussurrou. “Eu não entendo por que você as diz para todo mundo, menos pra mim.”

Suspirei, pousando minhas mãos sobre as suas.

“Porque é mais fácil dizer à qualquer um. Se eu disser à você, não terá mais volta.”

Ele me virou de frente pra ele e pousou as duas mãos em meu rosto, me olhando intensamente.

Ele plantou um selinho longo e molhado em meus lábios e sussurrou próximo ao meu rosto.

“Eu te amo.” Outro beijo. “Te amo desde sempre, para sempre.”

Ele se afastou e me olhou questionador.

Quase o soquei pela expressão sabichona que ele me lançava e eu não pude segurar a gargalhada quando ele me fez um beicinho.

“Eu te amo, Edward bobão.” Eu disse finalmente com um sorriso no rosto. “Te amo desde sempre, pra sempre, mesmo após meu coração parar de bater.”

“Eu não ouvi direito, você pode repetir?” Ele pôs uma mão na orelha.

“Eu. Te. Amo.” Pontuei cada palavra.

“O quê?” Ele disse novamente franzindo o cenho com um sorriso e eu bati em sua testa, puxando seu rosto para o meu e plantando um beijo profundo.

Após um longo tempo, me afastei sem ar e o olhei nos olhos mais uma vez.

“Você sabe,” Eu disse entre arfadas. “Você é um completo idiota, mas mesmo assim, você é o homem da minha vida.”

“Eu sempre soube disso, Bella.” Ele devolveu e eu soube ali, que agora estava seguindo um caminho sem volta.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu sei... Sou uma cuzona, que não posta nunca!
Me desculpem mesmo, mas é que a faculdade e o trabalho são absolutamente esgotantes e acaba não me sobrando muito tempo pra nada. Eu sei que aqui o atraso nem é tão grande, mas em MF faz praticamente um ano que não posto, né?
Mil perdões, mas vocês lembram que eu nunca vou desistir até terminar né?
Pois é, eu já disse e repito: PODE DEMORAR, MAS ALGUMA HORA O CAP VEM!!!
E aí? O que acham? Bella escolheu o óbvio, mas será que fica por isso mesmo?
Tem muita coisa pra acontecer ainda, só de pensar já me dá embrulho no estomago ahahaha....
Que tal matarmos a saudade com muitos comentários e reviews? Sei que não mereço muito masssssss, juro que penei pra escrever esse cap. Entre madrugadas de insônia e no meio de algumas aulas mais chatas, sempre estava aqui, escrevendo e reescrevendo. :(
Mas enfim, ROBEIJOS E KRISSES!!!! AMO VOCÊS QUERIDOS, ESTAVA COM MUITAS, MUITAS SAUDADES – E próximo, espero eu, que venha logo!