O Silêncio das Estrelas escrita por Tainá Karina


Capítulo 4
Passado.




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Me dei conta do que estava fazendo.

O que eu estava fazendo? eu fiquei loca.

Me separei dele rapidamente, ele me olhou confuso.


–-Eu... eu vou subir—eu gaguejei ele riu aquele sorriso que ele dava.

–-Tudo bem keite—ouvir uma voz fina e alegre. Era Sammanta na janela do meu quarto, seus cabelos estavam mais curtos do que da última vez, ela me olhou atentamente com aqueles olhos rubis verdes.

–-Está tudo sobre controle, que bom que você venho—eu falei e em seguida me levantei para abraça-la que retribuiu.

–-Trouxe suas coisas—ela disse tirando uma pasta cheias de papéis da bolsa.

–-Obrigado—eu disse.

–-De nada, então será que você tem sangue aqui—ela perguntou levando a mão à garganta.

–-Não acabou hoje mesmo, mais como é noite podemos ir a algum hospital—sugeri à ela a mesma fez uma careta.

–-Sangue velho?—ela perguntou fazendo uma careta mais engraçada ainda.

–-Podemos caçar mais é perigoso—avisei à ela.

–-perigo é meu nome do meio—murmurou ela.

–-Já que as moças vão sair que tal uma acompanhante—sugeriu Steve atrás do batente da porta do meu quarto, incrível a capacidade dele de só aparecer em momentos errados, corei, violentamente.

–-Porque você corou, esperai o que está acontecendo—Sammanta perguntou com um tom de malicia na voz.

–-Nada, vamos logo—eu disse.

–-Vamos a pé?—perguntou Sammanta—não que seja chato mais há humanos.

–-Poderíamos mais os humanos podem estranhar—lembrou Steve tirando a chave do seu carro do bolso.

–-Nada disso, vamos no meu carro—eu o recuei tirando as chaves da gaveta.

–-Porque vamos no seu carro?—ele pergunto destacando o seu agora irritado.

–-Porque vamos no meu carro e pronto—confirmei e ele bufou.

Pulei a janela do meu quarto e em menos de um segundo já estava no chão, com os dois me seguindo.

–-Mulheres—resmungou o Steve.

–-Cala boca Steve—eu mandei e ele bufou novamente.

–-Vamos logo que eu estou com fome—reclamou Sammanta.

Logo já estava na frente do quarto abri a porta do carro me esticando para abrir a outra para Sammanta e o Steve, assim que os dois estavam dentro coloquei a chave na indignação e acelerei.

Mais a agonia em minha garganta dava a impressão que também morreria se não tentasse.

A dor era tão intensa que gritei de frustação.

O vento mudou, soprando o cheiro de terra molhada e chuva próxima em meu rosto, libertando-me ainda mais das garras abrasadoras do outro cheiro- um aroma tão delicioso, que só podia ser humano.
Um grunhido escapou por entre meus dentes.O sangue era meu. O fogo em ardia em minha garganta e eu não conseguia pensar em mais nada.Quem você caça é o tipo de decisão que se deve tomar antes de farejar apresa. Agora era tarde demais para fazer qualquer escolha.
Saltei do telhado a onde estávamos, atravessei a rua e aterrissei ao lado da humana, podia sentir Steve e Sammanta atrás de mim, por isso rosnei para eles, advertindo-os em quanto isso agarrava a garota de surpresa pelos braços eu a puxei para a parede, meus dentes dilaceraram sua tranqueia, ouvir o borbulhar de ar e sangue invadindo seu pulmões. O sangue era morno se doce, eu sugava e engolia, vagamente. Os problemas com os humanos é que neles nunca havia sangue suficiente. Joguei o corpo vazio no chão. Ainda tentando me recuperar.

–-Nossa você precisava disso mais do que eu—Sammanta disse e ao lado dela estava o Steve com um sorriso.

–-Sua boca está suja Keite—disse Steve com uma voz sexy, corei violentamente de novo.

–-Porque você fica corando?—perguntou Sammanta, entre risos.

–-Não tem graça—eu reclamei à ela.

–-Vocês sentiram isso—Perguntou Steve farejando alguma coisa.

–-Não, o que?—eu perguntei.

–-Sente esse cheiros—ele respondeu, farejei o ar até sentir aquele cheiro horrível, cheiro de lobisomem.
–-Lobisomem—eu disse.

–-Estão vindo a sua direita, talvez já tenham sentido nosso cheiro—Sammanta me avisou.
–-Vamos ficar e lutar ou vamos fugir—eu perguntei ao dois.

–-Eu não vou lutar com mulheres—disse Steve, ou traduzindo vamos fugir porque eu sou um covarde.

Olhei para eles e corri o mais rápido o que pude, o mais rápido de uma vampiro, olhei para trás e vi Sammanta e logo atrás Steve.

–-Keite—gritou Sammanta um grito de desespero—olhe para frente.

Virei minha cabeça para frente, e vi um grande lobo preto, com os dentes expostos, parei bem na frente dele que eu um grande rosnado.

Podei sentir o cheiro de Sammanta e Steve atrás de mim, me mantive em posição de ataque prestes a arrancar a cabeça do lobo.

–-Keite, não se mexa—disse Steve, como se eu fosse obedecer.

–-Tem mais dois, vindo a sua esquerda—avisou Sammanta novamente e em 2 segundos tinha mais dois lobos enormes na nossa frente.
Olhei para o lobo em minha frente que parecia não estar mais concentrado em mim, rosnei e o ataquei. Pulei sobre a cabeça dele o mesmo foi mais rápido e me empurrou em encontro a parede que se quebrou. Olhei ao vedor e o Steve e Sammanta também estavam lutando, o lobo uivou e eu aproveitei esse momento para derruba-lo, corri e com a perna esquerde chutei suas patas, que logo dobraram e fez ele cair.  O lobo ainda continuava caindo me aproximei dele e com as duas mãos apertei suas duas costelas, ele uivou de novo só que dessa vez de dor aproveitei para dar um fim nesse lobo. Arranquei seu coração. Sem pena nenhuma, a Sammanta e o Steve terminaram ao mesmo tempo.
–-Não sabia que existia lobos por esse lado de cidade—lembrou Sammanta agora do meu lado.

–-Nem eu—eu disse, escutei barulhos ao meu lado direto. Olhei mais só havia matos, mais em meio aqueles matos havia alguma coisa lá se mexendo fossei meus olhos a enxergar e a vi de nosso a garota humana que lembrava a mim, um pouco seus olhos a boca, toda a textura do rosto, era eu só mais velha, ela sorriu mostrando seus caninos-Ela não é humana.

–-Keite, tudo bem?—perguntei Steve, e ela sumiu ao som da voz dele.

–-Está, vamos?—eu perguntei.

–-Está bem mais é minha vez de dirigir—falou Sammanta sorrindo.

Na volta foi tudo tranquilo, aproveitei para penar na garota humana–agora nem tão humana.

Chegamos em casa em silêncio, entrei a caminho do meu quarto mais fui parada pelo meu pai que perguntou.

–-Deu tudo certo

–-Claro—respondi.

–-Eu vou dormir, até mais tarde—eu disse já subindo os dois degraus da escada quando fui interrompida.

–-Você sabe que não precisa dormi—disse meu pai.

–-Mais eu estou com sono—eu disse, estressado por ele falar nisso de novo.

–-Já virou hábitos humanos—disse Steve revirando os olhos.

–-Boa noite—Eu disse.

Subir tomei meu banho fiz, minha higiene matinal, troquei de roupa e deitei na cama quente e pensei na garota novamente, à vampira até apagar no sono.

Itália 1808

Eu tinha 5 anos quandoperdi meus pais e meus irmãos, eu não me lembro bem deles mas sabia que era uma menina e um menino, eram poucas lembranças mais era a que eu tinhas.

–-Joshe, eu preciso que você fique aqui e cuide das suas irmãs—disse minha mãe, seu cabelos castanhos claros como os meus estavam sujos, sua testa estava sangrando as roupas rasgadas.

–-Mas mãe eu quero ajudar—disse meu irmão, ele era mais velhos do que minha irmã, tinha mais ou menos 12 anos.

–-Não só fique aqui e cuide das suas irmãs—ela repetiu.

–-Mãe—disse Diana—estou com medo.

–-Vai ficar tudo bem—disse minha mãe seus olhos já lagrimejando—eu te amo.

–-Eu amo vocês—ela disse me pegando no colo—Eu amo você Keite

–-Também ti amo mãe—eu disse à ela.

–-Vamos seus incompetentes eles estão fugindo—gritou uma voz grossa e em seguida varia vozes.

–-Vão rápido agora para fora da cidade—ela disse nos empurrando deu um beijo na testa de cada um—Eu amo vocês.

Foi ai que eu dei uma ultima olhada no seus olhos castanhos e ela entrou.

–-Vamos, Diana pegue napara fora da cidade mão de Keitilin—disse Joshe nos levando

Passamos por vários lugares da pequena cidade, que nem podei ser chamada de cidade e sim vilarejo, nos lugares só havia destruição, fogo e pessoas mortas

–-Será que a tia ainda esta viva?---perguntou Diana, eu não me lembrava bem mais acho que ela tinha 8 anos.
–-Acho que não Di—respondei Joshe.

–-Achei eles—gritou uma voz.

–-Corre—gritou Joshe—vamos Keite.

–-Peguei uma—Gritou um dos homens no cavalos..

–-Diana—gritou Joshe—Keite você consegue correr?

–-Consigo—eu falei—mais não quero ir sozinha.

–-Keite você já tem 5 anos—lembro Joshe alisando meu rosto—não posso deixar a Diana sozinha.

–-Tudo bem—eu falei.

–-Você sabe a saída, só pare quando você se sentir segura, encontraremos você na saída—ele falou me dando um beijo na testa, e tirando uma espada das costas.
–-Vai logo—ele gritou, correndo atrás dos rastros de Diana

–-Olhem é a filha mais nova do casal—gritou um homem no cavalo, foi ai que me dei conta de como estava sozinha, sem mãe, nem pai, nem irmãos.
Eu não conseguia correr parecia que algo me prendia no chã, até o homem me coloca nós seus braços e eu gritar e bater nele com toda força, e que força teria uma criança de 8 anos.
–-Há, criança seu sangue é apetitoso—eu gritei, e tudo ficou escuro que eu pensei que até podia descansar, mas estava enganada quando abri os olhos e me encontrei em uma bela
casa, mais bela que a que eu nasci, uma casa bem clara apesar de os vidros das janelas estarem fechados.

–-Ainda bem que você acordou criança—disse uma mulher entrando no quarto, ela era alta mais nem tanto, tinha os cabelos pretos nos ombros e olhos rubis verdes a pele era pálida no mesmo instante que a vi me lembrei dos outros que vi aquela noite, pule da maca em que estava sentada me escondendo atrás da mesma,

–-Tudo bem, eu não vou te machucar—ela disse parecia sincera –Sou Sammanta.

–-Onde estou—eu perguntei a ela, quando sai de trás da maca.
–-Bem, Longe Rosend, você dormiu por seis horas—ela me falou sorrindo e tocando de leve minha mão.
–-O que aconteceu—eu perguntei já sentindo as lagrimas descendo pelo meus rosto.

–-Encontramos você e o... aquele o homem estava...—ela parecia não achar palavras para descrever.

–-Estava tomando meu sangue—eu falei sentindo um nó na minha garganta.

–-Não, não chore está tudo bem eu já volto—ela disse e sumiu tão rápida que chegava a ser sobrenatural, e de repente o meu coração batia acelerado no meu peito tão rápido quanto naquela noite.

–-Calma toma um chá—ela disse botando uma bandeja em cima da maca—tem comida.

Minha barriga roncou em resposta, mais eu sabia que não podia comer aquilo eu nem a conhecia como podia acreditar nela.

–-Não estou com fome—eu falei.

–-Não precisa disso—ela falou sempre dando um sorriso como se me conhecesse—vamos começar de novo eu sou Sammanta e você?

–-Keitilin—falei por fim.

–-posso te chama de ke?—ela perguntou dando um lindo sorriso.

–-Ke?—eu perguntei no momento fez lembra minha família—minha família a onde estão?

–-É teremos muito tempo para sermos amigas—ela me Falou

–-muito tempo?—eu perguntei.

–-É somos uma família agora—ela me respondeu sorrindo.

–-E a minha família—eu praticamente gritei chorando.

–-sinto muito ke, mais todos da região morreram—ela disse.

–-Não, você esta mentindo sua mentirosa—eu gritei com ela e a mesma se assustou.

–-Eu não estou mentindo toda sua família morreu—ela também gritou .

–-Sammanta tudo bem pode ir—disse uma cara na porta do quarto seus olhos não eram pretos comum, erma mais escuros.

–-Keitilin, me desculpa eu me descontrolei sinto muito—ela se desculpou colocando em seguida a mão no meu rosto.

–-Não me toca—eu gritei desesperada.

–-Sammanta—disse disse o homem dessa vez disse o homem dessa vez estava perto da mulher, ela olhou para mim um instante depois sumiu.

–-Vem aqui vai ficar tudo bem agora—ele me olhou e uma onda de calma me atingiu e sem pensar eu o abracei.

–-Vai ficar tudo bem ERIKA—ele me falou enquanto passava a mão nos meus cabelos.

Ketilin.

Steve.

Sammanta.


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