A Vida De Snape. escrita por acciog


Capítulo 4
Descoberta.




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Snape acordou no outro dia com um sorriso no rosto, sei ele mesmo saber o porque. Porém, nada aconteceu naquele dia. Nem naquele, nem no dia seguinte, nem no próximo… Severo arriscou ir ao parquinho algumas vezes, mas a menina por quem ele se encantou não estava lá. Isso começou a irritar o menino, mas ele não desistia, queria ver Lilian novamente. Passaram semanas, e nada da menina.

Snape acordou naquele dia, que fazia um Sol exagerado e como fazia alguns dias que Severo não ia dar uma volta, decidiu que naquele dia ia até o parque infantil, e algo dizia para ele, que Lílian estaria lá.

O garoto andava cabisbaixo, mas quando ele viu que estava perto do tão especial parque, seus olhos, desde já, procuravam uma menina; uma com o cabelo ruivo em especial. De inicio não viu nada, apenas um criança solitária, que brincava no canto do parque fazendo desenhos imaginários na grama. O parque ficava realmente bonito a luz do sol, apesar de ele ser como qualquer um. Snape, que decidira esperar, procurava agora uma sombra, onde ele pudesse sentar para ver a menina.

No canto do parque, havia uma árvore, que provavelmente escondia alguém com muita facilidade, e que dava um área razoável de sombra. Perfeita para Severo ficar ali.

O garoto foi até o local da sombra e se sentou. Entediado, ele começou a brincar com uma flor caída e murcha no chão. Ele a pegou, fechou sua mão com força e a abriu a novamente. A flor, antes sem vida, agora balançava as pétalas, como se elas dançassem no ritmo de uma música que só elas conheciam. Severo sorriu para a flor e a colocou novamente na grama; para passar o tempo, Sev decidiu fazer mais coisas como aquelas, decidiu ‘brincar’ com a sua magia. Ele estava realmente concentrado no que estava fazendo até que uma voz o distraiu. 

- Calma Lílian, me espere! Mamãe disse para a gente ficar juntas! - disse uma voz fina, e quase insuportável.

Lílian? Pensou Severo. Ele se levantou e espiou escondido atras da árvore. Era a mesma menina ruiva por quem ele se encantou. Snape se virou e viu duas meninas vindo correndo na direção de onde ele estava. Sev tratou logo de se esconder, pois não queria que ninguém o visse ali, porém, as meninas não estavam indo na direção dele. Lílian estava no balanço e voava no ar. Sua irmã, Petúnia que vinha logo atrás observava a irmã com uma clara inveja no olhar.

- Lílian, a mamãe disse que não pode fazer isso. – Berrava Petúnia.

- Tudo bem, irmã. Mesmo não havendo perigo nenhum, eu desço. – disse a Lílian, que agora aterrissava enquanto seus cabelos ruivos voam no ar. Snape observava aquilo, sentindo algo familiar. Como se ela não fosse apenas uma menina qualquer, como se ela estivesse algo diferente…

- Irmã! – chamou Lílian – olha o que eu fiz com a flor! Ela esta mexendo as pétalas, e eu só toquei nela! – Lílian segurava um flor amarela, que dançavam assim como a que Severo havia tocado. Os olhos das duas meninas, brilhavam encantados. Os de Lílian impressionados com o que ela havia feito. E os de Petúnia, de inveja.

As duas ficavam contemplando a flor, que a garota ruiva havia jogado no ar, e agora fazia um pouso tranquilo no chão.

- Tente fazer isso Túnia, eu não entendo como consigo. Mas se eu consigo você também consegue! – O sorriso de Lílian era contagioso.

Petúnia olhou pro chão e pensou em se abaixar e pegar um flor, mas e se… Nada acontecesse? 

- Por que faria isso? - falou Petúnia alto erguendo a cabeça.

- Porque é divertido, irmã. 

- Isso… não é normal, vamos embora. - Petúnia virou na direção que elas vieram. Lílian olhou pra baixo, e se sentiu anormal. E ficou medindo a dor que as palavras de sua irmã a fizeram sentir. Lílian não falou nada, só foi atras da irmã, que saiu em disparada na frente.

Severo pensou naquilo por um tempo… E de repente, a ficha caiu. Então, tudo pareceu se encaixar. Não era a toa que Snape sempre sentiu algo em diferente em Lílian. Não era a toa, que ele ia naquele parte atrás dela. Uma onda de sentimentos  inundou o garoto. Alegria, confusão, felicidade, frustração, e até… medo. Lílian é… bruxa? Pensou ele. Será que era possível? Severo sempre se sentiu tão diferente das outras crianças, achou que era raro crianças bruxas, mas ali, perto dele, havia uma… bruxa. Snape estava quase certo disso, mas, de repente, um pensamento lhe ocorreu. E se Lílian não fosse bruxa necessariamente? E se fosse alguma espécie de mago? A cabeça daquele menino de oito anos começou a imaginar coisas sem sentido. Até que ele pensou em Hogwarts. 

Lílian não parecia ter mais que onze anos, então, se ela realmente fosse uma bruxa, iria para Hogwarts junto com ele? Esse pensamento fez Sev sorrir, e o encheu de felicidade. Hogwarts realmente seria tudo para Snape. Ele se sentou se apoiando no tronco da arvore e olhou para as flores que havia brincado. Sua reação imediata, foi olhar a flor que a garota havia deixado na grama. As pétalas mexiam quase na mesma sincronia que as que estavam a sua frente. Severo olhou aqui surpreso, feliz, encanto… Sem palavras. Aquilo que seu pai tanto desprezava, a magia, não podia ser algo mais maravilhoso para ele.


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