Falling In Love Again escrita por Lolita


Capítulo 4
Quatro; Almost...


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoinhas.
Então, troquei de nome pois viciei no Sqweegel ♥
mas enfim, esse daqui saiu na enrolation, mas eu curti... :D
não me matem :D
ah, tenho um aviso lá embaixo... Enjoy!



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– Ugh, já tinha me esquecido como era trabalhar aqui! – gritou ao ver todos correndo para os lados, mas todos pararam – vocês destruíram minha cozinha!

– Frank! – falou o dono, Carlos – finalmente, venha, vamos até minha sala.

Frank sentiu náuseas. Meu deus, que bagunça, que horror. Chegar até a sala de Carlos não foi fácil, havia tanta coisa caída, tanta gente correndo, tanta gente trabalhando atrapalhado que Frank quis pegar uma arma e matar todos!

– O que fez com minha cozinha Carlos? – murmurou quando fechou a porta da sala – você PIROU?!

– Sim, você ficou fora por uma semana Frank, foi muita coisa, oras! – retrucou – eu posso dispensá-los?

– Por favor, mas fique com os bons, preciso de ajuda nisso.

.

.

.

Frank agora se encontrava sozinho fazendo alguns cupcakes em silêncio na sua cozinha. Havia sentido falta daquele lugar só para ele.

Podia pensar e fazer o que quisesse. Estava sozinho.

A cozinha estava mais arrumada depois que Frank chegou, dispensou alguns estagiários, deixou os mais experientes e bons e logo estava tudo bem. E Frank resolveu voltar a sua cozinha e ter seu próprio canto, pensar sozinho e cozinhar.

Era tão boa aquela calmaria. Só ele e o silêncio, sua comida. Um barulho atrás dele chamou sua atenção. Seus olhos arregalaram.

.

.

.

Que horas eram? Gerard não sabia. Apenas desenhava em silêncio em seu apartamento. Deixava com que sua mão o levasse aonde quisesse e que sua mente trabalhasse sozinha.

E foi deixando. Mal percebia que os traços eram comuns, que a boca era um pouco fina, que seus olhos eram lindos, que seu cabelo era preto e que tinha tatuagens.

Ah. Desenhou Frank novamente, mas seus olhos eram opacos. Eram limpos, como se não houvesse nada, como se estivesse morto. Passou em sua mente o desespero do dia em que Frank se acidentou e seu coração pulou.

E se Frank estivesse morto naquele momento e isso era um pressentimento?

Não.

Não!

Levantou-se o mais rápido que podia e pegou as suas chaves, clicando freneticamente o botão do elevador.

Não, não, Frank, não.

Mil coisas passeavam pela sua cabeça, se Frank estava bem, se não estava, se Gerard sobreviveria sem seu riso, sem seu rosto.

E a droga do elevador não chega!


Quando a porta abriu, ele entrou com tanta rapidez e apertou o botão do térreo várias vezes. Precisava sair dali logo, precisava ver o Frank, precisava saber se ele estava bem.

Uma eternidade para o elevador descer. Parecia uma conspiração contra ele, tudo estava tão lentamente. Tinha certeza que pegaria trânsito horrível só por isso.

Quando saiu, voou para o portão e o abriu, entrando no carro e acelerando com toda força que podia. Levaria milhões de multas, mas não ligava. Frank é mais importante. A segurança dele.

Mais uma eternidade, os dedos de Gerard batiam freneticamente contra o volante naquele transito lento de NYC. Era horrível ter a mesma sensação depois de uma semana.

O corpo de Frank no chão.

Dirigia com velocidade mais rápida que podia, ouvia buzinas, mas ignorava todas.

O desespero adentrando seu corpo.

Pegou o celular e tentava ligar para Frank, mas ia direto para a caixa de mensagens.

Seu pequeno corpo pálido no chão. Seus olhos vazios. Sua expressão vazia.

O carro parou com força na frente da confeitaria. As luzes estavam acesas, tinha alguém ali. E, de dentro do carro, podia ouvir o grito de Frank.

Seu rosto riscado por lágrimas.

Quase quebrou a porta e adentrou correndo na máxima velocidade que conseguia, ao ver Frank em cima de uma mesa agarrado com suas pernas olhando para um ponto no chão.

Um rato um tanto grande procurando freneticamente por comida. Sem pensar duas vezes, Gerard tacou um bastão no rato o matando quase instantaneamente.

Frank.

Ele se aproximou e o abraçou, ele retribuiu o abraço imediatamente. Gerard sempre soube que Frank tinha certo pavor de ratos, imagine ao encontrar em sua cozinha?

Mas o cheiro de Frank era horrivelmente irresistível e bom. Era tão suave, era tão... Frank. Não havia nada para ser dito além de, hey, eu estou aqui, está tudo bem enquanto Frank ainda tentava parar de chorar em seu ombro.

Não o culpava, sempre teve certo pavor de ratos. Então, ficaram abraçados por algum tempo até Frank fungar e sentir o cheiro de Gerard.

Ah. O seu coração disparou quando Gerard afastou-se um pouco do abraço e encarou os seus olhos avermelhados. Seus lindos olhos. Encararam-se por algum tempo.

Frank queria mais contato. Queria se aproximar. Não tinha coragem.

Antes que pudesse querer se aproximar, Gerard pegou em sua mão e o ajudou a descer dali.

– Vamos embora.

Não Frank, você tem oportunidades, faça Frank. Não seja burro!

– O rato... – murmurou e Gerard olhou para o bichinho.

– Claro, vou joga-lo fora pra você – sorriu e foi até os fundos pegar uma pá e uma sacola.

Deus. O cheiro de Gerard era tão bom, que no momento que adentrou as narinas de Frank, ele quis desmaiar. Era uma alucinação tão diferente, parecia outro mundo, parecia uma droga.

Viciante.

Ficou o observando tirar o rato dali em silêncio. Era tão engraçado como andava, como mexia com suas mãos, como Gerard era. Cada detalhe minúsculo vindo de si mesmo, cada pedacinho que o fazia ser ele mesmo... Era perfeito.

Cada detalhe. Perfeito. Frank não podia deixar de sorri quando Gerard sorriu para ele. O coração de Frank já estava disparado novamente, não só pelo rato, e sim pelo Gerard.

O que era aquilo? O que é essa sensação?

Gerard o abraçou novamente em silêncio, Frank o retribuindo sem ao menos querer pensar.

– Tive medo – murmurou contra seus cabelos.

– De quê? Era um ratinho Gerard...

– Eu tive um pressentimento – abaixou sua cabeça e a encostou em seu ombro – eu estava desenhando, deixei minha mente me levar. Eu desenhei você morto, senti um aperto e vim correndo...

Frank sorriu e corou. Eram quase ligados mentalmente.

– Quando eu vi o rato, eu assustei – murmurou – eu gritei e a única coisa que me passava na cabeça era você, não sei por que... Eu apenas ouvia a sua voz me dizendo que me protegeria acima de tudo, que estaria lá comigo para o que der e vier.

Gerard sorriu sentindo que uma lágrima queria cair.

– Te falei isso um dia quando tentou se cortar – o apertou com um pouco mais de força – foi naquele dia que você disse que me amava pela primeira vez.

Separaram-se. Não muito, apenas o suficiente para olharem um nos olhos do outro. Tão perto...

Nenhum deles sabia que se aproximou primeiro, mas só perceberam quando seus lábios se tocaram lentamente. Apenas um toque calmo, nada de beijo. Apenas um selinho.

Quando se afastaram, coraram e murmuram ‘desculpa’. Logo saíram dali e não se falaram até irem dormir, apenas murmurando um ‘boa noite’. Mas ambos tiveram o mesmo sonho: o pequeno beijo na confeitaria.



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Notas finais do capítulo

Então... Essa fanfic está chegando ao fim.
YEP. Eu falei que ia ser pequena mesmo >:
então, estamos no quarto... vai ter mais uns três, não sei se contando com epílogo ou não...
Então, quem lê, eu ficaria feliz se aparecesse nem se fosse pra dizer "oi, tô gostando", sério gente.
Não sou totalmente motivada com isso, mas é ruim saber que tem gente que lê e nem diz se tá legal ou não...
Então, me faça feliz! ;-;
MAS NÃO ME MATEM!!11!!!!
o próximo acho que tem música /o/ o que eu tô esperando pra fazer faz tempo /o/
enfim, se der, posto antes da quinta, senão, quinta, pois tenho prova de todas as matérias e mais 1983718973 testes antes. Enfim qq.
Comentem! E eu não revisei, mals os erros.
✘✘✘✘