Não fazia idéia de onde eu estava, só tinha árvores e mais árvores à minha volta, droga, eu acabei me perdendo em pensamentos e nem vi para onde eu ia!

- Maddy! Como você é idiota! - limpei a terra que estava em minha roupa, deixando-a mais suja ainda. - Aonde eu estou..?

Olhei a volta novamente, mais atenta, mas não via nada, devo ter corrido tanto que me afastei da casa dos Cullens.

- De onde eu...vim...? - olhei para trás, eu não havia prestado atenção no caminho. - Intuição Maddy! - fechei os olhos e apontei um caminho à direita, ao abrir os olhos, vi ele denso e escuro. - Certo, para esquerda!

Pequei a trilha e comecei a andar rapidamente, a claridade que iluminava o caminho por entre as folhas não iria durar muito. Estava começando a ficar assustador, uma jovem andando sozinha pela densa floresta, com vampiros a solta e lobisomens também, ai! Isso é filme de terror! Senti um arrepio começar a percorrer pelo meu corpo.

- Fica calma Maddy! Monstros não existem...fica calma, não existe aqueles canibais que moram na floresta, não existe pé grande, não existe vam...espera vampiros existem, são lindos e...se vampiros existem... Socorro! - comecei a correr o mais rápido que pude. Se vampiros existiam, então tudo que tem em filmes e em livros existem, quer dizer que "baseados em fatos reais" é mesmo baseado em fatos reais e não só para nos assustar mais! Eu quero minha mãe! Não, não quero não. Eu quero é meu Andrew! Porque ele não existe também...? Não é justo!

Parei de correr ao ouvir um barulho, o medo já havia tomado conta de mim, me agachei atrás da primeira moita que vi pela frente, tentei controlar minha respiração que estava pesada por causa da correria. Lembrei do filme, Bruxa de Blair, porque cargas d'águas eu fui lembrar deste filme justo agora? Ninguém sobreviveu, e aquele cara, virado para a parede, aquilo foi horrível! Estremeci, a claridade já havia diminuído um pouco, deixando mais assustador ainda. O barulho parecia se aproximar, fechei os olhos o mais forte que consegui, como seu eu fosse sumir dali. Não conseguia definir, pareciam passos, mas não tinha certeza, e eu também não queria abrir os olhos para ter certeza, foi então que senti a moita em que eu me escondia, ser retirada da minha frente.

- Por favor! Não me mate! - supliquei sem ter coragem de abrir os olhos.

- Garota! - Abri os olhos vendo meu Andrew a minha frente, ele veio me salvar? Então ele existe mesmo? Espera, ele me chamou de garota? - Seu sangue está fedendo longe, sabia? - com toda certeza não era o Andrew que estava alí, e ele também não me chamaria de garota, tinha que ser, o Larium, oh vampiro chato!

- O que você está fazendo aqui?! - me levantei rapidamente, transformando meu medo em irritação.

- Esme e Carlisle me mandaram buscá-la...- ele falou contrariado. - então vamos logo! Seu cheiro está me matando.

- Meu cheiro? - lembrei que ele havia falado sobre sangue, olhei para meu braço e percebi, havia me cortado, um corte superficial, daqueles que a gente não sente na hora, só quando cai água em cima e arde. Pode não ter sangrado mas estava aberto, isso devia estar atordoando ele, mas quem se importa? Ele não pode fazer nada comigo mesmo. - Sinto lhe informar mas você já está morto, por isso não estou me sentindo nadinha culpada em lhe torturar, sanguessuga idiota!

- Olha aqui garotinha, minha paciência com você já está esgotando! - ele avançou na minha direção. - Você aparece do nada, faz com que eu tenha uma vontade que controlo à 100 anos quase sair do controle, coloca a minha família em risco e ainda quer que eu seja seu príncipe encantado, me poupe, se não fosse por Carlisle eu te mataria aqui e agora, e acabaria com essa minha vontade que está quase fora de controle. Então, colabore, é meu ultimo aviso...

Não sabia o que falar, o que ele quis dizer com uma vontade que controla à 100 anos? Como assim, só não me mata por causa da família dele. Meu príncipe encantado? Ele acha mesmo que estou tão desesperada assim a ponto de fazer dele, meu príncipe encanto. Ah! Me poupe, meu Andrew é muito melhor que ele, esse idiota!

- Vamos...- ele insistiu.

- Você ao menos podia pedir desculpas! - virei o rosto.

- O que? Você ao menos poderia me agradecer de estar aqui com você! Porque pelo que eu saiba, você está morta de medo...

- Não estou não e não tenho que te agradecer nada, você quebrou minha câmera, você é retardado por acaso? - ele querendo que eu o agradecesse, só sonhando.

- Retardado!? A única retardada aqui é você, tirando fotos, querendo nos expor! Você é maluca!

- Maluca? Seu idiota! - saí pisando fundo pelo caminho qual eu seguia antes.

- Aonde você vai? - ele começou a me seguir.

- Não te interessa!

- Ok, não me interessa mesmo...

- Hã?!

Quando olhei para trás, ele não estava mais ali, ele realmente me deixou sozinha, como é idiota! Fixei meus olhos a frente, percebendo uma luz familiar, corri em direção dela. Ao chegar, eu já estava na rua, perto de uma placa onde mostrada a direção de Forks. Eu sabia que não precisava daquele vampiro mesquinho para achar o caminho de volta, eu podia muito bem ir sozinha. Sempre me virei bem sozinha, nunca dependi dos meus pais, porque agora eu iria depender de um vampiro para me ajudar. Não mesmo. Caminhei no meio da estrada, se eu tivesse minha câmera tiraria foto, mas graças à ele, eu não a tinha mais, ah! Ele ia me pagar por isso! Centavo por centavo!

Ouvi o ronco de um motor ao longe, e logo foi se aproximando, me virei para olhar, vi aquele diablo vermelho se aproximar em alta velocidade, sem muito pensar comecei a correr. Como se eu pudesse correr de um carro que devia ter turbo e nitro. Não demorou muito, ele já estava ao meu lado e eu ofegante de tanto correr, ele abaixou o vidro.

- Correr não adianta! Entra! - ele falou em um tom que me soou alarmado.

- Já não tivemos essa conversa? Pensei que já tinha dito que não vou com você! - gritei.

- Cala boca! - ele olhou para os lados, parecendo ficar atordoado, olhei para mim mesma, não havia feito outros cortes, somente aquele. - Você disse que não me interessava aonde você ia, e não que não iria comigo!

- Eu disse que você poderia pedir desculpas...e que eu me lembre, você não estava interessado aonde eu ia.

- Agora estou! - ele parou o carro, sua reação me fez parar, agora sim que não entendia mais nada, ele estava interessado aonde eu ia? Porque? Ele desceu do carro vindo na minha direção, olhando para os lados. - Vamos!

- Não! - eu queria entender o porque ele estava agindo assim.

Eu só ouvi como se fossem explosões de ar, como se alguém estivesse se teletransportando de um lugar a outro, mal conseguia ver o vulto que estava indo de um lado para outro da pista, parecendo nos cercar. Ouvi Larium rosnar. Isso me assustou, o que estava acontecendo?

- Maddleiny, entre logo no carro! - ele falou firmemente.

- O que...

- Entre logo! - ele gritou.

~~~

N/A: Gentiiii, faz um tempinho que eu escrevi, non sabia se devia postar, mas aqui vai, é uma cena que imaginei do Larium com a Maddy, espero que gostem!

Assistindo Tv com Larium...

POV - Maddy

- Lindo! Que filme lindo! Tudo! - olhei para ele com lagrimas nos olhos, já tinha chorado um monte, e ainda choraria mais.
- Lindo...? Sem efeito visual, você percebeu as lentes de contato, e aquele sangue, saíria bem mais sangue se fosse de verdade, e da onde fica róseo quando o sangue mancha no branco...
    Me levantei do sofá e tirei o dvd, olhei-o com a cara mais angelical que eu podia expressar.
- O que foi Maddy, porque tá me olhando estranho..? - ele levantou uma sombrancelha.
- SEU IDIOTA!!!! - joguei o dvd nele, saí pisando fundo, subi até meu quarto no segundo andar e bati a porta, e fiz questão de abrí-la e bate-la de novo.

POV - Larium

- Outra noite difícil Larium...? - a voz de Jasper veio como um tranquilizante, e teria funcionado bem mais se Alice não estivesse quase morrendo de tanto rir, morrendo? Morrendo pela segunda vez.