Ichigo e Rukia se encontram em um dilema terrível, enquanto eles procuram o esconderijo de Byakuya eles sabem que não podem demorar, pois em 2 horas a mansão Kuchiki irá explodir e destruir tudo o que há dentro dela incluindo eles dois.

Ichigo acredita que pode encontrar Byakuya em alguma sala escondida e se concentra em salas especificas da mansão esperando achar algo que possa ajudar, mas ele passa muito tempo procurando e nada, logo quando ele nota ele vê Rukia parada e tremendo.

– Rukia, o que houve?

– Faz 1 hora...

– O que?

– Ichigo, estamos procurando há 1 hora e ainda não temos nenhuma ideia de aonde meu irmão está. – diz Rukia quase chorando. - Não vamos encontra-lo.

– Rukia, não diga isso.

– Mas é a verdade, ele se escondeu em algum lugar, mas não vamos encontra-lo a tempo, e mesmo que a gente consiga, quais as chances de conseguirmos fugir vivos daqui.

Ichigo segura os ombros de Rukia e quando ela o encara ele abraça ela.

– Não diga isso. Vamos conseguir.

Rukia não consegue acreditar em suas palavras de início, mas logo ela nota que ele esta tremendo. Ichigo estava com medo, ele sabia os riscos que estavam correndo naquela hora, mas quis ser otimista para poder ajudar a Rukia a se acalmar um pouco.

– Ichigo... Você esta com medo?

– O que você acha? – diz Ichigo ainda mantendo ela em seus braços.

– Então por que insiste? Você sabe que não vamos conseguir.

– Porque... Eu me recuso a deixar as coisas desse jeito. Não posso perdoar o Byakuya pelo que ele fez.

Ichigo solta ela e sai andando para continuar a procurar e logo de início não tem ideia do que fazer, mas de repente ele pensa em algo.

– Você sabe de algum lugar que ele tinha o costume de ir? Uma sala que ele sempre ia para pensar ou se acalmar, ou meramente para passar o tempo?

Rukia pensa um pouco até que ela diz.

– Eu acho que sei de um lugar assim.

Faltando cerca de 40 minutos para a mansão explodir eles seguem para um salão no final do corredor principal da mansão, nesse salão estava uma coleção de fotos dos membros da família Kuchiki, uma de cada membro da família.

– O que você acha Ichigo?

– Procure algo fora do comum, ou algum detalhe estranho.

Rukia, mesmo sem entender o que ele quis dizer, começa a procurar por algo fora do comum, até que finalmente ela encontra.

– Achei. – Rukia estava encarando uma foto de seu irmão quando criança.

– Tem certeza Rukia?

– Pense bem Ichigo, todas as outras fotos são de membros antigos e já na idade que eles assumiram o posto de líder da família Kuchiki, Byakuya-niisama se tornou o líder da família já adulto.

Ichigo começa a observar a enorme imagem de Byakuya até que ele encontra um buraco escondido. Ichigo arranca a foto de Byakuya e encontra algo inesperado, uma porta escrita Hisana.

– Hisana? – diz Ichigo.

– Esse é o nome da esposa de Byakuya, né?

Ichigo abre a porta e encontra uma sala enorme cheia de fotos de Hisana e Byakuya. Ichigo acaba se sentindo meio desconfortável ao ver aquela sala, mas Rukia começa a observar direito a sala e nota algo importante.

– Ichigo, essa sala tem uma passagem secreta.

– O que?

– Procure lá. – Diz Rukia apontando para a única parede sem nenhuma foto, estranhamente, aquela parede não tinha nada também, mas era muito limpa, quase como se tivessem acabado de arrumar o quarto.

Ichigo achou uma porta escondida pela decoração, quando eles abrem a porta encontram uma enorme escada para o porão, algo que ninguém da mansão conhecia.

– Rukia, o que você vai fazer?

– Como assim?

– É obvio que o Byakuya está escondido descendo essa escada. O que você planeja fazer quando encontrar ele.

– Eu vou decidir quando o encontrar. – diz Rukia simplesmente irritada.

Quando ela começava a descer a escada, Ichigo a observava. Quando eles chegam no final das escadas eles encontram uma carta escrita “Para Rukia”, mas Ichigo a pega quando tenta entregar para a Rukia a mesma recusa e segue reto para o final do corredor aonde chega a uma porta. Nessa porta está escrito “Senbonzakura”.

– Senbonzakura? – diz Ichigo confuso.

– Não me pergunte, já não entendo mais o Byakuya como eu achava antes.

Ichigo abre a porta e Byakuya está sentado em uma enorme cadeira que ficava em frente a uma parede com um desenho de uma enorme cerejeira.

– Vocês demoraram mais do que eu esperava para chegar aqui. – diz Byakuya.

– Byakuya. – diz Rukia irritada com ele. – Antes que eu acabe com você, me explique porque você fez tudo isso.

– Bom, eu acho que preciso, já que você conseguiu chegar aqui. – diz Byakuya se levantando. – Você deve ter notado o que era aquela sala secreta no salão da família Kuchiki.

– Uma sala de fotos de Hisana. – Rukia começa a rir e o encara com um sorriso cruel. – Nunca imaginei que teria tanto nojo de olhar essa sua cara, seu pervertido maldito.

– Não me julgue tão rápido. Eu não a perseguia, ela era a minha esposa.

– E por que escondeu todas as fotos? – diz Rukia irritada.

– Porque ela não era um membro legitimo e reconhecido da família, estou certo? – diz Ichigo, mais sério que nunca.

Rukia se impressiona com o comentário de Ichigo, mas se impressiona mais ainda com a reação de Byakuya por começar a sorrir.

– Agora vejo o que você vê nele. Diga-me Ichigo, quando você notou?

– Suas pistas, foi meio vago, mas logo eu comecei a suspeitar e com isso... – diz Ichigo levantando a carta que encontraram. – Eu tive certeza da verdade.

– Do que você está falando? – diz Rukia.

– Pense bem Rukia, ele disse que tinha tirado tudo da mansão, porém, encontramos uma sala cheia de fotos dos antigos membros da família. Por que ele deixaria todas aquelas fotos raras e importantes para a família na mansão se ele planeja destruir tudo. Mesmo que fosse para poderem achar algo que pudesse dar a acreditar que ele não sabia sobre o ataque era só ele colocar outras fotos ou algo do tipo, com a explosão elas seriam destruídas mesmo, seria quase impossível reconhecer as fotos de qualquer jeito.

– Só por isso?

– Essa foi a primeira pista, a segunda foi a sala de fotos dela, por que você guardaria as fotos de sua esposa em uma sala diferente de seu quarto ainda espalhadas como um cenário de um perseguidor maníaco?

– Onde você quer chegar Ichigo? – diz Rukia já não entendendo muito.

– As fotos não estavam lá antes, você as colocou recentemente e aquele quarto era algo importante para você... – diz Ichigo começando a encarar o Byakuya tentando adivinhar. – Era o altar dela, certo?

Byakuya simplesmente leva a pontada e demonstra surpreso pela facilidade de Ichigo em descobrir.

– Eu sabia. Você guardou o altar dela em uma sala secreta porque você não aceitava o fato de Hisana não ser reconhecida como membro da família. Quis mostrar que mesmo ela não sendo reconhecida como membro da família ela era uma legítima Kuchiki.

– Eles recusaram incluir ela como membro da família e me disseram que eu não deveria me casar com ela. – diz Byakuya começando a se lembrar do momento que ele apresentou Hisana a seus pais.

– Esse é um ponto que eu não entendi ainda, o porquê. – diz Ichigo.

– Por que você acha? – diz Byakuya simplesmente revoltado.

– Ela não era de uma família importante. – diz Rukia, mais pacifica.

Byakuya encara Rukia e nota o olhar melancólico dela, no mesmo momento ele reconhece o mesmo olhar de Hisana o que o deixa mais calmo de repente.

– Exato. Para eles era inaceitável que o futuro líder da família Kuchiki se casasse com uma mera garota da classe média que nem mesmo sabia agir como uma dama.

– O que? – diz Ichigo revoltado. – Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?

– “Costumes de famílias tradicionais e nobres não se alteram, mesmo com o passar dos anos, são eles que nos mantem tendo a honra de ser uma família nobre”. – diz Rukia.

– Aonde você ouviu isso? – diz Byakuya surpreso.

– Eu achei em um dos papeis que você esqueceu em seu quarto. Ou devo dizer, que você quis deixar para trás.

– Essa me impressionou, não imaginei que você havia encontrado esse papel, eu achei até mesmo que eu havia jogado fora.

– Quem foi que te disse isso?

– Meu avô. Ele havia dito que se eu fugisse dos costumes da família eu iria desonrar a família Kuchiki para sempre.

Ichigo se irrita com um detalhe importante, a mansão estava para ser destruída e eles ainda estavam lá.

– Byakuya, conta logo o seu segredo, a mansão vai ser destruída em pouco tempo.

– Ichigo, você leu a carta, meu segredo está nessa carta que eu escrevi para a Rukia.

– Entendo. – diz Rukia puxando uma adaga que ela havia guardado, preso na cintura. – Então não temos mais motivos para conversar Byakuya.

– Rukia, espera. – diz Ichigo desesperado.

– Você me fez sofrer por todos esses anos, você pode ter se casado com minha irmã, mas quis me adotar apenas para me trancafiar como se eu fosse uma substituta de Hisana.

– E o que você vai fazer? – diz Byakuya sério.

– Pare com isso. – diz Ichigo querendo faze-la recobrar a razão.

Rukia se irrita com a atitude de Byakuya e parte para cima dele, mas Ichigo a impede.

– Me solte Ichigo! – diz Rukia fora de controle já.

– Rukia, ele não te odeia.

– Eu sei bem disso, ele quis me ter como a segunda Hisana.

– Rukia!

Rukia se solta e consegue avançar contra Byakuya.

– Ele prometeu para Hisana que iria te manter a salvo. – diz Ichigo.

Rukia se segura a apenas alguns centímetros de distância de Byakuya, com sua adaga quase atingindo seu coração.

– O que?

Byakuya vendo que ela não iria mata-lo decide partir para cima de Ichigo e mostra que ele possuía uma espada.

– O que? – diz Rukia surpresa.

– Sem ele aqui, Aizen não terá seu aliado, eu vou acabar com essa guerra agora.

Ichigo esquiva do golpe e atinge o rosto de Byakuya com um soco o que o faz soltar a espada.

Quando Byakuya pensa em tentar pegar de volta Ichigo o impede e Byakuya tenta atingir ele, mas Ichigo esquiva.

– Não vou deixar que você pegue essa espada, não vou morrer aqui.

– É o que veremos, Kurosaki Ichigo. Agora é entre eu e você, quem pegar a espada ganha a luta.

– Você ficou louco Byakuya?

– Eu sou o mesmo de sempre, apenas notei que se eu quiser evitar a guerra que Aizen quer trazer eu preciso acabar com a arma secreta que ele tanto deseja.

– Eu não sou uma arma secreta.

– Se Aizen não puder te trazer para o lado dele não irá conseguir mais iniciar uma guerra, ele não terá um soldado de tanta confiança ao lado dele.

– E por que eu seria o soldado de confiança?

– Porque vocês tem o mesmo raciocínio e é o único que pode ser um desafio de verdade para ele.

Byakuya se prepara para avançar de novo e quando tenta, Rukia se põe no meio deles e quando Byakuya tenta desviar, indo para o lado Rukia simplesmente faz um giro e acerta as costas dele com a adaga.

– Rukia...

– Eu te disse antes, que eu ia acabar com nossos laços... e com a sua vida. – diz Rukia puxando a adaga de volta e deixando Byakuya começando a cair no chão.

Quando ele tenta se virar para atacar ela, Rukia acerta um chute no rosto dele que o derruba.

– Eu te perdoo por ter me prendido aqui, por não confiar em mim e até por ter me enganado durante a minha vida toda. – diz Rukia começando a se aproximar dele. – Mas eu não perdoo você por tentar matar o Ichigo, menos ainda... por ter me feito sofrer tanto tempo, você poderia ter contado seu maldito segredo para o mundo e pro inferno com a droga da honra da família. Por culpa de sua atitude eu tive que viver como uma prisioneira perseguida pela minha vida toda.

– Então acabe com isso, me dê apenas essa alegria. – diz Byakuya encarando Rukia.

– Com todo prazer.

Quando ela aponta a adaga contra ele Ichigo simplesmente se cala e Rukia não consegue terminar o serviço e quando ela finalmente consegue forças para apunhala-lo, ela acerta o chão ao lado do rosto dele.

Rukia começa a chorar e Ichigo segura seu ombro, quando ela olha para ele simplesmente não consegue ter uma reação. Byakuya fica lá parado até que Ichigo procura em seu bolso e tira um dispositivo.

– Vamos embora.

– Mas como? A mansão...

– Ela não vai explodir, não sem isso. – diz Ichigo levantando o dispositivo. – Ele quis nos motivar a procurar logo, mas nunca planejou destruir a mansão.

– Como você...

– Eu acho que seria uma boa hora para você ler a sua carta. – diz Ichigo sério.

Rukia pega a carta com o Ichigo e começa a ler.

Querida Rukia,

Se está lendo isso quer dizer que já encontrou o esconderijo que eu criei. Eu acredito que você está se perguntando o porquê disso tudo. Bom, deixe eu começar com o mais importante, relaxe, eu não planejo que vocês morram aqui, nem mesmo deixarei que isso aconteça.

Como você viu, eu tinha uma sala inteira com as fotos de Hisana, bem, acontece que ela podia ser minha esposa, mas nunca foi reconhecida como tal, nem mesmo depois de morta. Eu sinto muito por ter que te contar assim, mas Hisana era sua irmã mais velha, eu apenas te adotei depois ainda uma criança por causa que ela quis que eu te protegesse. Eu fiz com que contassem para você que era um membro da família Kuchiki, minha irmã perdida, como você era uma criança ainda, não questionou.

Meus laços com Hisana foram proibidos, porém, sempre tive como explicar, afinal, quem poderia arrumar algo contra o fato de ela ser a minha esposa. Porém, não tinha desculpas para o porquê de te conceder o sobrenome Kuchiki.

Eu sempre disse que era por causa da promessa que eu fiz para a Hisana antes dela morrer, mas eu sinto que no fundo eu ainda via a Hisana em você. Por culpa de você ser tão parecida com ela eu sempre fui questionado se você era minha filha, mas sempre disse o mesmo, para não faze-la achar que eu seria o seu pai dês-naturado que havia te abandonado.

O tal segredo que Aizen soube e quis me ameaçar era essa história toda entre nós três, ele sabia que Hisana não era uma legitima Kuchiki o tiraria seu posto como membro da família Kuchiki. Caso isso acontecesse, eu seria preso por falsificar dados pessoais e podia ser visto como culpado pela morte de Hisana, sua irmã seria vista como uma garota rebelde que fugiu de sua casa e abandonou sua irmã e depois tentou armar um plano contra uma família rica e você, bem, como ainda não possui 18 anos, seria mandada para uma casa de adoção ou algo parecido na melhor das hipóteses, além de todo seu registro pessoal ser descartado por ser considerado falso. Ou seja, se a história viesse a público, eu seria preso, sua irmã seria chamada de criminosa e você perderia toda a sua vida, incluindo o passado e seu nome.

Espero que não esteja com raiva de mim, mas se sim, vou entender caso queira me dar um fim digno depois de tudo o que você passou, apenas lembre-se que, assim como Hisana, eu sempre te amei muito, minha querida irmã.

Kuchiki Byakuya

Rukia lê a carta e apenas caminha, sem dizer nada, até a porta da saída, Ichigo vê ela indo e sabe que naquele momento não poderá ajudar em nada e apenas observa enquanto ela caminha para fora.

– Byakuya, eu apenas posso te pedir uma coisa no momento. Confie, não apenas em mim, mas na Rukia.

– Ichigo, você passou por muita coisa, mas não faz ideia do que é se meter com o Aizen.

Ichigo sai andando para a porta e Byakuya tenta impedi-lo e começa a se levantar mesmo ferido.

– Ichigo, aquele cara não mede esforços, ele vai matar a Rukia se isso te fizer se unir a ele.

– Eu garanto que ele não vai encostar um dedo nela. Não se ele planeja me ter como aliado, ou mesmo inimigo.

– Como assim?

– Se eu sou o alvo dele, então eu vou ditar as regras dessa droga de jogo.

– Acha que isso é apenas um jogo? – Byakuya se enfurece com o comentário de Ichigo.

– Eu não sou idiota. – Ichigo se irrita e se vira para Byakuya. – Eu sei bem os riscos, mas... Aquele maldito vê tudo isso como um grande jogo. Então se ele quer jogar eu vou aceitar, mas vou ditar minhas regras e a primeira delas é que eu e a Rukia somos um só.

– Isso não é hora para romantismo.

Ichigo começa a rir, mas a risada dele parecia diferente, algo um pouco mais sádico e sombrio.

– Não me interprete mal. Não quis dizer nesse sentido.

– Como assim?

Enquanto Rukia esperava eles saírem da mansão, ela encontra uma pessoa conhecida. Kiyone aparece em sua frente.

– Olá Rukia.

– Kiyone? O que você quer comigo?

– A pedido do Ichigo, não posso fazer nada com você, além do mais eu já esperava que fosse acabar assim.

– Como assim?

– Bom, Ichigo me pediu para confiar nele e que ele poderia resolver as coisas, mas eu cansei de esperar que ele faça algo então eu decidi tomar conta da situação.

– Você decidiu trair o Ichigo? – diz Rukia se preparando para enfrenta-la.

Kiyone começa a rir de forma histérica e acaba por surpreender Rukia, até que ela para o que assusta Rukia. Kiyone começa a encarar Rukia com um olhar sanguinário que ela apenas havia visto com Mary.

– Sabia que o Ichigo veio falar comigo quando estavam no Hawaii? Ele me disse uma frase interessante, ele disse “eu vou ditar as regras do jogo agora e uma delas é que a Rukia e eu somos um só”.

– Isso deveria ser importante porque? – diz Rukia não demonstrando o mínimo interesse na história.

– Eu achava ter entendido errado, mas aí então ele completou dizendo “Rukia e eu somos um só. Se ela estiver do lado do Byakuya, eu também estarei. Se ela quiser se unir a você, eu também irei. Se ela escolher se render ao Aizen, eu também o farei, mas principalmente...” – Kiyone faz uma pausa enquanto puxa uma arma e aponta para Rukia. – “Se ela morrer, eu farei o que precisar para me vingar para que depois eu possa morrer e estar ao lado dela”.

Rukia se surpreende e apenas observa enquanto vê o olhar psicótico de Kiyone. Naquele momento ela se sente paralisada.

– Ou seja, se você morrer ele irá se vingar, ou pelo menos irá morrer tentando.

– Sua desgraçada. – diz Rukia já completamente assustada e em desespero.

– Que pena que tenha perdido a chance de dizer suas últimas palavras para ele, mas não posso deixa-lo saber quem fez isso.

Enquanto isso, Ichigo que estava quase saindo da mansão ele começa a se preocupar com a Rukia, até que ele ouve um barulho de disparo, um tiro perto.

Ao ouvir o som do tiro ele se desespera e sai correndo para a porta de entrada e se depara com algo inesperado. Sua visão fica perdida no meio de tanto sangue derramado.