Meu Marido É ... Meu Professor escrita por Danih T


Capítulo 15
Capítulo 15 - Sem graça ...


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos leitores :D . Agradeço muito pelo seus lindos reviews e sou muito mais grata pela paciencia de todos .Recebi umas críticas pela demora e enrolação da fic . Compreendo . Mas sobre a demora é que realmente não estava dando pra postar , e a enrolação é de propósito , muahahahaha . Vocês irão entender o porque ao decorrer da fic beleuza ???. Espero que gostem desse e bem vindo aos novos leitores .



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O resto do dia depois da explosão do Connor foi um saco .Aula chata , professores chatos e gentinhas chatas .E é aí que você se esgota ,todo dia é sempre a mesma coisa , chega a enjoar de vez .

No colégio eu sou meio que "anti-social" , fico sozinha no refeitório e em todos os lugares . Queria que os colégios não tivessem certas turminhas , mas é inevitável . Sempre tem os gatões, as líderes de torcida , os nerd's , os emos e assim vai . E eu não me encaixo em nenhum desses grupos , me sinto totalmente excluída . Sem contar também que sou maltratada por todos eles , exceto pelos nerd's . Quase toda vez que nos vemos eles me convidam para a "Jornada das Estrelas" , onde brincam de atirar um no outro e lutar com sabres de luz falsa .

Em vez de pegar ônibus, decidi ir a pé para o meu mini-trabalho .Digo mini-trabalho ,pois tento juntar dinheiro trabalhando numa papelaria e ganho um salário minimo . É mais para conseguir o meu próprio dinheiro e conseguir juntar um pouco pra faculdade , não é grande coisa , mas pelo menos tem . Melhor que nada .

Todo trabalho tem suas vantagens e desvantagens . A sua vantagem é que dependendo do dia o lugar é calmo , mas as desvantagens são que além de ter aquelas multidões de crianças barulhentas pedindo para que eu dê aquilo ou outro , tem os malditos adultos tentando nos orientar e principalmente mandar em nós . Ou seja , os funcionários. Também somos obrigados a fazer propagandas na rua , na minha opinião isso significa mentir , porque os produtos não são grande coisa , quebram em um instante .

A coisa boa nessa loja é que eu ganho desconto nos materiais .

O resto da tarde havia passado voando e como eu não tinha carona , fui obrigada a ir embora a pé sozinha . O céu estava prestes a escurecer . Não estava mais tão calor , havia refrescado um pouco. 

Enquanto eu andava ouvi um carro se aproximando em alta velocidade . Paralisei e olhei para trás com os olhos arregalados temendo o pior . Não consegui enxergar direito o carro por conta da luz do farol que me cegava . Decidi dar uma ignorada e voltei a caminhar ,só que agora com os passos mais apressados . O vento fazia o meu cabelo cortar meu rosto .

Comecei a ficar desesperada ,pois o automóvel não se afastava e continua a me seguir . Enxuguei o suor frio que escorreu pelo meu rosto , meu coração estava acelerado de pavor . Passei as minhas mãos pelo meu bolso procurando o celular , só que eu havia esquecido em casa . Murmurei um "merda" , quase num sussurro.

Quando eu me apressava cada vez mais , mais o carro acelerava ao meu alcance . Por impulso , comecei a correr sem rumo . Eu tinha vontade de chorar e principalmente gritar , parecia que algo impedia disso acontecer , como se houvesse um nó na garganta . 

Já esgotada de tanto correr , desacelerei o passo e com isso o carro parou na minha frente e abrindo a porta do carro depressa. Dei um berro sem querer , tentei visualizar o rosto do cara ,só que estava coberto por uma máscara . Ele me puxou com força até dentro do carro , eu queria gritar por socorro , mas mesmo se eu gritasse ninguém iria me ouvir . Estava deserto o local . Nem eu mesma sabia onde estávamos .

O homem abriu a porta do passageiro e me jogou com força . Fiquei paralisada com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto . O que iria acontecer comigo ?. Muitos pensamentos assustadores ,passaram pela minha mente . Até quando o motorista entrou no carro apressado sem nem olhar para mim .

- Q-quem é você ? - perguntei com a voz trêmula . - O que você quer ?.

Ele nem sequer olhou pro meu rosto , apenas ligou o carro e o colocou em movimento . Eu estava ofegante ,tentei permanecer calma , ele continuou quieto e misterioso . 

- O que você quer de mim ? . - gritei com pânico .

Ele freou o carro rapidamente e arrancou uma faca do seu bolso colocando no meu pescoço . Comecei a chorar até não poder mais .

- Xiiuu ... não fica assim , só vou te matar . Só sentirá dor por um tempo e depois tudo isso acaba . - sua voz era grossa , mas muito grossa mesmo .

Mais uma vez , entrei em pânico , fiquei chorando com medo . Eu queria que Connor estivesse por perto agora ,eu não queria que isso acontecesse . Comecei a soluçar com as lágrimas quentes escorrendo pelo rosto . 

O assassino tirou a faca do meu pescoço e arrancou a máscara rindo .

- Você devia ter visto a sua cara ! . - quase infartei ao ver Connor parado bem na minha frente se matando de tanto rir .

Fiquei sem fala , estava assustada demais pra dizer algo . Só não conseguia raciocinar , tudo aquilo foi Connor que tramou ?.

- E você ... " o que você quer de mim ?" - ele imitou o mesmo tom que eu havia usado e rindo da minha cara .

- Seu cretino ! . Idiota , babaca , safado ! . - queria espancar ele , eu estava atônita demais . - Porque fez isso ?.Você quase me matou de susto .

Ele continuou a rir , fiquei emburrada no meu canto , aquilo simplesmente não foi justo . Por um susto desses em mim . Não vale . E como eu pudi ser tão burra ? .O mesmo carro vermelho e o mesmo olho azul . Tive vontade de gritar de tanta raiva .

- Ok ok ... já me diverti pra caramba hoje , vamos ir jantar . - ele colocou o carro em velocidade máxima ainda rindo .

Nem queria mais falar com ele , continuou dirigindo até uma estrada que dava direto num restaurante italiano . Tentei visualizar direito o local , era imenso o restaurante . Sua cor era laranja e parecia ser bem antiga .Talvez seja assim mesmo , pra conseguir chamar a atenção dos clientes . Connor estacionou o carro bem ao lado do restaurante . Guardou a faca e olhou pro meu rosto ainda manchado por causa das lágrimas . Deu mais uma risada e saiu do automóvel .

Saí do carro também , mas fuzilando-o com o olhar . Ele de gracinha estendeu a mão para que eu pegasse , de birra saí andando até a entrada com o nariz empinado . O ouvi rir atrás de mim .

- Bom dia senhores ... - cumprimentou um homem bem arrumado de terno e gravata atras de um balcão . - O que desejam ? .

- Mesa para dois e meu nome está na lista . - Connor parecia ter se recomposto ao dizer com a cara amarrada novamente .

- Nome ? - pediu o funcionário .

- Connor Balnner . - respondeu de mal grado .

- Senhor Balnner ? . - o homem arregalou os enormes olhos castanhos . - Que honra ter o senhor novamente por aqui , venha comigo os dois . 

Ergui o cenho seguindo o senhor elegante apressado até uma mesa chique. O lugar simplesmente era muito lindo de se ver .Como ele era educado , puxou a cadeira para eu poder me sentar. Sorri em resposta e agradeci. Fiquei envergonhada ao ver que eu entre todas as mulheres no restaurante , era a única mal vestida . Enquanto elas usavam lindos vestidos eu estava usando uma calça jeans e uma blusa simples.

Connor logo se sentou suspirando. Pediu algum prato típico do lugar que não faço ideia do que seja e olhei pra minha cara sério .

- E aí ?.Gostou da zoação ?. - me perguntou dando um meio sorriso , só que ao mesmo tempo malicioso.

- E ainda pergunta seu idiota ?. - trinquei os dentes com raiva.

- Claro , eu tinha que ... - olhou pro lado e imediatamente parou de falar . - Que porra é essa ?.

Segui seu olhar que dava direto a um adolescente dançando com uma moça extremamente vulgar no centro da pista .Ele era muito parecido com o ... Igor ?. Meu rosto logo se entristeceu , ok ... admito , sou um pouco afim dele .Mas sei lá ... só que ... esquece .

Connor olhou pra minha cara em tom de reprovação , continuei a olhar ele dançar com aquela moça de vestido bem curto. Apoiei a minha cabeça na mão me segurando para não sair daquele lugar . O meu professor não aguentando ,se levantou me puxando para pista .

- O que você está fazendo ? . - perguntei envergonhada quando todos nos olharam .

- Se eles podem dançar , nós também podemos . - envolveu seus braços na minha cintura e com sua outra mão guiou o meu braço para o seu ombro. 

Comecei a colaborar e segurei a sua mão . Senti um frio na barriga quando olhou profundamente em meus olhos sorrindo com malicia .Acabei sorrindo também , achando aquilo uma tremenda palhaçada . Dançávamos ao som de Three Days Grace e aquela música eu iria reconhecer em qualquer lugar I Hate Everything About You .

Ao dançar , me senti livre , como se todo o peso do mundo sumisse , foi mais como um e ainda mais estando com o ... meu professor . 


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Notas finais do capítulo

Gostaram ??? Reivews??? . A mesma campanha continuaaa : Se tenho 110 leitores ,porque não ganho 110 reviews por capitulo ?. Bjinhoss e até a próxima .