Damn! I Fell In Love. escrita por Amanda Silva, Soquinho


Capítulo 1
O Andrógeno.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro...



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06h00minh AM

Levantei lentamente da cama, olhei a hora e percebi que já estava na hora de mim arruma para a escola, fui ate ao banheiro do quarto, lavei o rosto e escovei os dentes, soltei meu cabelo cor de abóbora, que por sinal estava muito bagunçado, tirei minha roupa e fui pra água, que estava ótima, depois vesti uma calça jeans azul marinho e a blusa da escola, que eu odiava por ser verde, coloquei meu all star, fiz minha maquiagem básica, com lápis de olho e batom rosa. Peguei minha mochila preta com estrelinhas vermelhas, conferi se estava tudo o que ia precisar, e fui ate à cozinha.

Abri o armário, de cozinha e peguei o primeiro biscoito que vi na minha frente, coloquei com pressa na mochila, pois provavelmente estava atrasada, corri ate o carro que me levava para escola diariamente.

—------*-------*------

Chegamos à escola e eu desci do carro e entrei na escola, lá estava o diretor na porta e a escrota Diana, loira, olhos extremamente verdes, alta, corpo esbelto, mas uma pessoa muito desleal, mas ignorei sua presença. Provavelmente o diretor está esperando os alunos, olhei a hora em meu celular e pelo contrario do que pensava, eu não estava atrasada, ainda era muito cedo.

— Bom dia Amy – falou o diretor como um tom de voz de quem não ligava com a resposta.

— Bom dia diretor- por mais que eu me quisesse não lembrava o nome daquele homem, passei rapidamente pelo corredor e fui ate minha sala, fiquei analisado em que lugar eu me sentaria depois de 5min eu decidir onde sentar. Sentei calmamente na ultima cadeira da sala, que ficava a o lado de uma cadeira maior que as demais da sala.

Bom dia aberração. — Murmurejou a falsificação de Barbie. Reprimindo meu ódio, trato de marchar para dentro da sala.

Como ainda era cedo fiquei esperando os alunos chegarem, não demoro muito pra que uma aluna chegasse, naquela escola eu não tinha amigos, só colegas que era só eu faltar pra começarem a fala mal de mim. Notei a existência de um ser ali, aquietado e com seus headphones com alguns adesivos de caveira. Era a Selena, uma colega, pouco conversava com ela, tinha fama de ser muito agressiva e alguns até a apelidavam de Selena, a psicopata. Nunca tive nada contra ela, parecia ter uma boa índole, mas muitos problemas carregando nas costas.

— Bom dia Selena. – Falei sem ligar se ela ia responder ou não.

— Bom dia Amy – Ela revidou calmamente, com sua voz suave e doce, porém brava como sempre.

Ficamos ali com aquele clima chato de sala vazia, e os demais alunos começaram a chegar, o professor chegou. Era aquele tedioso educador de matemática.

— Bom dia alunos - Ele falou todo contente, mas o seu semblante era como se não queria estar ali com aqueles alunos que mais parecia pestes.

— Bom dia professor - Falamos todos juntos.

— Nós iremos começar com um exercício fácil – Aqueles exercícios que ele passava não era nada simples ou fáceis, todos nós ficamos triste em saber que mal começou o dia e já temos exercício, mas já era de se esperar, nós estávamos na colégio, o que mais poderia ter?!

—-----*------*------

Foi assim até a hora do recreio, uma garota estava falando comigo, mas eu não estava prestando atenção ao que ela dizia, meus pensamentos estavam longe, então não consegui entende uma só palavra do que ela dizia.

Até que uma garota que estava na sala, percebeu que Selena, carinhosamente – às vezes - chamada de Sely, estava com o braço todo rabiscado com letrinhas, os alunos acharam estranho e foi só o que a escola toda estava comentando, mas eu sou Amy a criatura mais curiosa do mundo, tinha que saber o que era que tinha no braço de Sely, fui ate ela e fiquei olhando sem entender nada, ate que tomei coragem e perguntei

— Sely o que é isso no seu braço? – perguntei com uma curiosidade enorme, que dava para notar no meu sorriso que mostrava os dentes que meu aparelho para corrigi os dentes ficaram a amostra.

— Ah! Isso não é nada de mais, é só o nome do cara que eu gosto, mas você não vai contar isso a ninguém.

— Quem é o sortudo? – perguntei como uma criancinha muito curiosa.

— É Tom, mais isso é um amor impossível eu nem o conheço, é coisa boba minha. Isso nunca vai ocorrer.

— Ele Tom Cruise? – perguntei brincando com ela, eu já estava gostando daquela garota que por sinal é muito bonita, ela tem os olhos pretos usa óculos cabelo loiro mas nao natural dava para perceber a raiz escura que brilha no claro, magra e tinha um estilo meio rock, meio não completamente rock.

— Não, não, não! Ele é Tom Kaulitz, pesquise na net se quiser saber sobre ele, eu não vou dizer quem e como ele é! – ela disse como se estivesse brava mais logo deu uma pequena risada.

— Tá bom, mas calma estressadinha, eu vou pesquisar – falei com um sorriso no rosto e ela também riu.

 

—x-

Aulas e mais aulas chatas, tudo tão maçante. Nada dava alegria naquele instituto de ensino. Sempre as mesmas hipocrisias, uma amolação tamanha. Contudo, pra minha sorte – coisa rara que de vez em quando resolve dar as caras em minha vida -, o turno encerra-se, ou seja, lições enfadonhas agora só na outra manhã. A Sely, com a mesma feição de tristeza e aborrecimento em sua face, sai caminhando vagarosamente, feito uma lesma. O braço ainda borrado com o nome do tal rapaz que ela possui amor platônico. Admito isso foi esquisito. Amar alguém que nem te conhece? Sem querer decepcioná-la, mas isso efetivamente nunca irá acontecer. Tirando-me da maré de pensamentos estranhos, a buzina do carro soa por meus tímpanos, religando-me ao mundo real – coisa que eu execro -. Felizmente, hora de retornar a minha casa. Corri até o portão e nem me despedi do porteiro, eu estava me mordendo de curiosidade para pesquisar sobre esse cara aê. Eu necessito que alguns remédios para acalmar meu desejo de conhecer os segredos dos outros. Adentrei açodada dentro do veículo, acho que Elker reparara, olhou-me pelo retrovisor com uma expressão de quem queria uma explicação a todo custo.

— O que tu queres? – Indaguei rudemente.

— Nada. Só queria entender o motivo dessa atrapalhação!

— É uma besteira minha. Dá pra ir logo pra casa? – Evitei continuar com a conversa.

— Tá bom, senhorita dos mistérios.

— Vá à merda.

Enfim, ele riu e obedeceu minha ordem. Não a de ir à merda e sim a de guiar esse carro pra minha residência. Aquele céu de L.A estava tão cinzento, detesto dias soturnos. Mas, como não posso controlar o clima, me resignei em só ficar matutando sobre bobagens na minha consciência, e olhe que são muitas idiotices. Encostei a cabeça na janela e preguei as pálpebras, aguardando chegar a casa.

... Finalmente, o motorista estacionou o carro em frente ao meu habitat. Destravou a porta do automóvel e eu retirei-me do transporte com uma azáfama infeliz.

— Cuidado Amy! Assim tu mete essa cabeça de vento no teto. – Graceja.

— Fuck you!

Mais uma vez, ele gargalha. Tudo desse homem tem que ter riso no meio, às vezes acho que ele é um débil mental. Sumariando, corro para a porta, levando tropeços no meio do caminho. A retardada da minha vizinha sempre deixa as bostas dos brinquedinhos da filha dele no jardim daqui. A casa parecia erma, aquele silêncio absoluto, prova de que só eu estava lá. Ótimo! Ficar sozinha é o que eu mais aprecio.

Arranquei o all star do pé e os arremessei no sofá, quando a minha mãe vir isso eu vou ser castrada. Desta vez, com passadas aceleradas, quase abro rombos nos degraus. Descerro a porta do meu quarto e aligeiro ainda mais as pernas para ligar o notebook. 30 minutos para ligar essa porra? Vou denunciar.

Cliquei no navegador lá e tratei de digitar o nome do talzinho aí. Dei enter e apareceu uma ruma de fotos e blá, blá, blá. Pus a foto mais atual. Até que ele é bonitinho. Tranças rastafári negras, olhos cor de avelã e um piercing sobre o lado esquerdo do seu lábio inferior. Resolvi ir ler algo sobre ele... Cara! Como a Sely gosta de um homem que tem relação sexual com mais de quinze meninas? Véi, essa garota deve de ser doente.

Blá! Toca em uma banda alemã denominada Tokio Hotel. Blá! É o guitarrista. Blá! Curte rap. Blá! Tem um irmão gêmeo... Hum... Chamado Bill Kaulitz?

Voltei à página e digitei o nome do tal “gêmeo mais novo dez minutos”. Desinteressada, pousei o cursor em cima da foto mais recente. Espantei-me.

Aqueles profundos olhos de avelã contornados com uma sombra preta, os lábios rosados e tão bem desenhados. Cabelos negros e em corte moicano, as roupas diferentes e coladas em seu corpo lhe davam o ar de andrógeno. Só sei que naquele mero segundo, o tempo pausou.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Aff... Gostaram ou não véi?!



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