Take My Breath Away escrita por Rein


Capítulo 11
Estranhas sensações


Notas iniciais do capítulo

Como prometido ca está ele :), ta um pouco mau mas pronto...
Espero que gostem :]
Boa leitura :D



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Limpei as lágrimas e toquei á campainha do alto edifício onde Tsubaki vivia, esperei um pouco, como ela não foi abrir a porta voltei a tocar, esperei mais uns minutos e nada. Levei a mão ao bolso do casaco e tirei de lá o meu
telemóvel, marcando em seguida o seu número.

»»»»»»»» Chamada ««««««««
- Estou? – Ouvi a voz dela do outro lado da linha.
- Estás em casa? – Perguntei sentando-me em seguida no banco de jardim que havia no parque em frente á sua casa.
- Não, estou a chegar á escola porquê?
- Ah esta bem, por nada, é que vou chegar um pouco atrasada á 1ª aula, avisas o Stein por favor? – Perguntei tentando que a minha voz não denunciasse o choro eminente.
- Sim não te preocupes eu aviso, mas passasse algo? - Notei a preocupação na sua voz, e tentei arranjar uma desculpa.
- Não é nada. – Disse por fim sem coragem de lhe mentir.
- Certo, eu finjo que acredito, eu aviso-o beijos. – disse ela desligando o telemóvel.

»»»»»»»»» Fim de chamada «««««««««
- Obrigada. – sussurrei, como de ela ainda me pudesse ouvir. – Beijos.- Disse e depois voltei a guardar o telemóvel no bolso.
Suspirei, levantando-me em seguida e indo em direção á escola, caminhei lentamente, pois não tinha nenhuma vontade de o ver. Quando avistei Shibusen estagnei.

Olhei para o topo das escadas e vi-o lá, sentado no ultimo degrau da grande escadaria que levava á entrada da escola em si, ele olhou-me e levantou-se, começando a descer as escadas lentamente, vindo na minha direção.

Estava para voltar costas e vir me embora, mas a vibração do meu telefone no bolso impediu-me, agarrei-o e olhei rapidamente para o visor “ mensagem de Tsu recebida” desbloqueei-o e abri a SMS “ Não há aula Darling, nós estamos no parque, se quiseres vem ca ter ♥” li o seu conteúdo, suspirei então era por isso que ele estava ali sozinho. Cruzei os braços sobre o peito, como se isso o fosse manter á distancia, e olhei para ele, que descia o penúltimo degrau parando no último, meio metro á minha frente.
- Estás atrasada. – Disse ele, em tom de deboche.
- Eu já reparei. – Disse- lhe com alguma brutidade, tentando passar por ele.
- Calma não ouve aula. – Disse ele agarrando-me o braço direito.
- Eu sei. – Disse a rir-me, olhei para a mão dele que agarrava o meu braço erguendo uma sobrancelha. Ele vendo a minha reacção largou-o sorrindo-me.
- Eu ia agora a casa. – Disse sorrindo, e desviando o olhar como que envergonhado. – Queres vir?
- Eu? – Disse sarcasticamente.
- Não ali a Maria da esquina. – Revirei os olhos. – Só te perguntei para não ficares ai sozinha, mas se preferes ficar ai, não é que eu seja o bicho papão.
- A diferença não é muito grande. – Disse rindo dele, fazendo-o revirar os olhos. – Sim eu posso acompanhar-te.
Fomos em direção a casa dele, até que depois de alguns passos em frente ele, começa a alternar o olhar entre mim e a rua.
- Que é? – Perguntei com uma expressão confusa.
- Porque estás com essa cara de zangada?
- Não estou. Estava distraída só isso. – Notei que até então ainda mantinha os braços cruzados, deixe-os cais em torno do meu corpo.
- Sabias que antes havia aqui avestruzes? – Disse apontando para um terreno por onde passava-mos. Ergui uma sobrancelha mostrando-lhe a minha descrença nas suas palavras. – É verdade. – Insistiu ele com um sorriso nos lábios, que me fazia desconfiar das suas palavras.
- Ai sim quando? – Perguntei desconfiada.
- Á uns anos… – Disse virando-se para mim e sorrindo. – Mas já ai não estão, devem telas morto e comido. – Disse rindo.
Olhei-o incrédula. – Quem come avestruz!?- Disse num tom de gozo.
- Sei lá, mas elas já ai não estão, logo morreram.- Disse ele, olhei-o e ri-mos os dois, como duas crianças que estavam juntas, e conversavam temas aleatórios, só por querem a companhia um do outro. – O meu sonho é cavalgar uma avestruz. – Disse rindo, eu revirei os olhos.
– É uma avestruz não a podes cavalgar isso é aos cavalos.
Sim por isso é que disse cavalgar porque quero fazer-lhe o que se faz aos cavalos. – Disse como se fosse óbvio, e eu fosse a pessoa mais lenta á face da terra. – Aliás vou adicionar isso á lista de coisas que quero fazer.
- Montar uma avestruz?
- Yap. – Respondeu-me sorrindo.

Continua-mos o caminho conversando de coisas aleatórias, ria-mos como 2 crianças e brincava-mos como se não houvesse amanha, até que chega-mos á mansão. Ele abriu a porta e fez-me sinal para entrar, passei por ele, entrando na magnífica casa. Não importava as vezes que lá entrasse era sempre como se fosse a 1ª vez, a perfeição da simetria era esplêndida…
Ele passou por mim apressado, indo arranjar um quadro que estava ligeiros milímetros inclinado para a direita. Sorri quando o ouvi sussurrar para o quadro “perfeição”, de seguida virou-se para mi pedindo que o acompanhasse até á cozinha, segui-o pelos longos corredores, eu tinha um medo enorme de me perder num daqueles enormes corredores. Chega-mos á cozinha por fim, ele sentou-se num alto banco da bancada e eu segui o seu exemplo, agarrou numa tablete de chocolate de leite e começou a comer, ofereceu-me e eu aceitei.
- Onde estão elas? – Perguntei, era muito estranho estar ali só com ele, normalmente sempre que lá ia a casa era uma enorme algazarra, agora era apenas calma.
- Foram ao parque, acho, não foi para lá que foi toda a gente? – Perguntou parecendo confuso, encolhi os ombros, eu sabia que a Tsubaki tinha ido para lá mas pensei que fosse sozinha com o Black Star…
Ele começou-se a rir olhando para mim, eu fiquei muito quieta esperando que ele me dissesse o motivo de tanta graça. – Tens um bocado de chocolate ai. – Disse por fim apontando para a minha bochecha. Levei a mão á cara tentando limpa-la.
- Já está? - Perguntei. Ele chegou-se mais perto de mim, e levou a mão á minha bochecha limpando-a.
- Agora já. – Disse sorrindo. Ainda com a mão no meu rosto levantou-se do banco, chegando-se cada vez para mais perto de mim, engoli em seco, tentando pensar numa forma de sair dali mas o meu cérebro congelou eu queria aquilo, queria aquele Kid para mim, o que só eu conhecia, o que não tinha nenhum muro á sua volta, o que quebrava todas as barreiras que eu ergui á minha volta. Ele foi aproximando o rosto do meu, até que os nossos narizes se tocaram, a sua mão continuava na minha bochecha, mas agora acariciando-a. Suspirei ao mesmo tempo que fechei os olhos, podia sentir os seus olhos em mim, quase que a memorizar todos os traços do meu rosto, sem puder aguentar aquela situação mais tempo aproximei os meus lábios dos seus.

Quando estes se encontraram, todo o meu corpo tremeu, senti aquela estranha corrente eléctrica percorrer todo o meu corpo, rapidamente o que começou num beijo doce e calmo tornou-se em algo urgente, as nossas línguas dançavam freneticamente, os meus braços foram parar ao seu pescoço, e os meus dedos agarravam firmemente o seu cabelo, enquanto ele mantinha uma mão na minha cintura puxando-me cada vez mais para ele (como se fosse possível) e outra na minha nuca. Levantei-me do banco, fazendo-o dar uns passos atrás, sem que as nossas bocas nunca se separassem. Até que eu o empurrei ligeiramente, precisando respirar, olhei-o e pude ver nos que nos seus olhos não havia culpa, não havia mágoa, não havia nada apenas aquele brilho, e o um olhar de predador a caçar a presa.

Ele Tirou-me dos meus devaneios ao voltar a agarrar-me, os seus lábios voltaram a procurar a minha boca, e eu instantaneamente sorri, voltámos aquela dança, o seu corpo prendia o meu contra a bancada da cozinha, as minhas mão começaram a tirar-lhe o casaco, quando ouvi o que parecia ser a porta de entrada a abrir, fazendo o meu juízo voltar, afastei-o, peguei na minha mala com o intuito de me ir embora. Kid Agarrou-me o braço, instantaneamente virei-me voltando a ficar de frente para ele, e o que vi nos seus olhos era completamente diferente de á uns minutos atrás. Era como se me pedisse para ficar, como se precisasse desesperadamente que eu ficasse, sem sequer pensar a mala caiu-me dos ombros voltado a cair no chão. Aproximei-me dele, sem nunca tirar os olhos dos dele e voltei a beija-lo desta vez havia uma urgência mas era diferente era como se ambos precisasse-mos de nos sentir de saber que estávamos ali que aquilo era real, quando nos afastamos para respirar, com a testa encostada á dele perguntei:
- Porque me fazes isto?


Kelly Clarkson - My Live Would Suck With Out You

Guess this means you're sorry
You're standing at my door
Guess this means you take back
All you said before

Like how much you wanted
Anyone but me
Said you'd never come back
But here you are again

Because we belong together now, yeah
Forever united here somehow, yeah
You got a piece of me, and honestly
My life, would suck, without you

Maybe I was stupid
For telling you goodbye
Maybe I was wrong
For trying to pick a fight

I know that I've got issues
But you're pretty messed up too
Either way, I found out
I'm nothing without you

Because we belong together now, yeah
Forever united here somehow, yeah
You got a piece of me, and honestly
My life, would suck, without you

Being with you is so dysfunctional
I really shouldn't miss you
But I can't let you go
Oh yeah

Because we belong together now, yeah
Forever united here somehow, yeah
You got a piece of me, and honestly
My life, would suck, without you

Because we belong together now, yeah
Forever united here somehow, yeah
You got a piece of me, and honestly
My life, would suck, without you


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Notas finais do capítulo

E que tal? :x
Espero que tenham gostado...



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