A noite estava gélida, todos estavam em suas barracas Ang comigo e Ric com Elano. As barracas estavam em uma distancia considerável. Eu não conseguia pegar no sono minha mente estava um caos, não sabia o que pensar. Elano o que será que ele estava pensando?

- Ei Ang, ta tudo bem? – Ana me perguntou ainda com a voz sonolenta.

- Sim, esta tudo bem. Volte a dormir, amanha o dia será puxado. – Eu disse me virando para ela.

- Quer conversar?

Dei um sorrido para ela agradecido e sinalizei com a cabeça negativamente.

- Não Ana, vai dormir.

- Vamos conversa me diga o que aconteceu pra você ficar desse jeito. – Disse Ana se sentando querendo assunto.

- Não é nada, você deveria estar dormindo.

- Ang eu não quero que essa correria, essa vida nova que estamos vivendo mude o que somos uma com a outra, você primeiramente é minha melhor amiga e minha irmã, eu quero e tenho direito de saber o que se passa com você. Você me permite isso?

- Tudo bem. – Eu disse levantando as mãos em sinal de rendição dando um sorriso após. – Aconteceu uma coisa estranha, um dos ninjas o que fala por todos eles Júlio demonstrou sentimentos a minha pessoa, disse que minha beleza era quase irresistível algo assim, me dera uma rosa.

- O que? – Ana pergunta pasma.

- É e o pior que eu tenho a certeza que Elano viu tudo.

- Aiiii, mais você demonstrou alguma coisa?

- Claro que não né. Eu sou louca por Elano ele é o único que amei e amo com tudo o que eu sou. Com ele que descobrir esse sentimento.

- Nossa que romântico. – Disse Ana revirando os olhos.  – Então por que você não diz isso a ele? Ate porque você estava um pouco chateada com aquele ocorrido.

- Sim, não é fácil você ver o homem que você ama com outra mulher.

- Mais foi aquela perua. Ai que raiva dela só de pensar...

Sorri sem muito humor ao lembrar-se dela.

- Chega de conversa, vamos dormir tá? – Eu disse com uma pedra na garganta. Não sei por que aquilo me atingiu tanto.

Ana se deitou novamente dando um beijo no meu rosto me desejando uma boa noite e se virou para dormir. Fiquei por horas acordada, ate que decidi sair da barraca para tomar um ar, a fogueira já havia se apagado só a luz da lua iluminava aquele lugar, me afastei um pouco a fim de encara-la e me ausentar com meus pensamentos.

- O que faz acordada essa hora? – Ouvi aquela voz que me fez estremecer meu coração bater mais forte.

- Acho que o mesmo que você. – Eu disse ainda de costa para Elano me deliciando daquela voz suave e forte ao meso tempo. O mesmo estava uns 10 passos atrás de mim.

- Não consegue dormir? – Ele diz se aproximando.

- Não... – Eu disse apenas.

- Não vou conseguir dormir enquanto não conversa com você. – Elano já estava bem próximo a mim.

- ...

- Angel,eu compreendo o que sentiu, mais quero deixar claro que estou morrendo pouco a pouco longe de você, essa distancia entre nós, não posso suportar ver outra pessoa amar você porque ninguém vai te amar como eu te amo. Eu amo você.

Elano estava quase sussurrando no meu ouvido o que me fez delirar em suas palavras.

- Olha para mim. – Disse Elano. Virei para encará-lo, os seus olhos esboçava aflição.  – Eu demorei a encontrar a única coisa que me faz querer viver eu não posso permitir que isso se vá por erros fúteis, erros pequenos, não me permito perder você.

- Você não vai me perder.

- Eu sei que não sou o Melhor Homem, mais me dedicarei cada minuto da minha vida para ser perfeito pra você. Não posso imaginar a vida sem seu amor. Mesmo pra sempre, não parece tempo suficiente.

Elano se aproximou e segurou em meu rosto delicadamente.

- Você é perfeito pra mim. – Eu disse somente sorrindo por ver o sorriso de Elano.

Elano puxou-me para um beijo me deixando bem próximo de si, sentia o corpo de Elano junto ao meu, nunca pensei que pudesse sentir o que seu sentia por ele, nunca imaginei amor alguém como eu o amava.

Depois de algum tempo nos beijando nos deitamos na grama fiquei com minha cabeça apoiada em seu peito acariciando seu abdome e Elano acariciando meu rosto.

- Posso te fazer uma pergunta? – Eu disse apenas.

- Sim claro. – Ele disse ainda me acariciando.

- O que você viu e ouviu na conversa que tive com o Júlio.

- Isso não importa. – Disse Elano um tanto nervoso.

- Como assim não importa claro que importa, não quero que fique achando que existiu algo ali, porque não existiu.

- Eu sei que não. – Ele disse ainda me acariciando.

- Mais aquela rosa...

- Eu a peguei pra você, achei que iria gostar.

- Você...

- Eu vi e ouvi a maioria das coisas que ele disse e vi a rosa que você rejeitou.

Elano fala em um tom suave e sereno, eu suspirei aliviada.

- Eu só não quero perde-la...

- Ei... – Eu disse me apoiando em cima de Elano a fim de olhar em seus olhos. – Você nunca irá me perder, não há no mundo uma pessoa sã na vida que jogaria fora a razão de sua felicidade. Eu não permito que você me deixe, e muito menos deixar você. – Eu disse olhando-o nos olhos e o beijando novamente. O beijo foi tão apaixonante que Elano inverteu de posição agora encima de mim, não totalmente mais a parte superior de seu corpo encontrava o meu.

A situação começou a ficar critica fora de nosso controle, eu puxei Elano para mais perto de mim, o mesmo deslizava sua mão em minha perna, minhas mãos se perdiam em seus cabelos, nossa respiração estava ofegante, Elano puxou minha perna ate a altura de sua cintura como da primeira vez, segurei a mão de Elano a fim de para-lo.

- Aqui... Não é uma boa ideia.  – Eu disse quase sem fôlego.

- (risos) Tem razão. – Disse Elano abaixando minha perna e me beijando novamente.

- Não vamos insistir - (beijos)- porque tenho o grande risco de não conseguir me controlar. – Estamos próximos das barracas alguém poderia sentir nossa falta e nos ver naquela situação.

- (Risos) Tudo bem. – Disse Elano dando um beijo em minha testa.

Apoiei minha cabeça no seu peito novamente e ficamos ali por mais algumas horas ate ver que o dia já estava amanhecendo.

- Temos que voltar para a barraca. – Eu disse imaginando Ana acordando e eu não estando ao lado dela.

- Sim, vamos então. – Elano se levantou estendendo a mão para mim. Segurei em sua mão que ergueu, assim que me pus de pé Elano me puxou para o ultimo beijo.

- Boa noite.

- Bom Dia! –Eu disse sorrindo entrando na barraca. Ana ainda estava dormindo tomei muito cuidado para não acorda-la.  Deitei a fim de tirar pelo menos um cochilo eu tinha na verdade apenas algumas horas. Depois de alguns minutos peguei no sono.

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Ana Karen

- Ang, Ang, acorda. – Ang estava em um sono pesado.

- Hum, o que foi? – Pergunta Ang sonolenta.

- Já esta tarde, temos que partir. – Eu disse saindo da barraca.

- Onde ela esta? – Elano perguntou ansioso.

- Ela já esta vindo.

Elano estava olhando para o mapa junto com Ric, eles falavam juntos tentando entrar em um acordo. Ang saiu da cabana e fui ate a mesma com algumas frutas.

- Bom Dia! Tome, coma isso. – Eu disse apenas.

- Obrigada. – Ela disse dando um sorriso de agradecimento. Sentamos-nos próximo de Ric e Elano que ainda estavam tentando entrar em um acordo.

- O que eles tanto discutem? – Ang perguntou tentando entender.

- O posicionamento das pedras, qual a melhor estratégia para chegarmos sem nos perceber.

- Hum... Homens... (Risos).

- Onde foi ontem à noite? –Ang quase colocou para fora o que comia.

- O que, como assim onde eu estava?

- Por que fico nervosa, eu sei que você saiu ontem à noite. Só quero saber onde você foi.

- Cara que medo de você.

- Ang você estava dormindo do meu lado.

- Ta eu sai pra tomar um ar e o Elano apareceu e...

- E o Elano apareceu? Ah to começando a gostar desse assunto.

- Sim ele apareceu mais apenas conversamos calma.

- Hum, então vocês se entenderam.

- Sim. – Ela disse dando um sorriso.

- Ai esses seus sorriso, queria eu não entende-los.

- (Risos) Como assim? (Risos) É apenas risos.

- Sei...

- Ok, iremos pelo norte, observaremos de lá e vemos se da para atacar. – Disse Ric.

- Tudo bem, temos que ir, houve uma mudança no mapa, às três pedras restantes estão muito perto, praticamente quase no mesmo lugar.

- O QUE? – Ang e eu dissemos juntas sem acreditar.

- Mais o mapa só mostra a localização de outra pedra quando uma é encontrada? – Angel pergunta confusa.

- Sim, esta certa mais elas já foram encontrada. – Elano diz o obvio.

- Mais como? – Foi minha vez de perguntar.

- Não sabemos, há alguém envolvido que sabe o que faz, por isso desconfiamos, estar fácil demais, todas elas em um mesmo lugar? O mundo esta sob o controle de Carlos, quem nos garante que ele as achara?Tem alguma coisa errada. – Disse Elano nos alertando. – Por isso devemos estar preparado para tudo, quem esta com essas pedras nada pode fazer sem a que a Ana tem por isso vamos estar bem atentos em tudo, mais também pode achar a nossa assim como achou as demais, ou seja, nos achando.

- Então partiremos quando? – Eu disse apenas.

- Se possível agora mesmo. – Elano afirmou.

- Então vamos arrumar essas coisas e sair. – Disse Ang se dirigindo ate sua barraca a fim de desmontá-la.

- Sim vamos. – Segui Ang ate a mesma.

Passou alguns minutos e tudo estava arrumado para sairmos. Elano estava nos esperando junto de Ric com o mapa na mão.

- Estar tudo pronto? – Elano nos perguntou

- Sim. Estar tudo pronto. – Ang disse.

- Ok vamos continuar. – Disse Elano dando início a nossa caminhada de encontro às pedras.

Iniciamos nossa caminhada não sabíamos o que iríamos encontrar ao decorrer desta, sabia que muitas coisas estavam nossa espera, mais o que, quem, nem passava em nossa mente.

Andamos por horas mais não encontramos nada, estávamos atentos cada barulho era sinal de alerta. Chegamos ao nosso destino quando a noite caia.

- Ok, é aqui. – Disse Elano sussurrando.

Estávamos em cima de um morro rochoso tínhamos uma visão ampla, havia varias barraca como um acampamento. Varias fogueiras tínhamos uma visão bem ampla da situação.

- O que é isso? – Ric disse.

- Eu não sei. – Elano respondeu.

Era muita gente, não sabíamos o que eles eram, e o que queriam, será que era apenas pessoas aventureiras acampando no meio do nada? Ou estava à procura da mesma coisa que a metade do mundo?

- Eles são muitos. – Ang disse vendo homens saírem do nada. Era cerca de 250 barracas arrumadas com suporte para três pessoas no Maximo. Havia pessoas armadas, fardadas, o que era aquilo, um exercito?

- isso é o que eu to imaginando. – Ric disse ao ver um carro de guerra chegando com vários soldados dentro do mesmo.

- O que é isso? – Eu disse sem acreditar no que estava vendo.

- Vamos ficar aqui por algumas horas e ver como vamos fazer. – Disse Ealno se abaixando. – Vamos ver onde as pedras estão... – Disse Elano abrindo o mapa, o mesmo nos mostrava um brilho.

- Gente olha lá. – Disse Ric vendo uma luz vinda da cabana. Elano fechou o mapa imediatamente a fim de não sermos descobertos. Havia uma barraca maior no centro daquele “acampamento” ela era grande muito grande dava para dividir em cômodos, avistamos uma mulher sair de dentro da mesma olhando em volta, parecia que ela estava nos procurando.

- Se abaixa. – Eu disse ao vê-la.

- Ana é a...

- Eu sei. – Sonia estava naquela barraca.

- E se ela esta lá, provavelmente Carlos...

- Não sabemos de fato, vamos esperar. – Disse Elano.

Meu coração começou a palpitar mais rápido ao supor que Carlos estava lá. Eu tinha ódio daquele homem por ter feito o que fez comigo. Eu estava tremendo de nervoso, com medo talvez não soubesse de fato o que sentia.

- Ei, ta tudo bem? – Disse Ang se aproximando de mim vendo que estava tremendo.

- Sim estou.

- Fica calma, vai dar tudo certo, não vou deixar nada te acontecer. Vamos cuidar uma da outra. – Ela disse me deitando no ombro dela.

- Tudo bem.

Ficamos ali por algum tempo, tentando arrumar alguma estratégia para conseguir pegar aquelas pedras. Do nada ouvimos alguns gritos homem gritando dando ordens.

- Vai anda, anda se não eu atiro.

- Não pode ser é meu pai... PAAA.... – Ang colocou a mão na minha boca abafando o meu grito. – Me solta Ang.

- Ei calma, calma, vamos pegar ele, mais temos que ter calma, se não eles vão o matar.

- Eu não acredito que isso esta acontecendo, eu sabia que deixar ele sozinho não era uma boa ideia. – Eu disse quase chorando.

Depois de alguns minutos depois Samara e Samanta chegaram amarradas por quatro soldados, Samara estava desacordada Samanta se debatia tentando escapar quando um soldado bateu com a arma em sua cabeça fazendo ficar inconsciente.

- Temos que fazer alguma coisa. – Ang disse olhando para situação.

- Temos que agir... – Eu disse encarando Ang.

- O que vocês estão fazendo aqui. – Uma voz veio atrás de nós nos assustando.

Suzan aparecera atrás de nós de repente.

- Ta louca, quer nos matar de susto? – Disse Ric.

- Eu vim ajudar vocês.

- Como você sabia que estávamos aqui? – Ang perguntou

- Segui vocês.

- Temos que agir rápido. – Ang disse olha para situação.