Opostos escrita por Laíza Lima


Capítulo 18
Um Momento de nós dois.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal ta aí mais um Cap de Opostos, quero pedir carinhosamente aos leitores que não são maiores de 16 por favor não leia pois contém cenas inapropriadas, mais ao restante espero que gostem do Cap... Boa Leitura ;)



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Ítalo estava desesperado e muito assustado, ele havia desmaiado ao tentar se proteger, estava com pequenos ferimentos, um corte na cabeça e alguns aranhões no braço, mais tinha um corte profundo em seu ombro que havia infeccionado, porém estava reagindo bem. Ele estava um dos quartos do lado, a cabana não era tão grande mais suportava todos eles.

Assim que Suzan entro no quarto pude observar o espanto de Ana.

- O que você esta fazendo aqui? – Ana perguntou um tanto assustada.

- Ta calma, Ana você a conhece da onde? – Eu perguntei muito interessada.

Pude ver Ana com dificuldade para tentar se explicar.

- Suzan você pode me dar licença? – Pediu Ana se sentando na cama com dificuldade. Suzan fez uma cara de poucos amigos mais atendeu ao pedido de Ana.

- Volto daqui a 10 minutos. – Disse Suzan saindo pela porta.

- Ok, você tem alguma coisa pra me contar? – Eu disse me sentando ao lado de Ana.

- Sim tenho, eu ia te contar antes, mais não deu tempo. - Ana estava um tanto nervosa.

- Ei, calma, se acalma, vai de vagar, me conta, mais tenha calma ok? – Eu disse tentando acalma-la. Comecei a ficar preocupado, o jeito de Suzan não me agradava muito.

- Suzan apareceu do nada, ela bateu em minha porta, pedindo ajuda, e depois disso ela aparece do nada, mais é do nada.

- Como assim do nada?

- Ela aparece pra mim do nada, pensei que só eu poderia vê-la.

- Mais por que ela aparecia só pra você?

- Ela me disse que a Marina a fez prometer cuidar de mim, disse que ela ajudaria quando eu mais precisasse.

- Sei...

- Não temos o dia inteiro quanto mais rápido você melhorar, melhor pra você. – Disse Suzan voltando pro quarto.

Eu não parava de encará-la, Suzan tinha coisas para explicar.

- Suzan por que você esta aqui? – Eu perguntei seriamente.

- Marina a mãe de vocês.

- O que, que tem?

- Ela me fez prometer que eu cuidaria de vocês quando ela morreu. Disse que eu teria que ajudar quando vocês não tivessem mais opção.

- E você pode me dizer o que você era da Marina?

- Marina... Ela... Eu aprendi muito com a Marina, ela me ensinou muitas coisas.

- E minha pergunta você pode responder por gentileza? – Suzan me olhou com um sorriso sem jeito, e assentiu com a cabeça.

- Marina foi uma grande mulher. Ela era uma grande amiga minha. Ana você pode se deitar um pouco. – Disse Suzan examinando Ana. – Está quase cicatrizado, isso é uma ótima noticia.

- Com licença. – Elano bate na porta sinalizando sua chegada.

- Oi Elano. Só nos da um minuto, por favor. – Eu disse não deixando Elano entrar, pois Ana não estava apresentável.

- Tudo bem, só que o Ric quer vê-la.

- Tudo bem eu já vou chama-lo. – Eu disse fechando a porta.

Depois de alguns minutos Ana estava com novos curativos, ela tinha feridas profundas em seu peito, algumas já estavam em processo de cicatrização. Ai olhar todas aquelas feridas me vinha à imagem daquele desgraçado, me fazendo lembrar-se de tudo aquilo. Não tinha palavras para expressar minha felicidade de ver Ana ali do meu lado.

- Angel, meu pai? Ele esta bem não esta? – Ana perguntou com medo de saber a resposta.

- Ele esta bem, esta um pouco ferido mais ficar bem. - Disse tentando acalma-la. – Quando você estiver mais descansada levarei você lá, ele esta aqui do lado. – Ítalo não viu que tinha acontecido com Ana, ele já estava desacordado, na verdade não lembro muito que aconteceu com ele.

- Angel?  O Ric...

- Eu vou chama-lo, mais não se esforce muito, você precisa descansar.

- Tudo bem, tudo bem...

Sai pela porta e já avistei Ric sentado em uma cadeira.

- Ela quer ver você. – Eu disse somente.

- Ta, tudo bem, ela esta vem? Como ela esta? – Disse Ric atropelando as palavras. Ouvi a risada de Elano ao ver o nervosismo de Ric.

- Ela esta bem, vai lá. Mais cuidado com o que você vai fazer.

- Tudo bem, vou lá. – Ric entrou no quanto e fechou à porta, o que me deixou um pouco incomoda.

- Podemos conversar? – Elano me segurando meu braço carinhosamente me conduzindo ate a saída.

Já esta havia anoitecido, na verdade era bem tarde, o céu estava limpo com muitas estrelas que iluminava aquela noite.

- Você esta bem? – Disse Elano um pouco aflito.

- Sim eu estou.

- Me perdoa?

- O que, por que?

- Por não ter feito nada para salvar Ana, me perdoa? – Elano estava olhando para baixo, não estava me encarando.

- Ei. – Eu disse levantando o seu rosto com minha mão direito, fazendo com que o seus olhos encontrassem aos meus. – Me desculpe você, eu estava nervosa, não conseguia aceitar o fato de que Ana estava morta, me perdoa.

- Não você não tem do que me desculpar, ela é sua irmã, e você tinha todos os motivos para ficar do jeito que você ficou. Ta tudo bem. – Disse Elano acariciando meu rosto.

- Elano, eu preciso falar uma coisa com você. – Eu disse retirando as mãos dele do meu rosto e segurando próximo a mim.

- O que, pode falar. – Ele disse interessado.

- O Gabriel, hã, na verdade ele queria matar todos vocês, ele me disse que era pra me fugir e que me pouparia se fizesse isso. E que na próxima vez em que me encontrasse me mataria.

- Desgraçado, eu deveria...

- Não Elano, ele esta morto.

- ....

- Me desculpe mais eu não tinha mais opção, mais ele havia machucado todos vocês, eu o matei, eu sei que você pensava que ele pudesse ter esperança mais ele não prestava. Desculpa-me mais eu não sinto por isso, pois se eu pudesse fazer tudo de novo eu faria.

- O que? Ele esta morto?

- Elano, não se martirize.

- Mais o resto de seus ninjas, eles voltarão e vingarão a morte de seu mestre. Ele esta…

- Elano, eu não consegui perdoa-lo de tentar matar você, Ana e Ric. E em questão dos outros ninjas eles juraram fidelidade a mim por poupa-los.

- O que?

- Sim, eles me disseram que estariam comigo em qualquer situação, protegeria minha vida com a deles.

- Meu Deus.

Elano estava com um semblante diferente com tanta informação.

- Eu vou deixa-lo pensar sobre isso um pouco. – Eu disse respeitando seu luto, mesmo Gabriel sendo aquele infeliz, ele nos mataria se tivesse chance.

- Não fica comigo. – Elano disse segurando meu braço. – Você não precisa se desculpar, eu faria a mesma coisa se tivera visto você quase morta. Não perdoaria a pessoa que lhe fizesse algum mau, pois não sei se viveria sem você ao me lado, morreria com a dor que não teria cura, pois você é a única razão por eu querer respirar, a razão que me faz lutar contra qualquer coisa para proteger minha vida, proteger uma parte de mim, você.

Fiquei por algum segundo calada, sem saber o que dizer, meu coração estava a mil por hora, mesmo com tudo que acontecera, ele...

- Vem, quero leva-la a um lugar. – Ele disse me conduzindo pelo braço.

Fomos nos afastando um pouco da cabana, não muito longe, mais subimos um pequeno morro, mais que dava para ver melhor as estrelas.

- Não é perigoso ficarmos aqui? – Eu disse um pouco desconfiada.

- Não, se você não percebeu, tem milhões de homens de preto fazendo a sua proteção, ao seu lado é o lugar mais seguro de se estar no momento. – Ele disse dando um sorriso de canto de boca.

- Há para. – Disse sem graça.

- Não, olha pra trás e observa bem.

Eu olhei para trás e pude ver vários vultos pretos se movendo com rapidez entre as arvores. Estavam em uma grande distancia assim como prometeram.

- Viu?  (Risos)

Andamos por uns 5 minutos e chegamos ao topo daquele morro, havia uma pedra inclinada, porém um pouco plana que servia de acento.

- Nossa aqui é lindo demais talvez a coisa mais linda que já vi. – Eu disse admirando aquele céu estrelado.

- Não, não.

- Como assim? – Perguntei um pouco sem jeito, ate porque Elano só me levou em lugares belíssimos.

- Angel, nada pode se comparar a sua beleza. Sua beleza não é encontrada nem nas mais belas flores ou em céu estrelados.

Começou a ventar de repente uma maravilhosa que quebrava em meu rosto.

- Ou na mais delicada rosa. – Disse Elano peando uma rosa que o vento trazia entregando para mim.

- (Risos). – Dei uma risada sem graça, ele sabia me deixar assim, ele era incrível, me deixava completamente sem jeito.

- Não se acanhe, isso é apenas um gesto de carinho, pois mesmo que me esforçasse não seria eu capaz de demonstrar todo meu amor por você.

Estávamos sentados naquela pedra, ele ao meu lado segurava a minha mão.

- Elano... – Disse em um tom baixo mais que ele poderia me ouvir sem problema. Ele olhou com aqueles lindos olhos então finalmente disse. – Eu te amo.

Elano deu um sorriso lindo, e me puxou para um beijo, um beijo que me deixava sem controle de mim mesma. O beijo se intensificava, eu puxava Elano para perto de mim, minha mão direito estava em sua nuca para me certificar que ele não iria para lugar nenhum e minha mão esquerda se perdia em seus cabelos lisos. Elano me puxou para a grama macia e me deitou delicadamente na mesma, o beijo era tão intenso que mal conseguíamos respirar, passei minha mão em sua cintura subindo ate suas costas trazendo comigo sua camiseta. Elano fez a mesma coisa comigo, eu estava apenas de sutiã, eu podia sentir o calor do seu corpo ao meu. Desabotoei sua calça que o vestia, Elano puxou minha perna para a altura de sua cintura retirando também minha calça, eu estava apenas com minhas roupas intima.

Eu estava sem controle de mim, algo me ligava inteiramente a ele. Não parávamos de nos beijar, Elano puxou minha perna novamente para a altura de sua cintura retirando a única peça que me cobria. Depois de alguns segundos pude sentir que estávamos nos amando, foi no momento em que percebi que Elano era inteiramente meu e eu era inteiramente dele.

***Cabana***

Ana Karen

Assim que vi Ric meu coração acelerou absurdamente.

- Você esta bem? – Ric perguntou co medo de se aproximar.

- Esta com medo de mim? (risos)

- Não, só não consigo imaginar que você estava...

- Ric eu estou bem.

- Amor, eu tentei fazer alguma coisa, eu fiquei louco, mais...

- Ei vem cá. – Ric se aproximou de Ana se ajoelhou no chão próximo a cama. – Ei calma Ric, eu to bem, fica tranquilo.

Ric me olhava com os olhos ainda cheios d’água.

- Fica calmo. – Eu disse acariciando seu rosto.

- Você não conhece a dor de estar morto e continuar respirando. Eu não posso perdê-la novamente, farei de tudo que estiver ao meu alcance para proteger você.

- Nem sempre você poderá me proteger, eu preciso me proteger sozinha e aprender a proteger vocês quando for preciso, eu fui inútil, não consegui nem me proteger.

- Não ele foi um covarde, você...

- Ric ta tudo bem... Fica tranquilo, muita coisa irá mudar daqui pra frente. – Ric apenas assentiu com a cabeça e eu o puxei para se deitar ao meu lado, fiquei deitada sobre o braço de Ric que acariciava meus cabelos, eu podia sentir os seus músculos e o calor que manava de seu corpo. Fiquei ali ate pegar no sono.

*** Caroline Angel ***

Depois daquele momento intenso, cheio de amor, carinho e muita paixão, eu estava deitada nos braços de Elano acariciando seu peito, ele ainda nu, apenas sua camiseta nos tapava. Ficamos ali por horas, curtindo intensamente aquele momento.

- Acho que devemos ir agora? – Eu disse me apoiando em cima dele.

- Hah, temos mesmo que ir? – Disse Elano me puxando para um selinho.

- Simm, precisamos ir, estamos a muito tempo fora.

- Tudo bem, vamos então. – Ele se levantou e vestindo apenas com suas partes de baixo deixando seu lindo e musculoso peitoral a mostra. Eu já estava vestida não completamente, só faltava minha blusa que esta nas mãos de Elano.

- Vem. – Disse Elano estendo sua mão para me levantar da grama. – Deixa eu te ajudar com isso. – Ele disse colocando minha blusa delicadamente, mesmo depois de tudo que aconteceu entre nós dois ele tinha todo o respeito do mundo. – Pronto. – Ele me disse me puxando para nosso ultimo beijo. E então seguimos caminho de volta.

Caminhamos ate a cabana, foi a caminha mais incrível que tivemos desde a nossa partida.

Elano era incrível um verdadeiro Lorde, o seu carinho, cuidado, respeito comigo era absurdo, eu estava loucamente, incondicionalmente e perdidamente apaixonada por ele, só quero ver quando eu contar isso pra Ana, ele vai pirar isso se não me matar.

Depois de uma pequena caminhada já podíamos avistar a cabana, assim que entramos encontramos Ric saindo do quarto de Ana.

- Ela esta bem? – Eu perguntei imediatamente.

- Sim ela esta dormindo. – Ele disse com um tom baixo.

- Você não fez ela fazer nenhum esforço né?

- Não, claro que não. Ela esta dormindo.

Não satisfeita entrei no quarto para vê como ela estava, e sim estava dormindo, eu queria acorda-la para contar o que acabara de acontecer, mais resolvi esperar.

- Então vocês estão com fome. – Perguntou Ric.

- Sim, não comemos nada desde ontem. – Disse Elano.

Então sentamos-nos à mesa e saboreamos daquela comida estava posta. Depois de alguns minutos Suzan começou a gritar do lado de fora da cabana pedindo socorro o que nos fez correr ate lá.

- Suzan... – Gritei ao não encontra-la.

- Suzaaaaan. – Ric tentou por um lado.

- Suzan, ta tudo bem, gente aqui. – Disse Ric chamando nossa atenção.

Suzan estava com duas Garotas uma estava desmaiada, e outra estava ferida, porém consciente.

- Me ajuda, fui buscar comida e encontrei essas meninas feridas no meio da floresta.

- Você sabe o que foi? – Elano pergunta ajudado com a que estava desmaiada.

- Não sei direito, mais o mundo esta guerra, pode ter sido qualquer um, animal, não sei exatamente, mais elas precisam de ajuda.

- Sim, vamos ajudá-las. – Ric ajudando a que estava ferida somente.

Levamos as meninas para dentro da cabana, Elano deitou a que estava desacordada em um pequeno sofá que tinha e a outra apenas se sentou.

- Eu acho que posso dar um jeito nisso. – Eu disse tentando curar os ferimentos da menina que estava sentada.

- Meu nome é Samanta. – Ela disse, me olhando com um ar de gratidão. Ela era muito bonita, tinha cabelos lisos na altura do ombro e negros, seus olhos eram azuis. Ela era realmente muito bonita. – Ela é minha irmã Samara. – Samara não era muito diferente da irmã, a única diferença era que Samara tinha cabelos longos também escuros.

Samanta não para de olhar para Ric, olhei para ela com uma cara de desaprovação, mais ela não se importava muito com isso.

- Ric vai ver se sua namorada esta bem? – Eu disse em um tom autoritário.

- Sim. – Ele disse entendendo o que eu estava falando. E mesmo assim ele o acompanhou com os olhos ate ele desaparecer de sua vista.

- Pronto você vai ficar bem. – Eu disse me levantando e indo em direção de Elano.

- Ajuda a irmã agora. – Elano me disse ao meu ouvido eu apenas assenti com a cabeça.

Samara estava muito ferida, demorei alguns minutos para conseguir ajuda-la, mais enfim ele resmungou e acordou.

- Onde eu estou? – Ela perguntou confusa.

- Você vai ficar bem. – Eu disse com um sorriso mostrando simpatia.

- Samara você esta bem? Samanta se aproximou da irmã para certificar que ela estava bem.

- Sim só estou com uma dor de cabeça.

- Isso vai passar não é temporário. – Elano disse tentando tranquilizar Samara.

Samara começou a encarar Elano, olhava de cima em baixo o admirando o que me deixou fula da vida.

- Então meninas descansem, Suzan vai cuidar de vocês agora. – Eu disse, porém Samara nem olhava para mim o que me fez querer quebrar o pescoço dela.

Amanha resolveremos isso ate porque temos um objetivo precisamos encontrar aquelas pedras, e elas não podem nos acompanhar, mais veremos isso à luz do dia.


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Notas finais do capítulo

Esta aí, espero que tenham gostado... Um bjo carinhoso e ate o proximo... :)



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