Opostos escrita por Laíza Lima


Capítulo 1
Falta de confiança.


Notas iniciais do capítulo

Bom,primeiramente estou muito feliz de estar escrevendo Opostos, quero agradecer desde já quem irá acompanhar, garanto que será uma louca e produtiva viagem sem arrependimentos rsrsr bom é Isso espero que goste!
OBS: Thaylane Rodrigue Ramos Comemore você venceu... ;)



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Nunca pensei que isso pudesse mudar minha vida, simplesmente ao conhecer uma pessoa minha vida mudou, eu tinha uma vida normal, com problemas, diversões uma vida de adolescente normal ate o dia que Caroline Angel entrou na minha vida.

Eu morava em uma cidade pequena onde tinha 3 milhões de habitante sendo maioria idoso. Era uma cidade calma a tranquila ate certo tempo. Minha mãe era uma advogada muito boa, sempre lutava por justiça. Eu era filha única, meus pais eram divorciados então era apenas eu e minha mãe Chicago, em uma pequena cidade de Chicago.

Meu pai era um Medico cirurgião muito famoso na França ele viajava muito para vários hospitais do país, seu nome era mundialmente conhecido. Eu desconfio que isso que os separaram eles não tinham uma vida de casados ficam meses sem se ver não há casamento que aguente. Meu pai era bastante ausente e eu sentia muito sua falta.

Todos os verãos eu ia para casa do meu pai, mais isso já não era mais costumes, era muito trabalho, muitas viagens, já tinha anos que não passávamos um tempo juntos. Era estranha essa coisa de separação, não tinha um encontro que eles não discutiam, não era nada agradável eu era apaixonada pelo meu pai, mais não queria ficar longe da minha mãe.

Minha Mãe se chamava Sonia e meu pai Ítalo. Eles se apaixonaram na faculdade e anos depois se casaram sempre achei essa história linda, mais estava passando a detestar.

Tinha acabado de concluir meus estudos estava de férias, tinha ido ao supermercado fazer umas compras de adolescentes sabe como é, biscoito refrigerante, chocolate em pó, isso não vinha nas compras da minha mãe. (riso)

- Como você pode fazer isso? Ela é sua filha. – Disse meu pai apontando o dedo indicador pra minha mãe.

Eu estava entrando quando isso estava acontecendo, mais acho que eles não me viram pois minha mãe respondeu.

- Você acha que ela é só minha, desculpe Ítalo eu não a fiz sozinha, você tem responsabilidade de pai e não esta cumprindo com elas, qual foi a ultima vez que você passou um final de semana com Ana Karem, vai ítalo me responde?

Meu pai ficou pensando por um bom tempo, pude ver minha mãe se sentar no sofá com as mãos nos rosto sim ela esta chorando, não me agradei com a cena, havia anos que eu não ficava com ele nem mesmo um final de semana era apenas mais ligações e cartas e presentes, eu sei que ele me amava mais seu trabalho sempre via em primeiro lugar.

- Você sabe que não é assim que funciona, eu mecho com vidas Sonia. – Disse meu pai com a voz mansa dessa vez.

- Ítalo ela é sua família, Ana Karem é sua filha e você esta desperdiçando tudo que um pai poderia ter, ela te ama não deixa que isso acabe Ítalo. Ana se formou na escola e sabe o que ela me disse?

(….)

- Eu só queria que ele estivesse aqui pelo menos por 5 minutos seria o suficiente.

- Tudo bem Sonia e você quer que eu seja um bom pai, ótimo farei o impossível pois amo Ana Karem, e você esta sendo uma boa mãe? – Ele disse com a voz um pouco alterada novamente.

- Eu vou contar Ítalo, não se envolve na minha vida. – Disse minha mãe um pouco desconcertada.

- Então ta se eu sou um pai ausente você tem todo o direito de dizer, pois não preciso esconder da minha própria filha, e você, esta escondendo que esta namorando com outro cara e nem pra sua filha diz.

- Cala boca Ítalo. – disse minha mãe realmente irritada.

Eu me espantei com a revelação do meu pai, e deixei as bolsas caírem no chão me assustei com isso. Meu pai olhou pra minha mãe um pouco arrependido de ter dito, na verdade de te feito eu escutar aquilo.

- Oi pai? – Eu disse um poço sem graça.

Olhei para minha mãe e desviei o olhar. Enfim eu fui em direção à cozinha para deixa as bolsas de compras que tinha feito, pode ver minha mãe se despedindo do meu pai, vi meu pai saindo pela porta da frente.

Estava retirando as coisas da bolsa quando minha mãe chegou na cozinha.

- Temos que conversar, Karen.

- Serio, pensei que gostasse de segredos. – eu disse em fim depois de dois segundos de silêncio.

- Karen não fala assim comigo. – Disse minha mãe exigindo.

- Desculpe. – Eu disse ironicamente.

- Karen, precisamos conversar e agora. – Ela disse alterando a voz

Peguei uma lata de refrigerante e um pacote de biscoite e foi em direção do meu quarto

- Ana Karen pare agora.

Eu parei instantânea mente e ainda de costa ouvi minha mãe dizer.

- Eu tenho que viajar, e você vai ter que morar com seu pai. Recebi uma proposta muito boa de Londres e eu não posso recusar, vai ser bom para-nos duas...

- Nós duas. – eu a interrompi quando ela disse isso. – Como assim nos duas, você mentiu pra mim e eu nem sei há quanto tempo você esta nesse romance idiota. Quem é? Quantos anos ele tem? De onde ele? Quando isso aconteceu?

- Karen ele é mais novo que eu 5 anos estamos saindo há 7 meses. Ele é de Londres.....

- Ah agora esta explicado Dona Sonia, é por isso que você quer tanto essa promoção não é mesmo, como você tem coragem de falar do Papai, vocês são exatamente iguais.

- Não fale assim comigo Ana Karen.

- Não mãe, tem certeza, você escondeu de mim esse tempo todo, como você teve coragem, vocês são as únicas coisas que tenho nessa cidade idiota. – Disse isso deixando uma lagrima cair.

- Filha não faz isso. – Disse minha mãe se aproximando de mim.

- Sai de perto de mim, não me toca, eu acho que você tem que cuidar de uma viajem não é mesmo? – Disse isso e subi as escadas em direção ao meu quarto.

- Ana volte aqui.

Eu não poderia acreditar minha mãe estava em um romance idiota esse tempo todo e não me disse o que ela pensa que eu sou sempre fomos tão ligadas, na verdade éramos tão ligadas ela sempre foi tudo que eu tinha e agora ela estava me deixando, me deixando para ir pra Londres com ele, com o outro. Eu não acredito.

Eu não conseguia para de chorar, mais eu tinha que esclarecer minhas inúmeras duvidas. Esperei ate o dia seguinte, acordei com o sol em meu rosto olhei pra o relógio era 9:30 da manha eu acostumava acorda cedo pelo horário da escola, mas esse horário já estava bom.

Levantei-me tomei um banho e desci pra tomar café com a intenção de falar com minha mãe, assim que cheguei na cozinha tinha um bilhete na geladeira que dizia.

Minha filha foi ate o escritório e não sei que horas vou voltar, mais precisamos conversar, te encontro 12:00 no restaurante perto do escritório deixei dinheiro pra você por favor não falte vou te esperar para almoçar, beijos Ana eu te amo.

Amassei o papel e joguei no lixo, eu estava com muita raiva, mais eu tinha que ir nesse almoço. Estava preparando um sanduiche quando eu ouvi alguém bater na porta com muita força e apertando a campainha ao mesmo tempo, me assustei e não quis abrir desconfiada.

- Alguém por favor me ajude. – Ouvi uma voz feminina pedindo por ajuda

Corri ate a porta e então abri ainda desconfiada.

- Graças a Deus que você abriu. – Ela disse aliviada ainda me olhando. – Você é Ana Kim não é mesmo?

- O que? ..... Como que você? – Eu perguntei confusa pois nunca vi aquela garota na minha vida. Ela era muito bonita cabelos longos e pretos aparentava ter a mesma idade que eu, uns 17, 18 anos.

-Não se assuste querida. – Ela disse se sentando no sofá.

- O que você que? – Eu disse ainda não acreditando que isso estava acontecendo, bendita hora que eu abri aquela porta.

- Desculpe ficar tão à vontade, mias é que tinhas umas pessoas ai me perseguindo, eu não queria ser pega.

- Ta mais quem é você? – Eu disse ainda muito confusa.

- Meu nome Suzan, eu andei fazendo uma coisa que não era pra ser feitas, então parei aqui.

- Ta mais que coisas são essas?

- Essa cidade Ana é cheia de mistérios, e eu sou uma pessoa meio que impossível sabe, adoro um mistério só que me meto onde não deve. É uma longa história.

- Eu acho que isso se chama curiosidade.

- Acho que você pode ter razão. – Ela disse olhando pela janela com a intenção de verificar se tinha alguém La fora. – Olho a visita foi de médico mais eu tenho que ir.

- Mais espere você não vai me contar o que tem de tão misterioso nessa cidade.

- Depois eu sou a curiosa. – Ela disse rindo e indo em direção da porta.

Isso me fez rir.

Suzan saiu pela porta há deixando um pouco aberta, assim que fui em direção da mesma fechar, ela abriu novamente, me assustei com isso ela abril um sorriso de canto de boca e disse:

- Obrigada Ana, você tem um coração bom.

Dizendo isso ela foi embora, olhei pra hora já era 11:45, corri para trocar de roupa, na verdade nem queria ir nesse almoço. Mais eu queria esclarecer muita coisa.

Sai de casa 12:00 e ponto peguei o ônibus e enfim depois de 10 minutos cheguei ao bendito restaurante, pude ver minha mãe sentada com dois rapazes na mesa eram bastante atraente.

- Pensei que você não viria. – Disse minha mãe com um sorriso no rosto como nada tivesse acontecido.

Eu apenas balancei a cabeça em sinal de positivo.

- Sente-se Ana Karen disse um Rapaz mais velho.

- Bom Ana quero te apresentar o Carlos. – disse minha mãe pegando a mão do Carlos e esse é Ricardo. - Disse minha mãe olhando o rapaz que estava quase ao meu lado

Carlos era muito atraente ele tinha cabelos pretos lisos e bem bagunçados, Ricardo aparentava mais jovem com cabelos à altura dos ombros e tinha olhos bem verdes realmente ele era muito bonito.

- Eu queria muito conhecer você Ana. – Disse Carlos

- Então Ana, nos conhecemos no escritório ele esta abrindo seu próprio negócio em Londres e nos deu uma incrível oportunidade de trabalhar lá. É uma oportunidade muito boa você não acha querida.

- Eu tenho tantos planos para nós minha querida, quando você for passar o verão conosco... – Disse Carlos pegando em minha mão.

- Primeiro como assim nós dês de quando você pensa em nós? Poupe-me mãe de mais decepções não preciso de mais o que eu carrego já p suficiente você não acha?

Puxei minha mão que Carlos havia segurado.

- Não fale assim Ana se comporte.

- Me comportar, como assim me comportar, você vai morar em Londres mãe, e como assim os verões? (Riso) eu não acredito que você vai me deixar.

- Eu não vou deixar você filha, é uma boa oportunidade que eu tenho me entenda.

- Claro que eu te entendo, você se apaixonou por esse cara ai, e ele te oferece um bom emprego pra ir com ele pra Londres e você nem pensa duas vezes.

- Olha Ana Karen já chega, não quero mais que você tenha esse comportamento, você vai morar com o seu pai e ponto final, é uma boa oportunidade que eu estou tendo e eu não vou desperdiçar você tem idade o suficiente para entender isso.

- Claro que tenho idade para entender, o ruim é que você esta vendo isso agora em vez de ver isso 7 meses atrás. – Eu disse isso e me levante peguei a minha bolsa e fui embora eu realmente não queria ficar ali, assim que cheguei na porta do restaurante senti uma mão pegar em meu braço virei instantânea mente ainda com os olhos cheios d’água vê que não era minha mãe e sim Ricardo.

- O que você esta pensado em fazer garota?

- O que VOCÊ esta pensando, me solte. – Eu disse entre os dentes.

- Você não vai a lugar nenhum. – Ele disse me trazendo para um corredor que ficava entre os banheiros do restaurante.

- Me solte, quem é você para me dizer o que eu posso ao não fazer, me larga. – Eu disse batendo nele com minha mãe que estava livre.

- Se acalme garota. – Ele disse aparentando gostar da situação

- Me Largaaaaaa. – Eu gritei.

Então eu sentir seus lábios nos meus, é o desgraçado me beijou.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso aii espero que tenham gostado ate o próximo! ;)



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