She Will Be Loved escrita por Giiz Eleonora


Capítulo 12
Capítulo 12 - O peso das palavras


Notas iniciais do capítulo

Olá, emu povo! Vim com mais este novo capítulo, fresquinho. Peço desculpas pela demora, mas espero recompensar com este capítulo.
Sei que disse que talvez esse era o último, mas ele não é. Relaxem os amentes de She will be loved, rs.
Então, espero que gostem e que me deem ideias para os próximos capítulos.
~Muito suspense no ar~
Leiam as notas finais, ok?
Ah, e uma música boa para se ouvir é a Hurt, de Jhonny Cash. Caasa bem.
Beijos!



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Hinata olhou para seu noivo. Ele estava cada vez mais lindo, com o tempo que passava. E com isso, arrecadava cada vez mais olhares de todas as mulheres a sua volta. Mulheres novas, velhas, da sua idade. E isso a deixava insegura.

Sabia que ele não estava fazendo nada de errado, até porquê ele fazia questão de nunca deixar ela sozinha. Sabia também que ele a amava, ele deixava isso bem claro para todos. Mas, então, que porra de insegurança era aquela que acabava com seu coração?

No fundo, ela sabia bem. E hoje, ela tentaria dar um jeito naquilo.

Foi com esse pensamento que virou mais um copinho da vodka. E um sorriso malandro preencheu seu rosto. Rumou até o amor da sua vida, que conversava com uma de suas primas. Aliás, ela daria um jeito naquela ruiva depois, estava dando em cima dele, descaradamente!

Desviou dos garçons e dos outros jovens dentro do bar e chegou perto dele. Colocou a mão em sua cintura e, interrompendo a conversa de modo um tanto brusco, beijou-o.

Naruto riu da noiva. Ele amava deixa-la com esse tipo de ciúmes. Sua princesa sempre o surpreendia quando o assunto era esse. E, francamente, aquele beijo era um dos melhores. Lascivo, quente, puro. Como a vodka que ela tanto amava.

Hinata ficou na ponta dos pés suavemente, apenas para falar no ouvido do seu loiro.

– Vamos para casa.

Naruto não entendeu bem o motivo, tinham praticamente acabado de chegar e aquela voz não indicava boa coisa. Suspirou fundo, bebeu sua dose e deu tchau para os presentes, indo atrás de sua pequena enquanto ela pulava, algo alegre, as poças de água sob a calçada.

– Aconteceu algo, meu amor? -Perguntou ele, preocupado. Revisou todo o dia em sua cabeça e não encontrou nada de errado, mas era sempre bom perguntar.

– Irá acontecer, meu amor. - Disse ela, rindo. Pelo visto ou a coisa era boba e alegre ou era muito ruim, imaginou Naruto.

Novamente aquele frio percorrendo sua espinha falou mais alto e ele resolveu ficar quieto. Realmente, estava com medo do que poderia acontecer.


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Sakura dirigiu para a casa de Sasuke, carregando ele no carona. Ele não estava bem, era notável, mas ela nõa podia fazer grandes coisas. Parou o carro na porta e Sasuke abriu, pronto para sair. Não sabia ao certo o que aconteceria e esperaria ele tomar alguma atitude.

– O que você está fazendo aí ainda? - Perguntou ele, da porta de casa. Sakura sentiu seu coração apertar. ele estava frio e indiferente com ela assim como quando se conheceram.

"É, contos de fadas nõa existem, Sakura", imaginou.

Ligou o carro, pronta para dar partida. "Sinto muito, Itachi-kun, mas não vou poder aguentar esse tipo de tratamento, neste momento.", se desculpou mentalmente ao amigo.

Sasuke virou para o carro, percebendo que em breve ele partiria. Porquê, afinal? ela não disse que nõa o abandonaria? Suspirou cansado, correndo atrás do carro que já dobrava a esquina.

– Porra, Sakura. Volte aqui!

O carro não parou, muito menos ele. Sabia quem em poucos quarteirões um sinal era extremamente demorado. Deveria ser o suficiente para que ele a alcançasse e desligasse o carro, a fim de tê-la nos braços.

Sakura chorava no volante. Mas eram lágrimas sem escândalos. Só estava se sentindo cansada. Era por isso que nõa queria se aventurar no amor.... essas mudanças, ah! Essas mudanças estavam acabando com ela. Pensou na irmã.

– Agora eu te entendo, porquinha... nossas igualdades nõa estão apenas no semblante físico.

Viu que o sinal a frente dela estava amarelo, mas como não tinha barulho de carro nem sombra deles por perto, seguiu seu caminho, querendo chegar o mais rápido possível ao conforto de sua casa. Seria perfeito se Ino estivesse lá, para cuidar dela.

Uma ideia passou pela sua cabeça. "Talvez eu possa ficar um tempo com ela.", mas aí pensou melhor, "não, Itachi irá precisar de mim quando acordar. E eu prometi a ele que cuidaria do cabeça dura do irmão dele... ah, Sasuke! Se você acha que pode falar assim comigo, está muito do enganado!"

Seja pela raiva que estava sentindo, seja pela coragem imposta na rua vazia, Sakura contornou o carro rapidamente, no meio de um cruzamento. O que ela nõa esperava era ter um carro vindo na direção contrária.

– Holly shit!


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Ino sentiu um aperto tão grande no peito que pensou enfartar. O que estava acontecendo, afinal? Uma angústia, uma vontade de chorar sem fim, uma dor que apoderava de seu corpo...

Mas continuou a girar, como se aquilo fosse fazer tudo isso desaparecer. Só parou de girar na frente daquele enorme espelho quando sentiu algo quebrar e uma dor aguda apoderar de seu pé direito, o que estava na ponta e sustentava seu corpo.

Engolindo o choro, sentou-se no chão rapidamente, tirando com cuidado a sapatilha e afastando a meia, já bem suja de sangue. Arrepiou ao ver o estado de sua unha no dedão. Estava lascada ao meio com uma parte arrebitada para frente.

Como aquilo doía!

Se arrastou até sua bolsa e dela tirou um pequeno kit de primeiros socorros, o mesmo que sempre carregava anos atrás. Com cuidado, pegou a tesoura e cortou, arrancando o pedaço de unha para fora do seu dedo. Isso fez com que a dor fosse agoniante e o sangue, pulsante para fora do ferimento.

Engoliu em seco. Não era hora para fraquejar. Pegou o antiséptico e borrifou em volta, a fim de limpar todo o ferimento. Fez um curativo que pegava toda a extensão do dedo e fechou tudo com esparadrapo. Teve que fazer com a grossura minimamente possível, a fim de que ninguém percebesse.

Suspirou fundo. Olhou o relógio. Já estava tarde e tinha que comer algo, por menos que quisesse isso. Todos estavam no pé dela por sempre terem que ajustar suas roupas pela constante perda de peso e de medidas.

– Hora de parar por hoje... e ningém poderá saber o que aconteceu aqui agora.

Rapidamente, limpou qualquer vestígio do ferimento no estúdio, colocou a roupa quente e confortável por cima de seu conjunto de treino, calçou as botas largas que não apertavam seus pés, inchados, deteriorados e maltratados pelas sapatilhas e saiu apagando a luz.

O que ela mal sabia era que, uma das candidatas a cortarem sua cabeça, havia presenciado tudo e bolava um plano maléfico a fim de chuta-la para fora da companhia.


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Ao chegarem no apartamento, Naruto fora abruptamente jogado em cima do sofá por Hinata.

– O que está acontecendo? - Perguntou ele.

Hinata nada disse, saindo para o banheiro e voltando rapidamente, usando uma camisola de seda pérola.

– Hinatinha... o que você está aprontando? - Perguntou ele, engolindo em seco. - Acho... acho que você bebeu de mais, meu amor... vamos dormir - disse ele, tentando se controlar na frente de sua amada. Teria que ir para o banho logo. Ela estava tentando ele por demais.

Hinata fez um bico com os lábios e seus olhos encheram de lágrimas.

– Eu... eu preciso estar bêbada para querer passar a noite com meu noivo? É isso que você pensa de mim, Naruto? - E saiu irritada, batendo a porta do quarto.

Naruto suspirou. Não quera aquilo que ele queria ter dito.



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Notas finais do capítulo

Então... quem quer me matar pelo suspense? rs
O que será que vai acontecer?
Naruto irá conseguir pedir desculpas para Hinata?
Sasuke alcançará Sakura?
O que Ino sofrerá com a garota má?
Cenas dos próximos capítulos, rs...
Ah, me indiquem músicas para me inspirarem, por favor.
Beijos!



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