Af Nos Programas Televisivos Portugueses escrita por Caty Cullen


Capítulo 1
O início de dois meses espectaculares!


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui estou eu com uma nova história. Este capítulo é dedicado à Daniela ou Mika Ikisatashi, afinal são os anos dela...e tb ela dedicou-me o capítulo 6 da Ninfa da Cascata quando fiz anos, por isso estava na altura de retribuir!
Espero que gostem!



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Angel’s Friends nos Programas Televisivos Portugueses



Capítulo 1 – O começo de dois meses espectaculares!



Era uma manhã de Segunda-feira
e os anjos e demónios estavam a preparar-se para irem para as aulas.



Os anjos chegaram à sala de
aulas e não estava ninguém, apenas a professora Omnia “Professora, porque não
está aqui ninguém?” perguntou Raf.



“Isso vão descobrir daqui a
pouco…mas para isso têm de se dirigir para a sala de reuniões” os anjos
assentiram e viraram as costas.



“O que se será de tão
importante para termos de descobrir na sala de reuniões? Será que é alguma
coisa má?” perguntou Úrie olhando para baixo.



Raf abraçou a amiga “Oh
Úrie…não fiques assim…aconteça o que acontecer tens-nos a nós para te ajudar”
disse ela e Dolce e Miki abraçaram-na também.



“Lembra-te do nosso lema Úrie”
disse Miki.



“Amigas Anjos, Juntas Para
Sempre” disse Dolce e todas sorriram.



Continuaram a caminhar até à
Sala de Reuniões e para sua esperada surpresa os demónios estavam lá “Olha,
olha, olha…parece que os anjinhos também vieram” disse Cabiria.



“Elas parecem que nos seguem
para todo o lado…” disse Kabalé e depois olhou para Sulfus “Mas acho que há
aqui alguém que não se importa que o outro alguém o esteja a seguir”



“Kabalé, por favor, pára de
dizer disparates” disse Sulfus.



Gas ficou ali calado que nem um
rato…apenas as palavras…que o seu som a comer uma simples sanduíche
espalhava-se pela sala toda…e nenhum dos anjos ou demónios quanto a isso tinham
uma cara de quem lhe apetecia vomitar…



Depois Omnia e Gnosis entraram
na sala “Gas larga a sanduíche” disse Gnosis e Gas atirou a sanduíche para o
lado onde os anjos estavam sentados…e foi mesmo parar ao pé da Miki…por pouco
não lhe saltou a tampa, porque estava na presença dos professores, mas lançou
um olhar zangado ao demónio.



“Muito bem, como estamos quase
a acabar o ano, eu e o professor Gnosis decidimos dar-vos estes dois meses que
restam do ano para se divertirem nos programas televisivos portugueses” disse
Omnia.



“Vocês vão ser os convidados
especiais de cada um destes programas. Durante dois meses, vão ser jovens
humanos normais, só que famosos” disse Gnosis.



“Vão partir hoje mesmo para o
aeroporto, e depois quando chegarem a Lisboa, tereis uma data de fãs à espera e
duas limusinas para vos levar à casa que compramos para vocês ficarem
hospedados” disse Omnia “Tem além de cozinha, sala, casas de banho e quartos,
tem ainda uma ‘sala’ exterior, jacuzzi e piscina interior e exterior”



“Agora podem fazer as malas que
as limusinas estão lá fora à espera. Bon
voyage
” disse Gnosis e os professores retiraram-se.



Raf e Sulfus olharam um para o
outro…durante dois meses poderiam ser dois jovens normais…não eram impedidos de
se beijar quando queriam por causa do sacrilégio “Raf anda! Vamos fazer as
malas!” disse Dolce toda animada arrastando a amiga.



Raf assentiu mas não conseguia
deixar de pôr os olhos em cima de Sulfus. Com Sulfus tinha acontecido o mesmo.



Já no quarto, transformaram-se
para a sua forma humana e fizeram as malas. Raf foi a primeira dos anjos a ir
para junto das limusinas e não podia crer que estava Sulfus também.



Sulfus assim que ela chegou,
reuniu toda a sua coragem, para lhe dizer aquilo que tinha pensado desde que
recebera a notícia que durante dois meses iriam para Portugal e seriam jovens
normais. Aproximou-se dela e olhou-a nos olhos “Raf…eu quero perguntar-te uma
coisa…”



“Sim?” disse ela ansiosa.



“Durante estes meses…queres ser
minha namorada?”



Raf sorriu e abraçou-o “Claro
que sim” soltaram-se e olharam-se nos olhos e quando estavam com os olhos
fechados e com os seus lábios a aproximar-se foram interrompidos.



“Bem parece que durante estes
meses, vamos ter os pombinhos a namorar” disse Kabalé sarcástica.



“Tinhas mesmo de falar agora
sua língua-de-trapos?” perguntou Úrie.



“Isso não é bocado forte para
um anjo Úrie?” perguntou Cabiria.



“Durante dois meses não vamos
ser Eternos, por isso não importa” disse Úrie.



Cabiria revirou os olhos “Bem,
vamos entrando” disse Sulfus desviando um pouco a conversa.



“Deixem aqui as malas e entrem
no carro” disse o motorista abrindo a porta.



Os anjos foram numa limusina e
os demónios noutra. Raf tinha um sorriso, mas um sorriso triste, porque queria
ter ido com o amado…as amigas não deixaram isso escapar “Raf o que se passa?”
perguntou Miki.



“Não é nada” respondeu.



“Raf…para estares assim tem de
haver aí alguma coisa que incomoda” disse Dolce.



“Meninas, a Raf está assim
porque queria ir com o Sulfus sozinha não é Raf?” disse Úrie…embora fosse esses
os seus verdadeiros motivos ela abanou a cabeça “Raf não mintas…é verdade não
é?”



“Só não disse isso para não vos
magoar”



“Oh” disseram Dolce, Miki e
Úrie em coro abraçando a rapariga.



“Nós vamos falar com os
demónios…embora não vá ser fácil, mas vamos tentar” disse Dolce acariciando a
mão da amiga.



“Obrigada” agradeceu ela.



*******



Bem, se isso aconteceu com Raf,
obviamente aconteceu também com Sulfus.



Sulfus estava aborrecido…estava
farto de ouvir os amigos a falar sobre como provocar os anjos durante aqueles
dois meses…ou seja, iriam arrastá-lo para fazer uma coisa que não queria fazer,
muito menos à amada…se ele fizesse aquilo que os amigos estavam a dizer, o
namoro entre ele e Raf, nem uma semana provavelmente duraria…iriam ser dois
meses de tortura.



Sulfus olhava pela janela “Raf, como seria se nós fôssemos só nós os
dois sozinhos?”
perguntava Sulfus a si próprio.



Kabalé pôs uma mão sobre o seu
ombro “O que se passa Sulfus?” perguntou Kabalé.



Sulfus virou a cara para ela e
depois voltou a olhar para a janela “Não se passa nada Kabalé” respondeu ele.



“Ótimo, quando chegarmos ao
aeroporto vamos pregar uma partida aos anjos?”



Sulfus suspirou “Hoje não me
apetece Kabalé”



“Não te apetece é pregar uma
simples partida à loirinha não é? Por ela fazes tudo, mas por nós…”



Sulfus virou a cara para ela e
desta vez tinha uma expressão de zangado no rosto “Primeiro: essa ‘loirinha’ de
que falas, caso não saibas o nome dela é Raf. Segundo: não me apetece pregar partidas
e não é por causa da Raf. Terceiro: eu faço muita coisa por vocês mesmo quando
não quero”



“Então qual é o porquê?”



“Porque estou farto destas
partidas…será que vocês durante dois meses santos não podem tratar os anjos
bem…assim como elas nos vão tratar? E sabes? Tens razão, também um pouco por
causa da Raf…se eu fizer aquilo que vocês estão para aí a planear, o meu namoro
com ela nem uma semana dura…”



“Por que é que te interessas
tanto por ela? O que é que ela tem de especial?”



O demónio voltou a olhar para a
janela “O que ela tem de especial? Essa pergunta é simples…tudo nela é especial
para mim. Ela foi a única que consegui amar verdadeiramente…a única que sempre
teve disposta a quebrar as regras só para estarmos juntos. Ela é a única pessoa
com que me importei quando fiz aquilo que fiz este ano…fiz de tudo para a
proteger…ela odiou-me e teve razões para o fazer…mas ela perdoou-me e agora
tenho de aproveitar para recuperar o tempo perdido”



“Então estás a insinuar que não
queres passar tempo connosco”



“Kabalé, tu bem sabes que eu
não estou a insinuar isso. Claro que quero passar tempo com vocês mas…sempre
desejei que por pelo menos alguns meses, eu e a Raf não tivéssemos de ser amor
proibido” disse “Mas por favor compreende”



“Tu sabes bem que eu não gosto
que tu passes muito tempo com ela…ela mudou-te completamente…desde que vocês
começaram a ficar mais próximos há um ano atrás, que já não és o mesmo Sulfus
eu conheci em criança”



“Kabalé, é verdade eu mudei…mas
para mim isso foi das melhores coisas que me podia ter acontecido. E por que é
que não gostas que eu passe tempo com ela? Podes explicar-me essa?”



“Queres mesmo saber? Então eu
digo-te. Estou apaixonada por ti. Pronto. Está dito”



Sulfus suspirou…e voltou a
olhar para fora da janela “Kabalé, tu para mim és apenas a minha melhor amiga.
Desculpa, mas não estou apaixonado por ti. O meu coração já tem dona e tu bem
sabes isso”



“Será que não me consegues ver
algo mais do que apenas tua amiga?”



“Kabalé…desculpa-me a sério
mas…como disse, o meu coração pertence à Raf, e a mais ninguém…e sempre irá
pertencer-lhe…prometi a mim mesmo que iria fazer os possíveis e os impossíveis para
ficar com ela…ela é a única pessoa que amo e que hei-de amar para o resto da
minha vida…apenas quero a ela…compreende Kabalé, eu nunca poderei ser mais do
que aquilo que sou agora” Kabalé olhou para baixo e sem ninguém reparar, uma
pequena lágrima caiu dos seus olhos…não conseguia acreditar que ele tinha dito
na frente dela que apenas queria ficar com a ‘outra’ e não com ela…que não a
amava…que o seu amor por ele não era correspondido…e ainda por cima tinha tido
a lata de não olhar para ela enquanto lhe dizia que estava apaixonado pela
‘outra’ e não por ela…mas tinha de aceitar o facto de ele não a amar e viver
com isso o resto da sua vida…aceitar que ele amava Raf e ela amava Sulfus.



Passou o tempo todo calada até
ao aeroporto…imaginava como seriam as coisas se Sulfus a amasse…mas
infelizmente acabavam sempre com ele a beijar a outra e a dizer-lhe o mesmo que
ele lhe tinha dito há um bocado atrás “Nem
nos meus pensamentos, ele fica comigo…se calhar estou condenada a viver o resto
da minha vida sem encontrar um rapaz que me ame”
pensava ela.



Finalmente tinham chegado…eles
nem sabiam que esta viagem iria mudar as suas vidas para sempre.



Saíram das limusinas e havia
montes de fãs à espera na porta do aeroporto e também seguranças para controlar
a multidão de fãs. Sulfus tirou a sua bagagem e esperou por Raf. Quando ela
veio ter com ele, deram as mãos e seguiram para dentro do aeroporto. As fãs
traziam cartazes e a maior parte deles eram dedicados à Raf e ao Sulfus. Um
dizia ‘Raf e Sulfus sois o melhor casal de sempre! Ainda melhor que o Edward e
a Bella do Twilight! Para eles vos chegarem aos vossos calcanhares, precisavam
de infinitas cópias deles!’ é claro que eles os dois deram autógrafos aos seus
fãs…



Assim caminharam para dentro do
avião privado. Raf e Sulfus ficaram juntos um ao outro, Kabalé e Dolce noutro,
Úrie e Cabiria noutro e Gas e Miki noutro.



Dolce e Kabalé ficaram sentadas
ao lado dos bancos onde Raf e Sulfus estavam…Kabalé olhava deprimida e triste
para eles…imaginou-se ela no lugar de Raf e pensou como seria se o anjo não
existisse…mesmo aí Sulfus, ficava sempre com outra e não com ela. Dolce olhava
para eles e sorria ao ver as cenas de carinho do casal “Eles ficam mesmo bem
juntos” disse ela e Kabalé olhou para a janela.



“Sim…ficam mesmo bem…vê-se que
foram feitos um para o outro” disse ela.



“Então? Não devias
contrariar-me?” perguntou Dolce.



“Não me apetece” ela via no
reflexo do vidro Sulfus e Raf.



“Tu não gostas de os ver
juntos?”



“Não é que não goste mas…não
gosto de o ver demasiado perto dela como está agora”



“Isso vai dar ao mesmo
Kabalé…tu não gostas de os ver juntos”



“Pois não e tens algum
problema?” perguntou ela, erguendo um pouco o tom de voz.



“Não precisas de falar assim
está bem? Se estás apaixonada por ele, é normal que não gostes de os ver
juntos”



“Como é que adivinhaste?”



“Todas aquelas vezes que
tentavas aproximar-te dele” Kabalé revirou os olhos e não disse mais nenhuma
palavra que fosse.



“Tenho de o esquecer…arranjar outra pessoa e seguir em frente”
pensou ela.



Enquanto isso, Raf e Sulfus
trocavam carinhos e via-se logo de que eram um casal verdadeiro. Raf estava
encostada sobre o ombro dele, com uma mão no seu peito e essa mão, Sulfus
segurava-a “Durante dois meses poderemos ser um casal verdadeiro…não nos
teremos de preocupar com o sacrilégio ou outra coisa do género” disse ela
fechando os olhos.



“Sim…e prometo que vou fazer de
tudo para podermos estar juntos o máximo de tempo possível meu anjo, para
recuperar este ano todo” Raf tirou a cabeça.



“Sulfus…desculpa tudo aquilo
que eu te fiz de mal…eu não sabia em que acreditar ou confiar” desculpou-se
ela.



“Não faz mal Raf…o que importa
é que agora está tudo bem” disse ele acariciando a bochecha dela e ela fechou
os olhos para aproveitar a carícia “Estavas confusa…e eu compreendo
perfeitamente”



Raf sorriu e voltou a pôr a
cabeça no ombro dele. Imaginou como seria se a Cassidy e o Kubral não se
tivessem metido entre eles…tudo teria sido melhor para eles os dois e para
todos…poderiam ter conversado à vontade…poderiam ter passado tempo juntos.



Mas não…tiveram de vir aqueles
dois…aqueles que quase estragaram a relação forte que havia e há entre os dois…



Passaram as horas até que
finalmente chegaram a Lisboa. Os seus professores tinham razão…o aeroporto
estava abarrotado de fãs e nem mesmo a segurança conseguia controlar aquela
multidão de adolescentes e crianças!



Saíram do avião e pegaram nas
suas malas. Aí a segurança não teve mãos a medir se não controlar aquilo, nem
que fosse à força. Mesmo que os seguranças gritassem o mais alto que podiam,
ninguém os ouvia devido à guincharia e gritaria que toda a gente gritava. Um
segurança teve a ideia de usar um megafone “Pessoal, agora precisamos de
espaço. Por favor, afastem-se um bocadinho!” disse o segurança e toda a gente
suspirou e o guarda agradeceu.



Os jovens famosos começaram a
entrar dentro do aeroporto. Os últimos a entrar foram Raf e Sulfus de mãos
dadas e aí é que foi uma gritaria total dos fãs malucos. A imprensa lá
conseguiu passar à frente da multidão para ir tentar falar com o casal, mas os
seguranças impediram-nos…mas não os impediram de tirar uma foto quando os dois
se beijaram e toda a gente começou a gritar.



O grupo caminhou para fora do
aeroporto e mesmo aí, ainda havia uma multidão de fãs. Havia duas limusinas.
Raf foi ter com as amigas e Sulfus com os amigos, mas eles arrastaram-nos para
dentro da primeira limusina e fecharam a porta do carro sem dar explicações ao
casal.



Olharam um para o outro e encolheram
os ombros…sorriram e beijaram-se. Depois do beijo aconchegaram-se um no outro e
fecharam os olhos. 



Raf finalmente sentia o amor e a
felicidade de estar com ele a predominar de novo dentro de si…durante o ano
tinha sofrido por causa dele, e agora tudo estava no seu devido lugar…estavam
juntos e ninguém poderia mudar isso.



Ele sentia o mesmo…durante quase
um ano inteiro tinha sido obrigado a ficar longe dela e não falar com ela…a
ignorá-la como se ela não existisse… o que a fez sofrer e a ele também… mas
mesmo se ele a tratasse como tratou, ele percebeu que ela existiria para sempre
no seu coração…



Chegaram à casa e dirigiram-se
para o andar de cima e escolheram os quartos…Sulfus escolheu um quarto que ficava
em frente ao quarto de Raf, porque assim se sentisse a falta dela durante a
noite, bastava só dar uns cinco passinhos e já estava lá.



Raf, quando acabou de desfazer
as malas, sentou-se no sofá que tinha no seu quarto e tirou um livro para ler.
Alguém bateu à porta e Raf pousou o livro sobre o sofá e abriu a porta.
Deparou-se com Sulfus e na mão dele estava um ramo de rosas brancas. Raf sorriu,
pegou nas rosas e cheirou-as “Foste comprá-las agora?” perguntou ela.



“Sim” disse ele a coçar a parte
de trás da cabeça e Raf pegou na mão que Sulfus estava a utilizar para coçar,
tomou-a na sua e aproximou o seu rosto mais do dele.



“Obrigada” murmurou ela, ambos
sorriram, fecharam os olhos e beijaram-se. Raf acariciou-lhe o rosto e Sulfus
pôs as suas mãos em volta da cintura dela.



Eles nem repararam que Kabalé
os estava a observar desde de o início da cena pela porta do seu quarto “Vê-se logo que foram feitos um para o
outro…eu nunca teria hipóteses de competir contra ela”
pensou ela triste e
uma lágrima saiu do seu olho. Entrou de novo no quarto, fechou a porta atrás de
si e deixou-se escorregar até chegar ao chão, enquanto as lágrimas escorriam
pelo seu rosto.



Enquanto Kabalé chorava, Raf
tinha arrastado Sulfus para dentro do quarto para estarem mais à vontade. Neste
preciso momento, Raf e Sulfus estavam a namorar um bocadinho, embora os amigos
soubessem que a partir daquele dia eles iriam começar a namorar, eles gostavam
de namorar às escondidas, de ter privacidade…de estar sozinhos no seu próprio
mundo “Raf…hoje vamos os dois jantar fora?” perguntou Sulfus enquanto olhava
nos olhos azuis de Raf.



“Isto responde à tua pergunta?”
beijou-o e Sulfus considerou aquilo como sim.



“Digamos que responde” disse
ele quando se separaram e depois voltaram a beijar-se.



De repente a paz dos dois
desapareceu quando Kabalé entrou no quarto sem bater à porta. Raf durante o
beijo, abriu os olhos e separou-se dos lábios do amado. Como ambos estavam de
pé e Raf tinha visão direta para a porta, viu-a logo. Quando Sulfus virou a
cabeça e viu-a, fez cara de quem estava maldisposto “O que é que tu queres
Kabalé? Caso não saibas estamos ocupados” disse ele num tom frio, zangado e meio
arrogante.



“Precisamos de falar” disse
ela.



“Noutra altura, que agora não
dá, porque agora estou a fazer uma coisa muito melhor” virou-se para Raf,
juntou a sua testa à dela e sorriu para ela, o qual ela retribuiu.



Os dois estavam prestes a
partilhar um beijo doce e quente quando ela aproximou-se dele e agarrou-lhe o
braço e puxou-o um pouco para longe de Raf “Kabalé larga-me!”



“Vamos falar quer queiras quer
não” disse ela, puxando-o para fora do quarto e fechando a porta do mesmo.



“O que é tu queres? E já agora
não tens o direito de quando estou com a Raf, de me puxares para longe dela”
disse ele.



“É isso mesmo que eu quero…que
te afastes dela”



“O quê?”



“Ou te afastas dela ou nem
sabes o que eu lhe posso fazer”



“Desculpa?!” disse “Quem és tu
para me dizer aquilo que posso fazer ou não?! Se continuas com essas ameaças…a
nossa amizade acaba e juro que se tu puseres um dedo que seja num cabelo precioso
da minha Raf, finjo que tu alguma vez exististe e nunca mais te dirijo uma
palavra que seja” Kabalé cheia de raiva deu-lhe uma chapada na cara e depois
arrependeu-se, mas já era demasiado tarde “Agora é que já não somos mesmo amigos…nunca
mais me dirijas uma palavra que seja e afasta-te da Raf, que ela não tem culpa de
tu seres ciumenta!” Kabalé deu-lhe outra chapada, mas desta vez, muito mais
forte que a anterior, e Sulfus ficou com um vermelhão na face. Kabalé correu
até ao seu quarto, lavada em lágrimas.



Raf tinha ouvido a cena toda e ficou
meia assustada, principalmente quando ouviu alguém a dar uma chapada. Quando
Sulfus entrou no quarto de novo, tinha uma mão sobre a sua face e Raf abraçou-o
fortemente tentando confortá-lo. Raf lentamente tirou a mão que Sulfus tinha
sobre o seu rosto, para ver como estava. Ficou assustada quando viu o quanto
vermelho estava. Deu-lhe um beijo leve para não o magoar, na parte onde estava
vermelha e depois acariciou-lhe o rosto sem o magoar “Isso está muito
vermelho…vamos pôr um pouco de água fria” Sulfus nem disse ‘sim’ ou ‘não’
simplesmente sentou-se na cama e encostou-se à cabeça da cama, enquanto Raf foi
à casa de banho do seu quarto.



Raf foi aos armários buscar uma
pequena bacia e encheu-a com água fria. Tirou também uma daquelas toalhas
pequenas e foi de novo para o quarto. Sentou-se na cama ao pé do namorado e
começou passar a toalha molhada na cara dele “Au…será que podes passar mais
devagar por favor?” perguntou ele e ela assentiu.



Continuou a passar água fria
pela face dele até que parou “Já está a voltar ao normal” disse ela…olharam-se
olhos nos olhos e Raf encostou a cabeça de Sulfus ao seu peito e acariciou os
cabelos rebeldes do namorado.



“Nunca vou deixar que te façam
mal Raf, prometo” disse ele enquanto relaxava e fechava os olhos…neste momento,
sentia-se completo e com vontade de viver a vida ao lado dela.



Raf beijou-lhe a cabeça “Acho
melhor não sairmos hoje…” Sulfus tirou a cabeça.



“Não Raf…vamos manter a nossa
saída de pé”



“Mas Sulfus-”



“Não importa aquilo que
aconteceu hoje…vamos sair como se nada tivesse acontecido”



Raf não teve escolha e acabou
por aceitar. Os dois beijaram-se “Não é a Kabalé que se vai meter entre nós,
quando estamos felizes” disse ele separando-se um pouco dos lábios e voltar a
colá-los aos seus.



Sulfus prometeu a si mesmo que
se Kabalé tocasse com um dedo que fosse num precioso cabelo da Raf, que perdia
a cabeça e sabe-se lá o que lhe poderia fazer. Sulfus separou-se dos lábios da
amada e saiu da cama dela “Bem, encontramo-nos lá em baixo às 19h” Raf assentiu
e Sulfus sorriu.



********



Entretanto, os amigos dos dois,
excepto Kabalé e Gas, que estava a comer como sempre, estiveram a ouvir a
cena…mas quando Sulfus abriu a porta, Dolce, Miki e Úrie, deram conta que
alguém se estava a aproximar e esconderam-se nos seus quartos que estavam
perto, mas Cabiria, como não tinha reparado, estranhou por que é que os anjos
se tinham escondido e quando Sulfus abriu a porta, ela olhou para ele e
deitou-lhe um sorriso meio parvo “O-Olá Sulfus…”



“Estavas a espiar-nos?”



Cabiria ergue-se “Nãaaaoooo…eu
estava…estava a…procurar uma lente que me tinha caído” disse Cabiria tentando
fingir que estava a procurar a tal lente.



“Cabiria, tu não usas lentes”



Cabiria ergueu-se de novo
“Desde quando controlas na minha vida hã? Posso usar e tu não saberes” disse
ela virando-lhe as costas e dirigindo-se para o seu quarto.



Sulfus suspirou e encolheu os
ombros “Mulheres…o que se pode fazer?” murmurou ele e entrou no seu quarto.



********



Raf estava frente a frente com
o seu roupeiro, à procura do vestido perfeito para usar na saída com Sulfus…mas
nenhum era suficientemente perfeito para tal coisa.



Raf sentou-se na cama e
sentou-se, olhando para o chão. Bateram à porta “Entre” disse ela.



Entraram no quarto as suas
melhores amigas e sentaram-se ao lado de Raf na cama “Então estás ansiosa pela
saída com o Sulfus?” perguntou Miki.



“Por um lado sim, e por outro
não” disse ela sem sequer olhar para a amiga.



“Por que é não estás?”
perguntou Úrie.



“Não tenho o vestido perfeito
para levar” respondeu.



“Agora já tens” disse Dolce
tirando um vestido azul, que tinha alças finas, e na parte debaixo tinha folhos
e era azul, a cor favorita de Raf.



Raf levantou-se e tomou o
vestido nas suas mãos “É lindo…onde é que o arranjaste?”



“Digamos que o tinha no meu
roupeiro, mas como estava um pouco velho, decidi dar-lhe uma nova vida” disse
Dolce “Nada que um pouco de inspiração, uma tesoura e uma máquina de costura
não resolvam” Raf abraçou a amiga.



“Obrigada! Obrigada! Obrigada!”
dizia Raf feliz…agora já podia sair com Sulfus…tinha o vestido perfeito. Úrie e
Miki juntaram-se ao abraço e passado algum tempo as quatro soltaram-se “Mas
esperem…como é que sabiam que eu e o Sulfus íamos sair?” perguntou Raf e as
três arregalaram os olhos umas para as outras.



“A casa é pequena…as notícias
correm depressa” disse Miki e Raf riu-se um bocadinho e voltou a abraçar as
amigas.



*******



Sulfus, entretanto tinha ido
fazer a reserva no restaurante e depois voltou para casa para tratar da roupa
que iria usar. Estava também numa crise de moda…não tinha nenhum fato
perfeito…mas ele sabia que tinha posto um fato cinzento, mas agora não sabia
onde ele o tinha posto. Tirou a bagagem onde tinha levado as suas roupas e
abriu-a…nada.



“Para onde é que o fato foi? O fato não tem pés, por isso só pode estar
aqui”
pensou Sulfus e continuou a procurar.



Sulfus sentou-se na cama,
suspirou e alguém bateu à porta “Pode entrar” disse ele e olhou para quem é que
saia da porta…era Cabiria.



“Então? Tens algum problema?”
perguntou Cabiria sentando-se na cama ao pé do amigo.



“Yep…não tenho o fato que
queria usar e não sei para onde raio é que ele foi…agora tenho de cancelar
tudo” disse ele caindo para trás, mas Cabiria puxou-o para cima de novo.



“Estás a falar deste fato?”
perguntou ela, e tirou as mãos que tinha mantido atrás de si e apareceu o tal
fato.



Sulfus levantou-se “Sim…mas não
está igual ao que era” disse ele tomando o fato nas suas mãos.



“É…eu achei que o fato estava
um pouco antiquado, por isso pedi à Dolce para lhe dar uns arranjinhos” disse
ela.



“A Dolce pode ter uma cabeça-de-vento,
mas para a moda, não senhor” disse Sulfus.



“É…aquela cabeça de auréola
feita de açúcar, ao contrário do que nós pensamos, serve para alguma coisa de
útil afinal” disse Cabiria e Sulfus riu-se.



*******



Raf experimentou o vestido e
olhou-se ao espelho “Como estou?” perguntou ela a Dolce, já que as outras duas
tinham saído do quarto.



“Estás perfeita…o Sulfus nem te
vai querer largar esta noite…quem te vir, até tem inveja”



“Tens a certeza?” perguntou Raf
um pouco insegura.



Dolce aproximou-se de Raf e
tomou-lhe as mãos “Tenho…estás linda…com esse vestido, para o Sulfus vai ser a
rapariga mais linda que ele já viu na sua vida” Raf corou.



Dolce olhou para o relógio
“Bem, temos meia hora para te preparar, por isso vamos tratar dos sapatos, da
maquilhagem e do penteado” Raf sorriu e deixou que o resto nas mãos da amiga.



********



Sulfus estava pronto, mas um
pouco nervoso…não sabia o que haveria de fazer quando Raf chegasse ao pé
dele…tinha medo de agir como um idiota…Cabiria foi ter com ele e trazia uma
rosa vermelha nas suas mãos e deu-as a Sulfus. Fez uns arranjos no casaco
“Perfeito” disse ela e saiu porque estava na hora deles.



Sulfus esperou por Raf,
ansioso…já tinha confiança em si mesmo.



*******



Raf estava a caminhar com Dolce
para o cimo das escadas, mas a certa altura parou porque tinha medo “O que se
passa?” perguntou Dolce.



“Tenho medo”



“Medo de quê?”



“Estou nervosa…e depois não sei
o hei-de dizer…tenho medo de fazer figura de parva diante dele”



A rapariga de cabelos rosa,
tomou as mãos da amiga nas suas “Raf, eu sei que tu não vais fazer figura de
parva diante dele…eu sei que tu vais saber o que vais dizer…não te
preocupes…vai com calma…ninguém te pressiona, principalmente no primeiro
encontro” Raf sentiu a confiança dentro de si de novo e desceu as escadas.



Ela viu-o…o seu amor, o seu
primeiro e único amor…o seu Sulfus…o amor da sua vida…o rapaz que jamais tinha
saído dos seus pensamentos…o homem que queria que ficasse ao seu lado para todo
o sempre…o seu amor vestido com um fato cinzento e uma rosa vermelha nas mãos.
Ela aproximou-se dele e ele deu-lhe a rosa, ela sorriu. O olhar apaixonado, os
pensamentos românticos, o sentimento que estavam a sentir neste preciso momento
no seu coração…isso era amor…um amor puro e verdadeiro. Sulfus pegou na mão
dela e beijou-a, tal e qual a um cavalheiro “Que querido” disse ela e ele
sorriu.



“Estás linda” murmurou ele e
ela sorriu.



Pôs as mãos nos quadris da
amada e puxou-a para ele…fez com que os lábios de ambos se tocassem. Quando se
separaram devido à falta de ar, ele ergueu a sua mão “Vamos?” perguntou ele e
Raf sorriu.



“Vamos” respondeu ela pondo a
sua mão sobre a dele.



Ambos caminharam para fora de
casa de braço dado “Então…a que restaurante vamos exatamente?” perguntou Raf
curiosa.



“É surpresa” ela sorriu e
encostou a sua cabeça ao braço dele…adorava quando ele era misterioso e
irresistível ao mesmo tempo. Será que ele tinha planeado um jantar romântico e
simples? Ou será que tinha planeado alguma coisa extravagante e nada romântica?
Não sabia…infelizmente era mistério…



Ambos caminharam para a
limusina e foram para o restaurante misterioso…quando chegaram Sulfus abriu a
porta e depois quando Raf ia a sair, Sulfus segurou a porta. Raf estava a
adorar o seu lado romântico que ele agora estava a ter.



O restaurante misterioso
chamava-se “Bar Sacramento”…ela já tinha ouvido dizer que era romântico. Deram
o braço e caminharam para dentro, até que Sulfus parou “Espera aqui está bem?”
Raf assentiu e Sulfus foi à recepção.



Sulfus voltou para Raf e tomou
a mão dela na sua. Um homem já um pouco de idade, caminhou até eles “Por aqui
senhores” disse o homem fazendo sinal para o seguirem. O homem abriu as portas
da varanda e Raf ficou encantada…à espera deles estava uma mesa decorada com
pétalas de rosa à volta da mesma. Tinha ainda, por cima da mesa, velas acesas e
as estrelas hoje pareciam brilhar para eles.



O garçom, saiu por um pouco
deixando os dois a sós. Sulfus puxou um pouco a cadeira para Raf se poder
sentar…quando Raf se sentou, Sulfus deu-lhe um beijo no rosto e ela corou. Depois
passado algum tempo veio dois violinistas e começaram a tocar maravilhosamente.
Ele sentou-se e o garçom voltou, mas desta vez tinha duas ementas nas mãos. Deu
uma a cada um, e decidiram que iriam comer vitela assada e batatas assadas com
arroz a acompanhar e beber água.



E assim foi, passado uns
minutos, o garçom voltou e disse o tradicional ‘Bom apetite’. Quando a acabaram
um garçom mais novo, veio e levou as travessas e os pratos, mas desta vez tinha
as ementas das sobremesas e deu-lhas para decidirem enquanto ia pousar os
pratos e as travessas.



Ambos decidiram um gelado que
tinha duas bolas, uma de gelado de baunilha e também outra de chocolate e também
chocolate quente por cima. O garçom veio “Queria um gelado destes para dois” disse
Sulfus e Raf corou um pouco…



“Já está a sair senhor” disse o
garçom levando as ementas consigo.



“Eu pensava que cada um comia
do seu” disse Raf pondo a mão a segurar o queixo.



“Bem, eu pensei que talvez
fosse mais económico, dois comerem de um gelado” disse Sulfus.



“Acho que não é bem esse o
verdadeiro motivo, mas pronto” disse Raf.



“Pois não é” Raf riu-se.



Depois o garçom voltou e trouxe
o gelado com duas colheres no prato e pousou-os na mesa. Raf pegou na colher e
começou a comer, Sulfus fez o mesmo…Raf no início não se sentiu muito
confortável, mas depois foi-se confortando e agora, dava colheres de gelado de
baunilha que estava do seu lado, ao seu namorado e Sulfus fazia o mesmo com o
gelado de chocolate.



Quem os visse, diria que eles
eram um casal verdadeiramente apaixonado.



Passado algum tempo, Sulfus
pediu a conta e saíram do restaurante de braço dado “Gostaste do jantar?”
perguntou Sulfus.



“Eu não gostei…eu adorei”
Sulfus sorriu e deu um beijo na testa da amada.



“Antes de irmos para casa,
vamos a um sítio” Raf olhou para ele.



“Que sítio?”



“Mistério” respondeu ele e Raf
derreteu-se toda, assim que ele se fez de misterioso e irresistível…



Foram para a limusina e quando
chegaram ao sítio era o porto “O que estamos aqui a fazer?” perguntou Raf assim
que saiu do carro.



Sulfus tomou a mão dela na sua
“Já vais ver” disse ele arrastando-a para perto de um barco pequeno e um homem
com o remo na mão e vestido à rigor.



Entraram no barco e começaram a
navegar. O homem enquanto remava, cantava versos italianos, e como o casal era
italiano, compreendiam logo à primeira. Estava uma noite linda…talvez perfeita.



Sulfus pôs o seu braço em roda
da cintura dela e ela, um braço em volta do seu tronco. Raf estava
completamente encantada “Oh mamma mia…” cantou ela enquanto punha a sua cabeça
no ombro dele.



“Noite perfeita, com a miúda
perfeita” disse ele, ela olhou para ele e mordeu o lábio inferior “Eu até te
dizia frases românticas…mas preciso dos lábios para outra coisa” Raf sorriu e
Sulfus beijou-a.



Assim que se separaram, veio um
vento um pouco frio e Raf estremeceu um pouco “Tens frio?” perguntou Sulfus.



“Um bocadinho” disse ela e ele
tirou o seu casaco e pô-lo sobre os seus ombros.



“Isto vai manter-te quente”
disse ele e ela encostou a sua cabeça de novo ao seu ombro.



“Obrigada” murmurou ela
enquanto aproveitava o calor do casaco dele…o casaco que há segundos atrás ele
tinha vestido…



Agora sentia-se quente…como se
os braços quentes dele estivessem à volta dela. Passado algum tempo decidiram
ir para casa.



Assim que chegaram, Raf tirou o
casaco para dar-lhe “Toma” disse ela.



“Dás-mo amanhã ok?” Raf
assentiu e voltou a pô-lo sobre os seus ombros.



Foi para o quarto e vestiu o
seu pijama. Voltou a pôr o casaco em torno dos seus ombros, não por ter frio,
mas sim porque sentia que os braços dele estavam à volta dela. Pegou num livro
para ler e sentou-se na cama, coberta pelos cobertores.



Bateram à porta “Entre” disse
ela e as suas melhores amigas entraram e sentaram-se na cama.



“Então?” perguntou Miki.



“Então o quê?” perguntou Raf.



“Como correu o primeiro
encontro?” perguntou Úrie.



Raf suspirou ao lembrar aquela
noite…“Perfeito”



“Uh…queremos saber os
pormenores todos” disse Dolce.



“Mas eu nem sei por onde
começar” disse Raf.



“Bem podes dizer como foi o
jantar, o que comeram e etc.” disse Miki.



“Bem, o jantar foi no Bar
Sacramento e-” foi interrompida por Dolce que se levantou da cama.



“Bar Sacramento? O Sulfus
levou-te ao Bar Sacramento?”



“Sim…” disse Raf.



“O que é que esse restaurante
tem de especial posso saber?” perguntou Úrie.



“O que tem de especial? É só o
restaurante mais romântico de Lisboa (**Nota: eu não sei se é…eu estou a
inventar, embora o restaurante seja real**)”



Sentou-se de novo na cama
“Continua” disse Miki.



“Jantamos numa varanda, à luz
das velas e sobre as estrelas”



“Que romântico!” disse Dolce.



“E quando acabamos de comer o
prato principal, o Sulfus pediu um gelado que tinha uma bola de baunilha e
outra de chocolate, e também tinha chocolate quente por cima…e comemos os dois
desse gelado”



“Oh” disse as três.



“E quando pensei que íamos para
casa…” suspirou encantada “Levou-me até ao porto para darmos um passeio de
barco sob as estrelas”



“Isso é…completamente
romântico” disse Dolce.



“Sim…” suspirou de novo, mas
desta vez completamente encantada.



“Tu estás completamente
apaixonada por ele” disse Úrie.



Raf assentiu “Meninas, aos
vossos olhos ele pode ser arrogante, convencido, insensível e essas coisas
mas…para mim ele é gentil, carinhoso, lindo, inteligente, sensível, protector,
fofinho, romântico, irresistível e sobretudo amoroso”



“Isso é amor…não há dúvida
nenhuma” disse Miki.



“Bem, agora vamos todas dormir,
afinal é quase meia-noite e amanhã vamos ao Você na TV” disse Raf bocejando.



As outras três assentiram e
antes de saírem do quarto, desejaram as boas noites a Raf. A rapariga depressa
adormeceu a pensar no seu amado…



TBC…






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Notas finais do capítulo

Desculpem se o texto está todo desformatado mas é que estou com um pouco de pressa...e deixem reviews!



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