Learn To Fly With Your Feet escrita por Laura
Notas iniciais do capítulo
oi oi gente!
Falei que vinha no fds mas acho que ninguem nem le essa historia mais! mas ok!
ta meio sentimental e tem noticias bombasticas!
boa leitura!
bjs
O dia amanheceu e Camis não tinha voltado para o quarto! MISERICORDIA! Onde que a criatura dormiu?
Matt já não estava no quarto mais o que foi bom porque adoro tomar banho quando acordo e isso lógico pelada. E sendo assim, me levantei coloquei meu Ipod na base para tocar no último volume e fui para o chuveiro. Quando sai enrolada na toalha entra Camis com a mesma roupa da ultima noite e com o cabelo desgrenhado!
- Criatura dos céus! ONDE VOCÊ PASSOU A NOITE? – Perguntei querendo voar no pescoço dela e girar.
- Nos braços do meu lindo. – ela falou teatralmente como se estivesse nas nuvens!
- O QUE? Rolou? – perguntei assustada, pensando que Camis nunca faria tal coisa com menos de um mês de namoro.
- Lógico que não. Pervertida! Só dormi com ele. Mas não rolou nada. – ela explicou.
- Nossa, que susto. – justifiquei. – Mas hoje vamos embora né? – fiz um bico. – tenho que arrumar mala.
- É... eu também. – ela fez bico comigo. – vou tomar um banho e venho.
- Tá bom. – me vesti do básico do básico, ou seja calcinha e sutiã e comecei a arrumar a mala. O som ainda tocava o que me motivava. Se tem uma coisa que odeio é arrumar mala. Seja para ir, para voltar ou porque voltei.
Fiquei ali arrumando as coisas e Camis saiu do banho e se vestiu da mesma maneira que eu. A cena chegava a ser cômica. As duas de calcinha e sutiã, toalha enrolada na cabeça, cantando e dançando. E como tava cômica demais precisávamos de público, e ele chegou. Matt e Vini abriram a porta com tudo e entraram no quarto, parando imediatamente ao ver tal cena. Eu e Camis só nos demos conta quando ouvimos Matt cair no chão de tanto rir.
- MATT!!!!! – gritamos juntas.
- Des... desculpa – ele tentou falar entre risadas.
Vini não tinha uma reação. Ele estava apenas de olhos arregalados. Ele se virou e pediu desculpa.
- Eu não tinha intenção de ver vocês assim. Eu juro. Foi o Matt que abriu a porta – ele apontava de costas para o Matt.
Eu desliguei o som e olhei para a Camis que parecia segurar o riso. Um sorriso começou a se formar no meu rosto também e as duas começaram a rir com Matt, que estava cada vez mais sem controle.
- Pode rir também Vini – exclamei para o menino perder a vergonha.
Ele começou a rir ainda virado e se sentou no chão, não aguentando mais de tanto segurar.
Depois de alguns minutos conseguimos parar de rir.
- Ai.... gente. – Camis disse buscando o ar. – Vocês precisam ir para podermos nos trocar.
- Certo. – Matt levantou e foi saindo do quarto, puxando Vini corredor a fora.
Eu e Camis demos mais algumas risadas e finalmente conseguimos nos recompor para colocar roupa.
Trocamos de roupa e graças o Matt era gay, então não tínhamos problema... ele tinha passado por um momento de confusão, sim... mas isso já passou e ele sabe o que ou quem quer da vida agora.
As malas estavam prontas e os meninos vieram buscar, porque desde que descobri a existência masculina me nego a carregar qualquer tipo de peso, as vezes até de sacola de compra.
Estávamos no táxi a caminho do aeroporto. Por alguma sorte de novo pegamos o voo mais cedo e mais vazio... ou seja sem a ratinha irritante. Fizemos nosso check in e estávamos esperando na sala de embarque. A mulher que parece que tá fazendo o que eu prefiro nem comentar anunciou o voo e embarcamos.
O voo de volta foi tranquilo, encostei no ombro de Matt e dormi tranquilamente.
- Ali – me chamavam
- Oi – respondi me negando a abrir os olhos.
- Chegamos vadia- Camis disse em um tom claro de mal humor.
- Que bicho te pegou mulher? – o cara do lado! Ficou com o pé em cima de mim e ainda roncava feito um porco.
Comecei a rir ao imaginar a situação da minha amiga.
- Mas eu não deixei barato. Chutei ele quase que o voo inteiro! Até que ele se tocou.
Descemos do avião e fomos pegar as malar que para minha felicidade e surpresa foi até rápido. Já era por volta das 16h e fiquei triste ao me lembrar que teria que pegar um táxi já que mamãe trabalhava. Eu estava morrendo de saudade dela. Já não a via a três semanas e para grudadas como somos isso é extremamente muito tempo.
Quando saímos do portão de embarque ouvi um grito:
- ALICE!
Olhei na direção que vinha o grito e para minha outra surpresa e maior felicidade era minha mãe. Sai correndo e fui abraçá-la. Deixei mala e amigos para trás. Eu queria e precisava do colo de mãe e não sei porque raio de motivo assim que a abracei as lágrimas tomaram conta de mim.
- O que foi bebê?
- Não sei, acho que saudade. – respondi molhando toda sua blusa.
Ela me abraçou mais forte.
- Eu também estava morrendo. Vamos logo? Temos que comer e ver seriado juntas.
Eu ri ainda com os olhos marejados e a abracei de lado. O Matt havia trazido minha mala. Minha mãe cumprimentou todos e fomos embora. Eu e a minha divona.
Passamos em uma lanchonete para comprar nosso açaí e nosso sanduiche gordo de cheddar e requeijão e frango. Chegamos em casa e atacamos aquilo, fui tomar um banho e depois sentamos na TV para colocar todos nossos seriados em dia. Aquilo tava tão perfeito para mim. Tv, sofá, mãe, coberta e a chuva do meu Rio de Janeiro. Eu e ela estávamos enroladas uma na outra e com as cabeças encostadas.
- Eu te amo, sabia?
- Eu também te amo minha bebê. – ela me deu um beijo na testa.
Depois dos seriados em dia contei para ela tudo o que eu tinha passado com os últimos meninos e ela me abraçou forte e disse:
- Ainda bem que foram todos embora.
- É... nem todos. Tem um me esperando para conversar ainda.
- Mas não entendi o porque dispensar o Di.
- Ah sei lá mãe. Pareceu a coisa certa sabe?
- Sei. Filha... agora quem tem uma coisa para contar sou eu.
- Você tá namorando?
- Não. Deus que me livre.
- Ah mãe, quero que você arrume alguém.
- Ainda não. Mas deixe me falar então.
- Tá bom vai fala!
- Nós vamos nos mudar! – ela pausou e sorriu para mim. – para a França!
- QUE? – foi tudo o que eu consegui dizer. Minha boca estava aberta com uma tentativa de sorriso nela.
- Consegui a bolsa para fazer meu doutorado.
- Sério mãe?!
- Sério! – ela disse sorrindo, aliviada que eu tinha gostado da noticia.
Eu pulei nela e nos abraçamos.
- Se la vie! – falei entrando no clima.
Ela riu.
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e ai gostaram?? vou tentar escrever o resto da historia essa semana e no fds que ai é só entrar e postar para vcs!
Bjs bjs
O que acharam?