Learn To Fly With Your Feet escrita por Laura


Capítulo 23
Matando a saudade


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente!
Falei que vinha no fds mas acho que ninguem nem le essa historia mais! mas ok!
ta meio sentimental e tem noticias bombasticas!
boa leitura!
bjs



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O dia amanheceu e Camis não tinha voltado para o quarto! MISERICORDIA! Onde que a criatura dormiu?

Matt já não estava no quarto mais o que foi bom porque adoro tomar banho quando acordo e isso lógico pelada. E sendo assim, me levantei coloquei meu Ipod na base para tocar no último volume e fui para o chuveiro. Quando sai enrolada na toalha entra Camis com a mesma roupa da ultima noite e com o cabelo desgrenhado!

- Criatura dos céus! ONDE VOCÊ PASSOU A NOITE? – Perguntei querendo voar no pescoço dela e girar.

- Nos braços do meu lindo. – ela falou teatralmente como se estivesse nas nuvens!

- O QUE? Rolou? – perguntei assustada, pensando que Camis nunca faria tal coisa com menos de um mês de namoro.

- Lógico que não. Pervertida! Só dormi com ele. Mas não rolou nada. – ela explicou.

- Nossa, que susto. – justifiquei. – Mas hoje vamos embora né? – fiz um bico. – tenho que arrumar mala.

- É... eu também. – ela fez bico comigo. – vou tomar um banho e venho.

- Tá bom. – me vesti do básico do básico, ou seja calcinha e sutiã e comecei a arrumar a mala. O som ainda tocava o que me motivava. Se tem uma coisa que odeio é arrumar mala. Seja para ir, para voltar ou porque voltei.

Fiquei ali arrumando as coisas e Camis saiu do banho e se vestiu da mesma maneira que eu. A cena chegava a ser cômica. As duas de calcinha e sutiã, toalha enrolada na cabeça, cantando e dançando. E como tava cômica demais precisávamos de público, e ele chegou. Matt e Vini abriram a porta com tudo e entraram no quarto, parando imediatamente ao ver tal cena. Eu e Camis só nos demos conta quando ouvimos Matt cair no chão de tanto rir.

- MATT!!!!! – gritamos juntas.

- Des... desculpa – ele tentou falar entre risadas.

Vini não tinha uma reação. Ele estava apenas de olhos arregalados. Ele se virou e pediu desculpa.

- Eu não tinha intenção de ver vocês assim. Eu juro. Foi o Matt que abriu a porta – ele apontava de costas para o Matt.

Eu desliguei o som e olhei para a Camis que parecia segurar o riso. Um sorriso começou a se formar no meu rosto também e as duas começaram a rir com Matt, que estava cada vez mais sem controle.

- Pode rir também Vini – exclamei para o menino perder a vergonha.

Ele começou a rir ainda virado e se sentou no chão, não aguentando mais de tanto segurar.

Depois de alguns minutos conseguimos parar de rir.

- Ai.... gente. – Camis disse buscando o ar. – Vocês precisam ir para podermos nos trocar.

- Certo. – Matt levantou e foi saindo do quarto, puxando Vini corredor a fora.

Eu e Camis demos mais algumas risadas e finalmente conseguimos nos recompor para colocar roupa.

Trocamos de roupa e graças o Matt era gay, então não tínhamos problema... ele tinha passado por um momento de confusão, sim... mas isso já passou e ele sabe o que ou quem quer da vida agora.

As malas estavam prontas e os meninos vieram buscar, porque desde que descobri a existência masculina me nego a carregar qualquer tipo de peso, as vezes até de sacola de compra.

Estávamos no táxi a caminho do aeroporto. Por alguma sorte de novo pegamos o voo mais cedo e mais vazio... ou seja sem a ratinha irritante. Fizemos nosso check in e estávamos esperando na sala de embarque. A mulher que parece que tá fazendo o que eu prefiro nem comentar anunciou o voo e embarcamos.

O voo de volta foi tranquilo, encostei no ombro de Matt e dormi tranquilamente.

- Ali – me chamavam

- Oi – respondi me negando a abrir os olhos.

- Chegamos vadia- Camis disse em um tom claro de mal humor.

- Que bicho te pegou mulher? – o cara do lado! Ficou com o pé em cima de mim e ainda roncava feito um porco.

Comecei a rir ao imaginar a situação da minha amiga.

- Mas eu não deixei barato. Chutei ele quase que o voo inteiro! Até que ele se tocou.

Descemos do avião e fomos pegar as malar que para minha felicidade e surpresa foi até rápido. Já era por volta das 16h e fiquei triste ao me lembrar que teria que pegar um táxi já que mamãe trabalhava. Eu estava morrendo de saudade dela. Já não a via a três semanas e para grudadas como somos isso é extremamente muito tempo.

Quando saímos do portão de embarque ouvi um grito:

- ALICE!

Olhei na direção que vinha o grito e para minha outra surpresa e maior felicidade era minha mãe. Sai correndo e fui abraçá-la. Deixei mala e amigos para trás. Eu queria e precisava do colo de mãe e não sei porque raio de motivo assim que a abracei as lágrimas tomaram conta de mim.

- O que foi bebê?

- Não sei, acho que saudade. – respondi molhando toda sua blusa.

Ela me abraçou mais forte.

- Eu também estava morrendo. Vamos logo? Temos que comer e ver seriado juntas.

Eu ri ainda com os olhos marejados e a abracei de lado. O Matt havia trazido minha mala. Minha mãe cumprimentou todos e fomos embora. Eu e a minha divona.

Passamos em uma lanchonete para comprar nosso açaí e nosso sanduiche gordo de cheddar e requeijão e frango. Chegamos em casa e atacamos aquilo, fui tomar um banho e depois sentamos na TV para colocar todos nossos seriados em dia. Aquilo tava tão perfeito para mim. Tv, sofá, mãe, coberta e a chuva do meu Rio de Janeiro. Eu e ela estávamos enroladas uma na outra e com as cabeças encostadas.

- Eu te amo, sabia?

- Eu também te amo minha bebê. – ela me deu um beijo na testa.

Depois dos seriados em dia contei para ela tudo o que eu tinha passado com os últimos meninos e ela me abraçou forte e disse:

- Ainda bem que foram todos embora.

- É... nem todos. Tem um me esperando para conversar ainda.

- Mas não entendi o porque dispensar o Di.

- Ah sei lá mãe. Pareceu a coisa certa sabe?

- Sei. Filha... agora quem tem uma coisa para contar sou eu.

- Você tá namorando?

- Não. Deus que me livre.

- Ah mãe, quero que você arrume alguém.

- Ainda não. Mas deixe me falar então.

- Tá bom vai fala!

- Nós vamos nos mudar! – ela pausou e sorriu para mim. – para a França!

- QUE? – foi tudo o que eu consegui dizer. Minha boca estava aberta com uma tentativa de sorriso nela.

- Consegui a bolsa para fazer meu doutorado.

- Sério mãe?!

- Sério! – ela disse sorrindo, aliviada que eu tinha gostado da noticia.

Eu pulei nela e nos abraçamos.

- Se la vie! – falei entrando no clima.

Ela riu.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram?? vou tentar escrever o resto da historia essa semana e no fds que ai é só entrar e postar para vcs!
Bjs bjs
O que acharam?



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