Tudo estava muito tranqüilo em Konoha, o sol brilhava, os pássaros cantavam e as folhas rosadas voavam pelo vento espalhando uma exótica beleza por toda cidade. Era só mais uma manhã normal em que Sakura saia para seu trabalho no hospital de uma vila vizinha.

A vila estava passando por dificuldades, desde o momento em que fora atacada havia muitos feridos e há algum tempo Sakura fora transferida para a mesma para cuidar dos doentes. Os dias custavam a passar, o trabalho era pesado e o sol aquecendo cada vez mais trazia consigo um ar de cansaço.

Após o termino de seu expediente, Sakura pega o trem para voltar à vila. Como estava em horário de pico o trem se encontrava cheio de gente. E como de costume teria que fazer o percurso em pé. Havia um homem fedido com o braço levantado que era de embrulhar o estomago de qualquer um, uma mulher com um radinho de pilha tocando “É um mexe-mexe, todo mundo apronta, faz o que dá conta é um beija-beija, e nessa peleja, todo mundo tonto, eu que não sou santo também tô no meio...”, que ninguém merece e para piorar uma moça com um perfume tão fedorento que misturado com o fedor do homem virou uma bomba tóxica!

Sakura carregava consigo apenas uma sacola onde carregava alguns pertences pessoais. Para sua surpresa um ninja que estava sentado ofereceu para levar sua sacola, e quando ela viu o reconheceu, era seu ex-professor Kakashi. Ele estava mais bonito do que nunca, cabelos prateados, pele clara e com aquele sorriso encantador abafado pela mascara negra que cobria parte de sua face.

Ela ficou conversando com ele durante algum tempo antes da mulher que se sentava ao lado dele descer, ela se sentou no lugar que agora se encontrava vazio. Ao olhar pela janela começa a ficar sonolenta, começa a sentir uma mão tocar seu rosto de leve e quando olha para o homem ao seu lado percebe que ele sorria.

Seus rostos foram se aproximando e logo o beijo foi iniciando onde as mãos do seu ex-professor desce até sua cintura a pressionando de leve e as mãos dela segue até os cabelos prateados acariciando-os levemente. O beijo foi se intensificando e a vontade juntamente com o desejo de sentir um no outro foi crescendo.

Logo que a luz do trem apagou a mão do homem entrou pelo jaleco branco da enfermeira encontrando seus pequenos seios enrijecidos e começou a acariciá-los. Suas bocas não conseguiam se desgrudar nem por um segundo se quer. As caricias foram descendo chegando á intimidade da mulher, fazendo com que ela se remexesse naquele banco desconfortável do trem.

Os dedos entravam cada vez mais fundo, fazendo com que a mulher morda seu lábio inferior e os beijos dele tomasse seu lugar no pescoço dela ela gemia baixinho em seu ouvido e mordiscava sua orelha de leve o fazendo arrepiar. Quando o orgasmo estava a caminhos ela fecha seus olhos e suspira, logo sente alguém lhe cutucar.

_ Sakura, acorda... É aqui que tem que descer... – disse Kakashi preocupado.

_ O quê? – disse Sakura desentendida, meio sonolenta e sentindo o orgasmo escorrer pelas pernas.

_ Sua casa... Já chegou! – disse ele com um sorriso – Você caiu em um sono profundo...

_ Verdade... – disse ela envergonhada – Obrigada, até mais... Kakashi...

Ela pegou a sacola que estava no colo dele e sorriu enquanto descia do trem.