A Aposta escrita por Tutty Flauzino


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Depois de MUITO tempo, voltei x_x
espero que me perdoem, e eu nao vou ficar inventando desculpinhas....pq foi preguiça mesmo >_
Espero que gostem :)



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Quando a campainha final tocou sinalizando o fim da escola, Finn se encontrou com Sam em seu armário. Encostado à parede, Finn viu seu amigo arrumando seus livros, eles seriam necessário para os deveres de casa do dia.

“Então, você vai na minha casa hoje?” Sam perguntou, olhando para Finn encostado no armário. Finn suspirou.

“Eu acho que não.” Ele baixou o tom de voz para só Sam ouvi-lo. “Robert ficou bravo porque eu não parei em casa no fim de semana. Ontem a noite ele estava... Particularmente sendo rude. Nada de novo, claro, mas é óbvio que não foi agradável. Ele desejaria apenas minha morte se eu não for pra casa pelo menos um pouco, talvez limpar algumas coisas antes dele chegar em casa.”

Sam fez uma careta de simpatia para Finn. “Tudo bem, eu te dou uma carona até em casa. Eu queria que você não aturasse esse idiota todo dia, parceiro.”

Finn suspirou, olhando para o teto enquanto Sam acabou arrumando seus livros. "Eu também", ele disse suavemente.

Quando Sam terminou de arrumar seus livros, eles foram para o estacionamento e seguiram para casa.

“Porque você acha que a Lopez e a Berry querem fazer o trabalho com nós?” Sam perguntou depois de uns minutos de silêncio, salvo pela música tocando baixo no rádio.

Finn deu de ombros, olhando para a janela. “Não faço ideia. Foi um pouco estranho. A Berry não me parece uma má pessoa, de qualquer modo. Como vai com a Lopez?”

“Parece legal,” Sam deu de ombros. E era verdade. Santana parecia uma garota legal, uma adolescente normal. Não era algo que Sam tinha antecipado na garota, que sempre pareceu excessivamente preocupada com a sua aparência.

Finn assentiu em resposta, e eles voltaram a ficar em silêncio de novo.

Poucos minutos depois Sam estacionou em frente à casa de Finn.

“Boa sorte, Finn,” Sam disse, vendo Finn pegar seus pertences.

Finn deu um sorriso de canto para Sam. “Obrigado, parceiro. E obrigado pela carona,” ele adicionou.

“Sem problemas.” Sam ficou triste, do jeito que Finn mal sorriu. Finn era um de seus melhores amigos e ele era um cara realmente bom. Pela injustiça da vida, Finn não era uma exceção à regra tácita de que as mais belas pessoas, não por culpa própria, levava uma vida horrível.

Finn deu um meio sorriso para Sam antes de fechar a porta do carro. “Eu te envio um sms,” Foi a última coisa que ele disse antes de caminhar até a frente de sua casa.

Quando Sam foi embora, Finn procurou dentro de sua mochila sua chave. Encontrando-o, ele enfiou-a na fechadura. Como a fechadura era velha, e porque não tinham dinheiro para consertá-lo, Finn teve que participar de uma complicada série de reviravoltas e empurra e sacudindo a chave para que a fechadura abrisse.

Quando ele finalmente conseguiu abrir, ele adentrou e deixou sua mochila em frente à porta. Ele passou pela bagunçada e suja sala de estar e a cozinha, que também estava suja.

Na realidade, a cozinha estava um nojo, para ser honesto, Finn observou distraidamente. Os pratos foram empilhados no alto da pia, e cheirava a carne e queijo de semana atrás, e havia caixas vazias de lanches e migalhas em toda parte. A mesa não foi limpa, algo pegajoso agarrou-se ao chão e aos sapatos de Finn, e tinha bolor no teto.

Suspirando com a visão que encontrou seus olhos, Finn fez o seu caminho até a pia para beber um copo de água, seus tênis adere repugnantemente à sujeira no chão.

Ele decidiu que iria arrumar a cozinha antes de ir até a casa de Rachel. Desta forma, apesar de que ele estaria fora quando seu padrasto chegasse em casa, mesmo assim ele saberia que Finn tinha estado lá.

Enquanto Finn começou a carregar pratos sujos e tigelas até a lavadora de pratos, seus pensamentos se voltaram, inevitavelmente, à sua família e situação familiar atual.

Quando criança, Finn tinha vivido em Iowa com sua mãe, pai e seu irmão Kurt. Quando tinha sete anos de idade, seus pais se divorciaram, e seu pai se mudou, deixando Finn com seu irmão e mãe. Finn ficou devastado porque sua família tinha sido rasgada, mas ele aprendeu a aceitar o fato de que sua mãe e seu pai não se amavam mais.

Finn nunca visitou seu pai, e ele não tinha certeza do por que. Ele pensava que se seu pai quisesse que ele visitasse-o, ele teria convidado para ir á sua casa. Já que ele nunca fez isso, Finn nunca expressou interesse nenhum em vê-lo novamente. E foi isso.

Alguns anos mais tarde, a mãe de Finn conheceu um homem chamado Robert. Robert parecia um cara legal, já que era financeiramente estável e tratava sua mãe com respeito. Quando Finn fez 11 anos sua mãe casou-se com Robert e ele estava feliz porque sua mãe achou alguém que a fazia feliz. Finn sempre foi muito apegado a sua mãe, então a sua felicidade significava muito á ele.

Avanço rápido de alguns anos. Quando Finn tinha quatorze anos, Kurt tinha ido para a faculdade, deixando Finn com Robert e sua mãe. Embora sentia falta Kurt, a vida era boa. Finn foi popular na escola, tinha muitos amigos e uma vida familiar feliz.

Até sua mãe morrer.

Finn não sabia exatamente o que aconteceu naquela noite. A maior parte era um borrão em sua memória. Finn e sua mãe estavam voltando da escola para casa em uma terrível tempestade, quando um caminhão apareceu do nada no meio de um cruzamento. O gigante de 18 rodas colidiu com eles, enviando-os cambaleando no poste que sustentava o semáforo. Finn não se lembrava de nada depois disso.

Ele se lembrava de ter acordado no hospital, porém, com Kurt e Robert lá. Olhando turvos em seus rostos derrotados através do sono, estremecendo contra a dor de cabeça latejante, uma sensação horrível, subiu pelo estômago de apertar o coração.

“Cadê a mamãe?” ele resmungou. Eles não diziam nada em resposta. Finn observou quando Robert se virou, trazendo uma mão para cobrir seus olhos e seu rosto enrugado. Kurt se moveu para perto de Finn, sua mão chegando a acariciar seu cabelo, enquanto as lágrimas saíram de seus olhos.

Kurt tentou falar várias vezes, mas engasgou-se com as suas palavras, finalmente desistindo e desmoronando de joelhos ao lado da cama, chorando no ombro de Finn. Ele se agarrou a mão de Finn e chorou sem parar.

Robert havia oferecido nenhum sinal de conforto que não seja uma mão segurando o ombro de Kurt. Sua outra ainda estava cobrindo seu rosto.

Finn não sabia quando ele começou a chorar. Ele não sabia quanto tempo eles três ficaram no quarto, chorando até a exaustão. Ele não se lembrava de quando apagou novamente.

Ele nunca disse que sua mãe morreu. Ele não falava, mas compreendia como algumas coisas são quando elas são muito dolorosas para proferir em voz alta. Ele também nunca chorou, depois de os três expressaram seus lamentos no quarto do hospital. Ele não chorou no funeral, ou o velório. Ele cruzou suas emoções quase como se ele fosse um mero observador em sua própria vida.


Depois da morte de sua mãe, a vida parece que parou para Finn. Seu irmão voltou para a faculdade, Robert voltou para o trabalho, e Finn voltou para a escola.


Mas sua vida não foi adiante, não foi para lugar nenhum. Seus amigos foram compreensíveis nos primeiros meses, oferecendo-lhe ajuda e consolo na tentativa de animá-lo.

No entanto, eles começaram a perder o contato com ele, como ele ficou cada vez mais longe deles. Seu luto não estava indo embora. Ele sentiu-se totalmente abandonado e devastado com a perda de sua mãe.

Seu pai o havia deixado, seu irmão tinha ido para a faculdade, e sua mãe havia falecido. Ele ficou com um padrasto que reconhecidamente gostava, mas ele não podia deixar de sentir extremamente sozinho e sem amor.


Ele não entendia por que ele estava se afastando de seus amigos. Tudo o que sabia era que ele não queria que eles o deixassem em primeiro lugar.


Enquanto a vida de Finn se deteriorou, apesar de ele não perceber em primeiro lugar, Robert também estava ficando muito mal. Tudo começou com Robert ficar muito mais tarde do que o normal, chegando em casa tarde da noite, bêbado e triste.


Ele escalou de bêbado e triste para bêbado e zangado. Quando Robert chegava em casa desta forma, ele procurava Finn para descontar sua raiva. Robert não se permitiu chorar corretamente após a morte de Carole, e as emoções que foram reprimidas eram descontadas nele de forma rápida. Ele estava desmoronando.


Chegou a um ponto em que Finn se escondia em seu quarto sempre que ele sabia que Robert estaria em casa. Robin nunca o machucou fisicamente, mas abusava verbalmente Finn, culpando-o pela morte de sua mãe.


A essa altura, Finn odiava Robert. Ele odiava Kurt por deixá-lo pela a faculdade, e ele odiava sua mãe por ter morrido. Seu verdadeiro pai estava tão distante, que nem ele mesmo lembrava como ele era.

Após cerca de um ano, o problema de Robert de beber ficou tão ruim e tão caro que eles foram forçados a sair de sua casa em Iowa, conforme eles foram incapazes de pagar as contas mais. Eles se mudaram para uma pequena casa em Lima.

A mudança não foi dolorosa para Finn, ele não tinha mais uma vida em sua cidade natal. Não apenas no aspecto social, mas ele sentiu como se seu tempo em Iowa tinha apenas naturalmente chegado ao fim-não havia mais nada para ele lá.

Harry tentou se fazer acreditar que tudo ficaria bem em Lima, um novo começo. Talvez Robert tivesse aprendido com seus erros, e talvez ele fosse parar de beber. Talvez eles pudessem tanto aprender a seguir em frente depois da morte de Carole.

Claro, que isso não aconteceu. Robert evidentemente ou não podia parar, ou não queria parar, porque ele continuou a beber assim que ele conseguiu um emprego em Ohio. Finn ignorou este o melhor que podia, mas era difícil de ignorar devido a várias razões.

Por um lado, o dinheiro era constantemente apertado. Sua casa foi mais barata em Ohio e eles haviam se livrado de seu segundo carro (Finn recusou-se a dirigir depois do acidente), mas o problema de Robert de beber foi financeiramente sentida por ambos.

Outra razão foi obviamente Robert. Suas maneiras agressivas quando estava bêbado assustava Finn, tanto quanto ele odiava a adimitir isso. Ele odiava estar em casa quando Robert estava embriagado, ele odiava-o completamente.

Ele não só odiava, ele estava envergonhado por ele também. Finn absolutamente não queria que ninguém soubesse sobre seus problemas em casa. Não só foi o próprio Finn quebrado por dentro, mas a pobreza adicionada à humilhação de seu padrasto era muita. Finn sabia que ele tinha que fazer o seu melhor para não deixar ninguém em sua nova escola saber sobre nada disso.

Quando Finn começou em sua nova escola em Ohio, ele tinha feito o seu melhor para voar sob o radar social. Tudo o que ele precisava era ser deixado sozinho. Duas meninas tentaram se aproximar dele, mas ele decepcionou calmamente e gentil. As pessoas o deixaram sozinho, e era assim que ele queria.

Bem, todos com exceção de Sam. No segundo dia de Finn na escola, Sam se aproximou de Finn e começou a falar com ele. Finn tinha tentado desencorajar Sam de forjar uma amizade com ele, mas Sam persistiu por dias e para ser honesto Finn simplesmente não tinha energia mais para afasta-lo.

Eles haviam caído em uma amizade fácil, mas Finn fez o seu melhor para manter a sua vida em casa escondido de Sam. O menino alegre não tinha onde saber sobre os problemas de Finn, e ele pretendia mantê-lo assim.

No entanto, merda acontece e, claro, cerca de 5 meses depois de Finn e Sam se tornaram amigos, Sam se convidou para a casa de Finn uma noite em que Robert estava bêbado e, bem. Sam viu o que Finn viveu com uma base do dia a dia e estava compreensivelmente horrorizado.

No dia seguinte, tinha trazido uma conversa extremamente desconfortável em que Finn admitiu á Sam que Robert era um alcoólatra. Sam tinha expressado sua simpatia e ofereceu a Finn um lugar para ficar em caso se Robert chegasse em casa insuportável e bêbado.

Finn, aliviado que Sam tinha sido tão compreensivo e prometeu não contar a ninguém, agradeceu e, na verdade, aproveitou-se de sua oferta várias vezes. De muitas maneiras, Sam saber a verdade sobre Robert realmente uniu os rapazes.

Uma coisa que Finn não disse a Sam era que sua mãe morreu. Finn queria manter isso para si mesmo, ele não queria que ninguém soubesse. Se ele fosse completamente honesto consigo mesmo, quando ele estava acordado à noite e deixava sua mente vagar, ele realmente se encontrava acreditando em Robert quando ele disse a Finn que era culpa dele que sua mãe estava morta.

Se Carole não houvesse buscado Finn na escola aquele dia, ela não teria morrido.

Finn sacudiu-se, terminando de carregar os pratos sujos na lava-louça. Ele não queria sentir a culpa ainda, havia tempo suficiente para pensar sobre isso esta noite, quando Robert quando o lembrava.

Enquanto Finn lavava suas mãos, ele deixou sua mente vazia. Ele relaxou enquanto a água quente caia sobre suas mãos, calmante como lágrimas.

Muito em breve, os seus pensamentos se voltaram para Rachel Berry. O que essa garota quer com ele? Menina engraçado da escola, de repente, voltando sua atenção para Finn Hudson? O garoto quieto, sem amigos? Finn não queria, não queria a atenção dela.

Ele também não quer trabalhar com Rachel Berry nesse projeto. Ele sabia que ele deveria ter dito algo a Sam quando Santana estava pedindo, mas Sam parecia satisfeito com o pedido e Finn não queria se tornar um fardo.

Trabalhar com Rachel Berry era arriscado. Eles tinham um projeto inteiro para fazer, e Finn não podia arriscar absolutamente nada e Rachel descobrir sobre Robert ou seu problema. Ele não queria que as perguntas, ou o incômodo olhar que Rachel provavelmente iria dar uma vez que não eram realmente amigos.

Finn não gostava de as pessoas ficarem sabendo de seus problemas.

Ele suspirou, enxugando as mãos e saindo da pia. Já era 4:30. Se ele queria chegar à casa de Rachel, a tempo para 5:00, ele teria que começar a andar agora.

Ele lançou os olhos em torno da cozinha e notou que a pia limpa realmente não tem um grande efeito sobre toda a cozinha. Ele decidiu contra fazer qualquer outra coisa de qualquer jeito, pegou sua mochila e saiu, batendo a porta atrás dele.

_____________

Ele finalmente chegou à casa de Rachel Berry às 5:15. Tendo calculado mal a distância, a caminhada levou mais tempo do que ele esperava, mas ele não estava preocupado. Rachel definitivamente não parecia um ser obcecado em pontualidade.

Ele subiu os degraus da frente da casa, observando seus arredores. A casa parecia como qualquer outra casa no bairro, de modo que ele não observou por muito tempo.

Ele tocou a campainha e se afastou das escadas que levam à porta de madeira.

Após cerca de 30 segundos, a porta ainda não tinha sido atendida. Finn estava pensando em tocar a campainha de novo quando a porta foi aberta de repente , revelando duas meninas gêmeas, com idades provavelmente com cerca de 4 ou 5 anos. Ambas tinham, cabelos loiro um pouco bagunçado, grandes olhos azuis, e estavam vestidas com vestidos de princesa.

“Você é Winston?” Uma das meninas perguntou animadamente, enquanto a outra tentou ajustar sua tiara, que estava um pouco torta.

Finn olhou para si mesmo muito deliberadamente, e depois de volta para as garotinhas novamente. "Eu receio que não", disse ele, fazendo com que as duas garotinhas visivelmente caísse em decepção. "Quem é Winston?"

“Winston é o motorista, ele deveria nos levar para o baile!”

Finn realmente sorriu, divertido com o entusiasmo as garotinhas, elas eram realmente adoráveis. Finn sempre teve um fraquinho por crianças. "Sério? O baile? E onde é essa baile? Eu não posso acreditar que não fui convidado! "

As meninas riram tanto. "É no Grand Palace! E você não pode ir ao baile com roupas normais, bobo! "Uma delas disse rindo.

“Venha, nós vamos te emprestar uma roupa!”

Finn de repente se viu sendo puxado para dentro da casa por duas meninas pequenas em vestidos de princesa, com uma quantidade surpreendente de força. Ele tropeçou na casa e praticamente teve que correr para manter-se como as meninas (que ele assumiu eram irmãs mais novas de Rachel) arrastando-o até as escadas.

Eles chegaram em uma sala que era totalmente rosa. Paredes rosa, cama cor de rosa, cômoda rosa, tapete rosa, rosa, lâmpada de iluminação rosa, tons de rosa e brinquedos. Finn sentiu um pouco como ele estivesse se afogando na cor rosa.

Uma das meninas colocou a mão até que ele se sentou no chão, colocando sua mochila ao lado dele. Ela se afastou dele por um segundo antes de encarar ele de novo, desta vez voltando com um pente.

"Primeiro temos de pentear seu cabelo!" Ela disse com entusiasmo, enquanto começou a atacar o cabelo de Finn, segurando a cabeça no lugar com uma mão, enquanto violentamente rasgava o pente através de seu couro com a outra. Ele não lutou para estremecer de dor quando, de repente, ele se perguntou o que diabos ele estava fazendo, brincando de 'vá ao baile "com as irmãs de Rachel Berry. Ele não podia imaginar um cenário mais estranho.

Enquanto uma das meninas estava penteando (mutilando) seu cabelo, a outra estava passando por suas gavetas, presumivelmente, à procura de algo para Finn vestir.

Finn lutou contra um sorriso. "Eu não tenho certeza que qualquer de suas roupas caiba em mim", ele disse suavemente, enquanto sua cabeça era periodicamente puxada de lado a lado pelos cabelos.

A gêmea pela cômoda parecia entender isso, e parou de cavar através de suas gavetas. "Ok! Você pode apenas usar uma roupa do Rory, então. "

Finn arregalou os olhos. "Hum, provavelmente não é uma ideia boa" Ele começou, mas sem sucesso. A menina já estava segurando um casaco roxo "Jack Wills".

"Você pode usar isso", ela ordenou graciosamente, empurrando o casaco nas mãos de Finn.

Ele olhou impotente entre ela e a jaqueta enquanto sentia seu cabelo sendo impiedosamente tirado da cabeça, e se perguntou onde diabo estava Rachel.

"Bem? Coloque-o". A menina disse, com um grande sorriso. Ela pegou uma das mãos de Finn.

"Se você colocar o casaco, você pode me levar para o baile!", Acrescentou, com seus brilhantes olhos azuis absurdamente grande na forma como apenas crianças fazem.

“Phoebe? Beth ? O que vocês estão fazendo ai?”

Finn silenciosamente agradeceu a deus que Rachel estava ali, olhou para cima, quando Rachel chegou na porta.

Assim quando Rachel avistou Finn sentado no chão, sendo maltratado por suas irmãs pequenas, ela começou a rir. Finn quase sorriu, suspeitando que ele deveria ser o espetáculo agora. Ele se contentou com uma expressão tímida.

Assim que as gêmeas viram Rachel, ambos deixaram cair o que estavam fazendo e correu para ela, cada uma abraçando as pernas de Rachel.

“Rachel! Rachel! Winston vai levar nós para o baile!” Elas gritaram alegremente. Finn levantou as mãos.

“Esperem ai, eu pensei que tinha dito que eu não era o Winston,” Ele disse levemente. As gêmeas deram risadinhas bobas com uma delas pendurada de cabeça pra baixo na perna de Rachel.

“Sim você é, Winston!”

Finn olhou para Rachel para obter ajuda, que agora estava lutando para manter sua risada baixo. Ele observou como Rachel se agachou ao lado de suas irmãs.

“Meus amores, o que a mamãe disse sobre sequestrar as visitas e as fazerem levar vocês para o baile?” Ela perguntou em um tom severo, mas falso ao mesmo tempo.

“Ela disse para se divertir!”

Finn suprimiu um suspiro enquanto observava Rachel revirar os olhos rapidamente.

"Não, ela disse que não estão autorizados a fazê-lo. E eu não disse que levaria vocês duas para o baile? Eu não acredito que vocês amam o Winston mais do que eu! ", Acrescentou, no final, lançando um sorriso atrevido para Finn.

Rachel sorriu para os coros de "Não Rach, nós te amamos mais, prometo!"

“Melhor mesmo vocês me amarem mais! Ai eu levarei vocês para o baile mais tarde, até colocarei um vestido de gala, eu prometo. Mas agora eu tenho que fazer um trabalho da escola com o Winston, tá bom meus amores?”

Ambas assentiram vigorosamente, e depois a atacou com um abraço. Rachel riu, abraçando de volta com força antes de soltá-las.

Finn realmente sentiu seu coração apertar um pouco enquanto assistia a cena se desenrolar adoravelmente ​​pouco antes dele. Ele não tinha ideia de que Rachel Berry de todas as pessoas seria tão agradável com suas irmãs, indo tão longe a ponto de oferecer a jogar com elas, em vez de ser importunada para fazer isso. Finn se viu impressionado, ele tinha realmente encontrado um lado de Rachel que ele gostava.

Ele olhou para Rachel quando ela levantou-se, desgrudando-se das gêmeas.

Rachel deu um sorriso deslumbrante para Finn. “Pronto para começar?”

Finn acenou com a cabeça, pegando sua mochila. Foi um tempo bom quanto qualquer um, ele pensou. Ele respirou fundo e seguiu Rachel fora da sala, acenando para as gêmeas enquanto elas fizeram-lhe prometer que ele as visitaria novamente.

Ele prometeu, o tempo todo, sabendo que ele não seria capaz de quebrar sua promessa a elas, o que significaria que ele teria que voltar para a casa da Berry.



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Notas finais do capítulo

Tenho que ser sincera e dizer que nao sei quando sai o próximo post...
pretendo adaptar e traduzir uns 2 cap. e posto logo os dois...entao vai demorar um cadin
Besitos, e até a próxima :*