One Direction Girls Version escrita por Harriet Styles


Capítulo 12
Capítulo 12 - Você viu o que eu vi?


Notas iniciais do capítulo

SORRY MENINAS. Tipo, eu fiquei sem internet x.x A culpa não é minha JURO; Eu li TODOS os comentários LINDOS, mas como são muitos (nunca pensei que iria disser isso ahhah) eu não vou poder responder todos, apenas alguns para responder uma dúvida e tal, mas se você quiser falar comigo ou com uma das meninas é só nos seguir pelo Twitter ~> @RealHarrietS @NilaCurts @reallouisa @zannie_lee e @RealLia_P E o twitter da banda @1DVersionGirls . Espero que gostem e beijooos xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/255854/chapter/12

Harry on

k, ok. Não entrem em pânico – gritou Niall

- Niall você é o único em pânico aqui – respondeu Liam, mas ao ver o estado de Nila (com os olhos arregalados e super ventilando) completou – quer disser você e a Nila.

- Deve ter algum engano – sussurrou Lia mais para ela mesma – Você deve ter ligado para número errado Louis

- Eu apenas cliquei no botão de rediscar – disse ele

- Me deixa ver isso direito – disse Zannie indo em direção ao telefone, ela clicou no botão e então em segundos ouvimos o som do telefone tocando no outro lado da rua.

- Ok para com isso – disse Zayn pegando o telefone da mão de Zannie e colocando no gancho. - já deu pra perceber que o Louis não ligou errado.

A luz começou a piscar e então voltou, consegui ouvir o suspiro de alivio de Nila por pelo menos não estarmos mais na escuridão total. Liam voltou pra janela e então sussurrou:

- Ga-galera isso está ficando pi-pior.

Olhei para a cara de Harriet e vi que ela estava tão confusa quanto eu;

- O que você está querendo disser com isso Liam? – perguntou ela.

- A chaminé – respondeu ele – está ligada.

Corri para perto de Liam e abri as cortinas, logo consegui ver a casa.

Ela não era diferente das outras casas do condomínio, pelo menos não a primeira vista, ela estava mais acabada, mais suja, mais solitária, mais abandonada do que as outras, mas fora isso nada de diferente. A casa parecia perfeitamente normal para quem não sabia da história dela, mas para quem sabia era assustador saber que mesmo não morando ninguém na casa a mais de um ano a chaminé estava acesa.

- Isso é muito sinistro – comentei enquanto fitava a casa.

- Bota sinistro nisso – disse Louis ao meu lado. - Mas isso não quer disser que eu esteja com medo – completou olhando para Harriet.

- Eu vou lá – disse ela depois de um tempo atraindo o olhar de todo mundo.

- Como é que é? – gritou Louisa.

- Esta ficando maluca – disse Zannie

- Lá tem fantasmas – gritou Niall parecendo apavorado pela ideia.

- Você não vai não – respondi firme.

- Vou sim –disse Harriet se levantando do sofá- alguma coisa muito estranha está acontecendo aqui e eu vou descobrir o que é.

- Você é uma garota muito, muito teimosa – sussurrei enquanto atravessava a rua na ponta dos pés ao lado de Harriet.

- Eu não pedi para você para vir comigo – respondeu ela com a expressão dura fitando a porta da casa a frente. Subimos a calçada e então começamos a caminhar pela grama não-tom-bem cuidada, ervas daninhas nasciam aqui e ali e pétalas de rosas mortas jogadas próxima a varanda transformavam o local no mais horrendo lugar possível.

 Ao darmos o primeiro passo na varanda ouvi a tabua rangendo debaixo de nossos pés e olhei para Harriet que colocou um dos dedos em frente a boca em sinal de silêncio, assenti com a cabeça e segurei na maçaneta da porta sentindo meu coração bater mais forte, a virei e então nada.

- Está trancada – sussurrei;

- Não por muito tempo-Harriet puxou do bolso um cordão com uma chave na ponta.

- Como você tem a chave dessa casa? - perguntei assustado

- Eu não tenho... Essa é uma chave mestre, ela abre qualquer porta e qualquer cadeado – completou ao ver meu olhar de confusão e então o Click.

A porta estava aberta.

- Por que diabos você tem isso? – indaguei segurando firmemente a maçaneta. Harriet revirou os olhos e disse:

- Às vezes Paloma tranca a nossa mala de doces. Somos meninas precisamos de doces, então arrumei essa chave. Agora podemos comer doces quando quisermos.

Harriet empurrou gentilmente minha mão e girou a maçaneta abrindo a porta com um ruído alto, ela olhou para trás e acenou, virei-me e pude ver todos os nossos amigos amontoados um em cima dos outros na janela nos encarando estupefatos;

 - Que tipo de pessoa tem uma mala de doces? – perguntei voltando ao assunto anterior.

Harriet me ignorou adentrando a casa e eu a segui, bom como posso descrever aquele lugar? Acho que talvez como... normal.

Normal até demais para um lugar que, na minha humilde opinião, estava assombrado.

- Como...? –sussurrei.

Harriet parecia tão sem palavras quanto eu.

Vamos começar.

Em primeiro lugar estava tudo limpo.

 Não havia o menor sinal de poeira ali. Como isso era possível? Segundo a lógica ninguém adentrava aquela casa havia mais de um ano.

- Será que os familiares ainda pagam para empregados fazerem a limpeza? – perguntei a única coisa que me pareceu mais obvia.

- Mas...pra que? Qual o sentido? A casa está completamente abandonada, ninguém nunca pós os pés aqui depois de...bem, você sabe... pra que manter tudo limpo? – Dei de ombros e comecei a andar pela sala. Havia duas poltronas colocadas lado a lado na frente da lareira que –inexplicavelmente- estava ligada.  

- Ei olha isso – sussurrou Harriet e levantou um controle remoto

- Um controle? De que? – me aproximei e peguei o controle da mão dela.

- Da lareira – respondeu ela fitando a lareira. – Estava no chão, provavelmente caiu e acabou ligando a lareira sozinha.

- Então...sem fantasmas? – perguntei desligando a lareira e colocando o controle em cima da mesinha de centro.

- Ainda tem uma coisa que eu não entendo – disse ela fitando o nada – como o controle caiu?

- èr...vento? – sugeri. Harriet balançou a cabeça e disse:

- Não acredito que seja vento, e o telefone? Será que foi o vento que nos ligou também?

- Bom então quer disser que aqui existem ... – comecei a falar, mas fui interrompido por um alto barulho de algo caindo. – O que foi isso? – sussurrei

Harriet começou a andar na direção da escada e fez um sinal para segui-la, quando ela colocou o primeiro pé o barulho voltou mais forte, parecia que as paredes estavam sendo aranhadas. Vi uma silhueta na porta que levava para o próximo cômodo – que eu achava que era a cozinha- e Harriet ficou paralisada no primeiro degrau, corri para perto dela e puxei-a pelo pulso até a saída da casa.

- O que você está fazendo? – gritou ela enquanto era puxada por mim até a calçada.

- Chega – respondi olhando por cima do meu ombro – Isso está estranho demais para mim.

- Mas Harry...

- Harriet chega – disse a cortando- Esquece isso, é loucura.

Ela ficou me fitando por um tempo, mas depois de alguns segundos acabou cedendo e concordando com a cabeça, dei um suspiro alto e a abracei forte.

- Você viu o que eu vi? – sussurrou ela com a voz abafada pelo abraço. Antes que eu pudesse responder que sim, que eu havia visto, a porta da frente foi aberta e oito pessoas loucas começaram a vir em cima de nós todas falando ao mesmo tempo.

- Calem a boca – gritei por cima do barulho e então todos ficaram quietos.

- O que houve lá dentro? – perguntou Zannie olhando de mim para Harriet e de Harriet para mim.

- Foi tudo um mal entendido – disse Harriet e eu a olhei espantado – A lareira se ligou sozinha...

- Sozinha? – perguntou Louis a cortando.

- A lareira é ligada por um controle – explicou ela- o controle caiu com o... – nesse momento ela olhou para mim e então completou- com o vento.

- E a ligação? – indagou Nila. Olhei para Harriet a espera da desculpa da vez, mas ela apenas balançou a cabeça e sussurrou:

- Eu não sei.

- Acho melhor entrarmos gente – disse Lia – está ficando frio aqui.

Todos se viraram adentrando a casa e eu puxei Harriet.

- O vento?

- Eu não vou disser para ela que vimos uma...coisa Harry. Imagina como elas vão ficar assustadas – disse ela.

- Então não vai contar? –perguntei

- Não – respondeu rápido- Pelo menos não...agora.

- Você que sabe – sussurrei para ela e sorri.

- Vamos entrar – Harriet segurou na minha mão e sorriu para mim.

- Vamos sim – respondi e então caminhamos juntos para dentro da casa, antes de adentrarmos dei uma rápida olhada para trás e percebi uma coisa.

Eu e Harriet havíamos saído tão rápidos da casa que nem aviamos fechado a porta, mas agora a porta estava trancada novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uhuuul. Será que existem realmente fantasmas lá? Muahahah
P.S.: Essa ideia da chave mestra é verdade, minha amiga tem uma hahahahahah' Beijoooos xx :)