Happy Bday Dakota escrita por Jeey


Capítulo 1
Me conheça


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, que sdds de postar um fict, não consigo ficar sem postar, então ai vai, me digam o que vocês acharam do primeiro capitulo :D



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Dakota Hollis

Eu acordei logo depois que Marta entrou em meu quarto como se estivesse em plena arena em um desfile de escola de samba, gritando em plenos pulmões o quanto a vida é bela, dentre as coisas absurdamente irritantes que Marta faz essa deveria ganhar o premio. Ela me deixa louca, abri meus olhos e senti o filete de sol que vinha de minha janela bem em meu rosto, e baixinho resmunguei, antes mesmo que eu pudesse reclamar Marta já estava espalhando amor no quarto de meu irmão que, por sua vez, já era mais radical, que acordava muito bravo e hoje não foi diferente ao escutar o barulho que a porta do banheiro de seu quarto fez. Levantei parcialmente o tronco, o que me levou a ficar sentada na cama e depois de me espreguiçar, fiquei ali parada olhando o nada, tentando mais especificamente me lembrar o que tinha acontecido noite passada. Era um sábado, estiquei minhas mãos até o criado mudo ao lado da minha cama e senti meu celular. Quando vi que horas eram quase dei um pulo. Eram oito em ponto, o que significa que eu estou exatamente meia hora atrasada para a prova de vestido. Levantei como um pulo, tomei um banho e fiz minha higiene, mas rápido que o próprio the flash.

Desci as escadas e coloquei o que pude ver na boca, entre waffles, doces, amoras e algumas outras frutas pequenas, peguei mais dois waffles e joguei dentro de um recipiente, peguei meu cappuccino e com a boca peguei a chave do carro.

–Marda to indu para a prôva Du veiiistido – e dei-lhe um beijo com a chave na boca mesmo

Só consegui ouvi-la rindo. Saltei para dentro do meu carro, coloquei o café em um guarda copos que havia no carro e os waffles no banco do passageiro, girei a chave da ignição e logo estava na frente de casa, onde o segurança murmurou um alegre bom dia e eu o respondi rápido acelerando logo em seguida. Olhei meu reflexo no espelho e minha cara estava mega amassada, passei uma maquiagem leve nas oportunidades que eu tive e comi meu café da manhã calmamente.

Era um típico dia perfeito na Califórnia, onde as pessoas andavam para lá e para cá com um sorriso perfeito no rosto, o sol brilhando como sempre e as pessoas indo em direção a praia curtir mais um dia. Procurei dentro do porta luvas um cd qualquer e coloquei no som, aquele carro silencioso estava me dando nos nervos. Eu mal pude terminar de escutar a introdução da musica meu telefone começou a tocar. Revirei minha bolsa até finalmente encontra-lo, coloquei entre minha orelha e meu pescoço e continuei dirigindo.

–Alo- disse

–Onde você está Dakota Andrew Hollis?- perguntou minha mãe com aquela típica voz autoritária

–Ahn. Droga- murmurei – Foi mal, eu me atrasei mas eu estou chegando ai- disse sem paciência

–Você não consegue ter responsabilidades nem quando você que irá ganhar com isso?- perguntou suspirando

–Mãe, vamos, sem drama, foi apenas um mínimo atraso. Meia hora, não é nada para quem esperou nove meses para nascer- eu disse

–Sete na realidade- ela me corrigiu

–Não, mãe. Eu estava falando de você- revirei os olhos

–De qualquer forma, eu espero que você seja mais responsável, achei que Wend Academy, faria com que você fosse mais responsável, mas pelo visto eu estava, de fato , muito enganada. Nem mesmo um colégio interno para te arrumar- ela disse e eu sabia que estava para começar um daqueles discursos imensos que nunca leva a nada

–Olha mãe, se você ainda quer uma filha viva, eu preciso desligar agora, eu estou dirigindo- disse dando ombros

E antes mesmo que pudesse escutar sua resposta, finalizei a ligação e o celular foi parar no outro banco. Estacionei meu carro embaixo de uma sombra, para que ele não absorvesse todo aquele calor da Califórnia. Coloquei um óculos de sol, peguei minha bolsa e meu café. Sai do carro e em passos curtos cheguei até meu destino.

Uma loja branca, bem desenhada e espaçosa, com os dizeres em letras grandes e bem alinhadas “California PJ Home”. Era mais uma daquelas lojas em que a elite da cidade frequentava. Logo quando entrei na loja senti o ar condicionado e finalmente parei de pensar no sol que fazia lá fora, segui mais em frente até poder encontrar minha mãe.

Ela usava um vestido cinza que ia até metade da coxa, saltos alto pretos e estava com sua bolsa favorita, uma Channel autentica e única, feita especialmente para ela e nomeada com o nome da mesma Clarisse Hollis. Minha mãe era um pouco mais alta que eu, era como eu quando adolescente, irresponsável que só fazia besteira, então não sei porque sempre me critica, seus olhos tem um lindo tom de azul e seus cabelos iam até pouco abaixo do ombro e eram naturamente lisos. Ao lado dela estava Manci, a gerente da loja, que sempre estava conosco quando fazíamos compras, o que é muito frequente.

–Olha quem chegou- sua voz superficial me irritou não tanto quando senti que seus braços magricelos me rodeavam e por questão de educação fui obrigada a lhe retribuir o abraço

Manci era uma mulher meia idade, que tinha feito muitas plásticas, seu rosto era superficial, como ela por todo, seu cabelo também eram pretos porém diferente de todos os outros dias ela estava com ele preso em um coque bem feito no alto de sua cabeça. Ao se soltar de mim, me encontrei olhando para o sorriso mais falso que havia visto na vida. Sorri sem nenhuma vontade. Ela passou a mão em meus cabelos e me olhou

–Sempre amei a cor de seu cabelo

–Ahn. Obrigada?

–Qual é a cor dele mesmo?

Suspirei, ela sempre me fazia essa pergunta.

–Preto arroxeado – pisquei rindo

Ela passou os braços pelo meu ombro e sorriu. Caminhamos juntas até onde minha mãe estava. Suspirei e lhe dei um curto abraço, que ela prontamente aceitou. Me sentei ao seu lado e percebi que ela experimentava sapatos, porém tinha milhares jogados pelo chão então eu mal sabia qual era o mais bonito. Porém ela pareceu esquecê-los quando me viu.

–Bom, sua festa. Você já tem ideia de como vão ser seus vestidos?- perguntou

–Sim- disse- Como eu já disse será uma festa fantasia. Daquela em que as pessoas usam mascaras e são bem misteriosas, então é isso, eu quero quatro vestidos misteriosos. Cadê o Eitor?- perguntei olhando para todos os lados

Enquanto eu esperava Eitor chegar, ficamos jogando conversa fora, debatendo como seria a festa e minha mãe achava todas as minhas ideias geniais. Estava ai uma coisa que eu amava em minha mãe, o fato de que ela me entendia, rimos e fofocamos como sempre, enquanto minha mãe experimentava mais pares de sapados

–Dakota?- escutei meu nome

Virei dando de cara com Eitor, corri e lhe dei um abraço. Ele era simplesmente fantástico com vestido, havia feito todos os meus, desde a minha festa de um ano de idade e ele me conhecia muito bem, não o trocaria por ninguém, depois de colocarmos as conversas em dia, já que eu não conseguia falar com ele do internato, começamos a conversar sobre os vestidos, e eu estava surpresa com o tanto de ideias que saiam de Eitor, ele nunca me decepcionava. Sai de lá, com a ideia dos vestidos perfeitos, e eu sabia que estavam em boas mãos.

Justin Bieber

– Você tem é vergonha de admitir que eu sou o melhor- estávamos eu, Ryan e Chaz voltando para minha casa depois de um jogo de basquete comum.

Algo típico que sempre fazíamos no fim de semana, praticar esportes era algo que nos deixava aquecidos, afinal o Canadá não é lá tão quente. Me despedi dos dois com nosso clássico toque. E parti rumo a minha casa, pensando que quando chegasse iria tomar um longo banho e ficar o resto do dia jogado no sofá revezando entre jogar vídeo game e assistir TV.

Mas meus planos foram arruinados logo quando cheguei. Minha mãe estava sentada na mesa de jantar com meu pai, rindo e conversando, algo que não era muito comum. Ok, meus pais ainda eram apaixonados um pelo outro, mas nada que chegasse a esse ponto, não por que eles não gostavam e sim por que não tinha tempo.

–Posso saber o motivo de tanta alegria?- perguntei sorrindo

–Seu pai e eu ganhamos uma promoção Justin, vamos ganhar muito mais dinheiro do que ganhamos, nosso trabalho foi reconhecido- minha mãe levantou da cadeira

–Mas do que a gente já ganha?- perguntei confuso- Nos somos ricos, RICOS, nos já ganhamos muito dinheiro- dei ombros- Mas eu sei que estão felizes, então eu também estou- disse

Quando passei por eles para subir para a escada, escutei eles me chamarem, contra meu gosto dei meia volta e parei para que ambos conseguissem me olhar.

–Pode falar- cocei minha cabeça

–Nos partimos amanhã

–Tanto faz... O QUE?- perguntei confuso

–Nossa promoção, lembra? Nos vamos ter que nos mudar- meu pai disse animado

–Não, fala serio, e meus amigos? Eu cresci aqui- eu disse

Não queria sair do Canadá, aqui era meu lugar, eu passei minha vida toda lá, eu não poderia deixar o Canadá assim sem mais sem menos

–Se desapegue Justin, nem tudo é para sempre, quando uma oportunidade aparece nos não podemos negar- minha mãe se adiantou

–Quer saber? Façam o que quiserem, ninguém nunca me escuta nessa casa, eu nem ao menos me importo, se importem só com vocês, o perdido aqui, continua do mesmo jeito

Eu dei as costas para eles e subi em direção ao quarto, tomei meu banho longo e me joguei em minha cama, eu não acredito que deixaria o Canadá



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