Paraíso Proibido escrita por AmandaSP, JackNunes


Capítulo 6
5 - Brigas, ciúmes e reconciliação??


Notas iniciais do capítulo

e aí galeraaa, mais um capitulo fresquinho pra vocês!!!
espero que gostem e NÃO me matem no final por favor!
nos vemos nas notas finais hihi :*
boa leituraaa



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Brigas... Desentendimentos... Reconciliação?



P. O. V. – Lindsay Connor



Ontem o meu dia com Dean foi perfeito... Quem diria que aquele homem das
cavernas seria tão carinhoso?



Nunca me senti daquela forma antes, parecia que eu flutuava, eu me sentia em
um mundo paralelo. E isso me fez pensar: “O que eu vou vestir amanhã?”



Hey! Eu não sou fútil, só quero impressioná-lo.



Resolvi ir até o meu closet escolher minha roupa.



Depois de olhar muitas roupas eu optei por uma regatinha branca soltinha, um
shortinho jeans não tão curto, uma rasteirinha gladiadora e uma bolsa de
corrente não tão chick.



http://www.polyvore.com/cgi/set?.svc=facebook&id=43091222&ref=nf



Resolvi ir dormir, mas sabia que não conseguiria tão cedo. Trocamos algumas
mensagens por celular e depois consegui realmente dormir.



Sonhei com ele. Ultimamente isso estava virando um hábito, sonhei com seu
rosto, seu sorriso, seus lábios, seus beijos, tudo. Ele era simplesmente
perfeito, a forma como andava, a cara de sério que ele fazia quando trabalhava
em um carro, o sorriso que se abria quando o concertava, a forma como me
carregou no colo, seus braços fortes, a expressão preocupada, a forma como
ficava ainda mais lindo comendo chocolate...



*------------------------------------------------------------*-------------------------------------------------------*



– Lindsay... ACORDA MINHA FILHAA!! – Escutei Jack gritar enquanto me
chacoalhava



– O QUE? – Berrei também enquanto levantava



– Faltam meia hora pra gente estar na Faculdade – Falou mais baixo enquanto
vestia seu vestido florido



– QUE?? – Gritei



– LINDSAY?... – Claire entrou gritando



– Affs, esse povo só sabe gritar – Amanda entrou reclamando da gritaria



– Que foi Claire? –Perguntei do banheiro



– Me empresta aquele lenço seu? O rosa?



– PEGA – Gritei me enrolando na toalha



– CRISTO!... FALTAM SÓ 30 MINUTOS!! – Escutei Amanda gritar



– ACHEI QUE SOUBESSE DISSO – Jack gritou enquanto arrumava seu cabelo



– ME AJUDA NA MAQUIAGEM JACK? - Claire gritou do meu closet



– AJUDO – Jack gritou



– Então vem – Claire disse puxando Jack pro seu quarto



Saí correndo do banheiro e trupiquei me enrolando toda na toalha, me
desembolei e corri, pelada mesmo. Oras, estou no meu quarto. Cheguei no closet
e puxei a roupa que eu havia separado.



Fiz um rabo de cavalo e deixei algumas mechas soltas, passei uma maquiagem
bem leve e desci as escadas correndo



– Engole – Amanda disse quando cheguei na cozinha e enfiou dois morangos de
uma só vez na minha boca



– SIMBORA CAMBADA!! – Claire apareceu e saiu correndo, sem antes pegar uma
caixinha de suco



– É melhor a gente ir – Amanda disse e disparou para a garagem



– ANDA LINDSAY – Jack apareceu gritando e tomando a cestinha de morangos da
minha mão para logo em seguida correr para a garagem.



É, nessa casa só mora gente doida.



– ANDA LINDSAY – Ouvi Amanda gritar



– Já vou – gritei de volta



– Tá lerda hoje hein? – Claire disse quando cheguei à garagem



– Tudo por causa daquele moreno-delicia – Amanda disse arrancando risinhos
de todas



– AH GENTE!!... CHEGA DE PAPO E VAMOS EMBORA – Gritei entrando no carro e
morrendo de ciúmes por ela ter chamado o MEU Dean de “moreno-delicia”



Por causa daquela maluca cheguei super atrasada.



Nem esperei o carro parar direito e pulei porta afora e saí correndo em
direção à sala de aula.



Depois de algum tempo correndo eu finalmente cheguei à minha sala.



Parei em frente a porta para tentar me recompor e entrei na sala.



– Com licença professor?



– Não vou nem mesmo me dignar a responder à sua pergunta inoportuna SENHOR
Connor – Disse o professor rabugento enfatizando o Senhor e me lembrando de que
meu lugar não era ali, na sua concepção distorcida da realidade.



– Desculpe – Respondi simplesmente e me encaminhei para sentar ao lado de
Dean



– Oi – eu disse baixinho e ansiosa por sua resposta.



– Hum... – ele nem se virou para mim, apenas deu um aceno de cabeça e aquilo
fez com que eu me sentisse um lixo. Então era isso...



Eu não passei de mais uma na lista de Dean Scott, eu era apenas mais uma
garota com quem ele havia ficado e fingia que nem conhecia no dia seguinte, e
me doeu saber disso, abaixei a cabeça com um aperto no peito que parecia não
ter fim.



– SENHOR Connor? Olhe em volta – Disse o professor



Eu olhei em volta e a sala estava praticamente vazia, uns poucos alunos
estavam lá.



– Vê os lugares vazios? – continuou ele – são de pessoas fracas de
desistiram no primeiro dia de aula, e isso me deixa muito feliz – disse sério –
eu tenho um pedido para o SENHOR – disse ele – me faça feliz, desiste, esse
curso não é para pessoas como você! – disse exaltando o tom de voz



– Eu não acredito nisso professor – respondi simplesmente e tentei me manter
indiferente



– Então vou prová-la



– Acho que quem precisa provar algo à alguém sou eu, e eu vou fazê-lo –
Respondi firme



– Veremos – Disse ele com olhar sério – Ontem vocês fizeram um trabalho
teórico, hoje será um trabalho na prática – Continuou me encarando firmemente –
e então veremos quem realmente tem vocação para este tipo de trabalho.



– E o trabalho será individual – disse olhando diretamente para mim – assim
evitamos que alguém se aproveite do seu parceiro



Abaixei minha cabeça, mas o motivo não era o professor, o motivo tinha nome
e sobrenome e era: Dean Scott



– Vamos para a nossa oficina, lá estão vários carros enfileirados; escolham
um e coloquem-se ao lado dele. Depois disso eu explicarei o restante.



Descemos todos, eu queria poder dizer que não, mas estaria mentindo, a
presença de Dean Sott ao meu lado me afetava e muito, minha sanidade estava
absolutamente comprometida.



Quando chegamos à oficina vimos vários carros enfileirados, desde um New
Beattle, até um Aston Martin Vanquish e um Lamborguine.



Meus sonhos de consumo *-* não é sempre que se coloca as mãos em carros como
esses



Não resisti e me coloquei ao lado do Lamborguine Murciélago, esse era “O”
carro



Ao meu lado esuqerdo ficou um garoto que se não me engano se chamava James,
era um completo mauricinho. Ele ficou com o New Beattle.



Ao meu lado direito ficou Dean... Tão perto e tão longe... Ele ficou com o
Aston Martin. Boa escolha



– Cada carro tem um problema diferente, a tarefa de vocês é identificar e
solucionar o problema no menor tempo possível – Explicou o professor – Podem
começar!!!



Abri o capô do carro, ele era fantástico, logo eu identifiquei o problema, a
mangueira de combustível estava desconectada e o cabo de freio cortado.



Rapidamente troquei o cabo do freio e terminei de conectar a mangueira de
combustível, aquilo estava fácil demais e não fazia o feitio do professor
rabugento, então só por segurança achei melhor verificar tudo novamente.



Olhei os radiadores, o tanque de combustível, a parte elétrica, os
amortecedores, freios, parte hidráulica, carburadores... tudo. Finalmente eu
fechei o capô do carro e me dirigi ao professor



– Terminei – Respondi simplesmente



– Qual era o seu carro?



– Lamborguine Murciélago



– Você não terminou ainda – disse como se estivesse entediado



– Terminei sim – Afirmei com certeza



– Quantos problemas O SENHOR encontrou? Suspirou cansado – tenho certeza de
que apenas um.



– Não, eu encontrei e concertei os dois. Troquei o cabo de freio e conectei
a mangueira de combustível



– Você o que? – ele me pareceu surpreso



– o Sr. Ouviu



Nossa breve conversa foi interrompida com o sensor de fumaça jogando água em
todos



A culpa foi de James que (não sei como), conseguiu estourar o motor do carro,
o cara era um completo imbecíl, o cara se apavorou e fez mais uma besteira,
fazendo assim o carro começar a espirrar óleo.



Como eu vi que ninguém iria interferir, fui eu mesma ajudá-lo.



O serviço era bastante simples, ele que se apavorou.



Rapidamente eu tampei o vazamento de olé, estávamos todos ensopados e eu
percebi que, além de minha blusa branca estar transparente ela ainda estava com
uma enorme mancha de óleo na altura da minha barriga.



Minhas primas sempre levavam alguma peça de roupa extra, para eventuais
casualidades como essa, então resolvi tirar minha blusa e ir pegar outra com
elas. Como estava de top por baixo resolvi tirar ali mesmo.



Nem deu tempo de eu torcer a blusa e Dean estava ao meu lado segurando meu
braço com força e me estendendo sua própria camiseta



– Veste – Disse com voz dura



– Não precisa – Respondi confusa



– Veste essa blusa AGORA



– Mas... – Ele nem me deixou terminar de falar e saiu me arrastando pelo
braço com uma força extremamente exagerada



– O que você acha que estava fazendo? – cuspiu as palavras na minha cara



– Indo trocar de roupa



– É precisa mesmo – disse com humor ácido



– O que você... – ele me interrompeu novamente



– No que você estava pensando quando veio com ESTA roupa pra cá?



– Me solta Dean! – eu estava ficando desesperada, eu nunca vira ele assim,
completamente sem controle.



– Responde Lindsay



– ME SOLTA DEAN, VOCÊ ESTA ME MACHUCANDO!!



– RESPONDE!!!! – Gritou e socou com força a parede atras de mim, irrompi em
choro, não acredito que as mesmas mãos que ontem me faziam carinho hoje iriam
me bater. Chorei de medo, de raiva, de dor por ele ainda não ter soltado o meu
braço, chorei por tudo que estava sentindo e chorei por ainda gostar dele.



– Lindsay? – ele me chamou com voz mais calma e arrependida, mas agora quem
queria gritar era eu.



– CALA A BOCA!



–Lindsay? Me desculpa por favor? Eu juro que eu não queria...



– NÃO QUERIA? VOCÊ ESTÁ ME DIZENDO QUE NÃO QUERIA? – Perguntei sarcástica e
mais lágrimas rolaram



– Eu... eu...



– EXTAMENTE DEAN, VOCÊ – Gritei mais alto a ultima palavra
– “em que você estava pensando quando veio vestida assim?” – repeti sua
pergunta e então respondi – Em VOCÊ Dean, era isso,. Sempre você! – terminei já
sem forças e desabei em choro novamente querendo com todas as forças
desaparecer dali.



Senti o calor da mão de Dean se aproximando do meu rosto, mas eu me afastei
me encostando ainda mais na parede.



– Não precisa ficar comigo por dó Dean, você deixou bem claro pra mim que
não queria nada comigo hoje de manhã



– Pelo amor de Deus, não seja absurda! De onde você tirou isso? Ficou louca?



– Você disse, você nem olhou na minha cara hoje, não foi capaz de me dizer
“oi”, não me defendeu do professor rabugento. Até quando a gente tava brigado
você me defendeu dele, mas hoje não. O que você queria que eu pensasse?



– Que absurda... eu tava tentando me controlar...



– Até com as minhas roupas você achou motivo pra brigar comigo – O
interrompi



– Me deixa falar ok? – Assenti – eu disse que estava tentando me controlar
por causa das suas roupas – abri a boca para interrompê-lo, mas ele não deixou
– Você acha que é fácil ver você com esse short minúsculo na frente de um monte
de garotos? Acha que é fácil ver eles te olhando como um pedaço de carne?



– Desculpe – eu disse de cabeça baixa.



– Eu é que tenho que te pedir desculpas, acho que nunca vou me perdoar por
ter te assustado assim



– Tudo bem... Dean?



– Sim?



– É que eu PRECISO saber como nós estamos



– Hum... isso VOCÊ responde – Ele disse e me beijou. Não foi um beijo calmo,
foi um beijo desesperado , sua língua pediu passagem e eu concedi prontamente,
suas mãos que antes seguravam meus braços, agora deslizavam por meus quadris,
me puxando com força de encontro ao seu corpo másculo e sem camisa, minhas mãos
subiram por seus braços, acompanhando cada curva de sua musculatura, passei um
braço por trás de seu pescoço e com a outra mão comecei a puxar os cabelos de
sua nuca com força e ele gemeu baixinho puxando minhas pernas para enlaçá-las
em sua cintura e então eu fiquei em seu colo, e ele me apertou ainda mais de
encontro à parede, me prensando contra seu corpo quente.



Passei a língua por sobre seus lábios entreabertos e em seguida dei uma
mordidinha de leve. Gememos juntos de contentação, e eu senti sua animação
claramente em evidência, roçando em minha intimidade e isso nos fez gemer alto.



Quando já estávamos sem fôlego, separamos nossos lábios e colamos nossas
testas os olhando nos olhos ainda ofegantes.



– E então? – ele perguntou



– Eu... eu acho que...



P. O. V. Dean Scott



A tarde de ontem havia sido perfeita.



Tomei um banho e depois me sentei no sofá da sala com cara de idiota
pensando NELA.



– CARALHO DEAN – ouvi o Steven gritar e olhei para cima



–Por que tá gritando? – perguntei meio irritado por ele estar atrapalhando
meus pensamentos



– EU TO A MEIA HORA TE CHAMANDO E VOCÊ NADA!! – O imbessil continuava
gritando



– Dá pra falar mais baixo? – Perguntei sussurrando



– Dá – o besta sussurrou também



– Por que vocês estão sussurrando? – Emmilie sussurrou quando entrou na sala



– Eu não sei... – Steven sussurrou



– OK, agora pode falar normal – eu disse segurando o riso enquanto Steven
soltava um suspiro aliviado



– Vocês tem probleminhas sérios – Emm falou caminhando na direção do seu
quarto



– Por que você tava gritando? – Perguntei à Steven enquanto ele se sentava
do meu lado no sofá



– Oras, fazia meio século que eu estava te chamando e você nada, com um
sorriso bobo na cara



– Tava pensando na Lindsay – Falei sorrindo



– Ah, a Lindy? Ela é linda mesmo, perfeita e muito, muito... muito gostosa –
o futuro defunto falou sorrindo.



– VOCÊ É UM HOMEM MORTO STEVEN!! – Gritei enquanto corria atrás dele



– Mas o que é isso? – Ginna perguntou quando passamos correndo pela cozinha



Parei por lá e peguei uma frigideira



– Hum... o jantar está comum cheiro ótimo – Elogiei enquanto voltava a
correr atrás do futuro defunto



– Pera aí Dean!- Steven parou e colocou as mãos na frente do corpo – Não era
isso que você estava pensando. E u só falei aquilo por que você está muito bem
acompanhado, mas eu estou muito bem solteiro mesmo – falou colocando as mãos
nos joelhos para respirar melhor.



– Hum... acho muito bom – falei abaixando a frigideira



– CRIANÇAS O JANTAR ESTÁ PRONTO!! – Sue gritou lá da cozinha



– Vamos – falei enquanto dava um tapa na cabeça do Steven



– Aí – reclamou enquanto me dava um soco nas costas



– EI – gritei o empurrando



– Para – Steven reclamou enquanto se jogava em cima de mim e caímos os dois
juntos numa poça de lama.



– Quando é que os bebês vão parar de brincar? – Emm apareceu e depois
começou a gargalhar alto



Olhei para Steven e ele olhou para mim também, então já sabíamos o que
fazer, sorrimos matreiros



– Emm, ajuda aqui? – pedi



– ok, mas não se acostume – ela estendeu a mão para mim e Steven, mas quando
percebeu nossa intenção saiu correndo... corremos atrás dela também.



– PÁRA – Gritou correndo em volta da casa, eu fui por um lado e Steven por
outro



– NÃO – Gritou enquanto era abraçada por Steven



– SIM – gritei enquanto a abraçava também



Pegamos ela no colo e a jogamos na poça de lama também, e pulamos juntos
logo em seguida



– Ahhh! – choramingou enquanto tentava tirar a a lama dos olhos com as
costas das mãos.



– QUANDO MEUS BEBÊS VÃO PARAR DE BRINCAR? – Ginna gritou olhando para nós



Olhamos um para o outro e até Emmilie estava nessa também, sorrimos e nos
levantamos correndo atrás de Sue. Quando estávamos prestes a alcançá-la, ela
fez a pior ameaça do mundo:



– SE FIZEREM ISSO DOU O JANTAR DE VOCÊS PARA O PRIMEIRO MENDIGO QUE PASSAR
NESSA RUA!! – Gritou fingindo estar brava



– ok!!! – Gritamos todos ao mesmo tempo em que levantávamos as mãos



– E TODOS PARA O BANHO!



– Agora?



– JÁ!



–Por que?



– Querem ficar sem janta?



– Tudo bem, já estamos indo – respondi apressado



Sue virou as costas, mas deu pra ver que ela estava sorrindo pela nossa
situação



– EU VOU PRIMEIRO – Emm gritou correndo em direção ao mesmo



– EI – Gritei correndo atrás dela com Steven ao meu lado



Emm chegou primeiro e trancou a porta



– Ok, agora é só a gente dormir pelos próximos 2 bilhões de anos seguintes,
por que essa daí vai demorar pra sair – Steven reclamou



– Cala a boca Steven – gritou lá de dentro



Depois de duas horas, e eu repito DUAS HORAS, sem nenhum exagero da autora,
conseguimos jantar, mas Steven teve que esquentar a comida novamente



Fomos dormir, hoje eu dormiria na casa do Steven, coloquei um colchão ao
lado da cama dele e antes que pudesse perceber dormi, dormi e sonhei com ELA.



Mas desta vez nós não brigávamos, nós nos beijávamos. Tudo nela me
encantava, não pela sua beleza, nem pelas suas qualidades, mas por ser ELA.



– ACORDA TREM!! – Escutei alguém gritar e logo em seguida pular em cima de
mim



– SAI STEVEN!! – gritei dando um chutão forte nele que caiu ao meu lado
rindo



– Vai tomar banho – falou se levantando



– tá – falei me levantando também e pegando a toalha



Em cinco minutos eu estava pronto



– SIMBORA CAMBADA! – Steven gritou pegando seus livros e indo para a garagem
depois de terminar de tomar seu café.



– ESPERA! – Emm gritou enquanto tentava por seus sapatos e prender o cabelo
ao mesmo tempo.



– Vamos Emm – falei terminando de tomar meu suco



– Fácil falar, você é menino



– Caralho Emm, eu gosto muito de você, mas eu sou HOMEM pô



– UI, FERI O EGO MASCULINO – Disse fazendo pouco caso, abri a boca para
responder mas a busina de Steven nos interrompeu



Saímos apressados e como o caminho era longo resolvemos ligar o rádio



– PÁRA – Gritou Emm – Essa musica é perfeita



Fifteen



You take a deep breath



And you walk through the doors



It's the morning of your very first day



Quinze



Você respira fundo



E caminha através das portas



É a manhã do seu primeiro dia de aula



– Emm, essa música é horrível – Steven reclamou



– Não é não



– Chega, eu vou desligar o rádio – eu disse



– Não!! Por favor Dean, por favorzinho – ela disse fazendo biquinho e juntando
as mãozinhas igual ao gatinho do Sherek



– Emmili?



– Eu nunca te peço nada Dean, por favor?



– ok



Emm, começou a se esgoelar cantando aquela musiquinha podre



Eu e Steven nos olhamos e só pra irritar começamos a cantar junto



– Mais alto!! – Emm gritou aumentando o volume e começamos a gritar a letra
da musica, agitando as mãos lá em cima e vendo quem cantava mais alto, e
pulando no banco.



And you just might find who you're supposed to be



I didn't know who I was supposed to be



At fifteen



Your very first day



Take a deep breath, girl



Take a deep breath as you walk through the doors



E você descobrirá que deveria ser



Eu não sabia quem eu deveria ser



Aos quinze anos



Seu primeiro dia



Respire fundo, garota



Respire fundo enquanto você anda através das portas



Logo chegamos à escola e a louca da Emm saiu do carro e correu em direção à
sua sala enquanto ainda cantava a música



– Eu não acredito que a gente fez isso – Steven disse indignado



– Nem eu – eu disse ainda não acreditando no que havia feito



– Ninguém, nunca, jamais, em hipótese alguma pode ficar sabendo disso – ele
complementou



– Ótimo, então morreu o assunto, vamos para a nossa aula



– Vamos então



Saímos do carro e até olhamos em volta para conferir se alguém havia visto
isso.



Logo eu estava sentado na minha cadeira e o professor entrou não fazendo
caso de nós e começou a explicar a matéria



Fiquei me perguntando o por que de Lindsay ainda não havia chegado, será
que...



AHH MEU DEUS, NÃO, NÃO PODE SER, MAS E SE FOR? AHHH SERÁ QUE ACONTECEU ALGUM
ACIDENTE COM ELA E...



De repente eu vejo Lindsay, mas nem deu tempo de eu respirar aliviado



PQP que roupa é aquela?



– Ei Ted, cara, que gostosa – ouvi Mike sussurrar para seu amigo e trinquei
os dentes



– Delícia – ouvi Eric sussurrar quando ela passou ao lado da cadeira deles



Olhei em volta e TODOS, repito TODOS estavam comentando sobre a Lindy, e
isto estava me dando um ódio mortal



Até o professor deu uma olhadinha que eu vi. Affs, que vontade de matar
todos



– oi – ela disse baixinho quando se sentou ao meu lado



– hum... – resmunguei balançando a cabeça levemente, não estava com
bom-humor para falar com ela agora.



– SENHOR Connor? Olhe em volta – o professor a chamou e eu parei de ouvir
depois daí



Ahh, mas se eu pego esse bando de desocupados que ficam olhando para a MINHA
LINDY (minha Dean?) SIM ELA É MINHA E DAÍ? E esses garotos que tirem o olho
dela.



– Ontem vocês fizeram um trabalho escrito, hoje o trabalho será feito na
prática – o professor disse olhando para a blusa transparente da minha Lindy.
PÔ ELA É MINHA CARA – e então veremos quem realmente tem vocação para este tipo
de trabalho



– E o trabalho será individual – disse fitando a Lindy – assim evitamos que
alguém se aproveite de seus parceiros – disse isto e Lindy abaixou a cabeça.



Depois fomos todos para a oficina.



Quando chegamos lá, havia vários modelos de carros enfileirados. Na mesma
hora parei e me fixei em um Aston Martim, e um Lamborguine, eu tinha certeza de
que estava babando. Escolhi o Aston Martin, ao meu lado esquerdo ficou Lindsay
e ao meu lado direito ficou Steven com um lancer evoluction. Excelentes
escolhas



– Cada carro tem um problema diferente a tarefa de vocês é identificar e
solucionar o problema no menor tempo possível – explicou o professor – podem
começar! ! !



Me concentrei apenas no meu carro e me esqueci do resto, a única coisa capaz
de penetrar em meus pensamentos além do carro era Lindsay.



Rapidamente solucionei o problema do meu carro, vi que Lindsay também
terminou o dela e foi falar com o professor, nem sei como aconteceu, só sei que
em um segundo tudo estava bem, no outro estávamos todos molhados graças à uma
babaca chamado James, Lindsay foi ajudá-lo e eu me mordi de ciúmes, enquanto
ela concertava o carro dele sua blusa ficou com uma mancha enorme de óleo.
Então eu fiquei bestificado quando ela tirou a camiseta, o que diabos ela
achava que estava fazendo? A minha sorte é que a maioria dos alunos já tinham
saído da garagem por causa da água.



– Veste – eu disse estendendo minha camisa para ela



– Não precisa



– Veste essa camisa agora – falei bem pausadamente



– Não...



Segurei-a pelo braço, confesso que com força um pouco exagerada, e a levei
para um canto da sala, discutimos feio, eu nunca havia ficado tão nervoso com
eu fiquei naquele momento. Por um momento eu me descontrolei de tal forma que
quase bati em Lindsay, eu jamais me perdoaria se algo tivesse acontecido com
ela e eu fosse o culpado, jamais poderia ficar em paz novamente. Ela me
explicou tudo e se eu já estava culpado antes fiquei ainda mais quando soube
que ela havia se arrumado para mim, me senti um lixo, um completa idiota, um
babaca.



– Dean, eu PRECISO saber como nós estamos



– isso é VOCÊ que responde



Nos beijamos, mas não foi um beijo como os outros, foi um beijo
completamente diferente, tinha fogo, tinha paixão, tinha tudo para ser o melhor
beijo da minha vida, tinha gosto de medo, medo por ela me deixar, tinha gosto
de reconciliação. Sem minha permissão minhas mãos começaram a vagar por seu
corpo, e ela começou a puxar os cabelos de minha nuca, gemi baixinho, e imprensei-a
na parede puxando uma de suas pernas para enganchá-la em minha cintura, dessa
forma Lindsay ficou no meu colo, contra a parede, fiquei deliciado em sentir
seu corpo completamente entregue a mim, ela passou a língua por meus lábios
entreabertos e mordeu-os suavemente gememos juntos de contentamento e minha
animação em completa evidencia roçou em sua intimidade, eu ia acabar fazendo
uma loucura ali mesmo se não parássemos agora, o maldito oxigênio acabou e nos
separamos ligando apenas nossas testas e nos olhamos nos olhos, sem desviar o
olhar por um segundo sequer.



– E então? Como nós estamos? – perguntei ansioso por sua resposta.



– Eu.. eu acho que...



Fim do capitulo, por favor não me matem!!!




















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Notas finais do capítulo

e aí gaalera? o que acharam?? é provavel que eu poste o próximo logo logo como forma de agradecimento à duas antigas leitoras, as minhas fofys Manuca Ximenes e Gi2 amores da minha vida, elas estão curiosas pra saber o que vai acontecer desde o começo do ano eu acho kkkkkkk
vou me esforçar ok? Bjoooos suas lindas!
não esqueçam dos meus reviews hein...



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