A Filha De Nyx escrita por freak gigibs


Capítulo 24
Agora sim livres.


Notas iniciais do capítulo

Postagem ilegal, que meus pais não saibam disso.
Desculpa a demora, eu meio que fiquei sem o computador



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...Amy...

–Se não é você que vai nos amaldiçoar... Então é quem?

Eu digo

–Não, dessa vez não sou eu. Amy, o que os olhos não veem o coração não sente.

Com essa linda e profunda frase típica de google Enio desaparece nos deixando sozinho naquele quarto escuro. Sério, o que a minha família tem contra luz? Pera... Erebo escuridão, vazio, Nyx noite... Ah... saquei.

–Eu hein.

Eu digo colocando a bolça no ombro

–Vamos?

Eu pergunto para os meninos

Mattie sorri de lado.

–Claro.

Ele abre a porta e nós saímos.

–Patos de borracha são muito menos... Ah... Oi... Como foi lá dentro?

Charlie diz.... Okay, vamos ignorar a parte dos patinhos de borracha.

–Enio está do nosso lado.

Eu digo.

–Sério?

O Charlie pergunta descrente.

–Não dificulta. O assunto do patinho de borracha foi ignorado, não esquecido.

Eu digo. O Charlie fica tão vermelho que eu tenho certeza que os tomates vão denunciar ele por plagio.

–Vamos logo.

Mattie nos interrompe impaciente.

–Pra lá.

Eu digo apontando uma das bifurcações.

–Como você sabe?

Nancy pergunta desafiadoramente.

–Eu não sei.

Eu dou de ombros e começo a andar na direção que eu apontei.

Will rapidamente vem para o meu lado.

–Que corte é esse?

Ele pergunta.

–Corte?

Eu digo

–Esse aqui.

Ele aponta para o meu pescoço.

–Ah... esse... nada não.

Eu digo e sorrio para ele

Os olhos dele me analisavam com intensidade.

–Amy, o que aconteceu la dentro?

A voz dele era baixa e rouca.

–Nada de mais, só Enio sendo Enio.

Eu digo indiferente

–Temos de ir para Seattle e não tenho ideia de onde estamos, nem quanto tempo ficamos desacordados.

Mattie diz.

–E eu garanto que ir para Seattle não vai ser tão fácil.

Tonny diz.

Todos olham para mim.

Não é por que eu arranquei a liderança do Mattie que eu tenho que motivar os outros. Ou é?

Que seja.

Eu dou um sorriso de falsa empolgação.

–Vamos nessa.

Eu sigo na frente de todos.

Eu mereço. Quero minha mãe de volta!

–Saímos sem impedimento... Por que Enio montou um exercito para nós?

Will diz

–Estamos falando de Enio, não precisa ter motivo para violência. Achar motivo para a violência dela é a mesma coisa que achar logica em Lyssa. Falando na praga... Ela não deveria nos ajudar?

Pra que? Por que raios, tornados, terremotos (e todos os poderes dos três grandes,) eu fui pensar nisso? No mesmo instante eu tropeço em uma garrafa de vodka cheia. (detalhe. Estamos no meio do nada) Agora você me pergunta. “Por que Lyssa em uma garrafa de vodka?” Simples, ela é o gênio da lâmpada... quer dizer, da garrafa de vodka.

Eu pego a garrafa

–Amy... Não é hora para beber, e nós nem idade temos.

Charlie diz.

–Não besta, eu não vou beber.

Eu respondo ríspida. Eu jogo a garrafa no chão e começo o mantra.

–Ó poderosa deusa Lyssa, criatura linda e surtada, ajude está mera adoradora, como vários outros, pois um ser forte, magnânimo, impotente, lindo, louco, agressivo... como você só pode ser muito adorada por todos a sua volta.

Eu não acredito que eu disse isso. Por que Lyssa tem que fazer uma invocação tão constrangedora? Ah.. sim... é Lyssa.

O liquido desaparece e se transforma em uma fumaça, de la sai a voz chorona de Lyssa.

“Obrigada seu semideus lindo. Mas eu não posso te ajudar no momento. Mamãe desapareceu e eu estou chorando debaixo da cama. Deixe o recado após o grito.”

Um grito estridente sai da fumaça.

–Não Lyssa! Você não me fez falar que você era linda, inteligente e perfeita por nada. Você vem aqui agora ou eu nunca mais te levo para visitar um manicômio! Só vou com a Mania!

Eu digo exaltada. Logo aparece um ser adulto, loiro, com carinha de choro, camisola com flores de lótus estampadas, pantufa de panda e abraçada em bichinho de pelúcia sem cabeça.

–Amy... como você pode dizer uma coisas destas? Olha o meu estado! A mamãe sumiu.

Ela diz começando a chorar de novo.

–Eu vou resgatar ela, mas para isso nós precisamos ir para Seattle.

Lyssa nos abre um sorriso gigante. Na nossa frente aparece três cavalos que ao invez de cabeça tinha fogo (mula sem cabeça)

–Liss... Eu prefiro não morrer queimada! Sem fogo, veneno, tubarão, choque e afins.

O rosto dela se apaga um pouco, ela estala os dedos e os cavalos viram três motos.

–Sem graça... Agora eu posso ficar deprimida?

–Por que?

Nancy comete o erro de perguntar

–Por que depressão me deixa feliz, o mundo sem depressão é cinza, triste. Não ficar deprimida me faz ficar triste. Entende?

Todos olhavam confusos para a explicação da minha irmã.

–Lyssa... Ninguém te entende.

Eu digo.

Ela bate palmas pulando e rindo e simplesmente desaparece.

–Okay... três motos e seis pessoas. Precisamos de duplas que não vão se matar. - Mattie diz. – Will e Charlie são meio irmãos, eles. Amy e Nancy não da certo, elas vão acabar se matando. Eu e Nancy também não. Nancy e Tonny da mais certo. Amy vamos dar uma trégua só para viajar.

Mattie diz todo orgulhoso de sua organização

–Mattie... Nancy teoricamente também é sua meio irmã. Por que você não vai com ela?

Will pergunta.

–Exatamente por isso. Já viu filhos de Ares barra Marte não se matarem?

Mattie diz... ele tem lá sua lógica.

–Isso é verdade.

Eu digo sorrindo.

–Então vamos logo.

Will diz subindo na moto.

–EU DIRIJO!

Eu e Mattie falamos já correndo para a moto preta.

Ele chaga primeiro e sobe rapidamente, ele vira para mim com um sorriso arrogante no rosto e me estende a mão para eu subir. Logo que eu subo nós começamos a viajem em direção a Seattle, ele vai acelerando cada vez mais, eu aperto sua cintura e coloco meu rosto em suas costas para me esconder do vento violento que a alta velocidade provocava.

Depois de um longo tempo, já estava escuro, mas a noite não tinha estrelas.

–Vamos parar.

Eu grito mais alto que a moto.

O Mattie sem pensar duas vezes vira a moto bruscamente (tão bruscamente que quase os carros que estavam atrás de nós bateram) e entramos em uma... floresta... eu acho

...

Andamos até achar uma clareira. Abri minha mochila sem fundo e tiro uma barraca de lá (sim, eu fui paranoica o suficiente a ponto de colocar uma barraca na minha mochila).

–Só tem uma, ou seja ou só eu durmo aqui dentro, afinal é minha, e eu voto nisso, ou todo mundo aqui dentro.

Eu digo.

–Todo mundo.

Tonny decide pelo resto.

Todos deitaram em um canto e apagaram no mesmo instante.

No meu sonho eu estava em um daqueles camarins de superestrelas.

No puff tinha uma linda loira , ela sorria para o espelho.

–Amy... sua mãe nunca lhe disse que nós deuses somos muito egocêntricos? E que eu não gosto de ter a minha incontestável beleza comparada? E pior! Ultrapassada! Nyx nunca foi e nunca será mais bela do que eu!

Ela diz

–Eu acho que ela é mais bonita sim.

Eu digo

–Não é.

Afrodite diz.

–Um minuto! É você que vai nos amaldiçoar?

Eu pergunto

–Sim.

Ela sorri triunfante.

–Que alivio. Pensei que eu precisava ficar preocupada.

Eu digo aliviada.

–Vai acontecer o que? Meu rímel vai borrar? Já sei! Vai dar nó no meu cabelo!

Eu digo rindo

O rosto da deusa começa a ficar vermelho de raiva.

–Não querida, eu sou a deusa do amor. O que os olhos não veem o coração não sente, não é bem assim.

Ela me manda um beijinho e desaparece junto com o camarim. Eu estava em um lugar escuro, sem luz, sem nada.

Uma voz rouca e distorcida ecoava por todo lugar.

“Amy. Amy.”

O eco dizia. De repente uma luz aparece bem no meio tinha uma mulher, seus cabelos negros tampavam seu rosto, seus alvos braços estavam presos por uma corrente, seu vestido branco se encontrava rasgado, ela estava no centro de um circulo repleto de desenhos estranhos, ao seu lado tinha mais três deste circulo.

“Rápido menina, eu te aguardo para ver o meu show. Sua mãe é apenas a primeira.”

A voz diz.

–Amy! Amy!

Vozes conhecidas me chamam, mas eu não sei para onde ir. Corro até achar uma porta, ao abrir a porta eu vejo Will e Mattie meio debruçados sobre mim.

–Oi.

Eu digo sonolenta.

–Na hora que falamos que era para acordar você o Tonny puxou o Charlie e saíram correndo

Mattie diz.

–E Nancy disse que da ultima vez foi ela, e aquela vez já foi o suficiente para uma vida.

Will diz.

Eu dou risada.

–Só por que da ultima vez eu joguei ela da cama?

Eles dão risada, uma risada gostosa de se ouvir. Eu olho atentamente para os dois.

Quando foi que eles ficaram tão bonitos?


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Notas finais do capítulo

Então... perdoada?
Se os links não funcionarem
Afrodite: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=78600457&.locale=pt-br
Puff: http://images01.olx.com.br/ui/14/96/95/1351294929_450249195_1-Fotos-de--Puff-Pink.jpg



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