Diário... Eu não entendo por que meu pai não me deixa ir para o acampamento meio sangue! Se eu sou um Semi-Primordial (Uma semideusa das antigas) qual é o problema?  Eles não têm cabine para mim, eu durmo no chão, eu não estou nem ai! Eu só queria treinar com semideuses de verdade!

Todo dia minha rotina não muda. Ir para a Escola, ir para a dimensão da minha mãe treinar meus poderes e lutar lá com fantasmas...  Eu não estou reclamando de ter contato direto com a minha mãe todo dia, na verdade isso é uma coisa boa, já que os semideuses normais não podem ter contato com o parente deus, mas como sempre (felizmente para mim) minha mãe é uma exceção.

Isso é o bom de ser filha de Nyx. 

                                                             ...

Hoje na escola nosso diretor (que a propósito é um monstro) colocou quatro alunos novos na minha sala. Um deles estava apavorado... (ele era um semideus) que era bem evidente que já esteve no acampamento meio sangue. E também que ele não parava de girar um anel no seu dedo... Que obviamente era uma espada... Típico.

Olhei os outros três alunos. Adivinha! Eles eram monstros! Ai que cara de sorte!

Entra em uma escola que o diretor, o professor de Inglês e os três alunos eram monstros... Ele deve estar apavorado!

Ele pousou os olhos em Sally, uma aluna tímida (que eu ficava observando, já que a cada passo que ela dava aparecia uma encrenca)

Uma semideusa sem consciência disso... 

Pareceu que ele ficou motivado a defendê-la. Então ele era um buscador... 

Um dos monstros foi mais rápido e sentou do lado de Sally.

Os outros dois sentaram em dupla na frente de Sally.

Ele veio e sentou do meu lado. Já que eu estava atrás dela.

_Anel legal.

Disse isso o provocando e principalmente tentando chamar sua atenção.

Então ele me avalia com os olhos espantados.

_É eu ganhei de presente do meu pai.

_Legal... Só isso! Você não sabe conversar!

Ele me olha incrédulo e já com certo ar de falta de paciência.

_Talvez por que eu não queira conversar com você!

_Grosso! Eu só estava sendo simpática! 

Ele me deu de ombros e disse.

_Eu não estou nem ai, garota!

_Vamos ficar quietos então, afinal esse professor é um monstro!

Eu digo quase morrendo de rir da cara de confusão dele.

Ele me olha incrédulo, me avalia de novo.

Eu dou uma risadinha. 

_A proposito, meu nome é Amy.

Eu digo estendendo a mão

Ele me da um aperto de mão... (mais forte do que o necessário)

_Mattie.

                                                             ...

A aula acabou e eu com sempre fiquei cercada por um monte de alunos. Eu nunca entendi o por quê?

Afinal eu não sou nenhuma Afrodite, nem a miss simpatia.

Meu cabelo dourado escuro (que com toda certeza deste mundo esse traço meu veio do meu pai) era comprido, com a pele alva, meus olhos negros como a noite, grandes e brilhantes (os olhos da minha mãe... Meu pai sempre fala isso) estatura mediana! Na boa... Nenhuma Afrodite!

Despisto as pessoas e vou atrás deles.

Ao chegar lá vejo a linda Sally com cara de pânico, e como era o nome dele mesmo? Mattie isso! Ele estava tentando lidar com os cinco monstros de uma vez.

Fala sério! Eu me ausento por um minuto e ela já esta nessa confusão!

Eu materializo minha espada. έναστρη νύχτα (noite estrelada) e vou lutar.

Eu e Mattie acabamos com os monstros em 2 segundos. Mattie estava com um corte grande no braço esquerdo.

Ele me olhava confuso!

_Que foi?

Eu digo procurando por outra cabeça nascendo em mim ou algo assim.

_Você também...

_Eu...? O que?

_Como...

_Como o que criatura?

Eu estava perdendo a minha paciência (que posso dizer não é muita).

Eu olhei para Sally que estava entrando em pânico.

_Calma, vai ficar tudo bem!

Eu digo olhando no dentro dos olhos dela e mostrando imagens felizes (pois graças as minhas irmãs Lyssa e Mania sei como mudar os pensamentos das pessoas com alucinações – poder esse muito útil – pode acreditar)

Boa noticia, ela depois de um tempo ela se acalmou....

Má noticia, ela também desmaiou e caiu como um saco de batatas e só não se machucou pois Mattie a pegou antes de chegar no chão.