Fui tomar um banho rápido e vesti uma roupa normal. Sentei no sofá e fiquei esperando ela. Não demorou muito pra campainha tocar.
Levantei e fui até a porta..

– O que houve? - Ela entrou

– Minha mãe. - Falei fechando a porta e indo em direção ao sofá

– O que tem? - Ela vai embora, e vai levar Jazzy e Jaxon com ela.

– Seus irmãos?

– Isso.

– Nossa, que horrível.

– Me distraia, só você tem esse poder.

– Me chamou pra isso?

– Claro. - Ela riu e se jogou no sofá - Folgada.

– Cala boca. Eu tava quase dormindo em casa tá?

– Vamo pro meu quarto que eu te coloco pra dormir gata. - Pisquei pra ela e ela riu alto

– Se manca pivete.

– Como é? - Fiz cara de confuso - Vou contar até três, ou você pede desculpa ou você corre.

– Pufff, fala sério né?

– 1..

– Aiai.

– 2..

– Justin, para.

– 2,5.

– Não tá falando sério né? - Ela falou se levantando

– 3. - Me levantei e ela saiu correndo

– Sai daqui louco. - Ela corria pelo jardim inteiro

– Vem cá.. - Falei correndo atrás dela - Pede desculpa.

– Desculpa porque? Por você ser pivete? Se desculpa com a vida gato. - Falou rindo - Bandeirinha, tô cansada. - Ela falou ofegante, sentando na cadeira de sol, do lado na piscina

– Ok, bandeirinha. - Falei me aproximando - Pra você, não pra mim. - Empurrei ela na piscina, ela me puxou e acabamos caindo juntos

– Eu. Não. Creio. Nisso. Sequilho. - Ela falou e eu ri alto

– Sequilho?

– É, magrelo, graveto, te odeio. - Continuei rindo

– Deixa eu te mostrar o magrelo. - Encostei ela na borda da piscina

– Me solta.

– Tá com medo?

– De você? Nunca.

– Duvido.

– Licença? Quero ir pra casa.

– Mas você acabou de chegar.

– Sai da frente.

– Saio se você me der um beijo.

– Sonha Justin.

– Só se for com você.

– Tirou o dia hoje pra pesquisar cantada no google foi? Por favor, eu mereço ein?

– Vamos brincar de nuvem gata. Eu fico nu e tu v.. - Ela tapou minha boca

– Shhhhhhhhhiu. - Ela deu uma risada pelo nariz

Me aproximei dela, já podia sentir sua respiração quando sinto água entrar pelo meu nariz. Isso mesmo, a filha de uma mãe tinha me afogado. Voltei a superfície e ela ja tava saindo da piscina.. Sai também e a puxei pelo braço.

– Tá achando que é assim? - Ela riu

– Já te distrai o bastante. Vou pra casa.

– Não o bastante.

Encostei ela na porta de vidro que dava para a sala.. E ela não hesitou, senti ela suspirar e fechar os olhos. Não esperei mais um segundo e selei nossos lábios. Pedi passagem pra lingua e logo ela cedeu. Estavamos em um beijo envolventemente perfeito. Mas sempre tem alguém pra atrapalhar.

– O que tá acontecendo aqui? - Pude reconhecer a voz do meu pai