Grand Chase Em: Os Contos De Fadas! escrita por Naslir


Capítulo 7
A Bela e a Fera


Notas iniciais do capítulo

Oie!!! *silencio*. Ah, qualé pessoal! Eu demorei pra postar, eu tava em outro mundo T3T (livros --'). Tá bom, tá bom... Gomennasai minna... Pois é, o cap da diva mais adorada está aqui! Não acredito que disse isso --'. Quem ama a Amy levanta a mão ai! o/ o/ o/ e mais um bando de gente. Eu também adoro ela ^-^, mas então minna, gomenne de novo... Aí está! Mais um capítulo! Vish, to estranha hj --'
Fonte da história: http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/belaeafera.html
Fonte da imagem: http://www.zerochan.net/955120



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Há muito tempo, em uma terra distante e desconhecida por muitos, vivia um mercador e suas três filhas.

– Por que três? – perguntou Ronan erguendo a mão.

Beleza... Agora quem faz a pergunta sou eu, por que vocês sempre me atrapalham no COMEÇO da história? – a narradora falou meio emburrada.

– Por que três filhas? – perguntou Ryan ignorando o que a narradora acabara de falar.

Eu to com uma vontade de bater em vocês dois... – disse a narradora respirando fundo.

A mais jovem era a mais linda e extrovertida, por isso a chamavam de Bela. Um dia o pai teve que viajar a negócios então reuniu as filhas e disse:

– Queridas, não ficarei fora por muito tempo. – falou o pai que já era um senhor e possuía cabelos brancos. – Quando voltar trarei presentes. O que vocês vão querer? – as irmãs de Bela pediram presentes caros e muito valiosos, enquanto Bela permanecia quieta. O pai se virou para ela confuso e pergunto: - E você Bela? Não vai querer nada?

– Olha papai. – a menina de cabelos rosados falava com um sorriso imenso no rosto. – Eu quero a mais bela rosa das rosas papi, já que nesse lugar não nascem as flores mais perfeitas do universo. – ela disse fazendo um biquinho e cruzando os braços enquanto seu pai lhe afagava a cabeça.

– To vendo que essa história da Amy ser a Bela não vai dar certo. – comentou Elesis.

– Por que não?! A Bela é linda, inteligente e perfeita, assim como eu! – disse Amy fazendo biquinho.

– É, e também muito modesta. – falou Elesis. Amy a olhou com uma cara feia e se sentou em um banco próximo dali.

– Enquanto ela não pedir desculpas, eu não vou fazer mais nada! – esbravejou.

Ah ótimo. Viu o que você fez Elesis?! – gritou a narradora. – Agora a Amy não vai querer mais atuar... Pede desculpa.

Eu não. – falou a ruiva com um péssimo humor. A narradora olhou ferozmente para ela. – Ah tá bom. – disse revirando os olhos e chegando perto da rosada. – Desculpa, pronto? Desemburrou?

– Isso não basta! – a rosada falou ainda com biquinho. – Para eu te perdoar, você vai ter que dizer que eu sou a melhor atriz e cantora desse universo! – ela apontou para a ruiva que bufou.

– Não vou fazer isso.

– ANDA! – gritaram todos ali.

– Amy, você é a melhor atriz e cantora desse universo. – disse imitando o tom de voz da menor.

– Agora sim! Como todos sabem que eu sou mesmo, vou voltar para o meu lugar para brilhar como a estrela que sou e sempre serei! – disse Amy correndo para seu lugar com um sorriso imenso no rosto.

– Não acredito que falei isso... – reclamou Elesis.

O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior, realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita.

– Quem seria o idiota que ia deixar a casa da mansão aberta? – perguntou Dio sem importar muito com a situação.

E qual idiota perguntaria algo tão besta no meio de uma coisa importante? – provocou a narradora.

– Isso não é importante. – ele revirou os olhos.

– Pra mim é! – falou Amy dando uma forte pisada no pé do asmodiano que deu um grito estridente e a olhou com raiva enquanto a rosada apenas voltava para seu lugar no palco.

– To começando a gostar dessa garota. – comentou Rey aos risos.
O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso. Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta.

Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu atrás de si um rugido pavoroso quando virou para trás viu um ser monstruoso com pelos avermelhados e dentes afiados.

É assim que você paga a minha hospitalidade?! –falava a fera. – Roubando flores do meu jardim?! – ela dá um rugido e olha para o senhor com fúria nos olhos. – Essa atitude tem que ser castigada. E seu castigo será a morte!

– Uhm? – o homem arqueou a sobrancelha. – Você é rico, tem muitas dessas rosas e não posso levar uma para dar à minha filha? Gente rica é mesmo muito mão fechada... – soltou um suspiro.

A fera enfureceu-se. Deu mais um de seus rugidos ensurdecedores e voltou-se ao mercador com raiva transparecendo em seus olhos.

– Credo. – ele levou as mãos aos ouvidos, tapando-os. – Parece aqueles leões que ficam dizendo “Hey, sou forte, não meche comigo senão mordo seu traseiro igual a uma almofada.”

Aquela foi a gota d’água. A fera jogou uma cadeira que estava ali perto para longe, segurou o homem pelo colarinho e propôs:

– Você está me enchendo a paciência. Vou propor-lhe uma coisa, avise às suas filhas que se o senhor ou uma delas não regressar e ficar comigo por sete dias, irei matar-te.

– Ele devia estar com medo não? – perguntou Arme erguendo uma das mãos.

Quem disse? Sou eu que escrevo essa budega e ele não está com medo. – exclamou a narradora.

– Isso porque a Fera tá mais pra gatinho medroso do que pra fera mesmo. – zombou Lupus fazendo Jin dar um grunhido. – Ai socorro! Ele vai me matar com sua fofura! – o loiro começou a rir novamente, mais um grande livro o acertou no topo da cabeça fazendo-o cair ao chão.

– Isso é para aprender a parar de irritar o Jin. – disse Amy mostrando a língua e jogando o livro longe que por ironia do destino, cai bem em cima da cabeça do ruivo. – Desculpinha...

– Ai... – exclamou Jin nocauteado.

O pai de Bela voltou para casa xingando o máximo que podia a Fera. Chegando lá se explicou para as filhas. Então Bela aproximou-se e disse:

– Foi por minha causa que toda essa coisa começou papi. Eu vou, afinal, o senhor disse que ele era parecido com um cãozinho e eu adoro bichinhos fofos! – ela soltou um sorriso e seguiu seu caminho para o castelo da Fera.

Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva. Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa, quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela". Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim. Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta. Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera.

– Você não parece tanto com um cãozinho, meu pai estava enganado. – ela disse fazendo um biquinho e cruzando os braços.

– Tinha que ser um cachorro? Isso não pega muito bem sabe, dá a intenção que eu sou canalha. – disse Jin.

– Canalha pode até não ser, mas é um idiota por ficar todo derretido por essa aí. – exclamou Elesis com os braços cruzados enquanto apontava para Amy com um gesto de cabeça. A rosada inflou as bochechas, indignada.

– Elesis, não seja má... – disse Lire tentando amenizar a situação.

– Eu não sou “essa aí”! – exclamou Amy acabando com o silencio que se seguira.

– Quem disse? – com essas palavras, iniciou-se uma discursão entre as duas.

PELO AMOR DE THANATOS! TEM COMO VOCÊS FICAREM COM ESSAS BOCAS FECHADAS?! OU EU VOU ESPETAR CADA UMA DE VOCÊS COM UMA AGULHA! – explodiu a narradora que já estava sem paciência e com isso as duas se calaram.

– Esqueceu de comer doce hoje, né? – disse Lin.

Acabou meu chocolate. – falou cruzando os braços.

– Um cão? Dexa, sei que não um dos bichinhos mais fofos, mas não sou mau e espero que consiga conviver comigo por esses sete dias. Permita-me ter sua presença no jantar essa noite? – o rosto de Bela se iluminou.

– Claro! A comida daqui deve ser deliciosa! – falou esperançosa enquanto imaginava a mesa farta.

Passaram-se dias juntos. Se divertiam, riam, liam juntos e com o passar do tempo, a Fera ficou cada vez mais próxima de Bela e vice versa.

Um belo dia, a Fera levou Bela para dar uma volta no jardim do castelo. Enquanto Bela ria e se divertia a Fera timidamente se aproximou e disse:

Bela. – então ela se virou para ele soltando um largo sorriso. – Você tem uma personalidade muito meiga, mesmo perto de mim com essa aparência, não teve repulsa e me aceitou pelo o que sou por dentro. – dizia envergonhado. – Você é muito boa Bela, não tinha como não me apaixonar por ti.

A garota no início não teve reação, mas logo depois voltou a sorrir e abraçou a Fera que se surpreendeu.

Como não podia te aceitar por dentro? Você é gentil e depois de um tempo eu gostei de ter um ursinho de pelúcia bem grande para me contar histórias antes de eu ir dormir.

– Urso de pelúcia, jura? – perguntou Ryan. – Mas ele tá mais pra uma mistura de leão com lobo e com outra coisa ai, não parece um urso.

– Ryan... – falou Rey. – É modo de falar, imbecil.

– Não, sério, olha pra ele. – o elfo dizia enquanto apontava para Jin. – Não parece nada com um urso ou com um cachorro.

– Ryan, eu vou te bater. – exclamou Elesis.

– O QUE EU FIZ?!

– Sem comentários, Ryan... – disse Lire cobrindo seu rosto com uma das mãos enquanto soltava um suspiro.

– Posso continuar né? – perguntou a narradora.

– Não. – disse Siegh soltando uma risada.

– Você é retardado por acaso? – disse Elesis preparando seu punho para dar um soco no imortal.

Se começar a brigar de novo Elesis, você vai ser um coelhinho na próxima peça.

Mas eu queria esse papel! – indignou-se Arme.

Eu mereço...

O bicho então tomou fôlego, parecia que ia falar algo muito difícil que não conseguia pronunciar de jeito nenhum. Mas após algum tempo, conseguiu:

– Acho que passamos bastante tempo juntos para eu pedir-lhe isso – Bela ficou curiosa então a Fera segui: - Gostaria de se casar comigo?

Enrubesceu e pela segunda vez, a moça não teve reação.

– Uma decisão tão importante assim, gostaria de pedir conselhos ao meu pai... – disse ainda vermelha.

A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria. Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos, pois a imaginava já devorada pelo monstro. Ficou tão feliz que lhe abraçou forte e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorrido bem mais de sete.

Em uma noite, acordou com um péssimo pressentimento e, lembrando-se da promessa que havia feito à Fera, correu de volta para o castelo.

– Fera! – gritou ao ver que esta se encontrava desfalecida no chão perto da roseira. – Não! Por favor, não vá! – ela apoiou sua cabeça no peito da Fera e entrou em prantos. – Já tinha percebido que te amo! Não me deixe sozinha aqui!

As lágrimas de Bela apenas aumentavam e seu desespero se tornava cada vez maior, era verdade, amava aquele ser e não queria que ele partisse.

Um milagre, a Fera abriu seus olhos e sussurrou o nome da moça. Esta o olha e vê que a Fera se transforma em um belo jovem ruivo com olhos esplendidos que sorriu ao ver sua amada.

Você está vivo! – Bela gritou abraçando-o com força. – Mas como? – perguntou enquanto secava as lágrimas de seu rosto.

Um terrível feitiço fez com que eu ficasse daquela maneira... Somente quando aprendesse o verdadeiro sentido do amor e conseguisse fazer uma moça apaixonar-se por mim, esse feitiço seria quebrado. – ele se levantou e ajudou Bela a se levantar também.

– Sim. –a garota disse de repente.

– Sim? – estranhou o jovem.

Aceitou me casar com você bobinho. – ela lhe beijou os lábios selando aquele amor em um beijo.

E assim, a Bela e a “Fera” viveram felizes para sempre.

– Que clichê! – exclamou Dio jogando a cabeça para trás.

– Eu já to ficando enjoado, é sempre a mesma coisa! Eles se beijam e vivem felizes para sempre. – disse Sieghart.

Vocês não gostam disso... Bom saber... – falou a narradora soltando um sorriso maligno.

– Nyah! Foi tão fofo! – disse Arme com algumas lágrimas nos olhos enquanto abraça a rosada.

– Sim, muito lindo. – disse a elfa soltando um suspiro.

– Já acabou? – perguntou Mari desviando os olhos de um livro que lia.

– VOCÊ FICOU LENDO ESSE TEMPO TODO?! –gritou Amy que já estava pronta para pular em cima da azulada, mas ao invés disso, começou um discurso com era falta de respeito não assistir a peça de uma amiga.

– É muito drama pra mim... – bufou Ronan. – Jin? Vish... Ele congelou gente! – ele anunciou enquanto encostava no ombro do ruivo que literalmente estava paralisado e caiu no chão como uma pedra.

– Tadinho, foi muita coisa pra ele. – falou Lass balançando a cabeça negativamente.

– Tira uma foto! – falou Lupus procurando a câmera.

Liberados! – gritou a narradora.

– Tão cedo? – disse Arme.

Sim, desse jeito não começa a briguinha de vocês que sempre acontece no final de cada conto.

– Ah é... Dio, tem alguma coisa pra gente discutir? –perguntou Sieghart.

– Acho que não... Só se for pra ficar zoando a Elesis.

– Não precisamos falar uma coisa que é verdade... – em segundos o imortal é acertado na cara por uma voadora. – Você parece um homem Elesis! – gritou com a mão na cabeça.

– Ora seu... – e, pelo incrível que pareça, começou uma nova briga por causa disso.

Eu preciso de chocolate... – disse a narradora se sentando na plateia.




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Notas finais do capítulo

Me desculpem de novo... Eu demorei muito pra postar esse cap... Vou tentar fazer o outro mais rápido, assim ten-tar, pq vai ser difícil, mas com a empolgação q eu provavelmente vou estar, é claro que vou fazer rapidinho os bastidores... Já que o próximo é o especial de halloween!!!! *---------------*. Até lá!
Amy: Até o próximo... *empurrada*
Já disse pra parar!
Amy: Bastidores!
¬¬'