Dirty Little Secret escrita por Anna Oller


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

EAI belezuras. Essa é a minha primeira fanfic, ela é uma One Shot, e eu meio que me inspirei na musica Dirty Little Secret do The All-American Rejects (http://www.youtube.com/watch?v=gPDcwjJ8pLg) e a tradução ta aqui (http://letras.mus.br/all-american-rejects/220687/traducao.html). Enjoy.



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Dirty Little Secret


Eu estava com o rosto apoiado na mão durante a aula de DCAT, estava nervosa e dava leves mordidas na palma da minha mãe, essa é uma mania estúpida que eu tenho, a palma da minha mão sempre fica com manchas vermelhas, também por conta do nervosismo segurava na outra mão uma caneta azul, que estava batendo no caderno em um ritmo rápido, meu caderno estava cheio de marcas da caneta, mas nenhuma anotação sobre a interminável explicação do professor sobre Lobisomens. Para ser sincera eu não prestei atenção a uma misera palavra dita por ele em toda aquela aula.

Agora, você deve estar se perguntando o motivo de todo esse nervosismo, não é? Quer dizer, pode ser que não, vai ver você só começou a ler isso por curiosidade e vai dessistir antes mesmo do fim desse parágrafo, ou você pode... FOCO, Rose, FOCO! Continua falando... Então, o motivo desse nervosismo todo é que hoje, quando eu acordei tinha um bilhete sobre o meu criado mudo, dizia apenas isso:

“Sala de troféus, depois da aula de DCAT. S.M.”

Essas iniciais só poderiam pertencer a uma pessoa. Por um segundo meus olhos se desviaram para as costas largas e cabelos loiros, algumas carteiras a frente de mim. Eu não queria nem pensar como ele tinha conseguido deixar um bilhete no DORMITÓRIO FEMININO da GRIFINÓRIA. Mas a pergunta que não saia da minha mente era “Por quê? Oh Deus por que esse vagabundo, cachorro, maravilhoso, gostoso... queria ME ver?”.

Dês do primeiro ano, em que o mala do meu primo começou a andar com essa descraça, que esses olhos azuis me perturbam os sonhos, eu ODEIO esse loiro maldito, mas eu mesmo tempo, eu o AMO tanto que chega até a doer por dentro. Isso deve parecer loucura não é mesmo? Como amar e odiar uma pessoa dessa maneira... Pois é, nem eu mesma sei como.

E ele me odeia também... quer dizer é essa a imagem que agente passa para escola, eu o odeio por ser um galhinha desprezível, arrogante, que não se importa com ninguém a não ser com ele mesmo, e ele me odeia, por ser (palavras dele já ditas anteriormente) “uma patricinha mimada, que se coloca em um pedestal, sempre se achando superior a todo mundo, só por que tira boas notas...”. Eu não me acho superior... Eu sou... brincadeira, eu não sou tão esnobe.

E agora ele me aparece com essa, de encontrar com ele... mil coisas passavam pela minha cabeça, uma pior que a outra, qualquer uma delas seria o mesmo que perdição. Como estar com ele nos meus pensamentos me irritava até o último fio de cabelo ruivo.

Então o sinal tocou, e como sempre parecia uma debandada, todo mundo levanta que nem louco e corre para porta, até parece que vai ter algo interessante a seguir, mas não, é só mais uma aula chata, pelo menos para a maioria ali, pois eu tinha que ir a um “encontro” com um certo S.M. Olhei para o lugar dele novamente e ele já não estava mais la, assim como a maioria dos alunos. Enfiei o material na mochila com presa e saí.

Fui andando apresada pelos corredores da escola, me desviando da multidão que sempre se formava entre uma aula e outra, a minha mochila estava pendurada por uma alça apenas, e não tinha certeza se tinha fechado o zíper ou não, mas se eu não tivesse, eu não estava nem aí, só queria chegar logo aquela estúpida sala de troféus.

Os minutos que demorei a chegar até la me pareceram horas, mas eu cheguei, estava a porta daquela sala imundo, que ninguém devia limpar dês de a vez que papai ficou de detenção a limpou-os. Olhei para os lados, e tive certeza de que ninguém me veria entrando naquele muquifo.

Abri a porta, entrei e a fechei rapidamente. Estava tudo muito escuro, eu só podia ver algumas coisas por uma luz que entrava por uma pequena na janela no alto da sala, ela iluminava como um raio, e dava pra ver a poeira do lugar flutuando.

Ele deu um passo da escuridão se possissonando exatamente no raio de luz, ele devia ter planejado aquilo no momento em que chegou aqui, mais clichê impossível. Mas uma coisa era impossível não se notar, a luz batia em seu rosto, e fazia seus olhos azuis brilharem de um jeito que eu nunca tinha visto antes.

Eu não disse nada, nem ele disse, nós ficamos assim por um tempo, apenas um encarando o outro. Não sei dizer quanto tempo passou, até que eu dissesse.

- Então...

Quando eu disse isso, ele andou em minha direção, e parou na minha frente e continuou me encarando com cara de sério, por um instante eu tive vontade de rir, ele olhando assim sério, nem ao menos parecia ele. Mas esse pensamento foi afastado assim que ele me beijou... Calma ai, ele me beijou? Tempo, tempo, tempo. Enquanto eu tentava raciocinar sua língua pedia permissão para entrar em minha boca, e eu concedi.

Coloquei os meus braços sobre o pescoço dele, e uma das mãos embrenhei em seus cabelo dourado o puxando contra mim, ele deslizou as mãos dele pelo meus corpo parando na cintura, e também pressionava o meu corpo contra o dele. Sem que nós nos largássemos ele me levou até a parede, e continuou a me beijar. Eu não pensava mais nada, seus lábios eram macios, e a única coisa que me passava pela cabeça era “que isso nunca acabe”.

Ele tinha todo o comando, eu era dele, e não precisava falar isso para que ele soubesse. Ele deslizou seus lábios da minha boca para meu pescoço, e um leve gemido escapou da minha boca. Ele desceu as mãos para as minhas coxas e as ergueu, e eu rapidamente as entrelacei em sua cintura, ele se movia devagar, fazendo com que nossas intimidades rosassem e eu comecei a gemer baixo, enquanto ele mordia meu pescoço levemente.

Aquilo estava indo longe demais, eu não queria continuar, mas ao mesmo tempo meus hormônios gritavam, e naquele momento eu não queria outra coisa, já deu para perceber que eu sou sempre muito confusa, eu tentei dizer um “para...” entre gemidos, mas mesmo que essa palavra tivesse conseguido escapar de meus lábios, teriam sido tão sem confiança que ele nunca pararia.

Eu decidi, que não tinha mais volta, segurei o rosto dele com as duas mãos e pela primeira vez des de que nos beijamos disse algo.

- Se alguém um dia souber disso Malfoy...

Ele deu um sorriso de canto de lábio, ainda com as bochechas apertadas pelas minhas mãos, e sussurrou.

- I’ll keep you my dirty little secret.

Eu revirei os olhos e o puxei para mim para continuar beijando-o. 


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Notas finais do capítulo

Então belezuras, o que acharam? por favorsinho deixem reviws, aí eu posso escrever outras fics para vcs :D.