Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella
Notas iniciais do capítulo
Acho que o nome do capítulo já diz tudo né?
Despois da conversa com Frigga, Sigyn se sentiu mais revigorada e mais leve. Algumas horas depois haveria finalmente a grande festa, aos poucos os convidados iam chegando, e o pátio do Valhala se enchia de asgardianos... e gigantes.
– Olhe só para essa comida – Vostagg dizia com seu olhar faminto.
– Você não tem jeito mesmo hein volumoso? – disse Frandal ao mesmo tempo em que dava uma acenada para Lorelei que o encarava de longe com um sorriso tímido.
– O que posso fazer se é mais forte do que eu – o volumoso gargalhou.
–
Um pouco distante dali Frigga ajudava Sigyn a terminar de se arrumar, a jovem com um lindo vestido azul perolado, parte de seus longos cabelos estava preso em pequenos coques laterais que tinham pequenas tranças que pendiam na cascata de fios ruivos.
– Você está linda... – disse Frigga orgulhosa – eu sabia que esse vestido cairia bem em você!
A porta do quarto se abriu aparecendo Loki e Alvim.
– Nina! Que bonita que você tá! – disse o garotinho – Parece até que vai casar de novo!
Os três gargalharam.
– Menos pirralho, menos – disse Loki, divertido.
– Obrigada Alvim – disse Nina.
– Com licença mãe – disse Loki – mas eu gostaria de falar com minha esposinha a sós.
– Claro querido – disse Frigga – Alvim venha comigo, vou arrumar você.
O menino apenas seguiu a rainha lhe dando a mão.
– Eles vão se beijar nê? – foi o comentário dele antes da porta se fechar.
Os ficaram por alguns segundos em silêncio.
– Você está linda – a voz suave dele fez Nina encará-lo.
– Obrigada.
Ele ficou mais próximo a ela pegando em uma de suas mãos.
– Está se sentindo melhor agora?
Nina deu um sorriso fraco.
– Sim, agora estou, sua mãe sabe como pôr a gente pra cima.
– De fato, ela é um bálsamo.
Os dois riram e então tornaram-se a fitar, e Loki relembrou todos os momentos em que ela esteve ao seu lado, imaginando com ele estaria agora se Nina não tivesse aparecido em seu destino.
– Nina...
– Diga?
– Eu queria entender.... como você veio me amar?
– Mas eu já disse – ela falou rindo.
– Mas mesmo assim – ele continuou – por quê?
Nina demorou alguns segundos para responder, por fim, deu um leve sorriso.
– Você salvou a minha vida naquele bosque, você me fez querer viver de novo. Mas não só por isso – ela falou de repente – eu não sei explicar, depois daquele dia eu senti uma enorme gratidão por você, e essa gratidão se transformou em amor.
– Isso é tão estranho...
– O amor é estranho, mas é o estranho mais belo que existe – ela disse sorrindo – Eu te amo.
– Eu também te amo, pequena.
Os dois se fitaram intensamente antes de dar um beijo apaixonado.
“A verdade é que foi você que me salvou pequena”
–
Asgard, algum tempo depois
A jovem de cabelos alaranjados foi agraciada pela vinda de uma criança.... a criança, um menino, nasceu rosada e saudável e tinha os olhos expressivos do pai, Sigyn e Loki lhe deram o nome de Narfi. Mais tarde Sigyn engravidou outra vez, e outro menino chegou para a família, ele tinha os mesmos cabelos da mãe, Loki o batizou de Vali.
O casal vivia com Alvim seus filhos em um pequeno castelo próximo a planície de Ida, mas Loki visitava seus pais com frequência. Alvim se mostrava um “tio” exemplar.
Thor e Sif finalmente se acertaram, os dois se casaram e tiveram uma menininha chamada Thrud, ela era tão forte quanto o pai e tão geniosa quanto a mãe.
Odin e Frigga quando não tinham pepinos para descascar, passavam a maior parte do tempo brincando com seus netinhos.
Os gigantes de gelo e os asgardianos pareciam ter entrado em um verdadeiro consenso. Seria a vinda de uma paz duradoura?
Em um campo verdejante algumas crianças brincavam alegremente, Alvim e Narfi corriam atrás de Vali e Thrud, era lindo ver aqueles dois pequenos dando seus passinhos desengonçados, eles também brincavam com a enorme prole de Vostagg, que observava a cena com os demais pais ali presentes. Sif estava sentada no colo de Thor que saboreava um copo de hidromel, ao lado deles se encontrava Frandall e Lorelei que tinha uma barriguinha de oito meses – os dois haviam se casado –, Hogun estava sentado com seus ar sério ao lado esposa que comia uma fruta enquanto conversava com Lorelei, Frigga e Odin estavam confortavelmente sentados na grama fofa. Logo Loki apareceu ali para fazer companhia aos demais, ele trazia consigo a pequena Lena, sua caçula de três meses, sua garotinha, como ele dizia, tinha os fiozinhos negros como o dele, porem os olhos eram turquesas, como os de Nina.
– Ah deixe-me segurá-la – disse Frigga com o olhar pidão.
Loki riu colocando o bebê delicadamente nos braços da avó. Frigga e Odin fitavam a menininha feito dois bobos.
– É uma criança tão linda – disse Odin – espero que não puxe o seu lado travesso.
– Hum – disse Loki – bem... não dá para sabermos ainda, mas quem sabe...
– Irmão, e Sigyn onde está?
– Ela deve estar na cozinha – disse Loki.
– Só está faltando ela aqui – disse Sif.
Loki esboçou um sorriso e se levantou indo atrás da esposa. Ela não estava na cozinha mais na varanda, que dava para um enorme penhasco, o sol brilhava ao longe em meio a um céu límpido.
– O céu está lindo não acha? – ela perguntou sem fita-lo.
– Sim, está – ele disse lhe abraçando por trás.
Nina colocou seus braços sobre os dele e suspirou.
– Nunca pensei que fosse ser tão feliz... nunca pensei que teria uma família tão linda...
– E eu nunca pensei que isso poderia acontecer comigo, sou certamente o mais sortudo dos nove reinos inteiros. Mas agora – ele a girou para ficar de frente para ele – estão todos esperando por você, pequena.
Os dois deram um beijo rápido.
– Acha que seremos felizes para sempre? – ela perguntou.
– Eu não sei – Loki fez um carinho em sua bochecha – mas seremos felizes enquanto durar....
O casal deu as mãos e caminhou em direção ao jardim para encontra-se com os outros que ali estavam.....
Qualquer pessoa anseia buscar por seu próprio destino, o lugar cujo qual nasceu para estar encaixado dentro do universo, entretanto, o que acontece quando aquilo que lhe parecia destinado é arrancado de você?
Talvez Nina fosse apenas uma simples camponesa destinada viver uma vida simples como sua mãe.
Talvez Loki tivesse sido destinado durante toda a sua vida se perder nas sombras do caos.
Mas, os destino de certa forma, de maneira estranha tratou de ligar a vida destes dois jovens,
Aquilo que parecia ser destinado, não o foi.
Então o amor os ligou.
O amor de certa forma os salvou.
Sentimento este que não só move montanhas com também salva vidas, literalmente.
Qualquer pessoa anseia buscar por seu próprio destino, o lugar cujo qual nasceu para estar encaixado dentro do universo, entretanto, o que acontece quando aquilo que lhe parecia destinado é arrancado de você?
Esta é a história de Nina, ou melhor Sigyn, a jovem de aparência frágil porem destemida que ousou derreter o coração de gelo do deus da trapaça com um simples toque do amor.
Certamente a melhor das punições.
– FIM-
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Enfim.... (autora levemente emocionada)
É com muito orgulho que eu termino essa fic, quem diria... quase dois anos publicando ela.... sério mesmo gente, eu tó muito feliz por ter terminado essa linda história, é a Nina vai deixar saudades, mas como eu havia dito.... ela pode aparecer de novo.... só não sei quando... espero de coração que o final tenha agradado a todas, embora eu imagine que sempre fique aquela coisa de quero mais.... obrigada a todas as leitoras que acompanharam desde o inicio, as que não acompanharam até o final, as fantasmas (visualizador i love u), as que me recomendaram, e as que sempre me deram apoio e incentivo^^....
Bjs! Meninas e não me deixem de acompanhar em outras fics!!!