Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella


Capítulo 15
É apenas o começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

Minhas Lindas e lindos (n sei se tenho leitores homens) finalmente chegamos ao fim da primeira parte da história.
O capítulo não é longo mas vai deixar vcs curiosíssimos, sorry about that...



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A luz morna da manhã deu suas primeiras cutucadas no olho de Nina e jovem se viu forçada a abri-los, ela percebeu que tudo aquilo não havia sido mero sonho quando sentiu a respiração e o coração de seu esposo batendo de forma serena. A jovem aninhou-se mais ainda em seus braços que a seguravam.



– Acordou? – ouviu a voz dele, ainda sonolenta.


Nina apenas murmurou afirmativamente, sentindo que ele a abraçava mais forte. Corou um pouco, pois por mais que tenha sido maravilhoso, ela ainda se sentia um pouco embaraçada, mas acima de tudo, sentia-se feliz.

E sinceramente esperava que Loki estivesse sentindo o mesmo.

Algumas semanas se passaram e os dois assim podia se dizer, levavam uma vida de casados, trabalhavam durante o dia e finalmente ficavam juntos no final da tarde. Estavam conhecendo-se melhor agora, agora mesmo os dois estavam debruçados sobre um livro de magias que Loki havia apanhado na biblioteca. Ele havia prometido que ensinaria algumas noções à esposa mesmo que estivesse sem poderes, por enquanto. Nina tinha afinidade para tal coisa, como o próprio Loki lhe havia dito. Agora por exemplo estava aprendendo a levitar coisas.

– Uau! – disse encantada olhando o copo de barro levitando na sua frente, porém o mesmo perdeu força caindo no chão espatifando-se.

A jovem olhou para os cacos e depois para o marido que ria divertido.

– Se não se concentrar não vai conseguir mantê-lo no ar por muito tempo – ele disse e ela fez um bico, indignada.

– Mas eu tento! Só que é muito difícil!

– Você é uma iniciante. É normal! Se bem que eu tinha sete anos quando aprendi isso... – ele disse com um riso.

– Ah, mas você aprendeu muito cedo, aí é fácil falar!

– Nada é fácil minha querida – ele disse alisando a bochecha dela – é questão de prática – em seguida afundou seu nariz entre a cabeleira ruiva e o pescoço da jovem inalando o aroma – ah, e claro, ter um bom professor também ajuda muito.

– Mas eu só sei manipular água – ela disse um pouco dengosa.

– Já é alguma coisa, você foi muito bem com a agua, melhor até do que eu...

– É mesmo? – ela falou cheia de si.

– É, mas ainda não sabe congelar a agua – ele lhe sorriu maroto.

– Voce sabe por acaso?

Loki lhe olhou irônico.

– Nina, até parece que eu não sei congelar algo, ou esqueceu o que eu sou?

– Ah, sim! – ela riu divertida – Mas deve ser interessante controlar a temperatura da agua ao ponto de congela-la!

– Sim, mas é difícil faze-la, acredite, eu sou o único mago de Asgard que consegue fazer essa façanha.

– Sim, eu sei, porque foi com ela que você me salvou daquela vez! – mas de repente a menina olhou para Loki pensativa – Loki?

– Hum? – ele agora a fitava.

– Como foi que você fez aquele fogo?

– Fogo? – ele falou estranhando.

– Você não se lembra? Daquele dia em que o ogro me atacou você o matou com uma chama?

– Eu o matei? – Loki a fitou surpreso – Estou sem meus poderes Nina! Como eu poderia fazer isso?

– Será que você estava fora de si quando o usou, porque eu realmente vi, Loki.

O deus trapaceiro olhou para a esposa, pensativo, ele não se lembrava de ter usado fogo, mas se lembrava de estar nos braços da jovem quando estava quase sucumbindo a morte e lembrava-se também de uma terrível ardência que sentiu por todo o corpo. Talvez aquela ardência fosse... “Não, seria impossível” Loki pensou.

Asgard

Era noite e todos habitantes agora dormiam, com a exceção de Heimdall é claro. Mas precisamente no quarto do pai de todos e sua esposa. Frigga estava sonhando, eu sua feição mostrava dor e sofrimento, algo terrível parecia está acontecendo dentro do sonho.

“Muito sangue, destruição, criaturas horrendas, pessoas morrendo, e no meio de tudo aquilo um ser de olhar maligno ria de forma sádica e assustadora. Era o tombo de Asgard.”

A mulher soltou um grito assustando a Odin.

– Frigga! Frigga! O que houve? – ele segurava agora a mulher pelos braços, seus olhos estavam repletos de lágrimas, a rainha apenas se afundou no peito do marido chorando copiosamente.

– Tive uma visão horrível – foi o que disse deixando o esposo visivelmente preocupado.

– Que visão?

Ela o fitou nos olhos.

– Asgard corre perigo!

Alfheim, casa-arvore.


Nina dormia tranquilamente sendo abraçada pelo esposo que a fitava, Loki estava sem sono, sua mente parecia maquinar mil coisas. Sempre fora desconfiado e não conseguia se sentir sossegado, apesa de estar numa situação muito diferente do que uma vez já havia almejado, o deus da trapaça estava se sentido feliz. Então é isso que chama felicidade? Então é assim que Thor se sentia?



Sim era a falta de felicidade que sempre o inquietava desde sempre. Porém, desconfiado com era, Loki imaginava que a felicidade era algo frágil, que poderia ser rompido a qualquer momento, e era justamente isso que o atormentava. Mas, ao olhar para a esposa se sentiu leve de novo. Com um ser tão belo e aparentemente frágil conseguia deixa-lo assim? Apenas sorriu fracamente e beijou a fronte de Nina a aconchegando ainda mais para perto dele.


– Não vou deixar que nada e ninguém a tome de mim, você é minha para sempre, minha pequena – ele sussurrou.

E por fim fechou seus olhos à espera de mais um dia que se iniciaria.

Mas mal Loki sabia que aquilo era apenas o começo de tudo.




–FIM do arco 1-











Em breve a sequência:
















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Notas finais do capítulo

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