"Caros passageiros estamos nos aproximando da Grand Statio, Manhattan, Nova York. Peço que os que continuarão a viagem permaneçam sentados em seus lugares e os que irão parar aqui, por favor arrumem suas bagagens e boa viagem ". 

Disse a moça da bela voz que vinha informando as paradas da viagem, que por sinal sua voz era muito bonita. Enconstei minha cabeça na janela de vidro do trem, e continuei a ouvir música no meu iphone. Pude ver numa grande distância a bela estátua da liberdade, dominando todos os arranha céus de Nova York.

- Sentiu saudades, não foi minha linda ? . Susserrei brincando para a estátua. Poder ver devolta todos aqueles arranha céus e a estátua me fez lembrar todos os momentos bons que eu já havia passado nesta cidade, porém, também tive lembranças ruins que agora, eu queria mais era esquecer.

 O trem parou finalmente, depois de uma longa viagem de Columbus, Ohio para Manhattan Nova York eu não imagina outra coisa a não ser poder voltar a viver na cidade dos arranha céus. Peguei minhas coisas e sai do trem, indo para o andar de cima, deixando a área de desembarque parei por um estante para poder contemblar aquela grande estação. Bela, simplesmente bela com todas aquelas luzes, e os detalhes antigos a deixava grandiosa.

 Saindo de uma massa de gente que estava indo ao rumo contrario, minha melhor amiga Giovanna vinha em minha direção. Pedi para que ela pudece me apanhar na estação. Giovanna e eu somos amigos desde pequenos, fomos criados juntos no Upper east side.

Fizemos tudo juntos; nosso primeiro beijo aos 9 anos, nossa primeira experiência com bebida alcóolica aos 11 e nossa primeira vez aos 13, depois nossa experiência com drogas aos 14 e meio. Mesmo com todo esse histórico criminal, ela era uma boa pessoa mesmo que os outros digam o contrário mas tudo bem. Ela foi, é e sempre será a amiga certa para tudo. 

- Olha pra você tão simples, não me diga que perdeu seu dinheiro em jogos, drogas ou algo do tipo no seu intercâmbio. Disse a garota de pele morena, alta quase um metro e oitenta centímetros, magra, cabelos lisos e pretos, muito pretos, olhos castanhos escuros, labíos perfeitos e com o sorriso maravilhoso que ela possui me envolvendo em um abraço bem caloroso, perfumada como sempre.

 - É bom poder ver você também, vejo que conseguiu conter a saudade. Brinquei. 

- Não senti, eu sabia que você iria voltar sempre volta. Giovanna era muito orgulhosa para afirmar que havia sentido minha falta.

 - Obrigado Gi por vim me buscar. 

- Tudo bem não esquenta. Está com fome ? 

- Muita. 

- Me diga Hector quando você não está com fome.

 - isso é verdade. Concordei rindo.

 - Vamos comer no restaurante italiano aqui perto.

 - Adoro comida italiana. Afirmei. 

Pedi um patro de spaghetti, e a Giovanna apenas salada. 

- Então... intercâmbio né ?. Começou. 

- Olha eu sei que você deve ta explodindo de raiva de mim mas foi a única solução que eu achei para poder falar com os meus pais e com vocês. Eu realmente vou contar do meu "intercâmbi" mais agora deixa eu comer meu macarrão, é sagrado. 

Ela começou a dar risadas baixas até que ela começou a soluçar. Era normal da Gi depois que rice muito começace a soluçar. Depois do almoço ela me levou para casa, no Upper east side assim como todos os meus amigos e famíliares moravam, especificamente na 69th street. 

- Aqui está a sua mala Sr. Northman. 

- Obrigado. 

- Tem certeza que não quer entrar ? você pode me ajudar com eles. 

- Não, não agora isso você irá resolver mais tarde eu te ligo. 

E assim Giovanna me deixou seguindo para direita. Olhei para o prédio de três andares de tijolinhos, as portas, janelas e, as grades das sacadas das janelas pintadas de preto. O prédio que na verdade era uma casa era muito bonita e a faixada decorada por flores em algumas das sacadas e na escada que levava pra a porta princípal. Bom essa era a casa 7633-39, a residência dos Northmans, para mim eu a conhecia como minha casa mesmo.