Nem Sempre É Como Queremos escrita por Lah Salvatore


Capítulo 10
P. D. V. Jacob




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Já eram nove horas da manhã e nada delas aparecerem.

Eu estava contente, mesmo sabendo que os chupadores viriam junto. Mas pelo menos eu teria oportunidade de ficas a sós com ela.

—Ei Jake- gritou Laiza.

—Oi - respondi abraçando-a.

—Oi cachorro- falou Anne.

Ah se ela soubesse o como aquilo soava irônico.

Eu adorava seu tom de brava, me deixava risonho.

—Oi gatinha. Como você está?

—Pior agora que te encontrei.

—Ei ei dá para os dois pararem de brigar? Parecem dois namorados.

Bem que eu adoraria que isso fosse verdade.

—Namorados? Tá ficando louca Laiza?

—To indo.

E Laiza nos deixou sozinhos a margem do mar.

Ela estava linda! Para falar a verdade ela é linda. Ela vestia um shorts curto, bem colado no corpo, aparecendo um pouco da parte de baixo do seu biquíni. Usava apenas a parte de cima do biquíni, sem blusa. Anne tinha um corpo lindo, magra e com curvas leves e delicadas. Sua pele era de marfim, assim como a de Laiza e Bella.

—Que tá olhando garoto?

Droga, ela me pegou a olhar seu corpo inteiro.

—Nada não- resolvi brincar com ela- é que você é muito linda!

Eu comecei a rir. Ela já estava vermelha nas bochechas. Não sei se era de raiva de mim ou de vergonha.

—Vocês dois vão vir me ajudar a montar as barracas ou não?

Laiza lutava contra a lona das barracas.

—Vamos Jake, vamos ajuda-la.

Ela tinha me chamado de Jake?

Nós montamos as barracas delas. Eu não tinha uma barraca para mim mas ia dormir na de algum dos meninos, não sabia na de quem ainda. Bem que podia ser com Anne né!

—Oh Laiza, a Anne não quer me deixar dormir com ela!

Fiz cara de triste.

—Cala a boca Jacob!

—Jake, se quiser pode dormir com ela, juro que não conto para ninguém.

Laiza começou a rir após fazer sinal de juramento com os dedos.

—Dá para os dois retardados pararem com isso?

—Não...

Laiza riu mais um pouco.

Os garotos da escola das meninas estavam fazendo uma fogueira. Edward, o filho mais novo do Dr. Cullen também estava lá, só não o tinha visto ainda, e esperava que demorasse para vê-lo, não queria ele perto das meninas. Elas iriam correr perigo perto dele e de sua família. Essa era minha opinião sobre eles. Estava começando a sumir o sol e estávamos sentados os três sentados na areia, a admirá-lo. Foi quando uma voz grossa e não muito estranha falou:

—Laiza, preciso falar com você!

Eu não acredito que aquele chupador sanguessuga tinha coragem de chegar perto de minhas meninas.

—Sai daqui seu...

—Jacob, só quero conversar com ela.

Eu já tremia todo, tinha que me controlar, pois não poderia me transformar per delas.

—Jake, pare com isso- protestou Laiza.

Eu dei as costas para eles, precisava relaxar.

—Jake, espere- ouvi Anne me chamar. Quando eu ia voltar ela já tinha me alcançado.

—Não esquenta com eles não!

—Quê?

—Sei que você gosta dela e por isso sente ciúmes dos outros meninos com ela...

—Claro que não, eu só quero o bem de vocês duas.

—Se tu diz...

—E você, o que tem com aquele Damon?

—Hein?

—É, eu vi o jeito como ele te olhava quando estávamos montando as barracas.

—Que jeito Jacob?

—Tipo, parecia que ele iria te devorar com os olhos. O que ele está pensando olhando a minha garota daquele jeito.

Descontraí um pouco.

—Quê?!

—Isso mesmo, homem nenhum vai olhar para a minha garota.

Sorri, pois ela já estava corando.

Então sai correndo e rindo dela.

—Jaaaacob!

Ela corria pela areia e tentava me alcançar. Quando já estávamos longe das barracas e ela já devia estar cansada virei para ela. Ela veio em encontro ao meu corpo, se chocando comigo caímos na areia. Ela se segurou em mim e caí por cima dela. Olhei fixamente em seus olhos, passei as mãos em sua cintura e a outra coloquei em seu pescoço. Eu já tremia.

Beijei-a. Nossos lábios se moveram simultaneamente e em sincronia. Seus lábios eram carinhosos e seu hálito era doce.

Eu parei de beijá-la, queria ter certeza que ela tinha gostado do beijo. Ela me deu um tapa com sua mão esquerda, poxa ela era boa de canhota! Joguei-me na areia.

—Ai Anne, você me bateu!

Gemia, queria convencê-la que tinha me machucado, mas não funcionou. Ela levantou-se da areia e estava se distanciando quando levantei.

—Anne!

Segurei seu braço e ela virou para protestar.

Agarrei-a novamente segurando em sua cintura. Dessa vez ela se entregou e passou os braços em volta do meu pescoço. Não sei se existiria no mundo alguém mais carinhosa e delicada que ela.


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