De Ponta Cabeça. escrita por CahillOnFire


Capítulo 11
Capítulo 11 - Comunicado parte 1


Notas iniciais do capítulo

HAHA, vou deixar vocês curiosos para o fodástico segundo comunicado u.u Espero que gostem :3 kisses.



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Todos prestavam atenção. Tio Fiske não parecia abalado, Dan achou.

-Primeiro comunicado – disse, soturno – Vocês todos se comprometeram e proteger a família, em proteger as pistas... Certo?

Todos assentiram, menos Eisenhower Holt que estava devorando uma pizza de calabresa sozinho, mastigando com a boca aberta e cuspindo farelos.

Mary-Todd deu-lhe um beliscão e o homem deu um pulo na cadeira.

-Ai! – choramingou.

-Desculpe-me, pudinzinho. Preste atenção, por favor.

-Eisenhower... – Fiske levanta uma sobrancelha, questionador.

-Sim, me comprometi, agora deixe-me comer. Não é fácil caminhas por todas essas colinas com um cachorro mordendo seus tornozelos!

-Pai – disse Hamilton. – Arnold estava lá em cima, trancado no quarto, porque estava perseguindo o gato.

Eisenhower Holt deu de ombros. (N/A: imaginem uma montanha se movendo).

-Prrr. – miou Saladin, como quem diz “Quem é que você está chamando de Gato, seu grande biscoito musculoso?”. Dan nem havia percebido que ele estava se enroscando em seus pés.

-Ele não gosta de ser chamado de gato.  – esclareceu Nellie.

-Mas ele é um gato! – protestou Hamilton.

-Só ele não sabe disso.

-Isso não vem ao caso agora – interrompeu Fiske – Vocês querem saber o que eu tenho pra dizer?

Todos ficaram em silêncio.

-Primeiro comunicado: Nellie me disse que Amy tem o baile de férias, daqui a quatro dias – começou o tio, lançando um olhar significativo a Amy, que havia fechado a cara. – Acho bom que vocês se enturmem.

Ele faz uma pausa.

- Portanto, Hamilton, Ian, Natalie, Madison, Jonah, Reagan, Sinead, Ned, Ted e Dan, vocês irão ao baile junto com Amy.

-Ô quê? – gritou Dan.

Uma série de protestos começou, Natalie dizia que não tinha roupa, Reagan e Madison disseram que não iriam nem por decreto, Sinead achava bailes um insulto a sua capacidade mental (sabe-se lá porque), Jonah disse que as fãs ficariam muito histéricas e que ele não poderia fazer nada e assim por diante.

Mary-Todd Holt socou a mesa.

-Por favor, sejamos civilizados.

Todos olharam pra ela.

-Mãe? – chamou Reagan.

-O que é?

-Você falou pra sermos civilizados. Alguém te drogou?

-Não – esbravejou Mary-Todd. – Chega. Eu concordo com Fiske. Madison, Reagan e Hamilton. Vocês vão ao baile.

-Por quê? –perguntaram os três.

-Como é que vocês vão ser adolescentes normais se nunca saem da academia? Eu sou uma mãe, eu quero ver minhas filhas com seus namorados poxa!

Reagan fingiu vomitar pelas costas da mãe.

-E meu menininho – completou – com uma linda garota, que tenha um estômago forte. E eu estou mandando. Não é pudinzinho?

Eisenhower resmungou algo que Mary-Todd entendeu como um sim.

-Entenderam, crianças? – os filhos ficaram em silêncio.

-Crianças. –esbravejou.

-Sim, mamãe. – disseram os três.

-Ótimo.

-Tio Fiske! – disse Amy, angustiada – Por quê está fazendo isso? Pelo amor de Deus, será que agora eu não posso ter uma vida em paz? Eles tentaram nos matar!

-Ei! – protestou Hamilton – seu irmão nocauteou minha família!

-Que quase matou eu e meus irmãos! – disse Sinead.

-Que quase mataram a mim e a Natalie, os Holt, quero dizer. – falou Ian.

-Ian, primeiro você ordenou que enterrasse eu e Amy vivos, depois nos jogou num canal em Veneza, a caverna em Seul, na Rússia, na enseada em Sydney, na mina em Coober Pedy... Eu preciso continuar? – perguntou Dan.

Todos olharam pros Kabra. Ian olhava pra um ponto fixo na mesa, quieto. Natalie sustentou os olhares com os olhos marejados.

-Vocês não sabem –grunhiu. –como era viver com mamãe... Isabel. Vocês acham mesmo, que Ian mataria Amy?

-Acho. – disse Amy. – acho sim.

Natalie foi protestar mas Ian interveio.

-É verdade, Nat.

A irmã olhou pra ele, chocada.

- Eu a mataria em Paris e em Veneza.  – disse Ian, cabisbaixo. Mas não em Seul, pensou, não na Rússia, não na Austrália, nem na África do Sul nem... Ele não precisava continuar. Não a conhecia em Paris ou Veneza. Isso não adiantaria nada agora, ele já havia tentado.

-Sim, mas vejam bem, Ian e Natalie também foram vítimas. – socorreu Fiske – talvez as piores, pensem bem. Amy, imagine Hope te fazendo matar pessoas.

Amy baixou a cabeça.

-Sim Fiske – disse Ian – Mas não tenha pena de nós dois. Sabíamos o que estávamos fazendo. Voltando ao assunto do baile, gosto de bailes, o que exatamente quer que façamos nesse baile?

-Tudo isso terá a ver com o segundo comunicado.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews galera! Plis *-*