Meu Nerd Atrapalhado escrita por jessp


Capítulo 2
Capítulo 1 – Pobre Volvo acidentado


Notas iniciais do capítulo

Hey, primeiro cap on. Espero que gostem u.u



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POV. Edward

Acordei, como sempre, meia hora antes do meu despertador. É eu sei, não tem sentido em ter um se eu acordo antes dele se manifestar. Procurei meus óculos e fui atrás de me arrumar para ir para a escola. Estava animado, hoje iria ter teste de história e eu estava devidamente preparado para isso. Depois de vestido, tentei arrumar meu cabelo desastroso. Ugh, porque só eu nessa família tenho o cabelo assim? O que custava ele ficar em uma única direção? Depois de ter tentado, fracassado, desistido e me rendido, desci para o café. Ao chegar na cozinha encontrei minha mãe cantarolando alegremente enquanto fazia suas maravilhosas omeletes.

– Bom dia, mamãe. – Cumprimentei feliz.

– Bom dia querido, estamos animados? – Sorriu docemente. Bom, deixe-me esclarecer alguns fatos: Minha mãe, Esme Cullen era simplesmente a mulher mais encantadora deste mundo. Era meio que muito protetora, mais comigo do que com meus irmãos, era a melhor cozinheira e jardineira do mundo inteiro. Ela sonhava em ser arquiteta, mas como acabou engravidando de Emment, meu irmão/armário mais velho, teve que desistir da faculdade. Mas ela não reclama, na verdade ela diz que Emment apareceu na hora certa, porque segundo ela, se tivesse feito à faculdade, ela e meu pai, Carlisle, acabariam nunca tendo tempo um para o outro, já que ele era simplesmente um dos maiores cirurgiões dos Estados Unidos.

– Claro! Hoje eu tenho teste de história, e sinto que me sairei muito bem – Abri um sorriso enorme ao pensar no A+ que logo apareceria no meu boletim.

– BOOOOOM DIAAA EDDIEZITO, como vai o Darth Volter, magricelo? – Bom, esse seria Emment, uma porta estúpida, com aspecto de gorila, que simplesmente amava implicar com meu gosto por Star Wars. Veja bem, eu disse gosto, não vício. Eu não sou viciado, poderia muito bem viver sem todos os meus 68 pôsteres que estão colados nas paredes do meu quarto.

– Darth Vader, Emment! Vader!!! E não me chame de Eddiezito se não eu te mato! – Respondi indignado. Ele não tinha o direito de falar desse jeito com o maior vilão de todos os tempos. Um fato sobre Emment: O que ele tem de músculos lhe falta de neurônios. E tinha menos direito ainda de me chamar desse apelido estúpido. – E eu também não sou magricelo, você é que parece um gorila.

– Ui, o neném da mamãe vai tentar me matar com os cambitinhos que ele chama de braços. – Gargalhou. – Você não tem senso de humor, Eddie. Mãe cadê a pulguinha?

– A pulguinha está indo para lhe chutar no seu ponto sensível, caso você a chame assim outra vez. Bom dia Ed, Bom dia mãe. – Já falei que amo minha irmã? Tirando o fato que ela me trata como se eu fosse três anos mais novo que ela, sendo que a diferença era de 3 minutos, ela era o máximo.

– Bom dia querida. Alice nada de ameaças. Emment nada de apelidos, já disse a você que isso não tem graça. – Mamãe ralhou – Edward, querido, pode ir avisar a seu pai que o café está pronto?

– Não é necessário, minha lady. Teu cavaleiro já está aqui. – Meu pai apareceu todo pomposo, com a mesma frase de todas as manhãs. – Bom dia queridos.

– Pai, quando a gente era pequeno, podia até ser legal ouvir essa falinha aí. Mas depois de todos esses anos cansa, né – Disse Emment. Nisso ele tinha razão. – Podemos comer logo?

Café da manhã tomado, fomos para a escola. Alice, como sempre, foi de carona com Jasper, a quem Emment apelidou de Soldadinho de Chumbo, por causa do amor dele por histórias de guerras civis. Emment foi no monstro que ele finge ser um carro e eu no meu amado volvo. Ganhei-o quando fiz 16 anos e tirei minha carteira de motorista. Aquele carro era a minha paixão. E eu morria de ciúmes dele. Somente eu podia mexer nele. Mas ninguém. Estava atrás de estacionar ele um pouco mais perto do prédio da escola, quando senti um baque. Olhei pelo retrovisor e entendi o que havia acontecido. Um maldito Fiat Uno verde esbarrou na traseira no meu neném. Entendam: UM CARRO ESBARROU NO MEU VOLVO. Nada no mundo teria me preparado para aquilo. A dor que eu senti quando desci do carro e vi um amassadinho e alguns arranhados nele, foi até o fundo da minha alma. Tenho certeza que se o Fiat uno tivesse passado por cima de mim, teria doído menos. Eu quase chorei. Mas preferi deixar isso para depois. Agora eu iria amassar a cara de quem fez isso. Como, eu não sei. Emment tem razão, eu não sou exatamente o cara mais forte deste mundo. Bom, eu conseguiria pelo menos acertar um bom soco na cara do infeliz, sem quebrar a mãe, disso eu tenho certeza.

– Ah meu Deus, me perdoe. – Me virei e estaquei quando percebi quem estava no maldito uno. Era ela. O meu anjo. Todos os meus planos de torturas e golpes que eu poderia acertar em quem fez isso no volvo simplesmente sumiram.


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Notas finais do capítulo

No segundo capítulo nós vamos saber um pouquinho da infância do Edward *digo logo* será mt fofo. Reviews?



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