Pov Candice.

Acordei por incrível que pareça, animada. Fui rapidamente tomar um banho e me arrumei. Decidi ir no mercado fazer algumas compras, já que eu ainda teria o dia todo pela frente. Eu estava ansiosa para ir no apartamento de Liam, não sei por que, mais eu estava bastante.

Acho que hoje eu teria uma noite maravilhosa com ele. Sempre pensei em perder minha virgindade só quando eu me casasse, mais acho que isso não vai ser possível. Eu tenho total confiança em relação a Liam, e quando nós nos beijamos ambos querem mais.

Quando terminei de fazer minhas compras, fui andando com as sacolas até meu apartamento, afinal o mercado era muito perto. Quando cheguei joguei tudo na bancada da cozinha, e nem fiz questão de arrumar, apenas me deitei no sofá e fiquei vendo TV. Eu iria ter a primeira noite de amor com Liam, eu precisava de algum conselho, então pensei logo nela, Caroline. Peguei meu celular e liguei para ela.

- Alô? – ela atendeu.

- Oi Carol, é a Candice, tudo bom?

- Ah, oi Candice. Tudo sim e por aí?

- Tudo tranquilo. Então amiga, é que o Liam me pediu em namoro e eu aceitei. Hoje ele me chamou pra ir no apartamento dele e então acho que muita coisa pode acontecer. E o problema é que você sabe que eu sou virgem... eu não tenho jeito pra isso.

- Amiga, fica calma... Mais primeiro você tem certeza que está preparada? – ela perguntou.

- Sim, eu estou – respondi confiante.

Passei a tarde toda conversando com ela, ela me deu alguns conselhos, na verdade foi bem... interessante e ao mesmo tempo estranho. A noite já havia chegado, eu ficava cada vez mais nervosa.

Coloquei uma roupa descente e fiquei andando de um lado para o outro do apartamento, até que a campainha tocou, era ele.

Caminhei lentamente até a porta, e a abri. Liam sorriu ao me ver, e logo me deu um beijo.

- Pronta princesa? –  Eu quase me derreto quando ele me chama assim.

- Estou pronta – eu disse e logo fechei a porta do meu apartamento. Entrelacei nossas mãos e fomos caminhando até o elevador.

- Você está linda, sabia? – ele perguntou sorrindo de lado.

- Só eu? – eu perguntei apontando para ele.

Ele até ia dar uma resposta, mais o elevador chegou, e então entramos. Ficamos em silêncio até chegar ao primeiro andar. Liam cumprimentou o porteiro e seguimos para o lado de fora. Ele tirou uma chave do bolso e apertou algo que eu não pude ver, mais um barulhinho surgiu a nossa frente, e quando olhei, era um carro.

- Você tem um carro? – perguntei boquiaberta quando vi.

- Você não sabia? – ele perguntou sorrindo.

- Não fazia ideia – respondi surpresa. E por sinal, era um carro lindo.

Ele abriu a porta do carro pra mim e eu entrei. Pude vê-lo da a volta e entrar também, logo dando partida. Ficamos em silêncio por uns minutos, enquanto ele olhava fixamente para a pista. Até concentrado ele era lindo.

Não demorou muito e ele entrou em algum estacionamento de um prédio, e então estacionou na primeira vaga que viu. Ele saiu do carro e veio até o meu lado, abrindo a porta para mim. Um verdadeiro cavalheiro.

Fomos de mãos dadas até o andar de seu apartamento, ele parou em frente a uma porta, e logo pegou a chave no bolso e a abriu. Ele acendeu a luz e me puxou pela mão. Olhei tudo mais surpresa do que eu já estava, o apartamento era lindo.

- Nossa... seu apartamento é perfeito – eu disse ainda impressionada.

- Obrigado. Só que a única coisa perfeita aqui, se chama Candice Lopez – ele sorriu, e eu não resisti. Fui até ele e o beijei. Minha mão subiu para sua nuca, minha língua pediu passagem e ele concedeu. Pude sentir ele descendo a mão para minha cintura e aperta-la. O beijo foi ficando cada vez mais rápido, cheio de desejo, nossas línguas se entrelaçavam. As mãos de Liam desceram para minha perna e as puxaram, fazendo com que eu as envolvessem em sua cintura.

- Candice... não quero te forçar a nada – ele disse partindo o beijo.

- Você não está forçando – voltei a beija-lo.

Liam foi caminhando comigo para algum lugar, depois percebi que era um quarto. Ele me colocou sobre a cama e deitou de leve sobre mim, descendo os beijos para meu pescoço. Senti suas mãos geladas em minha cintura, por debaixo da blusa e me arrepiei. Ele voltou a me beijar, e foi levantando a minha blusa lentamente, quando reparei, eu só estava de sutiã. Ele se distanciou um pouco para tirar sua blusa, mostrando o seu ótimo físico. Quase enfartei quando vi.

Suas mãos tateavam minhas costas, a procura do fecho de meu sutiã, que em um movimento rápido o tirou, jogando em algum canto do quarto junto com minha blusa. Ele parou para observar meus seios, o que me deixou completamente sem graça. Levei minhas mãos até o cinto de sua calça e o tirei, fazendo sua jeans ficar um pouco mais larga. Ele voltou a descer os beijos cada vez mais, e logo pude sentir sua língua em um dos meus seios., me fazendo suspirar. Liam o sugava com vontade, o que me fazia ficar cada vez mais excitada.

Eu consegui abaixar suas calças, deixando-o apenas de boxe preta, eu podia ver também o volume por baixo dela. Ele fez o mesmo, em um ato extremamente rápido eu já estava sem calça, e então ele foi puxando minha calcinha devagar, e sorriu maliciosamente para mim depois de tira-la. Senti sua mão gelada pousar sobre a minha intimidade, e fazer movimentos circulares, me contorci na cama. Ele penetrou dos dedos e eu gemi baixo. Aquilo era uma tortura, seus dedos entravam e saiam lentamente, enquanto ele me encarava sorrindo. Ele inclinou sua cabeça para baixo, e quando senti sua língua sobre minha intimidade, eu gemi alto. Entrelacei meus dedos em seu cabelo, enquanto ele praticava a oral com vontade. Após terminar, ele voltou a me beijar, mordendo meu lábio inferior.

Resolvi tomar uma atitude também, e puxei suas boxes. Meus olhos se arregalaram quando viram seu membro totalmente rígido. Ele o pegou, e passou devagar sobre minha intimidade, me fazendo gemer mais alto ainda.

- Li-Liam... isso é torturante – eu mal conseguia falar.

Ele penetrou lentamente, fazendo ambos gemerem. Logo ele começou a agilizar os movimentos, entrando e saindo rapidamente. Passei minhas pernas pela sua cintura ainda deitada. Eu gemia tão alto que Liam me beijava para tentar abafar os gemidos. Logo ele me puxou, fazendo com que nós ficássemos sentados, e assim ele continuou investindo, cada vez mais forte. Mordi seu lábio inferior tão forte, que não sei como ele não reclamou, talvez ele estivesse concentrado demais pra isso. As vezes ele diminuía a velocidade só para me provocar, o que sempre dava certo, e então nós chegamos ao orgasmo. Caímos na cama exaustos, minha respiração estava ofegante, mais a dele não.

- Liam? – Eu o chamei, tentando controlar minha respiração. Ele apenas olhou para mim, então respirei fundo e me encorajei – eu te amo.

- Eu também te amo, muito – ele respondeu e me puxou para mais perto de seu corpo, me abraçando.

Senti minhas pálpebras pesarem, e tudo que eu lembro foi que eu tive a melhor noite de toda minha vida, foi tudo extremamente perfeito. Liam me fazia feliz, e eu não tinha sombra de dúvidas, de que eu o amava.

Eu estava naquele mesmo lugar horripilante, naquela floresta dominada pela neblina. Eu gritava, mais ninguém me escutava. Era como um labirinto, eu estava totalmente perdida, e com muito medo. Surgiram duas pessoas do nada se aproximando entre aquela escuridão, não duas pessoas qualquer, mais era Liam e uma garota morena, de cabelos escuros batendo até o ombro, era uma beleza surpreendedora. Eles estavam de mãos dadas, o que me fez ficar confusa.

- Liam, quem é ela? – perguntei espantada, mais ele nunca respondia.

Ela soltou sua mão e foi caminhando em minha direção, com uma expressão maliciosa. Pude ver seus dentes ampliarem, o que fez eu me assustar.

- Liam! – berrei pedindo por ajuda, mais ele apenas observava tudo acontecer.

Ela se aproximou e deu um mordida em meu pescoço, eu tentava me debater mais era em vão.

Acordei num salto da cama, meu coração estava acelerado, e minha respiração também.

- O que foi amor? – Liam perguntou. Eu nem havia reparado que ele estava ao meu lado.

- Tive um pesadelo – eu disse enquanto passava a mão no rosto.

- Está tudo bem, eu estou aqui – ele me puxou, me fazendo deitar novamente.

Eu não entendia esses pesadelos, eles não faziam o menor sentido. Resolvi ignora-los e comecei a relembrar nossa noite de ontem. Um sorriso idiota veio em meu rosto, isso parecia até um sonho. Me aconcheguei nos braços dele, e tirei a conclusão de que não há nada melhor no mundo do que amar uma pessoa, e ela corresponder.