Me apaixonei por um vampiro. escrita por Cella


Capítulo 34
Daddy.


Notas iniciais do capítulo

Vas happenin'? Sei que demorei, mais é que é semana de simulado e tal... Enfim gente, queria agradecer a quem recomendou a fic, obrigada sério mesmo! Queria pedir também para as leitoras fantasmas aparecerem, por que né... rs Mas enfim, boa leitura.



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Pov Liam.

– MAIS O QUE É QUE ACONTECEU AQUI? – Uma garota loira entrou na sala, observando toda bagunça assustada. Eu me lembro dela no dia do bar, seu nome era Caroline. Olhei para onde a pouco tempo estava o corpo de Jack, mais só havia uma pequena fumaça preta que em questões de segundos desapareceu. Vampiros quando são mortos, depois de alguns minutos o corpo evapora.

– Caroline? O que está fazendo aqui? – Candice pergunta e eu posso sentir o desespero em sua voz.

– O que aconteceu com o Liam? – ela ignora a pergunta e se aproxima, se abaixando em nossa frente.

– Eu estou bem, não se preocupe – digo me levantando com cuidado e ficando em pé, quando as duas fazem o mesmo.

– Será que dá para alguém me explicar o que aconteceu aqui? Olha essa bagunça, olha o seu estado – ela diz olhando em volta e logo apontando para mim. Candice me encarou como se tivesse pedindo ajuda e eu suspirei.

– Alguém invadiu nosso apartamento, eu tentei lutar e acabei levando uma surra – digo firme e ela franzi o cenho. Péssima desculpa, mais estou sem argumento.

– Meu Deus, e o cara fugiu? Temos que ir na delegacia... – Caroline diz preocupada, acreditando.

– Hey Carol, se acalma tá legal? Nós vemos isso depois – Candice diz e ela olha indignada para a mesma, mais logo suspira derrotada.

– Ok, eu só estou meia estressada – ela diz e pude ver a tristeza dominar seu rosto – eu vim aqui te visitar e dar algumas informações sobre Giselle.

– Como é que está as investigações? – pergunto me mostrando interessado e ela cruzou os braços.

– Eles não conseguem descobrir quem foi o assassino, há mordidas pelo corpo dela, estão dizendo que poderia ser ataque de algum animal, mais eu não acredito nessa possibilidade...

– Eu também não... – Candice diz.

– Liam, acho melhor você cuidar desses ferimentos – Caroline diz, e eu sorrio de lado.

– Vou cuidar, obrigado – digo e ela sorri fraco, abaixando a cabeça em seguida – ah, eu estou com uma coisa que te pertence – ela levanta a cabeça para me encarar confusa.

– Que coisa? – ela pergunta desentendida.

– Espera um minuto – digo e vou até o quarto, pegando o iphone dela, que estava em minha gaveta. Chego até a sala, e entrego para ela, que me encara totalmente surpresa.

– Como você conseguiu achar? – ela pergunta sorridente.

– Digamos que eu conhecia a ladra que roubou isso de você...

– Muito obrigada mesmo! Não sei o que eu faria sem meu bebezinho – ela diz e eu sorrio balançando a cabeça negativamente.

– Hãn, Carol eu posso falar com você? – Candice pergunta e Caroline assenti com a cabeça.

– Eu vou deixar vocês a sós – digo mais Candice balança a cabeça negativamente.

– Não precisa, nós vamos dar uma volta para podermos botar o papo em dia, não é mesmo? – ela pergunta encarando Carol, que mesmo um pouco confusa logo balança a cabeça positivamente. Tá legal, aí tem alguma coisa...

– Claro, então vamos... – Carol diz e vai caminhando até a porta.

– Te vejo mais tarde? – Candice pergunta, envolvendo seus braços em minha cintura e eu assenti.

– Qualquer coisa me ligue – digo e ela me deu um selinho, logo saindo do apartamento acompanhada de Caroline.

Suspirei e olhei em volta, o apartamento não estava nada legal, daria um grande trabalho.

[...]

Passei o dia arrumando o apartamento, me joguei no sofá macio, e o agradeci por ser tão confortável. Escutei o barulho da porta abrir e senti o cheiro inconfundível dela.

– Liam?

– Estou aqui – respondo enquanto continuo deitado.

– Nossa, não acredito que você arrumou tudo sozinho – ela disse e logo se aproximou, se jogando em cima de mim no sofá, grunhi de dor – o que foi?

– É que estou meio quebrado ainda... – digo fazendo careta e ela sorri.

– Você ainda não se recuperou?

– Bom, quando nós se alimentamos de sangue direto, ficamos cada vez mais fortes, mas como eu só estou me alimentando de comida o tempo toda e vez ou outra de sangue, me demoro a recuperar – eu explico e ela assenti se levantando, mais eu a seguro pela cintura – pode continuar deitada aqui.

– Não, eu vou ir ao banheiro – ela diz se soltando e se levantando, mais quando ia sair da sala eu a chamo.

– Candice?

– Oi? – ela para na mesma hora e se vira para me encarar.

– O que você queria falar com Caroline? – pergunto curioso.

– Assunto de mulher Liam – ela diz e logo sai da sala, reviro os olhos.

Liguei a TV e fiquei vendo uma luta que passava no Arena Space, pelo menos era a única programação que eu gostava de ver. Estava entretido torcendo para o americano ganhar, quando Candice para em minha frente com algo em suas mãos, me encarando com um olhar assustado e pálida. Parecia que havia acabado de levar um susto, franzi o cenho, desligando a TV na mesma hora.

– Aconteceu alguma coisa? – pergunto me sentando descentemente no sofá, e ela continuou em silêncio – Candice?

– Liam... – ela começou porém deu uma longa pausa, e com muita dificuldade conseguiu prosseguir – eu estou grávida.

Tá legal, próxima piada. Em que mundo eu estou vivendo? São tantos acontecimentos impactantes que as vezes até me assustam.

– O que? – pergunto ainda assustado e ela engole em seco.

– Eu estou gravida – ela praticamente sussurra de novo, e eu sorri fraco, balançando a cabeça negativamente.

– Para de brincadeira Candice, isso é impossível – digo e ela levanta algum objeto que estava em suas mãos.

– O teste de gravidez deu positivo, eu estou gravida... – ela diz com a voz trêmula e eu pego o teste de suas mãos e vejo duas linhas coloridas, o que deveria significar positivo.

– Isso deve estar errado Candice, só pode estar! – digo me levantando e ela nega com a cabeça

– Eu comprei dois kits, e os dois deram positivo – ela diz e eu coloco as mãos na cintura, ficando cada mais indignado com aquilo.

– Isso é impossível! – digo alterando um pouco minha voz e Candice me encara.

– Isso era impossível, mais a partir de agora sabemos que não – ela diz e eu esfrego minhas mãos no rosto.

– Candice, deve haver algum erro...

– LIAM, NÃO HÁ NENHUM ERRO, EU ESTOU GRAVIDA! – ela altera a voz impaciente e suspira – por que você está tão indignado com isso?

– Simplesmente por que você ainda é muito jovem e está na faculdade. Lembrando também o fato de que... eu sou um vampiro! Como nós poderíamos explicar para nosso filho que o pai dele é um vampiro? Não tem a menor condição!

– E o que você sugere que eu faça? Que eu aborte?

– Não seria uma má ideia! – digo e ela me encara assustada.

– Como é que é? – ela pergunta chocada, e eu fiquei em silêncio, me conscientizando do que havia acabado de falar – Como você pode dizer isso do seu próprio filho?

– Candice eu...

– Quer saber Liam? Se você não quiser assumi-lo tudo bem, a porta está bem ali para você sair e jogar tudo que vivemos no lixo. Mais eu jamais vou abortar essa criança, nunca... – ela me interrompi e sai da sala rapidamente, indo para o quarto. Respirei fundo e a segui.

– Me desculpa, tá legal? Eu estava com a cabeça quente...

– E isso justifica o que você falou? – ela pergunta quando vejo lagrimas escorrendo em seu rosto.

– Hey princesa não chora, eu fui um idiota mesmo. É lógico que eu quero essa criança, eu quero constituir uma família com você, me desculpa... – eu me aproximo e a puxo pela cintura – eu te amo demais, você sabe disso.

– Eu também te amo – ela respondi e sorri de lado.

– Era sobre isso que você queria falar com a Caroline?

– Também, eu achei estranho essas reações que tive ultimamente...

– Isso na verdade é um milagre... – digo e ela me encara confusa – só houve uma vez na história, que um vampiro engravidou uma humana...

– Então somos os segundos? Vamos ficar famosos – ela diz e eu ri.

– Quem sabe...

– Liam, você quer mesmo fazer isso?

– Eu só estava surpreso, nunca achei que eu fosse ser pai um dia, é estranho, mais eu quero estar sempre com você e esse novo serzinho que está crescendo aqui – digo passando a mão em sua barriga e ela sorri.

– Acho que meus pais deveriam saber da nova notícia – ela diz fazendo uma careta.

– Isso quer dizer que vou conhecer meu sogro e minha sogra?

– Exatamente, mais eu realmente não sei qual vai ser a reação deles – ela diz e eu seguro suas mãos, depositando um beijo nelas.

– Vai dar tudo certo – digo transmitindo confiança e ela suspira, sorrindo.

– Eu sei que vai – ela diz e me puxa para um abraço.

A nova experiência ia ser com certeza estranha e ao mesmo tempo boa. Nunca tive jeito com crianças, confesso. Mais eu poderia finalmente ter uma família, eu não estaria mais sozinho, quem sabe eu teria uma vida normal agora. Apenas chegar em casa e ver aquela criaturinha pequena correndo em minha direção, me chamando de pai.



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Notas finais do capítulo

HEEEY! gostaram? Então comentem e quem sabe... recomendem a fic tmb, hehe. Ah galera, pra quem não sabe eu tenho outra fic http://fanfiction.com.br/historia/242882/Do_odio_para_o_amor.
É do Zayn com a Beyoncé ( mts vão dizer que não combinam, mais eu sou fã e acho que sim, fica... diferente ) enfim , vale a pena ler, da uma olhadinha lá.