Percy Jackson E Os Jogos Vorazes escrita por Mileh Diamond


Capítulo 23
Mais um pra minha lista de inimigos


Notas iniciais do capítulo

Como o prometido, o outro capítulo. Eu acho que não expliquei um * no cap 22, que falava do que a Katniss tinha na mochila.
Anyway aqui está a explicação: aquilo foi literalmente ctrl c e ctrl v que eu fiz. Eu já digo que os caps da Katniss serão poucos a partir de agora, já que eles teriam que ser meio que um resumo dos caps originais.
Enjoy the chapter!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/253726/chapter/23



Pov. Percy

Eu achava que já havia corrido o suficiente por toda a minha vida. Cara, como eu estava errado. Antes de ser dado o sinal para começarmos a luta eu passei rapidamente meus olhos pela Cornucópia. Avistei a aljava de flechas e o arco que provavelmente seriam para Katniss. Também vi diversos pacotes e mochilas espalhados e as armas. Foquei meus olhos rapidamente em duas delas: uma espada parecida com a minha, obviamente de metal comum. E uma adaga que eu poderia jurar de pé junto que era de bronze celestial. O que raios uma faca daquelas estava fazendo ali eu não poderia saber, pois o gongo soou, e eu precisaria sair dali agora. Corri e peguei uma mochila qualquer no meu caminho junto com uma caixa de primeiros socorros. Eu tive que brigar com uma menina, por esse último item. Eu poderia até deixar com ela, eu simplesmente odeio ter que mexer com meninas, mas havia um pequeno "porém": a garota estava armada. Ela deve ter conseguido furtar em um milésimo de segundo, uma das facas da garota do distrito 2, ela poderia me matar facilmente daquele jeito. Com um movimento rápido torci o braço dela o colocando nas costas, o que rendeu um grito muito agudo. Peguei a faca e coloquei no meu cinto. Empurrei ela descida a baixo fazendo-a cair por cima do garoto do distrito 4, o verdadeiro. Continuei correndo até chegar ao lugar onde as armas estavam postas. No caminho tive que aguentar diversos obstáculos, como por exemplo: as facas de Clove, um machado do garoto do D7 que quase decepou a minha cabeça, e a menina com cara de raposa que acabou trombando em mim e gritando:
--Olhe por onde corre, garoto!- depois disso ela se foi com passos rápidos para a floresta.
Fiquei com uma cara muito confusa mesmo. São os Jogos Vorazes, como eu vou ver por onde estou correndo?
--Me desculpe?
Tive que continuar com a minha confusão depois, pois um dos Carreiristas estava vindo pra cima de mim com uma clava enorme. Rolei para o lado e peguei a faca para fazer um belo machucado em seu joelho. Até que funcionou, ele largou a clava e soltou um grito ensurdecedor. Coloquei a faca ensanguetada de volta no cinto e continuei meu caminho até a Cornucópia. Já estava a dois metros das armas, faltava pouco agora. Praticamente já estava com a mão na adaga (estava certo, era de bronze celestial) quando Cato chegou empunhando a espada. Ele tinha um sorriso zombeteiro como se calculasse por quantos minutos eu iria ficar gritando de dor.
--Olha só, se não é o "falso 4". Ei, Clove! Vem cá um pouquinho.
Clove terminou de esfaquear um tributo qualquer e veio em nossa direção arrumando o cabelo, como se matar alguém estivesse na sua lista de "tarefas domésticas". Eu já tinha conseguido apanhar a adaga e escorregá-la para o ponto oposto de onde estava a faca normal. Só preciso de uma espada, e então eu posso sair daqui.
--O que foi, Cato? Ei, esse não é o cara do 12?- disse a garota chegando. O mesmo sorriso zombeteiro do colega.
--É ele mesmo, Clovinha. Acho que ele está tentando pegar uma de nossas armas. Que tal ensinarmos uma pequena lição pra ele?
--Oh, é claro. Mas que falta de educação, menino! Não te ensinaram que não é bonito roubar as coisas dos outros? Não é só porque você tirou a primeira nota 12 dos Jogos que vamos fazer corpo mole contigo, muito pelo contrário- ela disse sacando duas facas.
Fui aos poucos me afastando tentando pensar em uma forma de sair vivo daquela situação.
--Devo dizer, senhorita, que o meu conceito de "educação" foi muito diferente do seu. Não é necessário pegar leve comigo, querida. Pode mandar sua melhor artilharia, tenho certeza que posso aguentar- falei sorrindo de lado. Percy Jackson, o que Hades você está fazendo? Perguntei a mim mesmo. Clove deve ter ficado muito irritada porque já ia avançando em mim, porém Cato segurou o capuz de seu casaco como se ela fosse uma criança.
--Calminha, baixinha. O caso desse cara é diferente. Ora, uma nota 12 não deve ser deixada passar. Então, Peter...
--Percy.
--Tanto faz. Você tem um grande talento que nós não sabemos qual é, isso explica a sua nota. Com o seu grande potencial e as habilidades de nós Carreiristas, nós vamos mandar nessa Arena, meu caro.
A menina parecia entender tudo, pois logo colocou um sorriso no rosto e falou com a voz mais calma que conseguia:
--Isso mesmo, falso 4. Ficaríamos muito bem juntos. Não haveria nenhum tributo que sobrevivesse a nós. Você poderia até sair vitorioso daqui, não é ótimo? Trazer a riqueza e a honra para o seu distrito?
Acho que assim como eu, Cato percebeu que ela estava chegando perto demais. Ele me olhava como se pensasse seriamente em desistir de uma aliança, enquanto Clove ficava na ponta dos pés para tentar chegar mais perto de mim. Tentei não rir do fato de que ela era mais baixa que Katniss, portanto batia na mesma altura que o meu peito.
--E então, qual é a sua escolha, Percy?- ela perguntou com uma voz tão melosa que me deu vontade de vomitar.
--É uma oportunidade muito tentadora, eu devo dizer- eu disse com a mão aproximando lentamente de seu braço- mas eu infelizmente terei que dizer não.
Ela fez uma cara de confusão enquanto eu pegava a sua faca e a prendia em sua garganta, a outra faca eu joguei no chão para garantir que ela não poderia sair disso sem um corte bem profundo no pescoço.
Cato permaneceu em alerta. Ele parecia tentar esconder a preocupação de eu fazer algo contra ela, devo dizer que para mim está fazendo um mal trabalho.
Clove falou irritada:
--Você fez uma má escolha, cara. Poderia ter conforto junto de nós. Eu poderia até ser uma boa amiga (N/A: O sentido "Reyna" de amiga. Só os fortes entenderão)
Sorri e respondi:
--Me desculpe, mas a minha namorada é muito ciumenta- eu quase podia ouvir a risada da Capital de longe.
--O que você quer, idiota?- perguntou Cato.
Dei de ombros e respondi:
--Eu não sei. Acho que uma dessas espadas já me cairia bem, mas eu não garanto que Clove saia viva.
Ele olhou para as armas como se estivesse cogitando a ideia:
--Cato, não seja idiota! Ataque logo, eu não valho tanto assim- Clove falou em um sussurro de voz. Pude ver que ela estava mais preocupada com ele do que consigo mesma.
--Calada, Clo. Eu vou achar um jeito de te tirar das mãos desse canalha e ainda matá-lo- ele disse com um pouco de insegurança na voz.
Abaixei um pouco a cabeça e falei no ouvido dela:
--Se quer um conselho, fale logo tudo o que sente por ele. Pode ser que você nunca tenha essa chance já que estamos na Arena.
Por um segundo senti ela se arrepiar. Ela ficou pálida e em seguida vermelha em questão de milésimos. Ela virou um pouco a cabeça e me olhou com raiva. Jurava que ela me mandava uma mensagem silenciosa: Fale uma única palavra e eu arranco suas entranhas com a mão.
--E então, Cato? Você tem duas opções: Ataque e perderá sua aliada. Me dê a espada e eu, talvez, libertarei a sua amiga. O que você decide?
Ele olhou para a pilha de metais mais uma vez. Pegou uma grande lâmina de aço e olhou pra mim.
--Não faz isso, Cato! Apenas mate-o!- Clove guinchou mais uma vez.
Cara, nem eu sou tão lerdo assim. Ele olhou para a espada de novo e a jogou aos meus pés, ao mesmo tempo em que eu tirei a lâmina da garganta de Clove e a empurrei para cima de Cato. Rapidamente larguei a faca e peguei a espada do chão, ficando em posição de defesa. Ela murmurou um 'idiota', porém eu não sabia se era pra mim ou para seu companheiro de distrito. Cato me olhava com raiva, porém com um pouco de alívio e agradecimento.
--Escuta, cara. No meu distrito, nós honramos muito nossas promessas. Portanto guarde minhas palavras: alguma hora, teremos que lutar de novo. E quando essa hora chegar, você precisará muito mais de sorte do que habilidades.
Me arrepiei com que ele disse. Até Clove olhou para ele com certa cautela.
--Darei 60 segundos para você sair da minha frente. Depois disso, qualquer visão sua será um sinal para eu te matar.
Eu não iria ficar ali para saber se ele estava dizendo a verdade ou apenas blefando. Guardei a espada e saí em disparada para a floresta. Ele disse a verdade, depois de mais de 10 metros longe da linha que determinava o fim da campina, eu ainda estava inteiro. Mas se ele estava dizendo a verdade sobre me deixar ir embora, ele também estava dizendo a verdade sobre querer me matar a qualquer custo. Mais um inimigo mortal para eu me preocupar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não lembro se esse tem *, se eu tiver esquecido me avisem que eu explico nos reviews.
Os fãs de Clato gostaram desse, né? Kkkk
Eu não sei quando eu vou postar de novo. Eu só consegui a net agora porque tinha trabalho pra fazer, e eu estou fazendo ele por acaso? Não, porque eu estou atualizando a fic pra vcs, gracinhas :) [mas vei, o que vai mudar na minha vida eu saber a história do futebol de salão?]
Enquete: De que distritos vcs são? D3 aki o/
Quem quer cachorro quente? Tá quentinho!
Bjs! E até...bem, até eu conseguir minha internet de volta.