O Garoto Do Apartamento 22 escrita por OhMyCarroots


Capítulo 11
Minha transformação em rainha do balanço


Notas iniciais do capítulo

Pois é... eu espero que gostem, mas...Eu não gostei.
Eu nao tenho gostado dos meus caps ultimamente.
Mas eu espero que voces gostem!!



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~2 dias depois~

--Anda Niall!--Eu dizia a ele.Nós entramos no meu carro, eu mencionei que ele é um Conversível? Sim, eu sou apaixonada pelo meu carro.

--E aonde nós vamos?

--Vai ser meio que uma surpresa.--Eu dei a partida e sai com o carro.Ficamos uns vinte minutos no carro sem falar nada.Até que ele ligou o radio.Começou uma musica do Justin Bieber.E eu adoro ele.Sim, eu gosto do Justin Bieber, processe-me!Eu fiquei cantando sem som, até que eu decidi desligar um pouco.Bati o dedo no botao e as luzes do radio se apagaram.Mas, ainda sim continuei ouvindo uma voz.Fiquei arrepiada."Espera...E-e-eu desliguei o radio.". Quando percebi, era Niall cantando.Eu comecei a rir.

--Se nao gosta da minha voz, nao precisa rir.É só pedir pra eu parar.--Ele disse.Tive vontade de dar um tapa na cara dele.

--Niall, sua voz é linda. Eu ri porque pensei que fosse o radio.E eu levei o maior susto.--Nisso, ele riu.

--Ashley...Estamos basicamente saindo de Londres...Onde nós vamos?

Não, eu não estava saindo de Londres.Eu só estava indo para outra parte dela.Não é uma parte bem conhecida.Era um lugar que eu ia quando eu era criança.Era tipo, um lago.Eu e meus pais ficavamos lá quando eu tinha uns sete anos.Até que meu pai morreu e nós paramos de ir.Eu nuca mais voltei lá desde entao.Não é um lugar que eu levaria alguem, a nao ser que ela fosse muito especial.E Niall é, não é?sim, ele é.

Depois de mais ou menos uma hora no carro, eu o parei um pouco longe daquele lago que eu passava minhas ferias desde os quatro anos.Tinha uma cesta de piquenique no banco de tras do meu carro, que Niall nem tinha notado.O sol, mesmo sendo umas seis da tarde, ainda estava brilhante no ceu.Não ia se por nas proximas duas horas.Eu coloquei meus oculos escuros e andei pela mistura de areia e grama que era as margens do lago.Niall me seguia perguntando " Onde nós vamos?" como uma criancinha.

--Nós vamos a um lugar que eu e meu pai construimos juntos.--Era um tipo de doca.Mesmo tendo sido construida por um homem de quase quarenta anos e uma garotinha de nove anos, era bem resistente e eu esperava que ainda estivesse inteira.Era perto de uma arvore meio alta, onde nós fizemos aquele balanço de pneu classico.Eu me lembrava que costumava vir aqui num dia como este.Nao muito sol, calor, ceu totalmente azul...Eu me senti bem só de respirar um ar que nao fosse tao poluido.Pude me lembrar como eu era feliz aqui.

--Ei, olha lá aquela arvore! tem um balanço de pneu nela.--Levantei os olhos e a vi.Aquela arvore que, anos atras, era quase pequena, agora estava enorme.E a doca sobrviveu e ao meu ver estava em bom estado.Se eu corresse ate ela e desse pulos sobre sua madeira ela provavelmente iria me aguentar.

--Vem, vamos ali!

--Serio?

--Serio!

Nós meio corremos meio andamos até lá.A arvore, que estava maior do que eu pensava, fazia uma grande sombra bem espalhada pelo chao.Aquela doca, que antes era toda pintada de branco, estava meio desbotada, mas ela tinha sobrevivido a todos esses anos.Sem falar do  balanço, a corda estaria desgastada e pronta para rasgar a qualquer momento.Todas as lembranças de mim e meu pais voltara na minha cabeça.Meu pai me empurrando naquele balanço, eu toda feliz, rindo como uma doida, e minha mãe arrumando as coisas que ela sempre trazia.Sorri instantaneamente quando me lembrei disso.Niall segurou minha mao.

--Esse lugar é importante para voce, nao é?-- Ele disse."Voce le mentes? Se voce le, diga ' Vamos sentar ali perto da arovre!"pensei comigo mesma.--Vamos ali, perto da arvore.

Isso já é suficiente para mim.Nós andamos até um lugar pertinho do tronco da arvore.Bem embaixo da sombra.Do lado do balanço.Eu deixei a cesta do lado do tronco e a abri.Tirei uma toalha grande e vermelha.Quatro pessoas poderiam deitar ali, e ainda sobraria espaço.Eu comecei a tirar umas coisas da cesta.Niall puxava o pneu do balanço, testando-o para ver se estava resistente.Ele subiu no balanço e começou a dar impulso.Ele parecia uma criancinha brincando.Sorria mais do que o normal.

--Eu sou o rei dos balanços de pneu!--Ele dizia rindo.

--Tá bom, Sua alteza, quer Coca-Cola?

--Eu quero!--Ele disse enquanto decia do balanço.Ele se sentou do meu lado e pegou a lata de coca-cola dele.--Eu nao vou em um balanço ha anos.

--Nem eu...Eu nao venho aqui a anos.

--Por que nao?

--Eu vinha aqui quando eu era menor com meu pai e minha mae...Desde que meu pai...bom, eu nao venho mais aqui.

Ele me fitava.Eu abri minha lata e tomei um gole.

--Por que voce decidiu me traser aqui?

--Eu nao sei...eu nem queria tanto vir aqui com alguem...acho que voce foi a pessoa que me fez ter certeza de que eu queria vir...Obrigada.

Ele olhou pra mim e sorriu.Um daqueles sorrisos sinceros.Eu sorri tam bem.Peguei uma uva e comi.

--Voce e seu pai que construiram aquela doca?

--Sim.Eu e ele.Foi divertido.—Eu fiquei olhando para o chão por um tempo, depois olhei novamente para ele.Ele fez aquele velho sorriso do “Sinto muito”.Eu acho que ele percebeu que algo tinha acontecido com meu pai, não importava o que fosse.Ele comeu uma uva.

--Tenta pegar.—Ele disse.Depois jogou uma uva em direção a minha boca.Eu peguei de primeira.Eu peguei outra uva do cacho e joguei para ele.Ele nao conseguiu pegar.Na verdade, bateu no olho dele.Ele pegou três uvas e jogou-as em mim.—O rei do balanço ataca de novo!

Nisso, começou uma guerra de uvas.Eu puxei um pedaço do cacho da uva.Eu as tirava e jogava nele.Nossa, a mira dele é péssima! Eu sempre acerteva seu rosto ou sua barriga.Ele não tem reflexos muito bons.

--Parece que eu sou a rainha da guerra de uvas!

--Mas eu continuo sendo o rei do balanço!

--O rei do balanço que nem sabe jogar uma uva direito.

--E você é a rainha da guerra de uva que nem sabe se balançar num balanço direito!

Eu comecei a rir e pulei no balanço de pneu.Comecei a me balançar.Ele ria de mim, eu parecia uma criança.Ele começou a me empurrar, me dando impulso.Eu dava uns gritinhos de vez enquanto, porque parecia que eu ia cair.Eu não entendi como aquela corda aquentara meu peso.

--Tá, você provou ser a rainha da guerra de uva e a rainha do balanço.Desce dai, vai.

Eu desci e cai na mistura de areia e grama que, agora, estava mais pra grama e um pouco de terra.Ele me ajudou a me levantar.Eu estava toda suja.E nós dois riamos da situação.

--Vem, eu vou limpar sua roupa.—Niall disse.

--Como você... ?

Ele me levantou no colo e começou a andar.

--Onde você esta me levando?

--Onde você acha?

--Ah, não...

Como eu não percebi? Ele estava querendo me jogar no lago!Ele andou sobre a doca ( ou trapiche).

--Niall, eu não...

Antes que eu pudesse terminar a frase, eu já tinha caído na agua, de roupa e tudo.Logo que eu submergi, ele pulou dizendo

--Sai de baixo!

Nem preciso falar que ele quase caiu em cima de mim.Ele voltou com a cabeça pra fora da agua.

--Por que você fez isso?—Eu perguntei tossindo um pouco de agua.

 --Dois motivos.Um, estava muito quente.Dois, sua roupa estava suja.—Ele disse como se isso fizesse sentido.Eu joguei um agua no rosto dele.—Ah, você não fez isso...

-- Fiz, e me orgulho disso!

--Agora é guerra!

Ele começou a jogar muita agua em mim.Eu fazia o mesmo nele.Tentei até afundar a cabeça dele na agua.Desnecessário  dizer que não deu certo.A essa altura, eu já tinha engolido metade do lago.

--Ah, eu me rendo!—Eu disse levantando os braços.—Vamos sair daqui de dentro?

Eu virei meu corpo para sair dali, mas Niall segurou meu braço e me puxou.Como nem estava fazendo força para nadar, então eu fui meio que arrastada até ele.Ele estava sorrindo quando meu corpo praticamente colou no dele.O sorriso dele foi desaparecendo.Eu sabia o que ele ia fazer, então eu me afastei dele.A agua estava no meu pescoço, batendo no meu queixo, e eu estava na ponta dos pés.Sim, é um lago bem fundo.Niall chegou perto de mim de novo.

--Não vai ainda! Fica aqui comigo mais um pouco!

Ele me olhava com os olhos azuis brilhantes dele.Não da pra dizer “não” para aqueles olhos.Eu voltei a ficar de frente para ele, que sorriu de novo.Eu sorri de volta.

--Ei –Ele disse --, eu posso te perguntar uma coisa?

--Pode, claro.

--Você sente muita falta do seu pai?

Eu realmente não esperava por essa pergunta.Eu esperava todo tipo de pergunta. “ Qual é o seu livro favorito?” ou “Qual sua comida favorita?” ou ate “Já matou alguém?”, tudo, eu não esperava que ele me perguntasse sobre meu pai.

--Sim.Muito.—Eu disse quase chorando.Uma lagrima deslizou sobre minha bochecha.

--Ah, eu não...Me desculpe!—Ele me abraçou.Eu encaixei minha cabeça em seu ombro.Minha cabeça estava praticamente enterrada nele.Eu não queria que ele me visse chorando.Eu o segurava forte.O abraço dele me lembrava um pouco o de meus pais.Eu não queria que ele me soltasse.

--Por favor, não chore!—Ele sussurrou no meu ouvido.me soltou um pouco do abraço e olhou para o meu rosto.Limpou uma lagrima do canto do meu olho esquerdo.Deu um beijinho na minha testa.Eu dei um risinho.—Esta melhor?

--Uhum.

--Otimo!

Ele foi chegando perto.Seus lábios estavam quase tocando os meus.Até nós ouvirmos um barulho.

--O que é isso?—Niall perguntou.Estranhamente, parecia estar vindo do fundo do lago.Até que eu percebi.

--Ai não.—O som estava vindo do meu bolso da calça.—Meu celular estava no meu bolso quando você me jogou na agua.

Eu puxei o meu celular do bolso.Ele tocava uma musica, que antes, era meu toque.Niall tentava não rir.Eu tam bem estava.Meu celular soltava agua pelos cantos.Minha capinha azul deixava vazar um pouco de agua.Por um milagre ele ainda tocava.

--Niall!—Eu disse.Ele começou a rir.—Pare, isso não tem graça nenhuma. Voce me deve um celular novo!

--O que?Claro que não!

--Você me jogou na agua, você me deve um celular!

--Não!

--Sim, me deve! –Eu nadei até um lugar mais raso.Onde a agua batia nos meus ombros.Niall veio atrás de mim.

--Não, não devo nada.

--Deve sim, e nada no mundo vai me fazer...

Antes que eu terminasse a frase, ele me puxou pra mais perto dele e me beijou.O primeiro foi longo.

--Ah foda-se o celular!—Eu disse ofegante numa pausa dentre os beijos.Joguei meu celular pro meio do lago.Minhas mãos estavam em seus cabelos curtos e loiros.As mãos dele passavam pelas minhas costas.Ele parou de beijar meus lábios e deu um beijo no meu pescoço, depois outro na minha bochecha, outro bem perto da minha boca.Ele me deu um selinho e eu mordi o lábio dele.Ele sorriu.Suas mãos foram para os meus cabelos.Ele acariciava minhas bochechas com os dedos.Os braços e as mãos dele estavam pingando agua.As mãos dele estavam tão geladas por causa da agua fria que eu me arrepiei.Nós paramos de nos beijar por um tempo.Ele ficou olhando os meus olhos.Eu olhei para cima.—Esta ficando bem tarde.

O sol estava começando a se por.A agua parecia ouro liquido em volta de nós dois.Ele tirou a franja que caia sobre o canto do meu olho direito.Deu outro beijinho na minha testa.

--Vamos, princesa.—Ele disse com os olhos azuis brilhando e refletindo a luz o do sol.—Vamos pra casa.


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Notas finais do capítulo

Heyy, eu comecei a escrever menos porque eu tenho outra fic. É uma fic do Zayn Malik. Quem quiser pode ir lá e ler http://fanfiction.com.br/historia/261742/Red_Lipsitck
Espero tenham gostado( das duas)
Xxx



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