...»Once Upon a Time«...

“Narradora pov’s”

“Era uma vez...”

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“Numa floresta encantada com os clássicos personagens...”

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“Que conhecemos...”

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“Ou achamos que conhecemos”

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“Um dia se virão presos num lugar onde seus finais felizes foram roubados...”

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“No nosso mundo...”

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“E foi assim que aconteceu...”

Num cavalo estava montado um homem alto, com cabelos castanhos e lindos olhos azuis. Em seu rosto estava estampado uma cara de aflição, como se tivesse que estar em algum lugar neste momento, corria em seu cavalo o mais rápido possível. Adentrou em uma grande floresta, notou que começou a nevar, como se o céu estivesse chorando a morte de alguém. Em seu rosto via-se a preocupação e o desespero...

“Será tarde demais...”

Pensou. Logo começou a avistar sete pequenos homens em volta de uma espécie de caixão. Desceu do cavalo e se aproximou.

–Não. Não pode ser... – disse aflito.

– Você está atrasado. – disse um dos pequenos homens enquanto o homem se aproximava. Naquela espécie de caixão estava depositada uma linda mulher de cabelos pretos e pele branca como a neve.

– Abra! – ordenou.

– Não! Ela se foi, lamento. - respondeu o homenzinho.

– Posso ao menos me despedir... – implorou. Então os homenzinhos abriram o caixão, o homem logo se aproximou da bela dama e depositou um beijo em seus lábios... Imediatamente a neve parou e todo o céu se alegrou, pois a dama acabara de abrir seus olhos. Como se estivesse acordando de um sono profundo.

–Você... Você me achou... – disse a dama alegremente.

– Não deveria duvidar disso... Eu sempre te encontrarei! – respondeu o homem com um sorriso aberto.

– Promete? – perguntou.

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– Eu prometo! - disse o homem.

– E você Branca de Neve, promete aceitar este homem como seu marido? – perguntou um velho.

– Prometo! – disse branca de neve muito feliz por estar se casando com o homem da sua vida... O príncipe James.

– Então eu vos declaro marido e mulher! – disse o padre. Então todo o reino se alegrou, o príncipe se aproximou para beijar sua mais nova esposa quando de repente ouve-se um barulho de uma porta sendo aberta bruscamente, todos olham em direção e veem uma mulher trajada toda de preto.

– Sinto pelo o atraso. – disse a mulher irônica se aproximando do casal.

– É a rainha! Corram! – gritou um homem na multidão.

– Não! Ela não é mais a rainha! – gritou Branca de Neve retirando uma espada do bolso do príncipe. – Ela é uma bruxa má! – continuou.

– Não se rebaixe ao nível dela. – disse o príncipe tentando acalmar sua esposa.

– Está perdendo o seu tempo. – brincou a rainha.

– Não vou deixar você estragar esse casamento. – disse o príncipe ríspido.

– E quem disse que eu vim fazer isso! – brincou a rainha. – Ao contrário... Vim aqui dar um presente... – continuou.

– Não queremos nada vindo de você! – interrompeu Branca de Neve.

– Mas deveria. – disse a rainha. – Meu presente pra vocês é este dia feliz... Amanhã meu verdadeiro trabalho começa. Vocês fizeram seus votos, agora eu faço os meus! Tudo o que você ama, tudo o que vocês amam, serão arrancados de vocês para sempre. Dos seus sofrimentos virá a minha vitória. Irei destruir sua felicidade, nem que seja a ultima coisa que eu faça. – disse a rainha se retirando do salão.

0o0o0o0o0o0o0o0o0o0 Sakura pov’s 0o0o0o0o0o0o0o0o0o

Konoha. Dias atuais...

Olá! Meu nome é Sakura Haruno, tenho longos cabelos rosa e olhos verdes. A propósito os meus cabelos são naturais! Hoje é meu aniversário de 16 anos, e acabei de me mudar para uma cidade pequena chamada Konoha. Apesar de ser meu aniversário, acho que ninguém lembra. Moro com minha mãe, Akemi Haruno, e minha irmã, Sayuri Haruno. Não tenho pai, segundo a minha mãe ele nos abandonou quando descobriu que ela estava grávida de mim, deve ser por isso que ela me odeia tanto! Estou no segundo ano do ensino médio, até agora não conheci ninguém, não sou muito sociável. Neste momento estou descendo pelas escadas, decidi dar uma volta para conhecer a cidade. Eu deveria pedir pra minha mãe, mas ela não liga! Sai de casa usando uma calça larga jeans, e uma blusa de manga larga preta com um tênis. Comecei a caminhar, pude ver algumas lojinhas, um restaurante, umas casas e uma pracinha. Não tinha muitas pessoas na rua, então resolvi ir à pracinha, avistei um balanço e logo me dirige a ele. Sentei-me e comecei a impulsionar para balançar-me, é bastante agradável sentir o vento no rosto. Estava tão entretida com o balanço que me assustei quando ouvi uma voz ao meu lado.

–Oi! – disse a voz.

– Ah! Oi. – respondi me recuperando do susto. – Como é o seu nome? – perguntei.

– Eu sou Henry. Tenho 7 anos. E você é Sakura Haruno, não é? – disse o garoto com tanta naturalidade que fiquei surpresa.

– Como sabe meu nome? – perguntei.

– Você acabou de se mudar. É uma cidade pequena, todo mundo sabe de tudo. – respondeu ele.

– Hum!- murmurei com certa desconfiança. Não pude deixar de notar que ele carregava consigo um livro com o nome de “Once Upon a Time” – Quem livro é esse? – perguntei curiosa.

– Um livro que eu achei. – respondeu.

– Eu gosto de livros. Esse me parece ser de conto de fadas, também gosto! – disse

– Mas esse livro não é somente um conto de fadas. Tudo nele é real. – ele me disse sério.

– Sei! – respondi com um pouquinho de sarcasmo.

– Deveria saber mesmo! Pois você também está nele. – ele me disse e fiquei surpresa.

– Você tem problemas. – eu disse meio ríspida.

– Tenho mesmo e você vai soluciona-los. – respondeu.

0o0o0o0o0o Narradora pov’s 0o0o00o00o0

Numa sacada de um grande castelo se encontrava uma linda mulher, trajava um vestido branco longo que caia muito bem em seu corpo. Apesar de estar com uma barriga de 9 meses. Um homem se aproximou d e abraçou-a.

– Qual é o problema? – perguntou o príncipe.

– Nada! – respondeu Branca de Neve.

– Está pensando no que a rainha disse não é? Branca eu te conheço! Deveria deixar isso pra lá! Vamos ter um bebe. – disse o príncipe.

– Não consigo. Desde o casamento não tenho sossego. – respondeu ela nervosa.

– É isso que ela quer. Te deixar preocupada! – disse o príncipe.

– Ela envenenou uma maçã por que achava que eu era mais bela que ela. Você não faz ideia do que ela é capaz! – respondeu Branca de Neve ríspida.

– O que posso fazer? – perguntou.

– Deixe-me falar com ele! – respondeu ela.

– Não! Eu não vou deixar. – ele retrucou.

– Por favor! – implorou. – Ele vê o futuro. – tentou argumentar.

– Há uma razão para ele estar preso. – respondeu o príncipe.

– Você pode assegurar que nossa criança está a salvo? Por que ele pode! – disse ela aflita.

– Tudo bem. Pela nossa criança! – disse o príncipe e Branca de Neve abriu um sorriso.

Então o Príncipe James e Branca de Neve seguirão em direção a uma prisão. Ela era totalmente escura não tinha nenhuma luz, exceto uma tocha acesa que um guarda empunhava pra guiá-los. Logo chegaram ao seu objetivo, porém o guarda avisou antes de se aproximarem.

– Por qualquer razão fique longe da luz. E o que quer que faça não deixe saber o nome de vocês. Se ele souber terá poder sobre vocês. – ordenou o homem. – Rumpelstiltskin! Rumpelstiltskin! – chamou o homem. – Tenho uma pergunta pra você! – disse o homem.

– Não! Você não tem! Eles têm! – disse a figura misteriosa. – Branca de Neve e o Príncipe Encantado! Vocês me insultam andem para a luz e tirem essas capas! – continuou e neste mesmo momento os dois fizeram o que a figura lhes pediu.

– Viemos lhe perguntar... – o príncipe falou, mas foi interrompido.

– Sim, sim eu já sei! Vocês querem saber sobre a ameaça feita por sua filha. – disse interrompendo.

– Diga-nos o que sabe! – ordenou Branca de Neve.

– Calma! Eu posso ajudar, mas custar algo em retorno! – disse Rumpelstiltskin.

– Não! Estamos perdendo tempo – disse o príncipe.

– O que você quer? – perguntou Branca de Neve.

– O Nome do seu filho. – disse Rumpelstiltskin.

– Não de jeito nenhum! – respondeu o príncipe.

– Fechado! – interrompeu Branca. – O que sabe? – perguntou.

– A rainha criou uma poderosa maldição e está vindo! – disse Rumpelstiltskin. – Em breves vocês estarão presos! Assim como eu, porém pior. Sua prisão... Nossa prisão... Será o tempo. O tempo irá parar e estaremos presos em um lugar horrível. Onde tudo o que temos, tudo o que amamos, será arrancado de nós enquanto sofremos na eternidade e a Rainha celebrará a vitória! Sem finais felizes. – continuou.

– O que pode fazer. – perguntou Branca.

– Nada! Ninguém pode! – respondeu Rumpelstiltskin.

– Você pode! – disse Branca de Neve.

– Está coisinha está crescendo dentro de você! – disse Rumpelstiltskin tentando tocar na barriga de Branca de Neve. Porém o príncipe retirou sua mão.

– Dá próxima vez arranco fora! – ameaçou o príncipe.

– Proteja seu bebe. Ele é a nossa única esperança! - continuou Rumpelstiltskin.

– Já chega vamos embora! – disse o príncipe tomando Branca de neve pela mão e a levando embora.

– Espere! Eu quero o nome do menino. – disse Rumpelstiltskin enquanto via os dois se distanciarem. Mas de repente Branca de Neve parou e virou-se.

– É um menino? – disse Branca de Neve

– Sim. – respondeu Rumpelstiltskin.

– Henry... O nome dele vai ser Henry. – disse Branca de Neve e foi embora com seu marido.

0o0o0o0o0o0o0o0o0 Sakura pov’s 0o0o0o000

Fiquei um pouco calada pensando no que o menino disse. Levante-me e pus me a andar, mas antes perguntei.

– Quer dar uma volta comigo? – perguntei e no mesmo momento ele começou a caminhar comigo.

– Claro! – respondeu.

Começamos a andar. E de repente vi um relógio no centro na cidade, parei e comecei a olhar para ver que horas eram, mas uma coisa estranha era que ele não se mexia.

– Por que ele não se mexe! – disse pra mim mesma.

– Por que a Rainha má parou o tempo para algumas pessoas. – ele disse. – ela mandou os personagens de conto de fadas para cá. – continuou Henry.

– Espera! A Rainha má mandou personagens de contos de fada para cá? – perguntei meio surpresa.

– Sim, e agora estão presos aqui – disse Henry.

– Parados no tempo e presos em Konoha? – perguntei. – Então é essa sua história? – continuei.

– É verdade! – ele disse. Pude ver em seus olhos que dizia a verdade. Mas eu não conseguia acreditar. – Por que eles não saem? – perguntei.

– Por que eles não se lembram, tem vidas normais aqui. Na verdade a memória deles foi apagada e a aparência modificada. São adolescentes normais, da sua idade, não conseguem e nem podem sair daqui, a única que conseguiu fugir foi a Branca de Neve e alguns outros personagens. – explicou Henry. Era muita informação para eu processar!

– Me deixa ver se entendi. Nesta cidade moram personagens de contos de fada que não sabem o que são! – disse.

– Isso mesmo! – concordou Henry.

– E quem mais sabe disso? – perguntei.

– Eu e você. Ninguém mais deve saber! – respondeu ele.

– Por quê? Como descobriu isso? – perguntei.

– Eu descobri esse livro. E esse livro escolheu você para me ajudar a acabar com o feitiço da rainha e devolver os felizes para sempre dos personagens. – Henry me respondeu.

– Kami-Sama! Está na hora de ir embora. Vai escurecer! – eu disse.

– ok! Sakura você vai me ajudar? – perguntou. – se sim apareça amanhã depois da sua escola no bosque antes da saída da cidade. Thau! – Henry disse.

Vi ele se distanciar. Minha cabeça estava a mil! Como é que pode, será que aquele menino está dizendo a verdade? Será que realmente esses personagens estão aqui? Quem são eles? Quem é a rainha má? Será que devo ajudar o Henry? São muitas perguntas! Caminhei até a minha casa, entrei e fui em direção ao quarto, não iria jantar, estava sem fome. Abri a porta do meu quarto, entrei no banheiro e me despi. Tomei um banho, me arrumei e fui dormir. Amanhã seria o meu 1° dia de aula na nova escola. Deitei em minha cama e fechei os olhos, logo senti o sono vir até mim e me entreguei a ele.

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Num salão bem grande se encontrava uma grande mesa e ao redor dela estavam sentadas várias pessoas. De repente uma dessas pessoas se levantou e bateu com os punhos na mesa com toda sua força, estava com muita raiva.

– Devemos lutar! – disse

– Ceder ao seu lado sombrio não dá em nada Príncipe James. – disse um grilo.

– Eu sei, mas devemos acabar com a Rainha antes que ela lance a maldição! – continuou o príncipe.

– Podemos confiar em Rumpelstiltskin? – disse um homem.

– Eu mandei homens à floresta, os animais estão agitados – continuou o príncipe.

– Não faz diferença. Já está escrito no destino! – disse Branca de Neve séria.

– Não consigo acreditar! O bem não pode perder. – disse o príncipe.

– Talvez possa! – disse Branca de Neve sem esperança.

– Não. Não enquanto tivermos um ao outro. E a nosso filho, precisamos que ele fique seguro! Rumpelstiltskin disse que ele é a nossa salvação. – disse o príncipe tentando animar sua esposa. Ouve-se um barulho vindo da porta, todos voltaram seus olhares e lá estava uma pequena criatura, uma fada, pra ser mais preciso.

– O que é isso? – perguntou um homem.

– A única esperança de salvar a criança. – disse a fada entrando no salão, logo atrás vinha uma grande arvore sendo carregada por alguns homens.

– Como essa arvore pode ajudar? – perguntou o príncipe.

– A arvore é encantada! – disse a fada. – Se transformada num invólucro, extinguira qualquer maldição. – explicou a fada. – Gepeto! Você pode construir algo assim? – perguntou ela.

– Claro! Meu filho e eu podemos fazer isso! – disse Gepeto apontando para um menino.

– Isso irá funcionar! – disse Branca esperançosa.

– Mas tem um porém... O encantamento é forte e nosso poder é pouco. Poderá proteger somente uma pessoa. – disse a fada.

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Numa sala bem grande se encontrava um homem com um menino, os dois pareciam estar construindo algo. Não muito distante dali se encontrava uma mulher aflita na janela. Ela entrou em seu quarto.

– Não é justo! Eu não quero me separar de você! – disse ela entre algumas lágrimas.

– Mas tem que ser assim Branca – disse o príncipe. – Você tem que ir e proteger o nosso filho da maldição. – continuou e deu um longo beijo apaixonado em sua esposa, mas ela se separou bruscamente dele.

– O bebe! – disse branca.

– O que tem? – perguntou ele.

– Ta nascendo! – disse ela.

Enquanto isso no muro do Castelo...

Um homem pequeno estava sentado bebendo uma latinha de cerveja, quando avista um dragão. Ele se levanta e começa a tocar um sino.

– A maldição! Está vindo! – gritava o homem enquanto tocava o sino.

Num quarto do castelo...

Branca de Neve gritava e gemia de dor, estava em trabalho de parto, seu marido ao lado tentava acalma-lá.

– Não! Eu não posso... Ter o bebe agora! – dizia ofegante.

– Doutor ajude! – disse o príncipe

– Calma! O armário está quase pronto! – disse um anão. Branca de Neve continuava a gritar, quando um homem entra no quarto.

– Está pronto! – disse Gepeto, o príncipe estava prestes a pegar Branca de Neve no colo, mas o anão o interrompe.

– Não! Não tem mais tempo! – disse. - Vamos começar! Empurre! Empurre! – dizia o anão. De repente ouve-se um choro de um bebe e Branca pega seu filho no colo.

– O armário... Só cabe um! – dizia ofegante.

– Nosso plano falhou... – dizia o príncipe cabisbaixo.

– Não! Precisa leva-la! – disse Branca firmemente.

– Nunca! E você? – perguntou

– Precisa fazer isso, por favor! – dizia Branca de Neve! – Adeus Henry! – despediu-se do filho e entregou ao seu marido.

James empunhou uma espada e seguiu em direção ao armário, a única esperança de proteger sua filha e salvar todo o mundo encantado, porém encontrou alguns guardas da Rainha má. Teve que lutar para defender seu filho, por sorte conseguiu vencer, mas ficou um pouco ferido. Continuou em direção ao armário. Estava quase lá, entrou numa sala, abriu o armário e depositou seu único filho e fechou a porta. De repente viu que dois guardas invadiram o quarto e James acabou ferido. Mas ficou contente por ter ao menos salvo seu filho. Viu tudo escurecer e caiu inconsciente.