Natalia: Ual, você está gostosa. – Ela gargalhou.
Mabelle: Obrigada (?) – Fiz uma cara de duvida e ela junta a Sarah riram.
Sarah: Quem é aquele gatinho que chegou junto a você? – Ela riu maliciosamente.
Mabelle: Pedro Lanza, amigo do teu peguete. – Sorri.
Sarah: Do Lucas? – Ela fez uma cara de desentendida.
Natalia: E você tem outro peguete Sah? – Ela riu.
Sarah: Ele não é meu peguete. – Ela paralisou.- Ainda.
Mabelle: Hoje tem hein, vou lá falar com os outros. – Elas concordaram com a cabeça e eu caminhei ate o grupinho onde estavam os meninos incluindo Larissa e Pedro. Os cumprimentei e me entrosei no papo. A música alta entrava em meus poros e automaticamente puxei Laris para dançar. Estava nervosa, não sei o porquê e talvez dançar fosse o meu refúgio em situações como essa. Os meninos começaram a nos olhar. Ok só piorou a situação. Minhas bochechas já ferviam de vergonha.
Mabelle: Vou ao banheiro. Vai ficar aí? – Disse perguntando a Larissa. - Ok né... já volto. – Tirei minha própria conclusão após não receber resposta alguma dela.
Fui até o banheiro e retoquei meu batom. Saí do banheiro e não vi mais ninguém no camarote. Deduzi que tinham ido pra pista.
Mabelle: Ótimo! Vou ficar sozinha agora. – Murmurei irritada. Peguei mais um drink e sentei-me em um dos bancos que havia ali. Passei os olhos por cada canto e algum tempo depois avistei todos dançando. Balançava a cabeça no ritmo da música, eu amava dançar, mas sozinha não dava.

Pedro Lanza: Tão bonita pra ficar sozinha. - Ouvi mais uma voz muito conhecida por mim. Virei-me lentamente e confesso que quase tive um surto quando vi o

Pedro, com aquele sorriso magnífico ao meu lado. - Te assustei?
Mabelle: Um pouco.
Pedro Lanza: Não era minha intenção. – Ele sorriu. - Então... não está gostando da festa?
Mabelle: Claro que estou.
De repente o ritmo musical mudou drasticamente de eletrônico para... er... romântico.
Pedro Lanza: Quer dançar? – Ele disse estendendo-me a mão.
Não sei por que, mas senti as famosas borboletas no estômago, que ótimo. Mas como eu ia recusar aquele sorriso branquinho bem a minha frente?! Seria completamente idiota e infantil se fizesse isso. Logo fui puxada para perto de Larissa que apenas com o olhar. Olhei-a com um olhar cúmplice e ela apenas sorriu.
Confesso que no momento que Pedro uniu nossos corpos e me fez encostar a cabeça em seu ombro, eu desejei que aquele momento jamais acabasse. Inalei aquele perfume que eu tanto amei sentir no dia anterior e deixei escapar um sorriso bobo no rosto. No momento que a música acabou, ele descolou nossos corpos fazendo-me o encarar frente a frente. Aquele par de olhos e aquela boca que definitivamente são obras de Deus me faziam sentir um treco estranho. Em questão de segundos fui puxada para um camarote que não era o que nós estávamos antes, completamente vazio. Não tive tempo de dizer absolutamente nada, e quando menos esperei Pedro já tinha colado seus lábios aos meus.
Suas mãos macias e devidamente perfumadas alisavam meu rosto fazendo-me esquecer de tudo que pudesse me fazer parar aquele beijo. Retribuí o beijo respeitando os meus instintos, que por sua vez, já estavam completamente exaltados. Quando nossos lábios soltaram-se, respirei pesadamente, olhando-o meio confusa.

Pedro Lanza: Desculpa é que... – Ele disse no ponta de meu ouvido enquanto distribuía selinhos por todo meu pescoço. - ... Você é perfeita, sabia? – Sorri. - Quer ir ate minha casa? – Concordei timidamente.

Em questão de segundos me vi sendo levada até o carro, só vi Rebeca sorrir ao me ver saindo de lá com ele, era isso que ela estava tramando, tentando me juntar com o Pedro. Por sorte não fomos fotografados e filmados, esse era um dos o meu maior medo. Algum tempo depois já estávamos, é... Nos amassando dentro do elevador do prédio onde ele morava.
Eu já não respondia por mim, meu corpo suplicava o dele. Só dávamos pausa nos beijos quando realmente faltava respiração. Entramos no apartamento ainda nos beijando e a cada beijo dado eu esquecia cada vez mais do mundo "real".
Pedro Lanza: Não precisa ficar nervosa. – Ele disse após descolar nossos lábios e me ver respirar fundo.
Sorri timidamente e o encarei por alguns segundos. Eu estava desesperada, porém, não queria e nem devia deixar transparecer isso. Ele é um homem, eu uma mulher, o resto é só consequência, nada que eu já não tenha vivido antes.
Pedro Lanza: Tem certeza? – Ele perguntou após ver uma iniciativa minha num beijo ousado.