Lembranças (Hiatus) escrita por Mannu Loundon, DanyScofield


Capítulo 4
O final de um começo...


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse é o quarto capítulo, desculpem a demora, é que eu faço um rascunho no caderno e meu computador tava com problemas e atée arrumar jáa viu neah? Dai até passar pro computador demorou. Mas enfim, esse e o capitulo 4, não liguem se tiver erros de português. E lembrem-se peguem leve posi não se esqueçam que essa é a minha primeira fic.. Beijos e se divirtam!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/253489/chapter/4

–Filha? Acorda... – disse Maria

Julya acorda, olha ao seu redor, olha para a mulher que a chamou de filha.

–Quem é você? – perguntou Julya

–Como assim? Eu sou sua mãe! – disse Maria

–Não, você está enganada, você não é minha mãe! – disse Julya

–O que deu em você? – perguntou Maria

–O que deu em você! O que aconteceu comigo? – perguntou Julya

–Bom, você estava andando e bateu com a cabeça ali na madeira que está solta no telhado, você sabe que nossas condições não são boas. Dai você desmaiou – disse Maria

–Eu... Não moro aqui... – disse Julya

–Mora sim, Vanessa. – disse Maria

–Meu nome não é Vanessa, é Julya! Você me raptou, foi isso? – perguntou Julya

–O que deu em você? Por que está agindo assim? – perguntou Maria

–Não te devo explicações, você não é minha mãe... – disse Julya

–Tá acontecendo algo com você? – perguntou Maria.

–Em que ano estamos? – perguntou Julya

–2021. – disse Maria

–Ah, então eu devo ter morrido, há 9 anos, e ter nascido de novo...

–Como assim, filha? – perguntou Maria

–Quantas vezes vou ter que repetir que eu não sou sua filha, que saco! – exclamou Julya

–É sim, quando você vai entender? – perguntou Maria

–Então.. Meu irmão.. tem 23 anos... – disse Julya.

–Você não tem irmãos! - disse Maria

–Lógico que tenho, não se meta na minha vida pessoal.. Me diga, quantos anos eu tenho? – perguntou Julya

–Noossa, você perdeu a memória? – perguntou Maria

–Não! – exclamou Julya – apenas me diga!

–Você tem 21 anos... – disse Maria

– Hmm... Então agora eu entendi, eu morri e parei no tempo...

Maria sentou no sofá e ficou pensando o que poderia ter acontecido com sua filha, era o único jeito, pois a família era pobre, o pai dela era entregador de folhetos, a mãe dela fazia pulseiras e acessórios para o marido vender, e não dava pra pagar um médico.

–Preciso arranjar um médico pra você... – disse Maria

–Não precisa se preocupar comigo, senhora. Meu pai é médico. – disse Julya

–Seu pai? Seu pai entrega folhetos! – disse Maria

–Não, meu pai é médico! – disse Julya

–Eu sou seu pai, e eu entrego folhetos! – disse João.

–Você não é meu pai e nem você minha mãe. Vocês não entendem? – perguntou Julya

–Eu tenho o comprovante de nascimento, eu sou sua mãe e ele seu pai! – disse Maria

–QUE SACO! – gritou Julya nervosa

Julya sai da casa com o objetivo de procurar sua “família”. Mas ela não reconhece a cidade. Ela sai correndo pro meio do nada e tromba com um rapaz , que carregava livros.

–Aí moço, desculpa! - – disse Julya

–Quem pede desculpas sou eu. Desculpa! - – disse Henrique.

Henrique estende as mãos e ajuda Julya a se levantar.

Henrique era um homem comum, loiro de olhos castanhos esverdeados, usava roupa casual , boné e carregava três livros;

–Vai pra onde? – perguntou Julya

–Vou devolver esses livros na biblioteca. Quer vir comigo? – perguntou Henrique dando um de galanteador.

–Pode ser, depois você me leva onde eu quero ir? – Perguntou Julya

–Claro!


~15 minutos depois~

–Então, onde você quer ir? – perguntou Henrique

–Cidade Bellmonte, conhece? - Julya

–Ah... - Henrique

–Conhece? Sabe onde fica? –Julya

–Sei, de avião demora 12 horas. – Henrique

–E de carro? – Julya

–3 dias, você tem um? – Henrique

–Não, é coisa de louco o que aconteceu comigo. Eu tinha um carro, mas, não sei, pra mim eu morri e nasci de novo, em outra família!

Henrique fica sem palavras por alguns segundos.

–A-Ah, Sem Problemas... Você teve sorte de me conhecer. – Henrique

–C-Como assim? – perguntou Julya

–Meus pais são donos de uma empresa de avião, e se for por uma boa causa, eles nunca recusam em me emprestar um avião. - Henrique

–Sério mesmo? Você faria isso por mim? – Julya

–Lógico! O que eu não faria por uma garota tão simpática? - Henrique

–Ah, que felicidade, muito obrigada... – July


~Na empresa~

– Pai! Trouxe visitas. – gritou Henrique

–Oi filho, to aqui, pode vir. – disse o pai de Henrique

–Pai, está é a Julya . Julya este é o eu pai. – Henrique

– Mas que menina linda! – exclamou Ernio, o pai de Henrique

–Muito obrigada, senhor. – disse Julya

–E então, o que querem?

–Vamos direto ao ponto, pai, ela tem uma longa história, e precisava ir para Belllmonte. –Henrique

–Bellmonte? A cidade do perigo?

–Perigo? – perguntou Julya

–O que você precisa fazer em Bellmonte? – disse Ernio, pai de Henrique

–Reencontrar minha família – Julya

–Mas, ninguém, desde o ano passado vai pra lá. - Ernio

–É caso de emergência, pai. – disse Henrique

–Bom, me dêem uma hora, mais ou menos, para mim pensar. – Ernio

–Tá bom – disse Julya

Julya e Henrique vão para o banco, sentam e começaram a conversar.

–Mas, enfim, me diga, o que precisa fazer em Bellmonte? - Henrique

–Sabe, meu pai e meu irmão moram lá. – Julya

–E sua mãe? – perguntou Henrique

–Mo-Morreu... – Julya

–Desculpa pela pergunta, mas, morreu do que? - Henrique

–Não sei ainda... Por isso tenho que descobrir, mas como, eu não sei, o detetive não vai me reconhecer pra dar a resposta... – Julya

–Entendo, mas como você veio parar aqui?

–Não sei, só sei que eu estava abastecendo o carro, depois, acordei numa casa aos pedaços, minha aparência mudou, minha voz mudou, minha vida mudou. – Julya

–Imagino... Mas, isso é estranho... Muito estranho – Henrique

–Eu sei, eu também acho. Só lembro que meu irmão era muito popular, e meu pai tava no hospital com um caso sério de depressão. – Julya

–Nossa... – Henrique

Os dois começaram a pensar e pensar.

–Filho, já se passaram uma hora. – disse Ernio

–Já? - Henrique

–Sim, e já tomei minha decisão. - Ernio

–O que decidiu? - Henrique

–Que... Eu... Não... Vou... Deixar... - Ernio

–Não vai deixar? - Henrique

–Não vou deixar....... Você ir sozinho. – Ernio

–Pai, papo sério! – Henrique

–Você vai com nosso mordomo. – Ernio

–Por quê? – Henrique

–Porque você não tem responsabilidade, e ele só vai dirigir o avião. – Ernio

–Ah, se for assim, tudo bem... – disse Henrique

–Vocês já vão? – Ernio

–Acho que sim. – Henrique

–Não vão comprar comida? Vão ficar procurando peixe na água? – Ernio começa a rir

–Você é um palhaço! – Henrique


~Comprando comida ~

–Quer alguma coisa, Julya? – Henrique

–Não, eu como junto com você... -Julya

–C-Comer ... J-Junto.... C-Comigo? - Henrique

–Sim, não posso? Se naão puder eu compro alguma coisa com o meu dinheiro. – disse Julya tirando dinheiro do bolso.

–M-Ma-Mas é claro que pode... - Henrique

–Porque está gaguejando? - Julya

–P-Porque estou com frio... M-Muito frio.... - Henrique

–Ah, entendi. – disse Julya com cara de triste.

–Ei, porque está assim? – disse Henrique levantando o queixo de Julya

–Saudades... -Julya

–De quem? - Henrique

–Da minha família... -Julya

–Ei, sabia que desde o dia que eu te vi eu lembrei de você de algum lugar? – Henrique

–Mas eu não lembro de você... Eu acho.

Os dois começaram a pensar.

–Vanessa! Finalmente te achei... Que susto, filha. – disse Maria

–Começou a encheção de saco. - Julya

–Como assim? – disse Maria

–Sai daqui, você não é minha mãe, vai cuidar da sua vida! – disse Julya

–Vanessa? Seu nome não era Julya? Você mentiu pra mim? – Henrique

– Henrique eu não menti, eu nunca minto! - Julya

–Mas... Porque você mentiu? Confiei tanto em você... – Henrique

– Henrique, eu não menti.

–Quem é esse, filha? – perguntou Maria

–E essa é sua mãe? Não disse que ela tinha morrido? – Henrique

–Eu? Eu não morri não! – exclamou Maria

–Ela não é minha mãe.

–Sou sim. – disse Maria mostrando o comprovante.

–Mentiu pra mim o tempo todo. Disse que sua família estava em Bellmonte, que sua mãe tinha morrido, que seu pai estava com depressão, que seu irmão era popular. – disse Henrique

–Ela não tem irmãos. – disse Maria

–Filho, o avião que vocês vão já está de saída. – disse Ernio

–Não precisa mais, pai. – disse Henrique, derramando uma lágrima

Julya começa a chorar.

Henrique levanta e vai embora.

–Você estragou tudo... Eu ia procurar minha família. Agora não vou mais... – disse Julya chorando.

–Por quê insisti tanto que nós não somos seus pais?

Julya fica com raiva, vai a procura de um ônibus e empurra a “mãe” dela.

“Preciso de um telefone” – Julya disse a si mesma.

Julya era esperta. Lembrou-se da biblioteca. Do telefone da biblioteca? NÃO. Foi procurar algo sobre reencarnação ou doença rara do tipo.









Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.... Logo, logo eu posto o capitulo 5, aguardem que mais emoções os esperam... E não esqueçam de comentar, por favor.... Beijos