The Secret escrita por Anny Taisho
Cap 05- Cuidado
Assim que o dia amanheceu Riza foi acordada pela claridade que entrava pela veneziana. Um banho rápido, um café que quase é engolido a seco e a loira vai para o quartel. Aquela casa estava lhe dando arrepios. Tinha que pensar no que fazer, mas antes tinha muito trabalho burocrático.
Ao passar pela lixeira da rua, jogou as flores com o cartão fora e entrou em seu jipe para ir para o quartel.
- Boa dia, rapazes. O coronel ainda não chegou?
- Se brincar hoje ele não aparece nem aqui. Ontem, falam as más línguas que ele saiu com Vanessa Drumont, aquela mulher é baladeira de primeira.
- Suspirou – Que seja, ele é grandinho o suficiente para saber o que tem que fazer.
Aquela frase de Havoc machucou um pouco o coração da loira, mas ela já tinha problemas demais para ficar se preocupando com Roy.
- A senhora está bem, tenente?
- Sim, por que?
- Não sei, parece tensa, nervosa...assustada, toda vez que o telefone toca a senhora dá um pulo.
- Impressão sua Fury, só estou cansada. Acho que preciso de férias. – dá um sorriso amarelo –
- Deve ser isso.
- É.
Quando os rapazes saem para almoçar e a loira fica só na sala, ela pega o celular e disca o numero do avô.
Ligação on
- Mochi mochi.
- Quem fala?
- É a Riza vovô, será que o senhor tem um minuto?
- Pra minha princesa sempre, aconteceu alguma coisa?
- Bem...é que ontem eu cheguei em casa e a tinha uma janela aberta...eu estou um pouco assustada, queria conversar.
- Como assim? Tinha alguém lá dentro? Você está bem, Elizabeth?
- Não, se tinha não levou nada.
- Estranho. Vou mandar averiguar se andam tendo casos de roubo naquela região...Não seria melhor você ficar em seu apartamento?
- Não, eu só fiquei um pouco assustada e sabia que falar com o senhor me acalmaria.
- Que bom que eu lhe passo confiança, e não se preocupe com nada, vou mandar darem uma olhada na região. Ser general coronel tem suas vantagens...mais alguma coisa?
- Não, agora vou almoçar, depois ligo. Um beijo e estou com saudades.
- Eu também princesa. Qualquer coisa sabe onde me encontrar.
Ligação off
Não podia negar que ficou mais tranqüila. Se ELE estava perto da casa os homens do avô descobririam.
-
-
Roy só apareceu no quartel no final da tarde, pouco antes do fim do expediente.
- Droga, vou ter que passar a noite assinando essa papelada!
- Uma noite de diversão e uma de trabalho, nada mais justo! – gracejou havoc –
Toc toc
- Tem dois soldados procurando por você, Tenente.
- Por mim Scieska? – confusa –
- Sim, parece que são do Leste...
- Pode deixar! “ O vovô agiu rápido!”
Como o expediente havia acabado Riza deixou a sala sem dar maiores satisfações.
- Boa noite, Elizabeth-sama! Sou o tenente Hazin e esse é meu colega Tenente Andrade, trabalhamos para o general Grumman que nos deu ordens para vistoriar sua casa e o perímetro.
- Não creio que haja nada demais, só quero ter certeza.
- A central anda muito perigosa, a senhorita fez bem em pedir auxilio.
Naquele momento, eles não a viam como a tenente e sim como a neta de um dos homens mais influentes do país.
- Vamos?
- Sim, senhorita.
Riza foi em um carro e os dois tenentes em outro carro atrás como em uma escolta.
- É aqui.
Os dois não deixaram de se admirar pelo tamanho e imponência da casa.
- Está na minha família a pelo menos cem anos, foi uma das primeiras grandes casas da central.
- É uma bela residência. Por onde podemos começar?
- Pela área ao redor da casa, vamos...
- A senhorita não vai. O general deu ordens expressas para que a senhorita ficasse dentro de casa.
- suspira – Ok, qualquer coisa, estarei lá dentro.
Riza entra em casa e estranha o fato de Black não vir recepcioná-la. Deveria estar dormindo em algum dos inúmeros cômodos. Subiu devagar para seu quarto, tomou um banho e quando ainda estava com seu robie preto que mais parecia um kimono curto a campainha foi tocada.
- Não encontramos nada, mas por via das duvidas vamos ficar de...
- Não é necessário, podem ir. Já fizeram o que tinham de fazer. Muito obrigada, já estou mais tranqüila.
- Qualquer coisa estaremos no quartel, é só fazer uma ligação que estaremos aqui para ajudá-la.
- Obrigada.
Ao fechar a porta a loira se encaminhou para a cozinha, estava com fome. Peou um copo de leite e foi para a biblioteca onde encontrou seu cachorrinho dormindo em uma poltrona vermelha de veludo.
- É ai que você está.
A loira caminhava em direção a Black quando a porta da biblioteca se fechou bruscamente, fazendo um barulho ensurdecedor.
- Oi Riizie...
Uma voz macia mas assustadora soou atrás dela, fazendo-a soltar o copo de vidro que se estraçalhou no chão.
- Gabriel.
A voz dela saiu num sussurro de pavor, o homem que matou seu pai estava ali e queria fazer o mesmo com ela.
Continua...
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Oi gente!
Aqui estou eu!!
De novo!
¬¬'
Espero que gostem bijao e deixem um coment!