Blood Of Shadows escrita por BeEvenger


Capítulo 6
Novos amigos


Notas iniciais do capítulo

Capítulo finalmente saindo depois de milênios. Desânimo total com esses reviews D:
Capítulo redigido sem música.



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Algum tempo antes...


Já estava entrando na segunda semana de aulas e eu realmente não sabia como fazer.


Uma semana inteira sem dizer um "Oi" pra alguém diferente.


E o pior é que eu estava sendo totalmente nerd. EU NERD?! Sim... Eu nerd.


Eu realmente queria explodir tudo e sair correndo dali. Além de não conhecer inguém eu estava sendo nerd... Oh, Lord!


Me arrumei tranquila. Vesti uma camiseta do Led Zeppelin, um jeans escuro e um pouco rasgado e meu clássico all star.


Tomei um café calmo, sem companhia... Como sempre.


Fui caminhando até o ponto de ônibus, entrei nele tranquilamente e coloquei meus fones. Como sempre, tocavam Avenged Sevenfold. Sidewinder.


Desci no mesmo ponto de sempre e fui calmamente até a escola.


Fiquei lá ouvindo música encostada no muro. Eu estava totalmente sozinha, com tédio, com sono e de TPM.


Eu admito, nunca fui das mais sociáveis. Mas, em uma semana de aula, eu esperava conhecer pelo menos a pessoa que sentava do meu lado.


Ignorando esse fato, decidi cantarolar a música que tocava agora: Horror Hotel, do Misfits.


Vi as duas garotas da minha sala se encontrando ao pé da escada. A cara de sono que elas tinham foi desfeita e, em instantes, elas já pulavam e sorriam.


Loucas.


Vi outros três garotos perto do portão sérios e dançando igual ao 50 Cent.


Loucos.


Eu realmente não gostava de viver em sociedade. Se dependesse de mim, o planeta seria explodido e os únicos sobreviventes seriam os viados do A7X. E suas namoradas. E eu.


E aí, quem sabe, eu não me casaria com o Zacky? Ri mentalmente da minha insanidade.


O sinal tocou e eu fui entrando na escola. Esbarrei em algumas pessoas, mas isso já não era novidade, já que eu era invisível.


Passei no meu armário - que já era uma bagunça - e fui para a sala.


Sentei-me no lugar de sempre e observei as pessoas entrando.


Pessoas, pessoas, pessoas... Estava cansada delas. Sempre estive.


Pensei no meu bebê. Na minha pequena criança que sempre me recebia de modo caloroso quando eu chegava em casa. A única criatura na qual confiava. A única criatura que eu realmente amava e salvaria do apocalipse.


Corrigindo, acho que os únicos sobreviventes da explosão seriam os gays do A7X, as namoradas deles, eu e o meu bebê, Mezmer.


Mezmer era, sem dúvidas, o Yorkshire mais lindo de todos os tempos. Eu havia ganhado ele na última sexta-feira e ele já era a minha vida.


A aula começou, mas a conversa nunca cessava. Três aulas e o tão esperado intervalo.


Comi um biscoitinho qualquer e fiquei sentada no canto, quieta.


Ouvi um grito estridente, mas nem me preocupei em saber o que era. Só haviam duas opções para o dono do grito: Ou era um gay, ou era a garota de cabelos grandes, negros e anelados da minha sala.


Olhei para o lado. Era a garota. Histérica como só ela. Acho que além dela, só o Jimmy gritava tanto.


A outra, de cabelos dourados, ria muito. Gargalhava a ponto de se contorcer. Problemas mentais dominavam aquelas duas.


A meniona de cabelos negros ficou séria de repente, soltou outro berro, dessa vez mais puxado para um gutural e se jogou em cima de mim. DE MIM!


– MAS O QUE...


– Desculpa! – Ela disse. – Era pra atingir o chão... Desculpa mesmo. – Olhei para a outra garota, que se contorcia ainda mais em gargalhadas.


– Ahn... Tá.


– Ei. – Ela falou. – Sou Carol. E tu?


– É... – A outra se levantou e veio na minha direção.


– Led Zeppelin... UH! – Ela disse.


– Gosta? – Perguntei.


– Sim. – Elas responderam juntas e riram. Era incrível como a diversão fluía facilmente entre elas.


– Sou Rafa. – A garota de cabelos dourados (e camiseta do Nirvana) disse.


– E eu... Ah! Já falei – A outra riu. Seus cabelos tampavam um pouco da camiseta que usava, mas pude reconhecer: AC/DC.


– Oi. Sou Bárbara.


– MÃE DO JIMMY? – Carol gritou. Dessa vez, até eu ri.


– Não. Só a Bárbara mesmo. – Elas sorriram pra mim.


– Legal. – Rafa disse. – Curte Avenged Sevenfold?


– Sim. – Respondi. Pronto. Acho que já éramos amigas.


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Notas finais do capítulo

Capítulo paia.



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