Just A Year escrita por MaíraRamos


Capítulo 5
And I Like It


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora, mesmo mesmo. Mas estou passando uns pedaços bem difíceis, e dessa vez não é na escola. Antes fosse. Mas só agora eu tô mais feliz e mais inspirada. Espero que compreendam :) Eu gostei desse capítulo, embora ele esteja pequeno, agora eu quero saber se vocês gostaram também, porque se não nem adianta, né?



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Segui em direção à ruiva, me sentei à sua frente. Ela estava com uma expressão leve, que me fazia sentir leve também, me deixava feliz. Será que ela conseguia sempre contagiar as pessoas desse jeito?

- Olá Malfoy. – Ela me cumprimentou.

- Hey Weasley! Como vai? – Retribui.

- Vou bem. Você quer pedir alguma coisa? Minha cerveja amanteigada com gengibre já deve estar chegando.

- Ah, nem sei... Vou te acompanhar na cerveja amanteigada, mas sem gengibre. Como você consegue gostar disso? – indaguei. Realmente, eu odeio gengibre.

- Deve ser genético. – Ela riu, e eu morri, sério. Que bom que ela continuou falando, pois eu estava completamente absorto e sem condição para isso. – Minha mãe sempre toma assim, puxei ela.

- Hm, entendi. – Foi a única coisa que consegui falar. O reflexo do sorriso dela ainda estava nos meus pensamentos.

As cervejas chegaram, e depois de alguns minutos, lembrei mais uma vez que não tinha ido ficar de papinho com a Weasley ali. Eu tinha um objetivo.

- Weasley, agora, quanto a Albus: o que aconteceu com ele no ano passado? Como ele ficou sendo amigo daquele nojento do Zabini? – Falei em tom sério.

- Bem, Malfoy, não vou te iludir falando que sei todos os motivos e todas as coisas sobre essa amizade mega estranha dos dois. Realmente não sei. Irei te contar as coisas que observei, seja da mesa da Grifinória, dos jantares da família ou de pequenos comentários. – A fala dela tirou um pouquinho da esperança que eu estava, mas se ela não for suficiente eu vou apelar para a Veritaserum, eu vou até o fim nessa história.

- Ok, ok. Mas então, me conta? – pedi.

- Vamos lá... No início do ano passado, logo quando você foi para Durmstrang, o Albus ficou bastante sozinho... – ela começou.

-Mas pera aí. Ele tinha o McLaggen, ele também era nosso amigo! –interrompi.

- Vai deixar eu te contar ou não? De qualquer forma, isso eu não sei.

- Tá bom, fala.

- E você nem vem me interromper, viu? – ela questionou e eu confirmei com a cabeça – Então, depois de um mês ele tava sumindo. Não vinha aqui em Hogsmeade com a gente e às vezes nem jantava. Não no salão, pelo menos. Eu nunca soube seus motivos pra nada, ele sempre mudava de assunto, dizia que não era nada, disfarçava de algum jeito. Depois de um mês e meio ou dois ele estava andando com o Zabini e aqueles amiguinhos ridículos. No início ele me tava neutro, depois, via ele meio triste, com olheiras e coisas do tipo.

- E você já perguntou aos seus tios alguma coisa? – perguntei. Vai que consigo mais alguma informação...

- Não, mas já tive vontade. Mas sabia que se eu abrisse a boca, o pouco que o Albus conversa comigo iria se transformar em absolutamente nada. – ela respondeu e eu fiquei em dúvida se propunha isso a ela, mas, o máximo que ela poderia dizer era não. Então eu já não via por que não arriscar.

- Você quer saber o que aconteceu com ele, não quer? – comecei.

- Claro! – ela respondeu.

- Então você me ajuda a descobrir?

- Ajudo. Aliás, depende.

- Só consegui pensar em: chamar ele e ter uma conversa homem pra homem/prima pra primo. A gente o põe na parede e vê se ele fala alguma coisa.

- Nisso eu ajudo, mas pode não funcionar. E aí?

- É verdade, corremos esse risco. A única ideia que eu tive foi Veritaserum. – Pronto, falei. Agora seja tudo pelo amor de Merlin. Eu faria sozinho isso, mas minha falta de habilidade com poções não me permite. Então, Rose é minha maior chance.

- Malfoy! Isso é proibido.

- Mas fala que você não está considerando nem um pouquinho a minha proposta? – provoquei.

- Quem sabe... Te dou a resposta amanha, ok?

- Ok, Weasley. – Logo depois de eu responder ela já foi pegando sua bolsa e saindo do Três Vassouras.

- Te vejo na aula, Scorpius.

Não respondi. Estava confuso. Podia ser simples, comum para muita gente. Mas não foi pra mim, eu posso até chamá-la de Rose em meus pensamentos (embora isso seja estranho), mas não tenho intimidade suficiente para falar disso. Ela pareceu bem à vontade ao dizer meu nome. E eu gosto disso.



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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Me digam, por favor!! Beijos beijos, até o próximo capítulo!