Acordei, e eu tava morrendo de dor de cabeça. Clarisse já estava acordada, olhando pro céu.

- Oi.

- Também tá com dor de cabeça?

- Sim. 

- Que droga, né?

- Você esperava oque de bebida Clarisse? Quero dizer... de bastante bêbida. 

- Fazer o que. 

- Logo você vai estar morta mesmo.

- CARALHO ALEX. 

- Que?

- PORRA, PRECISA JOGAR NA CARA?

- Mano, eu tô brincando com você.

- Ah, tá! Brincando sim, imagine se fosse com você esse treco de morrer em dias... 

- Ah, você acha que eu queria que você tivesse essa porra?

- Não, eu sei que não, mas também não é pra você ser tão sincero assim, machuca um pouco.

- Cara, eu sei.. Mas eu tô brincando.

- Pareçe que você quer que eu morra.

- Até pareçe. 

- Alex... Eu... não gosto disso. Desse romancinho escroto e tudo, mas... eu gosto de você. Gosto mesmo, e tipo, eu sei que eu vou morrer logo e deixa eu pelo menos ter um sentimento sem ter que me lembrar disso sempre?

- Eu deixo. Quero dizer.. sim, cara...

- Alex, eu gosto demais de você, você não tem ideia.

- Eu gosto muito de você também. 

- Mas, eu sei que tudo aquilo ontem foi... feito bêbado.

- Mas foi pensado sóbrio, te juro.

- Até a parte da vaca?

Olhei pra ela com cara de ''sério?'' e abraçei ela. 

- Eu... amo você. De verdade Clarisse.