Grissom não sabia mais o que fazer, já fazia uma semana que Sara não participava de suas palestras, estava mais uma vez se apresentação quando seu celular tocou, ele pediu desculpa aos alunos e atendeu, era uma ligação do laboratório de investigação de San Francisco, tinham um caso e precisavam dele, pois encontraram algumas larvas no corpo. Sara estava faltando as palestras de Grissom, não sabia se conseguia encará-lo mais, seu chefe ligou e ela estava sendo chamada para mais um caso, precisavam dela em uma cena de crime, disseram que alguém tinha dito que ela poderia ajudar. Quando Sara chegou ao local se assustou em ver Grissom próximo ao corpo.

― Senhor Grissom o que faz aqui? – Ela não conseguia entender o que ele fazia ali.

– Senhor Grissom, Sara? - ela sorriu e ele retribuindo respondeu – Disseram-me que havia presença de insetos no corpo. – Ele ergueu um pote e ela o segurou para observá-lo.

– Calliphora vicina. – Ele sorriu – Pelo visto se interessou mesmo por entomologia, por isso mandei chamá-la para me ajudar a resolver esse aqui.

― Então foi você , saiba que eram obrigatórias as palestras. – Ela disse sorrindo.

Voltaram ao caso , era um local fechado e não havia nenhum rastro de que ali havia sido queimado algo o que só podia significar que o corpo fora desovada ali

― Quando tempo acha que ele está aqui?

―Bem a larva está no segundo estagio, deve está por media de 36, 48 horas.

― Muito bem Sara Sidle. – aquele seria um turno difícil, somente os dois naquele local e com vários sorrisos sendo distribuídos. As pistas iam se encaixando, já estavam na cena do crime a mais ou menos umas 2 horas e meia, toda informação que conseguiram sobre a vitima lhe eram passadas pelo celular. Sara colhias umas marcas de pisada e quando voltou para falar com Grissom ele passou a mão pelo rosto dela, que estranhou o movimento – Tinha um pouco de sujeira. – Ele se virou para uma arvore atrás dele e ficou como se analisasse alguma coisa . Sara estava concentrada no trabalho quando Grissom a chamou – Sara pegaram um suspeito – Eles foram para a delegacia onde um homem era interrogado, ele e a vitima haviam brigado há dois dias.

― Senhor Dolman, você e o senhor William tiveram uma briga há dois dias e você já foi preso por causar o incêndio da garagem do seu ultimo vizinho, estou correto? – Perguntou o detetive.

― Isso não quer dizer que eu matei John. – Ele tinha os braços cruzados e os pés sobre a mesa, Grissom que observava o interrogatório viu algo que, aparentemente, Sara também havia visto.

― Com licença. – pediu Grissom que entrou e ficou observando as botas que o homem usava – Senhor Dolman você costuma andar em locais abandonados ? - Grissom apontou para a bota do homem e o detetive entendeu.

― Então não matou o seu vizinho, não é senhor Dolman?

― Se eu confessar minha pena diminui? – ele então começou a confessar, Grissom saiu e encontrou com Sara.

― Bom trabalho minha cara. – Os dois sorriram de lado.

― Eu não fiz nada demais, foi um caso fácil e você que mais ajudou aqui. – Ele pararam no corredor e ficando se fitando até que Sara quebrou o contato visual – Tenho que ir ainda tenho muitas palestras a assistir. – Quando ela ia se virando ele segurou o braço dela.

― Eu queria te perguntar uma coisa. – Ele olhou para baixo e uniu as pontas dos dedos.

― Pode perguntar, Grissom. – Ela sorriu e colocou a mão no ombro dele.

― Você tem algo para fazer hoje a noite? Eu... Queria... Hum... – Passou a mão na nuca e olhou para ela.

― O que foi, Grissom, está me assustando.

― Aceita jantar comigo hoje?

― Era isso? – Ela riu e ele olhou para ela surpreso, ela esta rindo dele – Perdoe-me, mas é que eu não entendo como pode ficar assim, você fala tão bem nas suas palestras, mas sim, eu aceito jantar com você, eu tenho que ir. – Ela saiu e ele a acompanhou com o olhar . Sara teria que assistir palestras até às 17h então assim que saiu foi se arrumar queria ficar bonita para Grissom, ela nunca havia sentido isso por ninguém, mas ele diferente, ele a fazia se sentir mulher, aqueles olhos azuis e sua barba a deixaram fascinada. Grissom queria levar Sara a um local longe dos olhos da universidade e para onde pudesse se aproximar dela. Ele estava bastante elegante, usava um terno negro, com a camisa e gravata da mesma cor.

― Sidle.

― Olá Sara. – Ele parecia está sorrindo, pelo tom da voz – Atrapalhei ?

― Não, é que ... Espera como conseguiu meu número? – Ela ficou irritada pois pensava que seria alguém a chamando para um caso.

― Eu sou um CSI Sara Sidle, esqueceu?

― Ok, falha minha. - Ela riu e ele adorou ouvir o som da risada dela. – Eu me esqueci de lhe dizer um horário, estava desligado, mas posso ir te buscar às 20h?

― Claro, estarei te esperando no estacionamento – Ele disse tchau e desligou o celular relutante, queria conversar mais com ela. Sara terminou de se arrumar, usava um vestido vermelho que ia até os seus joelhos, os cabelos estava presos em um coque alto, havia deixado seu cabelo liso, os lábios tinham uma cor um pouco mais clara que o vestido, a maquiagem era leve mas evidenciava seus olhos castanhos, pegou sua pequena bolsa e seguiu para o estacionamento.