Zac Potter E O Livro De Ojesed - 2 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 13
Confissões.


Notas iniciais do capítulo

demorei de novo né? mas ok aí está. E esse é o penultimo capítulo, então se preparem que as coisas estão quentes haha Espero que gostem, até a próxima semana o



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Zac ainda estava atordoado com o fato de Emilly ter desmaiado. Não que isso tivesse sido do nada, pois, como a enfermeira Nancy havia dito, a garota não se alimentara muito bem nas ultimas semanas. Porém Zac se perguntava se aquilo tudo não havia sido encenação para que eles não seguissem sr. Borahn. Ele se sentia mal quando se pegava pensando essas coisas da amiga, mas era evidente que algo estranho acontecia com ela.

Na manhã seguinte ao desmaio de Emilly, Zac, Kevin e Bonnie foram à biblioteca procurar algo relacionado ao tal livro de Ojesed, porém nada encontraram. Quando anoiteceu Zac foi visitar a amiga na ala hospitalar. Já era tarde, por isso ele esperava encontrar a amiga dormindo.

Mas quando chegou ao lugar ele se deparou com a cama em que Emmy anteriormente se acomodara vasio. Zac se sobressaltou, mas soube onde procurar. Ele esperou que todos fossem dormir e se encaminhou para o sétimo andar. Ao chegar ao corredor da Sala Precisa seguiu os rituais e conseguiu abrir a passagem à Greenfford.

Dessa vez a passagem o levou a um lugar um pouco longe do que ele costumava. Zac se via em frente a uma mansão negra, de cinco andares aproximadamente – aquela que ele observara tantas vezes de longe.

Sem exitar o menino entrou na casa, que tinha sua porta entreaberta. Subiu até o ultimo andar e encontrou um quarto de onde saia uma luz fraca. Zac se direcionou até o local. Entrou no quarto. Era espaçoso, sem mobilia. No final do comodo havia uma vidraça muito grande com metade encoberta por uma cortina muito velha e rasgada. A metade totalmente exposta estava com apenas alguns pedaços de vidro restante, praticamente toda aberta. Abaixo da janela descia um telhado, e nesse telhado Zac distinguiu uma forma de alguém contemplando o céu. Totalmente encoberto pela luz, a pessoa não notara a presença do garoto – ou pelo menos não parecia ter notado.

Só então quando ele se aproximou, a garota que estava ali se virou, e ficou pálida quando o viu. Era Emilly. Zac não se surpreendeu ao vê-la, pois de certa forma ele sabia que a amiga estaria alí.

-Zac? – perguntou Emilly quase sem voz. – Como... como me encontrou? Como sabia...

-Emilly, eu te conheço. Eu fui vê-la na enfermaria mas não a encontrei... Então achei que estaria aqui. E estava certo...

-Zac eu... eu...

-Tudo bem. Eu também venho aqui as vezes para pensar. – disse Zac atravessando a passagem da vidraça qiebrada e se sentando em seguida ao lado de Emmy. O céu estava lindo, estrelado.

-Vai me contar o que está acontecendo?

Emilly exitou antes de começar a falar.

-Zac... eu... Eu não posso te contar tudo, mas... Bom, - Emilly desviou seu olhar. Pareceu ter um repentino interece no cadarço de seu tênis. – É minha mãe... Ela está... muito, muito doente... E eu estou realmente preocupada... Não é só isso... é uma longa história sabe...

-Pode me dizer Emmy. – disse Zac com um sorrizo compreensivo.

-Tudo começou quando papai partiu em uma viagem para o exterior à ordens do Ministério. Eu tinha dois anos, e mamãe trablhava como auror. Acontece que papai não voltou... Ele desapareceu... O procuraram por toda parte mas... – Emilly levou uma mão aos olhos e os limpou. – Mamãe estava grávida quando ele partiu. Após três meses sem notícias mamãe não aguentava mais. Era mantida segunra em casa por causa do bebê, e não conseguia conviver o tempo todo com a aflissão de perder papai... Quando completou cinco meses que papai desapareceu, mamãe não quis mais ficar sem trabalhar, precisava de algo para se distrair... Soube de alguns bruxos das trevas vandalisando pelas ruas de Londres e não exitou em chegar antes do grupo de aurores. Ela sempre foi a melhor... Mas ela estava sozinha, e carregando um filho... Talvez tenha sido irresponsabilidade, mas ela estava atordoada... Bom, resumidamente ela perdeu o bebê e desde então mudou... Eu tenho vagas lembranças da felicidade que ela tinha, nunca mais sorriu como antes... Alguns anos depois ela já havia se recuperado, e voltou a ativa como auror. Mais uma vez ela foi atacada, mas dessa vez foi pior... Os curandeiros não conseguiram a recuperar totalmente. Ela ficou doente, na cama desde então... Eu fui praticamente criada pela minha avó. Mas agora... – Emilly vacilou desta vez, deixando algumas lagrimas escorrerem. – Ela está piorando, ficando fraca, e os curandeiros não podem fazer nada. – dessa vez a menina não escondeu o choro. Chegou até mesmo a soluçar.  Zac a compreendia, ele perdera a mãe muito cedo, porém o sofrimento de Emilly era maior. Ela via a mãe piorando, e não podia fazer nada...

Emilly recostou a cabeça no ombro de Zac e não disse mais nada. Zac também não perguntou mais nada. Ele sinceramente não desejava saber mais nada. Sua amiga estava sofrendo e tudo o que ele podia fazer era ficar ali com ela e contemplar as estrelas.


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Notas finais do capítulo

é isso pessoal! Esse foi meio depressivo, mas eu gostei do resultado. Semana que vem, provavelmente, teremos o ultimo capítulo e estou ansioso para escrevê-lo. Espero que vocês sintam a mesma ansiedade por lê-lo =D até a próxima.