Um Nobre Apaixonado escrita por Mary


Capítulo 6
Capítulo 6 - Não Vamos Desistir


Notas iniciais do capítulo

Olha um cap. bem grande =p kkkkkkk



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P.O.V. CARLISLE.

Fiquei sentado na cama, olhando para a capa do livro. Eu não vou deixar esse amor acabar sem nem se quer ter  começado, eu vou lutar por ela. Tentei levantar-me rápido, uma grande tontura me atingiu, sentei-me de novo. Coloquei uma mão na cabeça. Isso está doendo muito.

Ok, Carlisle respira. Isso é apenas uma dor de cabeça nada mais. Levantei-me mais uma vez, agora mais devagar. Quando cheguei à metade do corredor acabei esbarando com uma das criadas de Rosalie.

- Majestade, desculpe-me, eu estava distraída demais. – ela falou.

- Tudo bem, eu machuquei você? – perguntei.

- Não, tudo bem. A princesa pediu que eu chamasse o senhor, seu filho chegou.  – ela disse.

- Obrigado... – falei como se perguntasse sou nome.

- Alice, chamo-me Alice. – ela disse.

- Obrigado por avisar Alice. – falei sorrindo um pouco.

Desci até a metade das escadas. Todos estavam na porta principal dando as boas vindas a Jasper. Rosalie abraçou o irmão, como se tivesse ficado mais de três semanas sem vê-lo. Eles caminharam um pouco mais para perto das escadas e ficaram me olhando. Tive a triste ideia de descer mais rápido, quando faltavam dois degraus para a escada acabar eu fiquei tonto. Segurei-me no corrimão para que eu não caísse. Eleazar, Jasper e Edward correram para ao meu lado para me segurar.

- O senhor está bem? – Rosalie perguntou.

- Acho que agora não mais. – falei piscando para que a tontura parasse.

- Venha vamos para o seu quarto. – Eleazar disse.

Firmei-me nele e em Jasper. Eles me levaram para meu quarto. Entramos, deitei-me na cama.

- Majestade... – era a voz de Rosalie. Olhei para frente.

- Sim? – falei.

- O que aconteceu lá em baixo? Pensei que o senhor ia desmaiar. No café da manhã você disse que estava bem, que eu não precisava me preocupar, mas agora quase caiu desmaiado na escada por andar mais rápido. – ela disse nervosa.

- Não é nada de mais, minha cabeça doí. Apenas isso, nada que você precise se preocupar,  como eu disse de inicio, não é nada de mais. – falei para ela. Ela sentou-se ao meu lado.

- O que houve? O senhor está machucado. – ela disse e tocou perto do machucado.

- Ai! – exclamei de dor. – Não é nada. Então Jasper, como foi à seleção? – perguntei, sentando—me com a ajuda de Rosalie.

- Foi bom ter algumas semanas como alguém comum. – ele disse.

- Claro, imagino. Então, passaste na seleção? – perguntei sorrindo.

- Sim, as provas não eram tão difíceis, como imaginei. – ela respondeu.

- Alteza, me permite fazer uma pergunta?- Alice perguntou a Jasper.

- Sim... Sim, pode fazer. – ele respondeu meio atrapalhado.

- Na seleção, vos conheceste alguém chamado Emmett? Se sim, Diga-me se ele passou na seleção, por favor. – ela disse.

- Sim conheci, ficamos amigos. Ele passou na seleção, mas por que o interesse? – Jasper falou.

- Emmett é meu irmão. Será bom vê-lo novamente. – Alice falou.

- Se quiseres voltar para casa mais sedo hoje. Não vou me opor. – Rosalie disse.

- Obrigado Alteza. – ela falou saindo.

- Se me derem licença, eu tenho que arrumar umas coisas. – Eleazar disse.

- Espere um minuto, quero falar com você. Vocês poderiam nos dar licença? – falei.

- Claro. – eles responderam e saíram me deixando sozinho com Eleazar.

- O que houve com a sua cabeça? Ou vai me dizer que você não sabe como conseguiu esse corte? – Eleazar perguntou.

- Não esqueça-se que você é só um amigo, não meu pai. – respondi.

- Irrita-me essa mania que tens de trocar de assunto. – ele disse.

- Somos amigos há quanto tempo?! Há muito tempo suponho. Acho que você já poderia ter notado o porquê que eu não estou falando sobre isso com você. Mas quer saber? Não pode doer mais do que já doí. Então vá em frente, pergunte. – falei.

- Conte-me tudo, desde quando você conseguiu esse corte. – ele disse se sentando em uma poltrona.

- Sai a cavalo, minha cabeça estava doendo um pouco, mas quando eu estava bem perto da entrada da campina fiquei muito tonto por conta de uma pontada forte na cabeça e acabei caindo do cavalo. Quando eu acordei, ou melhor, fui acordado... Bom ela me encontrou e me acordou depois ela ajudou-me a ir para a campina e limpou o corte. Eu disse a ela que eu estava com saudades. – ele ia falar algo. – Fique quieto, deixe-me terminar. – ele assentiu. – Bom, eu disse que estava com saudades dela, e ela disse que estava com saudades minhas. Então eu acabei beijando-a. Ela ficou meio atordoada, e fugiu. – completei.

- Como você a beija se foi apenas a terceira vez que se viram?! – ele disse incrédulo.

- Contei para você o que aconteceu, porque você é meu amigo, não preciso que me repreenda. Acha mesmo que eu me importo se essa foi a terceira ou a milésima vez que nos vimos?! Com toda a consideração que tenho a você Eleazar, sei que Elizabeth era sua irmã, e eu vou ser eternamente agradecido por ela ter me dado os gêmeos, mas eu em sinto tão bem quando estou perto dessa mulher, que parece que Elizabeth nunca foi o meu amor. Ela era uma boa companheira, mas acho que agora estou começando a ver que eu não a amava como a mulher da minha vida, e sim como uma grande amiga. Você pode achar que eu estou tirando conclusões precipitadas, mas não. Você deu muita sorte, com todo o respeito que tenho a você, serei sincero. Carmem é uma boa mulher, você deu sorte em poder ter a escolhido para desposar, mas eu não pude fazer isso. Escolheram o meu destino, quem disse que eu queria ser Rei?! Bom, acho que não fui eu. Mas quando eu estou perto daquela mulher eu sei que eu posso ser apenas o Carlisle, sem ter que ser a todo o momento o Rei de Volterra. Essa foi uma sensação que nunca pensei em sentir quando estava casado com Elizabeth. – meus olhos embaçaram com lagrimas, parei de olhar para Eleazar.

- Não posso dizer que intendo, porque eu não intendo. Mas se você se sente tão bem com ela, se sente tão livre para escolher seu destino, você não pensa em desistir dela. Ou pensa? – ele disse.

- Já não sei mais, eu quero correr de encontro a ela, mas não consigo. Não sei seu nome, onde mora, ou qualquer coisa desse tipo. Acho melhor dar tempo ao tempo.

P.O.V. ESME.

Fui para meu quarto, me deitei e chorei. Não acredito que tudo isso está acontecendo, eu queria que não estivesse, ou pelo menos que fosse mais fácil, mas não. Ouvi um barulho na porta, limpei duas lagrimas que estavam começando a descer e me levantei. Olhei em direção a porta. Era Emmett, ele colocou a mala no chão e veio me abraçar.

- Filho que saudades. – falei beijando seu rosto.

- Eu também estava com saudades sua, e saudades de casa. – ela disse separando o abraço.

- Bom, me conte como foi na seleção? – perguntei.

- Foi ótimo, eu passei, vou poder estudar. – ele disse animado, ele ficou me olhando. – A senhora estava chorando? – ele perguntou arqueando a sobrancelha.

- Não... Não, é só... Só impressão sua. – falei olhando para baixo.

Ficamos conversando. Depois fiz o nosso almoço. Depois que comemos, Emmett me contou sobre ter feito uma amizade com o Príncipe.

Ficamos conversando sobre isso até a hora das meninas chegarem do trabalho, depois elas fizeram Emmett contar tudo sobre a seleção, eu tive o prazer de ouvir tudo outra vez. Era bom tê-lo em casa novamente, isso poderia me deixar mais distraída.

P.O.V. AUTORA

 Um dia depois do ultimo encontro, Carlisle e Esme tentavam manter os seus pensamentos longe um do outro, claro que nem sempre essa tentativa dava certo. Os dias iam se passando.

O Duque havia feito uma visita ao Rei e colocado em sua cabeça que ele teria que casar um dos gêmeos rápido, pois as suas dores não acabavam apenas ficavam pior, então ele deu a “inocente” sugestão de casar Rosalie com Felix. Com a ajuda do filho o Duque Aro continuava a dopar o Rei sem que ele suspeitasse de nada. Por estar preocupado com as dores fortes que sentia, Carlisle começou a pensar em aceitar a proposta do Duque e casar sua filha com Felix, claro que ele não havia comentado sobre isso com ninguém, pois sabia que Rosalie não iria aceitar tão fácil, e também que Eleazar e Jasper os repreenderiam por tomar essa atitude absurda. O Duque sabia que a cada gota do “veneno ” que era colocada na bebida do Rei a sua vitória iria se aproximando, então ele resolveu colocar um pequeno intruso no Castelo Real, pois ficaria suspeito ele ir ver o Rei todo o dia, Aro sabia ser falso, mas não chegaria a esse ponto.

Já na casa de Esme, as meninas chegavam todos os dias trazendo as noticias da possível piora do Rei, o que a deixava cada dia mais aflita. Emmett também comentava bastante sobre isso já que quase sempre ia ao Castelo estudar algumas coisas com Jasper. A única coisa que ele não comentava com a mãe e as irmãs era que estava começando a se apaixonar pela princesa, apesar dela não ter o visto ainda, ela era cuidadoso e quieto quando ia até o Castelo Real, ela sempre reparava em sua beleza, mas nunca deixou que ela o visse como ele a vê. Como bons amigos Emmett não escondera de Jasper o seu possível amor pela princesa, e Jasper não escondia de Emmett o fato de se sentir estranho e completo quando está perto de Alice.

(...)

Hoje era o dia que completava um mês que Carlisle e Esme não se viam, por mais que eles tentassem esconder das pessoas a sua volta e até de si mesmo a falta que faziam um ao outro, era tudo em vão. Alguém sempre iria saber.

O Duque deu um jeito rápido de eliminar o comandante do exercito real, assim ele mesmo indicou ao Rei um “bom e fiel homem”. Aproveitando a sua visita para dar a ultima dose do seu veneno, Aro pressionou a resposta do Rei sobre o casamento de Felix e Rosalie, e essa pressão mais uma vez foi em vão, o Rei não deu uma resposta.

Carlisle nunca quis que escolhessem o seu destino, então não poderia fazer isso com a filha, uma das pessoas que mais amava no mundo. Mas mesmo assim ele cogitava a possibilidade, ele não podia deixar o Reino na mão de pessoas desconhecidas, e era isso que aconteceria casa ele viesse a morrer antes de Jasper ou Rosalie se casarem. Isso o deixava preocupado, mas receoso, sua filha poderia nunca o perdoar.

E ele nem imaginaria que mais uma vez esse seria um dia repleto de surpresas do destino.

Carlisle estava em seus aposentos quando começou a juntar alguns pontos. Alice e Emmett eram irmãos, e Carmem havia comentado com ele que a mãe de Alice cozinhara no baile para o Duque. Estava ai a resposta que tanto procurou, ai estava o paradeiro de sua amada. Ele foi para a biblioteca pegou um papel e começou a escrever.

“Quero que saiba que não vou contestar a sua vontade, mas com todas as minhas forças eu peço-te que me encontre na campina hoje, assim que o dia se por. Temos muitas coisas para falar, eu sei que demorei, mas finalmente te encontrei, e agora não adiantara mais você fugir de mim. Repito, eu estou pedindo com todas as minhas forças que venha me encontrar na campina hoje assim que o sol se por.”

Assim que ele terminou de escrever selou a carta com o símbolo da família real.

Ele se levantou e foi em direção ao quarto de Rosalie, ele por algum motivo sabia que Alice estava ali. Ele bateu na porta e Bella abriu.

- Em que posso ajudar-te Majestade? – ela perguntou.

- Alice está ai? – perguntou Carlisle ansioso, não faltava muito o dia se por.

- Sim, já estamos indo para casa. – Bella disse. – Alice o Rei quer lhe falar. – Bella falou virada para dentro do quarto.

- Sim Majestade? – Alice disse aparecendo na porta. Bella entrou.

- Por favor, entregue isso a sua mãe. Mas só ela devera ver. – falou Carlisle e entregou o envelope para Alice depois saiu.

Alice e Bella seguiram para casa pouco tempo depois, ambas estavam curiosas, mas nenhuma delas contestou a vontade do Rei. Quando chegaram em casa as meninas entregaram para Esme o envelope depois foram para o quarto de Emmett conversar com ele.

Esme olhou o selo da família real e seus olhos já criaram algumas lagrimas.

“Calma Esme, pode ser algo em relação ao trabalho das meninas” – ela pensou.

Ela abriu com muita calma, quando começou a ler não pode conter algumas lagrimas. Mas por impulso ela saiu de casa em direção a campina, no horário que dizia o bilhete.

Quando Carlisle viu o sol se por pegou o seu cavalo e seguiu para a Campina, ele acabou chegando lá antes de Esme.

Quando ela saiu do meio das arvores os dois ficaram um tempo se olhando.

- Você veio. – Carlisle disse sorrindo.

Esme apenas sorriu e abaixou a cabeça.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Até mais, beijos.



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