P.O.V. CARLISLE.

Hoje completava 3 semanas dês do nosso ultimo encontro. Foram muitas as noites que eu fiquei acordado pensando nela. Quando eu pensava em encontra-la novamente, meu coração batia mais forte, minha mão suava fria, minha respiração ficava mais pesada.

Hoje Jasper voltaria, Rosalie estava ansiosa para ver o irmão de novo. Desci para tomar o café, não havia conseguido dormir direito por conta de uma forte dor de cabeça que uma reunião com o Duque Aro me proporcionou. Eleazar, Carmem, Rosalie e Edward já estavam na mesa conversando.

- Bom dia. – falei sentando-me.

- Bom dia Majestade. – eles responderam.

- Será que o Jazz conseguiu passar na seleção? -  Rosalie disse virada para Edward.

- Espero que sim, ele é bem inteligente. – Edward respondeu.

Coloquei uma mão no rosto, fechei os olhos e suspirei. Minha cabeça está me matando.

- Majestade, o senhor está bem? – Rosalie disse.

- Estou sim, minha cabeça está doendo um pouco, nada que você precise se preocupar filha. – falei. – Bom, eu perdi a fome. Façam uma boa refeição. – falei me levantando.

Levantei-me, fui caminhando em direção a biblioteca, vi que Eleazar vinha atrás de mim. Entrei na biblioteca e me sentei, Eleazar entrou atrás de mim.

- Meu amigo. Sei que fiz errado, mas eu vi você e aquela moça na cozinha dançando no dia do baile com o Duque. Foi ela que te deixou assim, não foi? - ele disse.

- Foi. Já não sei mais o que eu faço. Eu não consigo e nem quero esquece-la. - falei.

- Simples majestade. Vá atrás dela. - ele falou.

- Ir atrás dela como? Nem sei seu nome, muito mais onde ela mora. - falei.

- Então prefere ficar ai, se corroendo de saudade. Da primeira vez o senhor a encontrou.  Pegue seu cavalo e siga, você sabe que vai chegar até ela. - ele disse.

- Acho que você tem razão. Obrigado meu amigo. - falei saindo.

Fui aos estábulos e peguei meu cavalo. Cheguei na entrada do bosque. Senti uma fisgada forte em minha cabeça, fiquei tonto, balancei a cabeça para tontura passar. Quando passou voltei a cavalgar. Comecei a cavalgar mais rápido em direção à campina. Quando cheguei mais perto da entrada da campina senti uma fisgada mais forte, involuntariamente puxei as rédeas do cavalo, ele se assustou ficando apenas nas patas de trás, coma tontura eu cai do cavalo. Não sei acho que bati com a cabeça, porque depois que cai, perdi todos os meus sentidos.

P.O.V. ESME.

Acordei sedo, tomei um pouco de café. Depois resolvi sair, fui para a campina. Sentei-me no lugar de sempre e fiquei olhando a água do riacho. Ouvi barulho de cavalo, depois um relinchar e barulhos nas folhas do chão. Levantei-me e fui ver o que era. Entrei apenas alguns passos para dentro do bosque. Vi o Rei caído no chão, ele tinha um pequeno corte na lateral da cabeça. Aproxime-me dele devagar, depois me abaixei ao seu lado.

- Majestade... – falei tentando acorda-lo. – Majestade, acorde, por favor. – tentei denovo.

- Hmm. – ele gemeu enquanto acordava.  Ele abriu os olhos e levou a mão ao corte. – Ai! – ele disse vendo o sangue em seu dedos. – Minha nossa, minha cabeça. – ele falou tentando  se sentar.

- Deixe-me ajudar-te. – falei o ajudando a se levantar. – Venha vamos para a campina, lá tem agua, vou limpar esse corte antes que piore. – falei.

- Pensei que eu iria te encontrar de um jeito menos doloroso. – ele falou rindo, ele parou de rir e colocou a mão na cabeça. – Muito menos dolorido.

- Vamos, firme-se em mim. Vamos para a campina. – falei.

Ele se firmou em mim. Fomos até à campina, ajudei-o a sentar escorado na pedra, peguei um pedaço de pano e molhei no riacho. Comecei a limpar seu corte.

Eu estava ajoelhada ao seu lado, sentia sua respiração em minha pele.

- Ai! – ele reclamou quando terminei de limpar o machucado.

- Pronto terminei. – falei sorrindo.

- Obrigado. – ele disse sorrindo de volta.

- Por que veio? – perguntei olhando nos seus olhos.

- Eu precisava ver-te novamente. – ele respondeu. Ele colocou um a mão em meu rosto, acariciando-o. – Eu não poderia mais aguente de saudades suas. – ele completou. Tentei me levantar, mas ele não deixou. – Por favor, não fuga mais de mim. – ele disse se aproximando.

- Eu também  estava com saudades suas. – falei olhando para baixo. Ele levantou meu rosto, fazendo-me olhar para ele. Ele se aproximou mais, nossos rostos ficaram a centímetros de distancia.

Seu hálito frio tocava meu rosto, senti minha respiração ficar mais pesada. Então ele acabou com o espaço entre nós, ele me beijou de um jeito calmo. Sua língua pediu espaço entre meus lábios, acabei cedendo ao seu beijo.

Quando nos demos por conta do que havíamos feitos nos separamos, rápido.

- Me desculpe. Isso foi errado. Acho que o certo era eu ter fugido mais uma vez. – falei.

Levantei-me e corri de volta para casa.