Just Be Good To Me escrita por seaweedbrain


Capítulo 1
Nem toda história acaba no final.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/251827/chapter/1

- Vamos titia. – Kevin gritou para sua tia Giovanna que suspirou e tentou não pisotea-lo ou até mesmo derrubar a si mesma no caminho de pedras para o parque de diversão. Logo atrás vinham Victória e Nathan que sorriram para Wicthoff que os olhou pedindo socorro. – Primeiro vamos à roda gigante. – o baixinho afilhado de Giovanna falou, ela odiava altura e aquilo não seria nada bom.

- Kevin, eu acho que não é uma boa ideia.

- Ah vamos tia, por favor. – ele pediu já entrando na fila do brinquedo e olhando Giovanna fazendo um bico, como sempre fazia quando queria alguma coisa. Wicthoff mirou a grande roda gigante e depois olhou para o pequeno em sua frente e sorriu de leve, ele ficou feliz e saltitou olhando para o brinquedo. Giovanna sorriu, adorava ver aquele sorriso em seu afilhado, depois olhou a mediana fila em sua frente até parar seus olhos no rapaz que parecia comandar o brinquedo. Ele era alto usava uma regata que deixava todos os seus músculos a mostra, vestia uma calça jeans larga e tinha um chapéu na cabeça num tom acinzentado. O lindo sorriso que ele dava para as crianças – e consideravelmente para as lindas mulheres que passavam por ali – deixou o coração de Giovanna completamente derretido. Ela suspirou e se virou vendo ao longe Victória e Nathan trocando afetos sentados em um dos bancos ao lado do caixa do parque. Suspirou novamente. Ela queria estar no lugar de sua amiga, com uma família formada e feliz, tinha isso até algumas semanas atrás; era feliz ao lado de um cara que ela jurou amar para sempre, mas que agora era somente passado. Não soube ao certo porque todos aqueles pensamentos vieram em sua cabeça somente por olhar o monitor ali na frente, mas não queria ter esses tipos de pensamentos por qualquer pessoa, e não era motivo estar completamente carente.

Faltava somente três pessoas na frente de Giovanna e Kevin, e as três eram menininhas de 13/14 anos de idade, elas pareciam estar “flertando” com o monitor, e aquilo fez Gi rolar os olhos e olhar para a roda gigante, ela era extremamente alta com suas cabines, lembrou imediatamente quando andou com Victória na London Eye, teve medo razoavelmente, mas aquela ali não era realmente segura e Giovanna estava com medo.

- Ei Kevin... – Gi tinha a voz aveludada e tremula, não só o afilhado como o monitor e as três garotas a olharam, ela se incomodou um pouco e deu de ombros. Agradeceu por estar escuro o bastante para ninguém ver o qual ela estava vermelha. – Que tal chamar o papai para vir aqui com você?

- Ah tia, papai está com a mamãe. E a madrinha prometeu ir comigo em todos os brinquedos lembra? – Kevin não era um menino fácil, realmente tinha puxado a sua mãe, e raramente Giovanna dizia não para Victória Goularth.

- Vejamos que temos alguém com medo aqui... – O monitor falou e Wicthoff desejou que ele ficasse calado, e nunca mais falasse, pois sua voz poderia causar arrepios instantâneos e Giovanna pensou em qualquer mulher. – Não fique com medo, linda donzela. Você estará em segurança. – ele falou novamente sorrindo fazendo Giovanna olhar para trás quase pedindo socorro para sair dali, como ele poderia ser tão... Lindo? Ela arfou e colocou suas mãos nos ombros de Kevin enquanto as três garotinhas da frente riam dela provavelmente. O lindo monitor tinha um sotaque britânico muito forte, e Giovanna pensou que obviamente ele era de Londres, “também para ser tão lindo assim”, ela completou o pensamento.

- Não estou com medo. – falou firme e dando o seu melhor sorriso de lado, no mesmo momento as luzes do parque inteiro se acenderam, luzes brilhantes e muito claras ao redor da roda gigante dançavam em uma sincronia perfeita, era de enlouquecer qualquer um com tamanha beleza. Mas por ventura o monitor não tirou os olhos de Wicthoff quando as luzes se acenderam para observar o espetáculo, ela pensou que ele poderia já estar enjoado daquilo tudo, mesmo sendo uma coisa que nem de longe era se possível enjoar.

- Então prove indo até lá no topo. – ele a desafiou com a voz em um tom de brincadeira, Wicthoff piscou e o olhou profundamente com uma das sobrancelhas erguidas.

- Com prazer! – ela aceitou o desafio e depois a roda gigante parou, o monitor foi abrir as cabines e várias moças que saiam das mesmas sorriam com segundas intenções para o rapaz que só olhava e retribuía. Depois as três meninas entraram em uma cabine e ele a fechou apertando um botão e outra cabine rodou parando ali bruscamente. Giovanna queria desistir, mas Kevin agarrou sua mão a puxando para dentro e ela foi com as pernas tremulas.

- Fique calma, se não vai assustar o pequenino superman. – O monitor provocou a sussurrando baixo quando a mesma estava entrando na cabine, ele se reveria a linda camiseta que ela tinha dado para o seu afilhado do super homem que ele estava usando, mas Wicthoff nem ao menos prestou atenção nisto. Nem no que ele falará, os próximos vinte minutos seriam uma tortura maior.

Estava completamente enganada. Plenamente. Irrevogavelmente. É claro que tinha que ficar pior, a cabine deles parou bem no topo da roda gigante, e deu algumas balançadinhas. Kevin deslizou para o lado fazendo a cabine mexer novamente e Giovanna quase teve um ataque do coração, sabia que lá em baixo o tal monitor estava rindo de sua cara, como era idiota. Esperava realmente que se não tivesse filho, o ingrato de seu afilhado cuidasse dela quando ficasse velha porque aquele entraria com toda certeza para um dos piores momentos de sua vida, e aquele monitor gostoso? Agora ela um completo babaca que se olhasse para Giovanna quando ela saísse da cabine levaria um bom murro entre os olhos. A garota bufou de raiva quando a roda gigante voltou a andar e deu mais duas voltas lentas parando na base em seguida.

- E então como foi o passeio grandão? – o Monitor-gostoso-idiota como Giovanna decidiu nomea-lo fez um hight Five com Kevin.

- Foi demais, quando você parou a roda lá em cima então, valeu. – Kevin foi idiota o bastante para gostar daquilo, pensou Wicthoff. Ela saiu da roda gigante com as pernas tremulas e torceu para não cair, o que claro com sua falta de sorte e seu medo polemico de altura juntos não iria dar muito certo. Seu corpo pendeu para o lado quando ela deu o primeiro passo e o Monitor a segurou com aquele sorriso lindo nos lábios. Sabe aquilo de Giovanna dar-lhe um soco se ele olha-la? Então, ela nem se quer tinha forças para andar quanto mais para estapear alguém.

- Wow! – ele falou, rindo baixo em seguida. – A moça está bem?

- Eu estou... Estou bem. – Wicthoff nem se mexeu, e seu corpo ainda pendia nos braços do Monitor que sorria lindamente para ele. O que? Ele queria que ela se levantasse se ele não se quer parava de sorrir?

- Então, acho que já pode ficar de pé não é? – ele perguntou ironicamente a olhando nos olhos e a garota piscou, se recompondo em seguida e sem nem o olhar para agradecer caminhou saindo da base da roda gigante. – Educação mandou lembranças.

- Fale para ela passar bem, monitor. – Giovanna gritou de volta caminhando enquanto buscava equilíbrio até Victória e Nathan, com Kevin correndo em seu redor.

[...]

- Quem era o bonito rapaz que te segurou na roda gigante? – Victória perguntou para Giovanna que estavam em pé um pouco longe do brinquedo que Nathan e Kevin se divertiam.

- Aquele babaca? Não faço a mínima ideia. – ela falou grossa e cruzou os braços.

- Até parece que eu não te conheço Giovanna. – Goularth entrou no campo de visão da amiga e sorriu para a mesma. – Bom, ele é lindo, perfeito, e que o Nathan não me escute dizendo isso, mas ele é muito, muito gostoso. Faz o seu estilo, porque não... Não vai falar com ele? – Victória olhou para uma barraca onde vendia doces com chocolate, o monitor de Giovanna estava lá com uma pose de bad boy olhando as duas, mas especificamente Giovanna enquanto comia sua barra de chocolate. Giovanna mirou o mesmo e os seus olhos se encontraram, mesmo de longe Wicthoff pode ver como eram intensos, e se curvaram em um sorriso malicioso. Sabe aquele tipo de pessoa que ri com os olhos? O monitor era uma dessas. Wicthoff virou o rosto ficando com a expressão fechada.

- Porque não vai... Cuidar do seu marido Victória? Vou ir ao banheiro. – ela falou e suspirou andando para o outro lado do parque sozinha. Victória olhou para o rapaz que ainda estava encostado na barraca e o indicou com a cabeça para ir atrás da Giovanna, o mesmo assentiu e se retirou dali.

Assim que Giovanna entrou ao banheiro se olhou no espelho procurando algum vestígio de estar mesmo tão solitária assim porque ultimamente os homens sentiam isso a distancia, estava com a aparência normal, os cabelos lisos soltos na altura do ombro e os olhos marcados com a maquiagem, mas hoje usava suas lentes de contato ao invés de seus óculos pretos de grau. Estava vestida normal, com uma calça jeans, uma sapatilha azul que combinava com a sua blusa branca com listras azuis claras, tinha o pingente que ganhará de sua mãe pendurado no pescoço e então olhou para suas mãos, a mão direita agora somente com uma marca clara de aliança que esteve ali por três anos, e agora ainda não tinha deixado à garota. Ela suspirou e arrumou sua blusa saindo do banheiro.

- Pensei que tinha acontecido alguma coisa lá dentro. – ela ouviu a voz do monitor atrás de si e se arrepiou novamente como da primeira vez, mas agora ele estava relativamente e perigosamente perto. Ela continuou andando não o dando atenção. – Ah qual é? Vai se fazer de difícil, Giovanna?

- Como você sabe meu nome?! – ela parou subitamente fazendo o garoto trombar nela, e Giovanna quase cair e como da primeira vez o monitor a segurou.

- Segunda vez que eu te salvo, acho que preciso ser recompensado. – ele falou em um tom brincalhão fazendo Wicthoff rolar os olhos e se soltar dessa vez sem muita demora dos braços do rapaz bonito ali, voltando a andar. – Eu sei que você quer... Tomar um sorvete comigo talvez.

- Você faz isso com todas as garotas? Têm umas quinhentas mulheres solteiras nesse parque que dariam a vida para sair com um cara como você, ou sei lá, até fazer coisas piores... Então porque você não vai procurar uma delas e me deixa em paz? – Giovanna se virou bruscamente para o rapaz o deixando sem fala, o mesmo a encarou e sorriu depois, fazendo a garota bufar.

- Porque eu gosto das difíceis, vale bem mais a pena não acha? – ele falou num ar provocativo.

- Eu não sei você está sendo fácil demais...

- Tom. – ele falou sorrindo. – Tom Parker.

- Tom Parker! – ela terminou a frase sabendo que aquele nome ficaria em sua cabeça para sempre. Pensou em alguns minutos atrás quando estava no banheiro, e se deu conta que desde que terminara com seu ex-namorado não tinha ficado com mais ninguém, e isso era realmente deprimente para Giovanna Wicthoff, agora entedia o que Vick estava tentando dizer. Não era de sua natureza, nem de longe, ficar presa a um cara só a vida inteira, e Giovanna tinha que voltar a ativa querendo ou não. – Um só sorvete. – ela parou e se virou surpreendendo o rapaz. – E você paga! – depois virou e saiu rebolando propositalmente para a barraca de sorvete, deixando um Tom babando para trás.

- Então você é de Londres? E está fazendo o que no meio do centro da Califórnia? – Wicthoff perguntou meia interessada, os dois estavam sentados em um banco um tanto distante da movimentação do parque, tomando o sorvete que Tom tinha pago. Eles conversavam, mas Giovanna ainda tentava manter o desinteresse falso para o rapaz, coisa que não estava saindo muito bem.

- Me virando. – ele falou e sorriu de lado. – E você? O que uma brasileira está fazendo num dos estados mais quente do mundo?

- Me virando. – ela respondeu igualmente e os dois caíram em uma crise de risos, Giovanna já tinha se perguntado várias vezes sobre o que tinha realmente naquele sorvete. – Estou morando com a minha melhor amiga para fazer faculdade de fotografia que ganhei a bolsa, aqui na Califórnia, mas eu acho que vai ser temporário até eu conseguir me transferir para Londres.

- E o garoto? E seu sobrinho? Ele parece ser um carinha legal. – Tom parecia realmente interessado na vida de Giovanna, e não estava se saindo um “completo galinha” como ela pensou que seria.

- Bom, ele é meu afilhado na verdade. Chama-me de tia porque foi acostumado assim, só quando quer fazer chantagem ele apela para “madrinha”. – Giovanna suspirou encarando Parker. – Ah meus deuses... Você não consegue comer sem... Sem ser uma criança? – ela falou rindo do rapaz e se aproximou dele limpando seu queixo com um guardanapo que tinha pegado na barraca, o mesmo estava sujo de sorvete e sem ao menos querer Giovanna estava perto demais do monitor, e percebeu como aquilo sairia como algo de “eu quero te beijar” sendo uma completa desculpa para aquilo. Tom fixou seu olhar no de Wicthoff e ela pode ver como verde seus olhos eram, e ela nunca tinha ficado fascinada assim por um par de olhos tão rápido em sua vida, o que era agora completamente difícil de desviar sua atenção. Parker se aproximou um pouco e Wicthoff fechou seus olhos completamente sem reação, e deixando que acontecesse o que fosse.

- Giovanna. – ouviu a voz de Nathan ali longe e a garota amaldiçoou o amigo pelo resto de sua vida. Ela se afastou rapidamente de Tom e deu uma ultima olhada no rapaz olhando para frente e vendo Nathan, e Victória com Kevin nos braços, os dois se viraram e voltaram a andar, aquela era hora de ir para casa e deixar de ser uma adolescente idiota. Coisa que já tinha passado da fase há muito tempo.

- Eu tenho que ir... – falou para Tom se levantando e jogando o pote de sorvete no lixo ao lado do banco, sorriu forçado para ele, não querendo ir embora. – Obrigada pelo sorvete, Monitor.

- Ei Giovanna... – ele chamou a garota que parou dois passos à frente se virando. – Meu expediente já acabou, você não quer... Ir dar uma volta na praia? Não fica muito longe daqui, e eu estou de carro. Depois eu posso... Posso te levar em casa, ou te colocar em um taxi como preferir. – Tom rapidamente perdeu toda a segurança que tinha antes de tomar o sorvete com Giovanna, e a garota percebeu que isso não era o seu normal, afinal ele tinha um ego muito grande e percebeu isso somente de olhar para ele. Um sorriso iluminou o rosto de Wicthoff, que assentiu.

- Só preciso avisar para minha amiga. – Tom se levantou e acompanhou Giovanna até o estacionamento.

Depois que Giovanna deixou Victória com um breve sorriso no rosto por saber que a amiga iria se divertir, e depois de levar “sérias” recomendações de Nathan sobre sair com estranhos e dar um beijo na testa de Kevin que dormia no colo de Victória no Audi A4 de Nathan avistou do outro lado do estacionamento Tom encostado em um carro preto, andou até lá deixando sua boca ficar em um grande “O”.

- Desculpa se não é o tipo de carro que você está acostumada, mas era do meu avô. Tenho um carinho especial por ele. – Tom corou imediatamente, mas Giovanna ainda estava com a boca aberta e observou todo o carro se aproximando do mesmo e passando seus olhos por todo automóvel.

- Como assim você tem um Cadillac Eldorado 1959 e não fala nada? – Wicthoff falou, mas aquilo pareceu quase um grito de empolgação e Parker a olhou abismado, mas sorrindo.

- Você conhece?

- Fala sério! Quem é que não gosta dos Cadillac? Por favor, acho que é o melhor carro de toda a história, na minha opinião só perde pro Corvette Stingay de 1963/1964. – Gi deu uma volta no carro, sorrindo completamente apaixonada.

- É linda e gosta de carros antigos? Onde você estava mesmo?! – Tom brincou deixando Giovanna corada, ele pulou para dentro do carro literalmente, mas abriu a porta por dentro para Wicthoff entrar, ela o fez e observou o carro por dentro. – Sabe o que é melhor nesses carros antigos? Eles são muito bons para namorar.

- Espero que você dirija o quanto fala. – Tom riu da frase de Giovanna e arrancou com o carro. Eles fizeram o caminho até a praia em silencio porque Wicthoff mandava Parker calar a boca toda vez que o mesmo falava, estava completamente apaixonada pelo barulho que o carro fazia.

- Eu espero que agora você preste atenção em mim, porque isso de ficar namorando meu carro não é legal. – Tom falou fingindo magoa e Giovanna o enviou o dedo do meio saindo o Cadillac ainda sorrindo para o mesmo. A praia estava vazia e não estava tão frio assim. Gi tirou suas sapatilhas e colocou no chão do carro indo para a areia, Tom foi logo depois. – Já tinha vindo aqui antes?

- Eu moro na primeira rua à direita. – ela riu do próprio comentário e o garoto coçou a nuca sorrindo envergonhado.

- As coisas não colam com você, você é uma garota... Um pouco difícil. – ela riu de Tom e apertou a bochecha do garoto, o contato a vez tremer, mas não a abalou tanto assim. Os dois se sentaram na areia fofa de frente para o mar. O céu não tinha estrelas, mas uma lua cheia pairava no alto iluminando tudo como uma grande luz, e se refletia nas ondas. Giovanna achou aquilo incrível porque na verdade... Nunca tinha ido à praia desde que chegou ali.

- Posso te contar uma coisa? Eu não tinha vindo aqui ainda. – Gi viu o sorriso de Tom aumentar e riu do garoto. – Quantas meninas já as trouxe aqui e as fascinou em seu Cadillac?

- As garotas que eu costumo sair na verdade, odeiam meu Cadillac. Como assim as fascinou? Quer dizer que só está aqui por causa do meu carro velho?

- Ah sim, eu já estava te perseguindo sabe, só para poder entrar no seu Cadillac 59. – ela piscou para ele que fez cara de emburrado. – Você descobriu meu segredo! – Tom riu e começou a fazer cócegas em Wicthoff que se contorcia, depois a garota se jogou de costas na areia batendo sua cabeça no chão duro e levou as mãos para o lugar dolorido imediatamente soltando um urro de dor. – Aí!

- Você se machucou? – Tom se inclinou para Wicthoff segurando um de seus braços, a menina deitada o olhava por cima e sorriu vendo nos olhos de Parker a preocupação em sua voz nítida.

- Sabe, se você pretende me beijar essa noite... Seria uma boa hora. – Ela nem ao menos percebeu o que tinha falado, e imediatamente culpou a batida forte em sua cabeça. Tom sorriu de lado nada insano e se inclinou mais iniciando um beijo calmo com Wicthoff, a mesma correspondeu abrindo sua boca e dando passagem à língua de Parker que já brincava com a sua em perfeita sincronia. Ela levou uma de suas mãos à nuca do garoto e a arranhou fracamente, fazendo Tom se arrepiar. Eles cortaram o beijo e se entre olharam por um instante, depois reiniciaram tudo com mais fervor e rapidez. Tom pousou suas mãos na cintura de Giovanna que acariciou agora a nuca do garoto com as duas mãos, e revezava de vez em quando com os dedos em seu cabelo o puxando, depois Parker desceu uma mão da cintura de Wicthoff e acariciou sua coxa, com as duas mãos apoiadas ao lado da cabeça de Giovanna. Ela selou o beijo puxando o lábio do menino e sorrindo pouco depois.

- Pena que meu Cadillac não tem boca, assim poderíamos realmente competir entre quem era melhor. – Tom sussurrou rindo baixo depois, Giovanna fez o mesmo.

- Eu ainda prefiro o Cadillac! – ela falou em um tom de provocação, e Tom ergueu as sobrancelhas.

- É? Até o amanhecer, você terá mudado de ideia. – o garoto mordeu o lábio e voltou a beijar Giovanna que sorriu simplesmente entre o beijo. Não estava nem ai para a praia publica, ou em qualquer coisa fora dali. O que importava era que estava gostando de ficar ali com um quase desconhecido, tinha uma boa impressão de Tom Parker caso contrario, não estaria ali com ele. Mas aquela noite iria ser somente deles. Sem pensamentos em outras pessoas ou lugares, já estava na hora de Wicthoff ser feliz, e se Parker fazia parte disso, poderia ser tudo um pouco melhor dali para frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

- Parando um pouco em Small Bump pra escrever isso aqui, que nem ficou tão ruim assim.
- Espero que tenham gostado, e foi... Minha primeira fic de The Wanted, gostaram?
- Espero que a aniversariante tenha gostado do meu humilde presente.
- Comentem, xx.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just Be Good To Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.