Crônicas De Um Filho De Hades escrita por Hades the bloody rage


Capítulo 8
Feto cenoura: A discussão sobre a vaquice delas




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Nesse momento, tudo e nada passam a não fazer sentido... Essas garotas são tão legais quanto são irritantes, perguntando toda hora aonde vamos! Minha resposta depois de duas horas é SEMPRE a mesma: “Vão se ferrar, calem a boca e me sigam!”. Não é muito gentil da minha parte, mas minha mente está um turbilhão. Minha prioridade agora é Monique, não um bando de semideusas de TPM enchendo os meus ouvidos... A menos chata por incrível que pareça é Diandra, que até agora não falou nada. É estranho, mas por vezes olhei para ela e tive a impressão de ela estar me encarando disfarçadamente...

- Se eu estivesse sozinho, teria ido pelas sombras e já teria chegado lá há muito tempo- Digo, cortando o silêncio- Mas não, “ Nós vamos com você!”, elas disseram, “Vamos encher sua paciência com nossa impaciência feminina e nossa lerdeza, blá blá blá”, elas disseram...

- Olha só seu emo, para de reclamar que agente só ta querendo te ajudar, ok?- Responde Madu um pouco irritada- Além disso, você é quem está reclamando aqui... Está de TPM?

- Só tive minha irmã raptada por um dragão de almas, nada demais- Essa resposta a faz ficar calada.

- É, a irmã que você iria matar- Contradiz Gazzoni! Que filha de Atena chata.

- Olha só...

- Calem todos as suas respectivas bocas!- Interrompe-me Diandra, finalmente falando algo- Está na hora de descansarmos um pouco.

- Ora ora, o sabiá resolveu cantar?- Digo sorrindo, o que a deixa estranhamente corada- Estamos perto, não se preocupem. Só mais meia hora e pronto.

- MEIA HORA??!- Reclama Bartman- Deuses do Olimpo, eu NESCESSITO de parar agora se não meus pés vão explodir! Por Poseidon, como eu queria estar me locomovendo por água...

- Parar seria muito arriscado nessa altura do campeonato, principalmente aqui...- Digo, observando o lugar. Sinceramente, não sei me localizar muito bem pelo mapa geográfico do superior, mas sei exatamente onde estou indo. Estamos num bosque, só isso que sei.

- Mas porque principalmente aqui?- Pergunta Gazzoni.

Sorrio e me calo. Muitos semideuses não sabem, mas há lugares no mundo inferior que liberam fluxos de energia para a superfície, o que transforma a terra daquele lugar em algo místico, ou no nosso caso, perigoso... São nesses fluxos que se encontram a maioria dos ligamentos entre os dois mundos e poucos podem sentir isso. Eu sou um desses poucos. Isso vai com certeza encurtar nossa viagem, mas ao mesmo tempo que facilita, nos pões em extremo perigo, pois nesses fluxos descansam monstros que eu costumo chamar de “Abissais”. Eles não tem uma forma definida, muito menos um nome, mas são horrendos e mais ferozes que monstros normais.

- Falta muito?- Pergunta Bartman, impaciente- Eu...

Peço silêncio.  De imediato, todos nós entramos em posição de ataque, observando cada centímetro de terra. Um arbusto começa a se remexer. Gazzoni aponta o arco para este, e logo depois, de lá sai um pequeno coelho, saltitante e um pouco assustado.

- OWWN UM COELHO!- Gritou Madu, largando sua arma e indo em direção ao coelho- Podemos ficar tranquilos!

- Madu, não!- Digo, mas é tarde demais... Ela pega o coelho.

-Ah por favor né gente, é só um coelho! Relaxem!- Diz ela, acariciando o bicho em seu colo- Quem é o bichinho fofinho? É você mesmo!

De repente, outros arbustos começaram a se balançar e mais três coelhos saíram destes. Todos exceto Madu estão tensos, mas depois da aparição dos coelhinhos, Gazzoni e Bartman relaxam... Diandra e eu continuamos apostos.

- Temos que continuar- Diz Diandra rispidamente.

- Ah, deixa só mais um pouquinho agente curtir esses fofos- Diz Bartman pegando um dos coelhos, e Gazzoni faz o mesmo.

Quem sabe elas não estejam certas? São só coelhos, nada mais... Me aproximo do coelho que sobrou e imediatamente vejo seus olhinhos vermelhos, seu pelo branquinho e seus dentes triangulares abrindo em um sorriso horrendo para mim... ISSO NÃO É NORMAL. Ele pula em minha direção emitindo um urro e por reflexo o corto ao meio, fazendo-o virar pó.

- Largue-os, São abissais!- Grito, mas por alguma razão elas não me ouvem- Eles são monstros, largue-os! Vamos!

Diandra chega ao meu lado e me puxa para trás, apontando para as garotas com os coelhos ainda em mãos... De suas bocas saiam tentáculos em carne viva, que estavam incrustrados nos pescoços das três garotas... Suas peles estavam pálidas, olhos vermelhos e com um sorriso horrendo no rosto... Elas levantam e vem em nossa direção.

- Porque vocês não brincam com os coelhinhos?- Diz Madu com uma voz EXTREMAMENTE modificada, bem mais grossa- Eles são tão fofos!

- É, coelhinhos,coelhinhos,coelhinhos!- Diz Gazzoni com a voz igualmente modificada- Eles só querem atenção!

- Cheguem para trás garotas, não queremos machuca-las...- Diz Diandra pressionando sua lança e recuando comigo.

- Machucar?! Nós não queremos machucados!- Disse Bartman com voz desumana- Só brinquemos com os coelhinhos e tudo ficará bem... Monique retornará se vocês brincarem com eles...

- Monique... O que você sabe sobre ela, seu desgraçado?- A raiva toma conta do meu corpo... Não há mais para onde recuar, há uma árvore bem atrás de nós... Teremos que lutar.

- Sei tudo, Gabriel- Disse Madu- Nós sabemos tudo...

Não dá mais! Com raiva movimento Dákyafos e corto o braço de Madu... Estava mirando outra parte vital, mas Diandra me impede de fazer isso (Graças aos deuses...) e da boca de Madu, saiu um grito extremamente desumano e perturbador, muito agudo. Elas recuam, pegam suas armas rapidamente e colocam os coelhos mutantes sobre as cabeças, onde estes se equilibram... Em segundos, centenas de coelhinhos branquinhos e felpudos apareceram do bosque, com tentáculos de carne saindo de suas bocas...  Começaram então a investida. Dezenas investiam de uma vez, com seus tentáculos visando nossos pescoços, todos cortados por golpes ágeis tanto meus como de Diandra. Vista de fora, a cena poderia até parecer engraçadinha... Dois adolescentes com medo de coelhinhos? A diferença é que são coelhinhos vampiros assassinos. Gazzoni começou a disparar flechas contra nós com um sorriso no rosto... Flechas extremamente rápidas que por segundos não perfuram meu crânio, enquanto Madu  e Bartman investem contra nós num combate corpo a corpo e com seus chapéus de coelho na cabeça...  A batalha esta árdua, quanto mais coelhos eram mortos, mais surgem... Diandra me encarou enquanto desviava de uma flecha de Gazzoni, cortava três coelhos e contra atacava Madu e Bartman ao mesmo tempo... Ela me olhou e sorriu. Logo entendo a mensagem. Ela arranja uma brecha no combate e estende a lança aos céus, enquanto eu corto tentáculos que vem na minha direção e ao mesmo tempo crio sombras e as acumulo, até rapidamente formar uma bola escura e enorme. Finalmente um raio desce e atinge sua lança e ela rapidamente a finca no chão, liberando toda energia, enquanto eu jogo minhas sombras contra as garotas, criando uma barreira protetora sobre elas, enquanto os coelhos são eletrocutados...  Quando a “fritura” acaba, estendo minhas mãos, o que faz com que os casulos de sombras vão delicadamente até as árvores mais próximas, deixando as garotas presas... Descubro então suas cabeças. Elas ainda estão possuídas.

- Vocês acham mesmo que vão ganhar essa?- Disseram as três garotas em uníssono- Pois pensem duas vezes...

 Quando tudo parece dar certo, sempre há algo para estragar o barato... No caso, eram “algos”, pois da mata surgiram mais uma centena de coelhos, nos cercando.  Eles formam uma roda enorme em torno de nós, nos deixando numa pequena arena de coelhos. Eu e Diandra estamos de costas um pro outro e ela faz a coisa que eu menos esperava que fizesse naquele momento... Ela segura minha mão. Ela segura minha mão. Ela segura minha mão. Seu aperto é forte, como alguém que teme algo, como alguém preocupado e que precisa de proteção... Seu toque é macio e delicado, o que me deixa surpreendido... Uma garota como Diandra não costuma demonstrar nada. Não entendo esse ato repentino dela... Em meio a nossa possível morte, ela simplesmente resolve segurar minha mão... Isso só pode significar uma coisa.

- Você...- Até os coelhos parecem parar para observar tal cena... Nem eles parecem acreditar- Você está...

- Eu? Eu estou...- Ela se  vira e olha nos meus olhos, ainda com a mão na minha... Seu rosto de perto é tão delicado...- Diga o que você acha...

- Você está...- Finalmente digo- Você está assustada! Há, a filha de Zeus tem medo!

Sabe quando um copo de vidro quebra? Ele se estilhaça em milhares de pedaços. Foi isso que aconteceu com o olhar de Diandra, ele se quebrou. Mas o que ela esperava que eu dissesse?  Ela se virou bruscamente, soltando minha mão e voltando a posição de ataque.

- É Gabriel, estou assustada- Percebi uma decepção em sua voz.- Estou muito mas muito assustada. Nós vamos morrer, por isso estou com medo.

Sinceramente eu não esperava essa reação dela! Ela esta assustada, mas ela parece decepcionada! Ela esperava ouvir algo que eu acabei por não dizer pois não sei o que ela queria ouvir. Complicado, não?  Vou seguir o conselho (UM dos únicos) que meu pai me deu: “Se há algo de errado com uma mulher, abrace-a... Não importa quão confuso esteja somente abrace-a”.  E assim eu faço, a viro para mim e a abraço. Não sei a reação dela, mas percebo uma movimentação entre os coelhos, que abrem suas mandíbulas prontas para expelir seus tentáculos mortais.

- Feche os olhos- Sussurro no ouvido de Diandra.

Eles atacaram e na mesma velocidade, nos transformei em sombras. Ela não me respondeu, mas espero que tenha seguido meu conselho, se não ela irá morrer. Locomover-se pelas sombras é igual a nadar num rio, no qual você é mudo e surdo, e poucos podem enxergar por lá... Você vê a superfície claramente refletida sobre sua cabeça, mas ao seu redor é só breu. Eu estou nadando tranquilamente por esse rio, procurando por todos os lugares... Ali está! Saco Dakyáfos, seguro Diandra firmemente em um braço e tomo impulso em direção à escuridão. Os abissais são espertos, costumam se esconder dentro dos veios de energia para que não sejam encontrados tanto no mundo inferior quanto no superior e usam partes de seus corpos para fazerem suas maldades, tanto na superfície como no inferior... Não enxergo, mas sinto sua presença. Aos poucos vou chegando perto e distinguindo sua forma na escuridão. É levemente humano, parece uma mulher que possui raízes alaranjadas brilhantes, as quais se espalham pela superfície e somem dentro da escuridão profundo do veio de energia... Bem, deve ser por aí que ela controla seus bichinhos...  Na boa, ela parece uma cenoura... Um feto cenoura, para te ser mais sincero. Bem, está na hora de acabar com o reinado de maldade desse bicho. Sorrio pois sei que vou ganhar, tomo impulso e miro o coração... ARGH! Minha cabeça dói demais... Seguro Diandra com mais firmeza... Não posso soltá-la!

- Filho de Hades, detentor dos poderes obscuros...- Diz uma voz delicada na minha mente... É suave e tranquilizadora- O que fazes em meus domínios?

- Seus domínios?- Falo, apesar de não sair nenhum som- Você não é bem vinda em nenhum lugar, abissal.

- Entendo nossa fama,  entendo que nos temam- Ela entendeu exatamente o que eu disse, apesar de não haver nenhum som em minhas palavras- Mas saiba que alguns de nós não são como os outros... Exemplo disso sou eu.

- É, foi super legal da sua parte nos  recepcionar com coelhinhos fofinhos e emalignos- Digo em tom irônico- Isso porque você é diferente dos outros...

- Monique...- Ela pronuncia cada sílaba vagarosamente, o que recai sobre mim como uma bomba- Eu sei o local exato onde pode encontra-la. Você tinha uma ideia, certo? Mas eu posso lhe dar uma certeza.

- Ora sua...- Tramo uma investida, mas como que prevendo meu movimento, a abissal ativa seu sensor “dor de cabeça infernal” e depois de um tempo agonizando, ela para- O que você quer em troca por essa informação?

- Seu desespero, filho de Hades, é visível...- Diz a cenoura feto- Na verdade, você se sente culpado por ela ter sido levada. Era para você estar protegendo-a ao invés de tentar ataca-la. Você fracassou e esse é seu maior medo... O fracasso.

COMO ESSA FILHA DE UM VEGETAL PODRE SABE TANTO SOBRE MINHA VIDA?! Pior: Ela está certa. Argumentos, onde estão vocês quando eu preciso?

- Você não respondeu minha pergunta- Digo... Sem argumentos contra o ataque dela-  O que você quer em troca por essa informação?

- Por enquanto, só que me faça uma promessa- Diz ela num tom malicioso.

- Não importa o que seja, estou disposto a fazer- Digo em resposta... Estou decidido que vou desfazer a merda que fiz.

- Não importa quanto ódio você sentir, não importa o quanto você odeie essa “pessoa”, somente faça o certo... - Diz ela em tom um tanto quanto sensível... Parece uma promessa simples e justa- Mesmo que isso possa ferir seu orgulho, não deixe seu ódio lhe dominar... Faço o que tem que fazer.

- Promessa simples e justa- Respondo- Prometo... Prometo não, juro pelo rio Estige. Mas porque uma coisa tão sem sentido?

- Eu aprendi isso da pior maneira, filho de Hades- Diz ela, como se tivesse uma vida antes de se tornar aquilo... Tsc, besteira! Abissais são sempre abissais- Amar dói e pode torna-lo uma pessoa amarga, mas se sacrificar por tal amor te torna um puro de coração- Senti a força de suas palavras pesarem sobre minha mente- Procure-a nas suas origens, o lugar onde tudo isso começou... A Grécia.

- Gr...Gr...GRÉCIA?!- Posso ser péssimo em localizações geográficas da superfície, mas sei que isso fica um tanto quanto longe de onde estamos- ISSO É LONGE PRA...

- É essa a informação- Diz, interrompendo-me- Agora vá, pois sua amada não vai aguentar ficar aqui por muito mais tempo...

Amada? A quem ela está se referin... Diandra. A observo em meu braço, seus olhos estão muito bem fechados( Graças aos deuses, pois matar uma filha de Zeus seria mais um dos meus “maravilhosos” feitos da superfície) mas mesmo assim, a escuridão tenta penetrá-los, o que não vai demorar muito tempo, afinal ela é filha da luz... E amada?! Essa abissal está de brincadeira, só pode.  Sem tempo para discussões. Tomo impulso, e quando chego próximo a superfície, olho para trás para observar aquela abissal benevolente uma última vez...ELA SUMIU! Por mais habilidades que abissais tenham, não são capazes de se locomover tão rápido ou ficarem totalmente invisíveis, pois nem sua presença posso sentir mais... Estranho. Por fim, tomo mais impulso e salto para a superfície. Os coelhos? Sumiram. Madu, Bartman e Gazzoni nos olham, com um olhar um pouco confuso.

- Pode abrir os olhos...- Sussurro para Diandra. Ela não obedece- Pode abrir os olhos.

- Ah, já acabou?- Suspirou ela, abrindo os olhos- Estava tão bom...

- Hm, você já pode me soltar, sabia?- Eu já a soltei, mas ela continua pendurada no meu pescoço com os dois braços em torno dele. Ela solta e vira o rosto para mim.

- Ah sim, claro... Só estava me certificando se estava tudo seguro- Diz ela, readquirindo a postura arrogante de Filha de Zeus, como sempre.

- O que aconteceu?- Pergunta Madu, colocando a mão sobre a cabeça.

- É que uma abissal...

- Não, não o que aconteceu aqui- Interrompe-me ela, sorrindo- Eu to falando entre os dois aí... Cês tavam se pegando?

- MAIS RESPEITO COMIGO, VAQUINHA!- Dispara Diandra, com um grito que parece um rugido de um trovão... Nada respondo, elas que se resolvam.

- É, eu sou a vaquinha e você quem fica se agarrando aí com o emo boy!- Dispara Madu em tom irônico... Mas que papinho constrangedor, hein?

- Agente estava salvando a sua pele, enquanto você era possuída por um coelho maligno!- Contradiz Diandra- E pra sua informação, és vaquinha sim, ok?!

- As duas, por favor, querem parar?!-  Bartman se pões em discussão... Vish, a parada vai ficar feia-  Olha, precisamos focar no objetivo! Mas que você estava se pegando com emo boy, estava...-Sussurra ela,  mas para que todos ouçam.

- Olha aqui...- As coisas começam literalmente a esquentar, pois do chão em torno de Diandra está saindo fumaça...

- Olha só, vamo todo mundo parar com essa palhaçada!- Grita Gazzoni- Não interessa quem pegou quem ou quem é vaca ou não, só me interessa que eu to com uma dor de cabeça INFELIZ, to cansada e não to nada afim de ouvir um bando de garota discutindo os próprios romances! GABRIEL, ME RESPONDE QUE ESTAMOS CHEGANDO OU VAI SOFRER AS CONSEQUENCIAS!

- Sim, estamos chegando- Digo, engolindo saliva... Tenho mais medo da Gazzoni quando ela fica irritada do que do meu pai...

- AH, ainda bem, porque...

- Se chegamos for “estamos longe para caramba do nosso destino”, sim, estamos chegando até demais - Corto o barato de todas, que me olham com um olhar de ódio- Monique está na Grécia.

- GRÉCIA?!- Grita Bartman em meio ao choque- COMO AQUELA ALGA VACA FOI PARAR NA GRÉCIA?! E COMO SABES DISSO, MALDITO EMO?!

- Também gostaria de saber como ela foi parar lá... - Digo em meio ao mega choque de todas... As caras delas estão piores do que as das almas dos campos da punição... Engraçado-  Eu só sei, ok? A história é longa, mas como temos muito chão para andar, conto para vocês no caminho...

- Você não está dizendo que vamos a pé dos Estados Unidos até a Grécia, está?- Reclama Diandra.

- Se vocês tiverem outra ideia, estou aberto a sugestões- Digo, esperando alguma boa resposta- Vocês são muitas para carregar pelas sombras, então ideia cortada. Avião está fora de cogitação, pois além de estarmos sem dinheiro, Zeus me odeia e seríamos fritos assim que o avião decolasse...

- Tenho uma ideia- Diz Bartman- Espero que não se importem em se molhar muito...

- Você não está pensando em...- Pergunta Madu. Elas são filhas de poseidon, elas entendem muito bem uma a outra.

- Sim, estou- Responde Bartman com uma voz maligna... Não parece boa coisa- Mas precisamos ir para uma praia qualquer...

Ninguém contesta, mas todos estamos apreensivos... Madu está se remoendo, pois ela sabe o que está por vir.

- Bem, desde que nos leve até a Grécia VIVOS, é uma boa ideia- Digo, mas estou quase me arrependendo do que falei.

- A ultima parte eu não posso garantir a vocês, mas vamos lá- Diz Bartman sorrindo sadicamente.

Novamente ninguém contesta... Gazzoni é nossa guia pois como filha de Atena, tem em mente muitos mapas geográficos e coisas chatas que eu nunca vou entender... Estamos indo para uma praia, seguir o plano sádico de Bartman... O que será que eu não faço pela Monique?


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